Não para de subir os níveis dos Rios Acre e Xapuri, enquanto em Assis Brasil algumas famílias já podem retornar para suas casas, e Brasileia de ontem para hoje registrar uma vazante em torno de 60cm de acordo com informações do Corpo de Bombeiros daquele munícipio, Xapuri sofre com a vazante dessas cabeceiras de rios e tem o nível dos dois rios que cortam a cidade aumentada significativamente. Segundo os mais “antigos” a situação atual já é bem mais preocupante que as enchentes de 1978 e de 1997 que foram as mais devastadoras no Estado como um todo, que tem em mente. Muitas famílias da Rua Major Salinas e do Bairro Braga Sobrinho estão desabrigadas, e devidamente atendidas pelo Poder Público Municipal.Um dos principais pontos referenciais para a população xapuriense ter noção do nível dos rios é a estátua do Padroeiro da Cidade, que baseada na praça de encontro dos Rios Acre e Xapuri é testemunha passiva do aumento diuturno dos níveis de ambos os rios.
A situação dos munícipes tem gerado comportamentos antagônicos. Se por um lado prefeitura com equipe de defesa civil e alguns voluntários trabalham incessantemente para atender as pessoas afetadas, o sofrimento alheio transformou-se em paisagem de interesse turístico já que as redes sociais não param de ser alimentadas com fotos e mais fotos da situação om comentários pra lá de sem noção.
Postura de sensibilidade humana que vale destacar é dos empresários da Art Móveis e Cicero Movelar que durante o final de semana disponibilizaram suas estruturas de veículos para atender as emergências.
Uma das situações que também é notável e que pelo menos em Xapuri a situação de sofrimento alheio não está sendo utilizado como artifício de palanque politico como está acontecendo em Rio Branco, com verdadeiros embates políticos.
Apesar das expectativas ser de que nos próximos dias a situação decresça em termos de emergência é o momento de desprendimento de conceitos e atitudes egoístas e procurar formas de colaborar com nossos irmãos munícipes.
