Aos amigos visitantes desejo antecipadamente um bom Final de Semana, acredito que ficarei off line nesse período de sexta a segunda, como sempre estarei aproveitando oque a minha querida Amazônia tem de melhor - a saudável floresta - estarei também acompanhando um grupo de amigos em um levantamento nas cercanias do Rio Chipamanu divisas entre Bolivia e Brasil-Acre de famílias brasileiras em situação de risco na faixa de fronteira.
Espero poder reencontrá-los na próxima semana!!!
Abraços Fraternais
Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
É para rezar para Deus ou para o Candidato do Partido que o Chefe Espiritual da Igreja Mandar
Em Pleno período eleitoral, vem um conhecido cileuma. Politica e Religiao devem se misturar? estive recentemente muito interessado em saber como anda as igrejas xapurienses nas suas bases políticas e já percebi que 90% delas estão diretamente envolvidas no pleito de 2008, sejam por candidatos representativos ou no corpo a corpo politico. orém intecionei mcronizar a situação e constatei que praticamente a situação é a mesma por todo o País
Para se entender essa situação é necessário a priori nos despirmos de conceitos antigos e perceber que religiao e politica sempre conviveram lado a lado uma sendo influenciada pela outra e em Xapuri não poderia ser diferente. Em um segundo momento é necessário conhecermos que um fenômeno sócio-político-religioso tem tomado vulto no nossa País, quiçá em alguns outros países, nos últimos vinte anos. É o crescente envolvimento de igrejas de forma direta, no processo sucessório político-administrativo.
A partir do envolvimento em campo aberto, na militância política (militância temos cá, com o sentido de atuação, exercício, prática) de igrejas expressivas como a Igreja do Evangelho Quadrangular, Assembléia de Deus e Universal do Reino de Deus, pelo número de templos que detém (milhares) e pelo número de seus adeptos seguidores (milhões), foram estas objeto de estudos em sociologia, teses de mestrado em ciências sociais e fórum de debates em núcleos teológicos.
É pertinente trazermos como tema para nossa reflexão este assunto, visto que estamos num ano eleitoral, quando serão renovados os quadros executivos e legislativos Municipais que poderão contribuir significativamente na conquista de novops espaços, exemplo disso é a Lei Municipal criada em Xapuri que trata da Instuição do dia do Evangélico.
Tendo as igrejas acima mencionadas como pontas-de-lança, outras tantas estão se organizando politicamente e fincando bases e plataformas políticas em suas respectivas áreas de influência, ou seja, na sua membresia.
A Igreja Universal do Reino de Deus, foi a primeira a conseguir, em nivel nacional em setembro de 2005, o registro oficial de um partido político à si vinculado; trata-se do nóvel PMR- Partido Municipalista Renovador, que objetiva, sobretudo, defender os interesses daquela igreja, conforme pronunciamento obtido na imprensa pela fala de seus dirigentes. Pela mesma imprensa, o renomado jurista brasileiro Dalmo Dallari declarou ver como extremamente perigoso à democracia e à liberdade de credo um partido político ligado a uma igreja. Vemos em Xapuri algo mais polido um ligamento aos partidos costumeiros, mas com a inserção direta de membros nos seus quadros pleiteando mandato.
É válido frisar e no meu entendimento pessoal, acredito ser perigoso essa exarcebação do movimento religioso na politica, principalemnte porque o universo das igrejas pentecostais não é coeso entre si; sua formação histórica origina-se de cismas doutrinários em igrejas protestantes, chamadas tradicionais, ao longo do tempo estas mesmas igrejas pentecostais fragmentaram-se, por outros cismas, dando origem a um sem número de igrejas conhecidas como neo-pentecostais. Segundo estatísticas, a cada dia duas novas denominações neo-pentecostais assentam registros em cartórios brasileiros, coisa bastante conhecida na realidade xapuriense. Há uma rivalidade velada entre elas, o que seria natural, pois cada líder novo que surge cria um rebanho para si e preserva-o por todos os meios. Reproduzirei aqui e agora a fala do ex-articulador político da Igreja Universal, bispo Carlos Alberto Rodrigues, egresso da mesma, conforme publicado no Jornal do Brasil aos 20 de dezembro de 2004, coluna do jornalista Bernardo Mello Franco: “A Universal é grande e precisa de um partido próprio para apoiar sua estrutura de comunicação”.
Desta afirmação depreendemos que os interesses do povo brasileiro como um todo não são levados em conta mas sim os interesses midiáticos da Universal. Daí que a política para a Universal é um meio de ampliar sua influência, aumentar o seu rebanho preservando o já existente.
Entendo que ministros de confissão religiosa seja ela qual for, protestantes, católicos, pentecostais tem o direito de pleitearem cargos públicos enquanto cidadãos, não enquanto ministros e dirigentes de igrejas ocupando púlpitos.
Vou me arriscar a analisar a questão sob a ótica das Escrituras e projetar a pergunta para a análise bilbica> Sacerdotes de confissão religiosa evangélico-protestantes têm o direito de utilizarem a máquina institucional religiosa a que pertencem, para se promoverem politicamente?. Muitos não o fazem como candidatos diretos, porém defendem em púlpito candidaturas escolhidas entre seus pares. Tendo entre seus membros uma grande maioria de pessoas simples e incultas, apresentam-se como detentores de um mandato divino na condição que estão como pastores, bispos ou modernos apóstolos e passam a imagem de que também, agora, detém um mandato adjacente para atuarem na área de legislação e administração públicas. Em Xapuri O Pionerismo dessa atitude não sei se os xapurienses lembram, mas foi a Igreja Católica com o Padre Luiz Ceppi nos Palanques Petistas e em Pleno Altar nas Celebrações Pedindo Voto, Na época conseguiram entre troncos e barrancos eleger significativos representantes como o sr. Manoel Capixaba, Luiz Apolinário entre outros... logo em seguida a Assembléia de Deus entrou na Briga e rapidamente elegeu para sua representatividade politicos como a Irmã Fátima.
Mas voltemos à questão teológica desta reflexão. Pelas palavras e instruções do N.S. Jesus Cristo, entendo que o dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, eqüivale dizer que Igreja e política partidária não podem ser irmãs, no máximo podem ser primas, oriundas de diferentes famílias com funções diametralmente opostas, pois uma cuida da elevação moral e espiritual do povo e outra dos negócios seculares.
Sem dúvida, todos os ramos das atividades salutares humanas que concorram para um aprimoramento de todas as instituições e produzam um, cada vez mais, elevado padrão de vida física, material, moral, intelectual e espiritual de um povo (ou dos povos) devem ser buscados e cultivados, inclusive a política. O código moral, espiritual bíblico-evangélico é universal e apartidário, daí a igreja não poder ater-se a um partido político, senão perde o seu caráter de universalidade e imparcialidade.
Outro destaque bíblico que cabe aqui é que ninguém pode servir a dois senhores e muitos largaram a mão do arado e voltaram-se para trás. Veja-se Mateus 6:24 e Lucas 9:62.
Vejo com muita preocupação a posição de muitos líderes evangélicos e católicos ao manipularem suas membresias com o discurso de que fazer política partidária é também uma responsabilidade da igreja. Assim estão os tais se convertendo em políticos ao invés de converterem os políticos ao Evangelho.
Se também bem entendi o Velho Testamento, lá está escrito que Deus fez uma nítida separação entre a condução e administração dos negócios de Estado ou Nação dos negócios da religião, sendo que religião é ‘religare’: o processo de religar o homem a Deus (elo rompido no Jardim do Édem).
Moisés foi legislador/administrador e Arão e os levitas os que exerciam o poder sacerdotal. Samuel era o oráculo (profeta) de Deus, Saul o administrador da nação enquanto Estado. Inclusive Saul foi destituído porque entendeu que sendo rei (político) poderia imiscuir-se nas coisas espirituais. I Samuel 13:8/14
Diante de tudo isso não somente em Xapuri mas em todo meu querido Brasil estamos assistindo a um desvirtuamento da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, no que concerne a ser a detentora do poder espiritual provindo do alto: Espírito Santo; para a redenção dos povos, para a maior glória de Deus nas alturas, a partir dos terráqueos na face da terra.
Somente posso aceitar a igreja partidarizada e principalmente dignatária de partidos políticos e detentora de um poder político, se ambos (poder político e partido político) receberem do alto o Espírito Santo, como que línguas de fogo repartidas. Caso contrário é rebeldia, e rebeldia é pior que crime de feitiçaria: ASSIM ESTÁ ESCRITO. I Samuel 15:23.
Está aberto o debate: SENHORAS E SENHORES.
Excesso policial
Abusos da Polícia Federal alimentam impunidade, diz Tarso Genro
por Marina Ito“O inquérito no qual se cometem abusos prejudica a possibilidade de punição e, portanto, alimenta a impunidade.” A declaração é do ministro da Justiça, Tarso Genro, que reconheceu que algumas operações da Polícia Federal passam da medida. Para ele, é preciso barrar os excessos, sob o risco de prejudicar as investigações e os processos judiciais decorrentes das operações.
Em reunião na seccional fluminense da OAB, que contou com a presença de advogados e parlamentares, Tarso Genro criticou a exposição dos investigados. Pare ele, esse tipo de situação leva à condenação antecipada de pessoas que ainda serão processadas e podem ser consideradas inocentes.
O ministro afirmou que o manual de condutas da PF foi violado no curso da Operação Satiagraha, que culminou com as prisões do banqueiro Daniel Dantas, do investidor Naji Nahas e do ex-prefeito da cidade de São Paulo, Celso Pitta, todos já soltos por ordem do Supremo Tribunal Federal.
Tarso citou o caso de Pitta, flagrado de pijamas ao receber a Polícia Federal em sua casa e admitiu que o erro foi de quem passou a informação para a emissora. No momento em que a PF foi executar o mandado de prisão temporária contra o ex-prefeito, a equipe da Rede Globo estava no local, de onde pôde filmar Pitta abrir a porta de sua casa.
“Isso não se justifica para ninguém. As pessoas foram expostas nessa operação e, evidentemente, a Polícia Federal vai investigar quem foi”, afirmou. Tarso lembrou que a Justiça não é produzida no momento do inquérito. O ministro defendeu a reforma na legislação para coibir o abuso de autoridade. Segundo ele, as penas para quem abusa ainda são pequenas e não intimidam os agentes públicos. E ressaltou, contudo, que eventuais excessos não podem anular a importância da denúncia no caso da Satiagraha.
O ministro Tarso Genro também comentou a suposta gravação de assessores do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, com advogados do banqueiro Daniel Dantas. Segundo a revista IstoÉ, a gravação teria sido feita por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e encaminhada pela PF à Procuradoria-Geral da República. A Abin e a PGR negam que isso tenha ocorrido.
Tarso afirmou que o Supremo está sendo alvo de um ataque feito de “maneira rebaixada”: “Nesse caso concreto da gravação do presidente [do Supremo], fui saber pela imprensa sobre uma suposta gravação”. Ele explicou que não tem o poder de interferir no inquérito e não acredita que essa gravação exista.
Estado judicial
Para o ministro da Justiça, há no país uma “privatização” das interceptações. “Qualquer pessoa compra qualquer aparelho e sai gravando. E, às vezes, se confundem gravações permitidas judicialmente e gravações ilegais”, disse.
Tarso também negou que as operações da PF tomam outro rumo quando encontram nomes ligados ao Partido dos Trabalhadores. “Não há nenhuma distorção em relação a isso”, afirmou, lembrando que “as pessoas mais famosas que estão sendo processadas hoje são do PT”. Ele afirmou que não interfere nessas questões, até porque acredita que um ministro que faça isso perde respeito de seus subordinados.
O ministro negou a existência, ou mesmo a formação, de um Estado Policial no país. O argumento de Tarso é de que as operações da Polícia Federal, tal como seus procedimentos (prisões temporárias e preventivas, interceptação telefônica, busca e apreensão de documentos), têm respaldo em decisões judiciais.
Tarso Genro também falou sobre as algemas. Segundo ele, seu uso tem uma dupla finalidade que é a de proteger os policiais que prendem e a proteção do próprio preso. “Não acho que o agente policial deva algemar sempre uma pessoa. Ele deve medir com cautela a necessidade e as garantias para que a custódia seja feita de maneira adequada e respeitosa”, afirma o ministro, a quem a Polícia Federal está subordinada.
Questionado, o ministro da Justiça explicou que o aparelho usado para monitorar linhas telefônicas, chamado de Guardião, é sofisticado e que há um controle rigoroso sobre ele. Tarso deu um exemplo: se o próprio ministro estiver com seu telefone grampeado e o presidente da OAB do Rio, Wadih Damous, ligar para ele, o número deste não será grampeado automaticamente. Ele afirmou que, se o policial que está fazendo o controle achar que há elementos que colocam sob suspeita o presidente da OAB fluminense, só poderá monitorar o advogado se houver uma decisão judicial com a determinação. Para a sorte do Estado de Direito.
Tarso Genro disse, ainda, que todos os procedimentos são registrados. O ministro também defendeu maior clareza na Lei de Interceptações Telefônicas, como a determinação expressa de quanto tempo o investigado pode ter suas conversas monitoradas.
O ministro da Justiça afirmou que as facilidades de interceptações telefônicas ilegais fazem com que a pessoa já fale no telefone imaginando que está sendo monitorado. “Estamos chegando num ponto de se falar ao telefone com a presunção de que alguém está escutando.” Ele acredita que, se alguém quer escutar a conversa alheia, consegue meios para isso.
No encontro, o presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, adotou o discurso da ponderação. Afirmou que tem de haver um combate rigoroso aos crimes de colarinho branco, mas não concorda com a humilhação de acusados e grampos como única forma de investigação.
Revista Consultor Jurídico, 24 de julho de 2008
por Marina Ito“O inquérito no qual se cometem abusos prejudica a possibilidade de punição e, portanto, alimenta a impunidade.” A declaração é do ministro da Justiça, Tarso Genro, que reconheceu que algumas operações da Polícia Federal passam da medida. Para ele, é preciso barrar os excessos, sob o risco de prejudicar as investigações e os processos judiciais decorrentes das operações.
Em reunião na seccional fluminense da OAB, que contou com a presença de advogados e parlamentares, Tarso Genro criticou a exposição dos investigados. Pare ele, esse tipo de situação leva à condenação antecipada de pessoas que ainda serão processadas e podem ser consideradas inocentes.
O ministro afirmou que o manual de condutas da PF foi violado no curso da Operação Satiagraha, que culminou com as prisões do banqueiro Daniel Dantas, do investidor Naji Nahas e do ex-prefeito da cidade de São Paulo, Celso Pitta, todos já soltos por ordem do Supremo Tribunal Federal.
Tarso citou o caso de Pitta, flagrado de pijamas ao receber a Polícia Federal em sua casa e admitiu que o erro foi de quem passou a informação para a emissora. No momento em que a PF foi executar o mandado de prisão temporária contra o ex-prefeito, a equipe da Rede Globo estava no local, de onde pôde filmar Pitta abrir a porta de sua casa.
“Isso não se justifica para ninguém. As pessoas foram expostas nessa operação e, evidentemente, a Polícia Federal vai investigar quem foi”, afirmou. Tarso lembrou que a Justiça não é produzida no momento do inquérito. O ministro defendeu a reforma na legislação para coibir o abuso de autoridade. Segundo ele, as penas para quem abusa ainda são pequenas e não intimidam os agentes públicos. E ressaltou, contudo, que eventuais excessos não podem anular a importância da denúncia no caso da Satiagraha.
O ministro Tarso Genro também comentou a suposta gravação de assessores do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, com advogados do banqueiro Daniel Dantas. Segundo a revista IstoÉ, a gravação teria sido feita por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e encaminhada pela PF à Procuradoria-Geral da República. A Abin e a PGR negam que isso tenha ocorrido.
Tarso afirmou que o Supremo está sendo alvo de um ataque feito de “maneira rebaixada”: “Nesse caso concreto da gravação do presidente [do Supremo], fui saber pela imprensa sobre uma suposta gravação”. Ele explicou que não tem o poder de interferir no inquérito e não acredita que essa gravação exista.
Estado judicial
Para o ministro da Justiça, há no país uma “privatização” das interceptações. “Qualquer pessoa compra qualquer aparelho e sai gravando. E, às vezes, se confundem gravações permitidas judicialmente e gravações ilegais”, disse.
Tarso também negou que as operações da PF tomam outro rumo quando encontram nomes ligados ao Partido dos Trabalhadores. “Não há nenhuma distorção em relação a isso”, afirmou, lembrando que “as pessoas mais famosas que estão sendo processadas hoje são do PT”. Ele afirmou que não interfere nessas questões, até porque acredita que um ministro que faça isso perde respeito de seus subordinados.
O ministro negou a existência, ou mesmo a formação, de um Estado Policial no país. O argumento de Tarso é de que as operações da Polícia Federal, tal como seus procedimentos (prisões temporárias e preventivas, interceptação telefônica, busca e apreensão de documentos), têm respaldo em decisões judiciais.
Tarso Genro também falou sobre as algemas. Segundo ele, seu uso tem uma dupla finalidade que é a de proteger os policiais que prendem e a proteção do próprio preso. “Não acho que o agente policial deva algemar sempre uma pessoa. Ele deve medir com cautela a necessidade e as garantias para que a custódia seja feita de maneira adequada e respeitosa”, afirma o ministro, a quem a Polícia Federal está subordinada.
Questionado, o ministro da Justiça explicou que o aparelho usado para monitorar linhas telefônicas, chamado de Guardião, é sofisticado e que há um controle rigoroso sobre ele. Tarso deu um exemplo: se o próprio ministro estiver com seu telefone grampeado e o presidente da OAB do Rio, Wadih Damous, ligar para ele, o número deste não será grampeado automaticamente. Ele afirmou que, se o policial que está fazendo o controle achar que há elementos que colocam sob suspeita o presidente da OAB fluminense, só poderá monitorar o advogado se houver uma decisão judicial com a determinação. Para a sorte do Estado de Direito.
Tarso Genro disse, ainda, que todos os procedimentos são registrados. O ministro também defendeu maior clareza na Lei de Interceptações Telefônicas, como a determinação expressa de quanto tempo o investigado pode ter suas conversas monitoradas.
O ministro da Justiça afirmou que as facilidades de interceptações telefônicas ilegais fazem com que a pessoa já fale no telefone imaginando que está sendo monitorado. “Estamos chegando num ponto de se falar ao telefone com a presunção de que alguém está escutando.” Ele acredita que, se alguém quer escutar a conversa alheia, consegue meios para isso.
No encontro, o presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, adotou o discurso da ponderação. Afirmou que tem de haver um combate rigoroso aos crimes de colarinho branco, mas não concorda com a humilhação de acusados e grampos como única forma de investigação.
Revista Consultor Jurídico, 24 de julho de 2008
Bailarina acreana dança em noite de gala no Bolshoi
Por> CHICO ARAÚJO - BRASÍLIA — Natália Osipova e Andrey Bolotin abrem neste domingo, às 20h, em Joinvile (SC), a noite de gala do 26º Festival de Dança de Joinvile. Osipova é a primeira solista do Teatro Bolshoi de Moscou. Mas os russos, que são os primeiros solistas do Bolshoi, não serão os únicos donos da cena na "Grande Suíte do Balé Don Quixote". A acreana Stephanine Ricciardi, a Nine, também dança hoje ao lado da dupla russa. Nine se formou em dança clássica no dia 6 de dezembro de 2007 e faz parte da Cia. Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. O espetáculo é dirigido pela ex-solista Nina Speranskaya.
Stephanine será a rainha das Dríades, momento em que Don Quixote sonha com sua amada e também a parte mais clássica do balé. Depois de dessa noite de sonhos a bailarina viaja para Porto Alegre onde o Bolshoi faz apresentação. Lá, Stephanine assume o papel da heroína Kitri mesmo personagem que Natalia Osipova vai interpretar em Joinville. Don Quixote tem participação de mais de 100 bailarinos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil — ex-alunos que atuam em companhias do exterior e os bailarinos da Cia Jovem ETBB.
Nine começou na Academia Dançando no Ritmo, em Rio Branco, sob a orientação das professoras Lina Márcia de Andrade e Lílian Pinho. Ingressou com apenas 13 anos na Escola de Dança Mônica Tenori, em Vitória. Antes de chegar ao Bolshoi obteve o primeiro lugar em dança flamenca, no “Passo de Arte”, em Santos. Conseguiu outro primeiro no Enerdança, em Vitória, apresentando uma variação do Balé Esmeralda.
Em abril de 2006 foi aplaudida de pé após sua apresentação como bailarina principal no espetáculo Quebra Nozes, no Teatro de Florianópolis. Nesse mesmo mês viajou para Nova Iorque para algumas apresentações de dança. Com os alunos bailarinos João Paulo Frazão e Stephanine Rocha, da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, embarcou para Nova Iorque, onde participou, com boa nota, do 7º Festival Youth America Grand Prix. Apresentou-se em três variações solo: Para ver-te (balé contemporâneo), e os clássicos Esmeralda e La Bayadére. Nine também já se apresentou nos Estados Unidos, Canadá e Rússia.
Para a apresentação no festival, os solistas formam ensaiados, em Moscou, pelo renomado coreógrafo Vladimir Vasiliev — o mesmo que remontou a obra para o Bolshoi no Brasil. Cada detalhe criado por Vasiliev foi repassado aos solistas para que brilhem ainda mais junto com a escola brasileira.
A história de Don Quixote
Na “Grande Suíte do Balé Don Quixote”, com nova versão coreográfica de Vladimir Vasiliev, Natália e Andrey fazem os personagens principais. Interpretam Kitri e Basílio e vivem uma intensa história de amor, heroísmo e ilusão, com traços hispânicos marcantes.
Kitri e o pobre barbeiro Basílio enganam o rico Gamach, noivo da heroína, com quem Lorenzo, seu pai, a força se casar. Com a ajuda de Don Quixote, nobre cavalheiro, e Sancho Panza, seu fiel escudeiro, os apaixonados Kitri e Basílio se casam numa grande festa em Barcelona.
Que são os bailarinos
Natalia Osipova nasceu em Moscou. Em 2004 se formou na escola coreográfica de Moscou, desde então, é bailarina do Teatro Bolshoi. De carreira premiadíssima, Osipova já ganhou vários concursos de dança clássica. Entre eles se destacam o Luxembourg Grand Prix, em 2003; Concurso Internacional de Balé de Moscou, ganhando o terceiro prêmio no ano de 2005; em 2007 ganhou o Prêmio Revelação dos Críticos de Dança da Rússia. Em 2008 já possui o prêmio de Melhor Bailarina Clássica do National Dance Awards Critics’ Circle (críticos ingleses).
Entre seus principais papéis de Osipova se destacam as personagens Cinderela no balé “Cinderela”; Giselle no balé “Giselle”; Sílfide no balé “Sílfide”; Gamzatti no balé “La Bayadère” e Kitri no balé “Don Quixote”.
Andrey Bolotin é primeiro solista do Teatro Bolshoi de Moscou. Concluiu seus estudos de balé no ano de 1996 na Escola Coreográfica de Moscou. Desde então, trabalha no Teatro Bolshoi.
Entre seus personagens destacam-se Ídolo de Ouro do balé “La Bayadère”; Colas do balé “La Fille Mal Gardeé”, Basílio do balé “Don Quixote”, James do balé “Sílfide” e o Príncipe do balé “O Quebra-nozes”.
Andrey esteve no Brasil, em 2000, para a inauguração da Escola do Teatro Bolshoi. Na ocasião, com outros solistas do Bolshoi, apresentou um “Divertissement”. Depois de oito anos ele retorna a cidade brasileira que o acolheu com muito fervor.
Por deficiência em segurança, aeroporto de Rio Branco pode perder categoria de “internacional”
Pouca gente sabe, mas técnicos da área de segurança do Departamento de Aviação Civil, Agência Nacional de aviação e da Infraero estão fazendo um minucioso levantamento na área operacional do aeroporto de Rio Branco que poderá trazer dissabores aos administradores.
Por conta da inoperância de ações governamentais o único aeroporto de Rio Branco poderá deixar de operar com aviões de grande porte, caso seja confirmada a incapacidade técnica no atendimento as exigências das normas mínimas de segurança ao vôo de aeronaves. Neste caso o aeroporto de Rio Branco perderá a categoria de “internacional” e passará a simples aeroporto de apoio ao vôo doméstico.
Por ser a fiscalização sigilosa, poucas informações estão disponíveis para a imprensa.
No último sábado, por exemplo, por pouco não aconteceu um acidente envolvendo um Boeing da Gol e um avião da Força Aérea Brasileira, quando ambos sobrevoavam a cidade de Rio Branco a mesma altura. O fato foi relatado pelo jornal Correio Braziliense.
Ninguém da Infraero quer comentar sobre o assunto.
Roberto Vaz – da redação ac24horas
Rio Branco, Acre
Por conta da inoperância de ações governamentais o único aeroporto de Rio Branco poderá deixar de operar com aviões de grande porte, caso seja confirmada a incapacidade técnica no atendimento as exigências das normas mínimas de segurança ao vôo de aeronaves. Neste caso o aeroporto de Rio Branco perderá a categoria de “internacional” e passará a simples aeroporto de apoio ao vôo doméstico.
Por ser a fiscalização sigilosa, poucas informações estão disponíveis para a imprensa.
No último sábado, por exemplo, por pouco não aconteceu um acidente envolvendo um Boeing da Gol e um avião da Força Aérea Brasileira, quando ambos sobrevoavam a cidade de Rio Branco a mesma altura. O fato foi relatado pelo jornal Correio Braziliense.
Ninguém da Infraero quer comentar sobre o assunto.
Roberto Vaz – da redação ac24horas
Rio Branco, Acre
TRE esclarece sobre material impresso
O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) esclarece que a propaganda eleitoral, qualquer que seja a sua forma ou modalidade, deve mencionar sempre a legenda partidária e só poderá ser feita em língua nacional.
No caso de coligação, deve constar na propaganda do candidato a prefeito, obrigatoriamente e de modo legível, sob a denominação da coligação, as legendas de todos os partidos políticos que a integram e na propaganda para vereador deve constar apenas a legenda do partido político do respectivo candidato com o nome da coligação.
Esclarece ainda que todo material impresso de campanha eleitoral, além da legenda partidária, deve conter também o número da inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela confecção, bem como de quem contratou o serviço e a respectiva tiragem.
Na propaganda do candidato a prefeito, deve constar, também, o nome do candidato a vice-prefeito de modo claro e legível.
Para veiculação de propaganda eleitoral mediante a distribuição de folhetos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido político, da coligação ou do candidato, não há necessidade de licença municipal ou de autorização da Justiça Eleitoral.
Outras informações sobre a propaganda eleitoral poderão ser adquiridas no site www.tse.gov.br, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE): Resolução-TSE 22.718/2008, que dispõe sobre a propaganda eleitoral e as condutas vedadas aos agentes públicos em campanha eleitoral nas eleições de 2008. Esta resolução foi alterada pela Resolução-TSE 22.781/2008, pela Resolução-TSE 22.829/2008 e pela Resolução-TSE 22.874/2008.
A partir de uma ligação gratuita para o número 0800-647-4300, poderá ser comunicado ao respectivo Juiz Eleitoral, mesmo sem precisar se identificar, os casos de irregularidades na propaganda, bem como outros crimes previstos na legislação eleitoral, e ainda, solicitar informações referentes à situação eleitoral e ao pleito municipal.
No caso de denúncia, o interessado poderá acessar o site do TRE-AC (www.tre-ac.gov.br) e registrar as informações no link disque-denúncia ou encaminhar as informações para o correio eletrônico denuncia@tre-ac.gov.br.
Os serviços disque-denúncia e disque-eleições com o número 0800-647-4300 funcionarão das 8 às 18 horas, nos dias úteis, sábados, domingos e feriados, até o dia 5 de outubro, dia das eleições. (Assessoria)
No caso de coligação, deve constar na propaganda do candidato a prefeito, obrigatoriamente e de modo legível, sob a denominação da coligação, as legendas de todos os partidos políticos que a integram e na propaganda para vereador deve constar apenas a legenda do partido político do respectivo candidato com o nome da coligação.
Esclarece ainda que todo material impresso de campanha eleitoral, além da legenda partidária, deve conter também o número da inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela confecção, bem como de quem contratou o serviço e a respectiva tiragem.
Na propaganda do candidato a prefeito, deve constar, também, o nome do candidato a vice-prefeito de modo claro e legível.
Para veiculação de propaganda eleitoral mediante a distribuição de folhetos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido político, da coligação ou do candidato, não há necessidade de licença municipal ou de autorização da Justiça Eleitoral.
Outras informações sobre a propaganda eleitoral poderão ser adquiridas no site www.tse.gov.br, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE): Resolução-TSE 22.718/2008, que dispõe sobre a propaganda eleitoral e as condutas vedadas aos agentes públicos em campanha eleitoral nas eleições de 2008. Esta resolução foi alterada pela Resolução-TSE 22.781/2008, pela Resolução-TSE 22.829/2008 e pela Resolução-TSE 22.874/2008.
A partir de uma ligação gratuita para o número 0800-647-4300, poderá ser comunicado ao respectivo Juiz Eleitoral, mesmo sem precisar se identificar, os casos de irregularidades na propaganda, bem como outros crimes previstos na legislação eleitoral, e ainda, solicitar informações referentes à situação eleitoral e ao pleito municipal.
No caso de denúncia, o interessado poderá acessar o site do TRE-AC (www.tre-ac.gov.br) e registrar as informações no link disque-denúncia ou encaminhar as informações para o correio eletrônico denuncia@tre-ac.gov.br.
Os serviços disque-denúncia e disque-eleições com o número 0800-647-4300 funcionarão das 8 às 18 horas, nos dias úteis, sábados, domingos e feriados, até o dia 5 de outubro, dia das eleições. (Assessoria)
O Acre é Verde
Em passagem recente pelo Acre o Escritor Mateus Fernandes deixou registrado a sua impressao sobre o Estado e sobre Xapuri, oportunidade que tive o prazer em passar um esplendido dia em meio a conversas e muita caminhada. confira na íntegra o texto.
Há muito tempo conheci um cara chamado Fabiano Wabane, da nação Kaxinawa. Acreano.
Há algum tempo, conheci o Orlando, Jovem Focal do Acre.
Há pouco tempo, conheci a Jaycelene, nascida no Acre e trabalhando no CTA. Conheci também a Daniela, morando no Acre e trabalhando no WWF. Conheci então a Silmara, a Fernanda, a Natália... pessoas que foram achar, no Acre, novos modos de vida.
Neste final de semana, quando finalmente estive no Acre, conheci um bocado de gente. Acreanos; e também Amazonenses, Paulistas, Cariocas... Fui lá fazer parte do Lançamento Local da publicação GEO Juvenil Brasil, que ocorreu na sexta, 06/06, na enigmática e bela Biblioteca da Floresta Marina Silva, um dia depois do Dia Mundial do Meio Ambiente, no Ano Internacional do Planeta Terra. Bom tempo pra estar no Acre, não?
E conheci, também, alguns outros modos de vida. Vidas daqueles que se denominam "Povos da Floresta", governados pelo "Governo da Floresta", cercados por "Florestas" por todos os lados - florestas de árvores, florestas de cana, florestas de pasto e florestas até de gado.
Como me ensinou um jovem Apurinã: "Nos rios não há só peixes, como nas florestas não há só árvores".
Mas foi em Xapuri que pude conhecer outros cantos e encantos dessa floresta.
Se em Rio Branco me impressionei com a beleza simples, colorida e vazia da Gameleira, com a arquitetura moderna e londrina da ponte de pedestres sobre o Rio Acre, foi em Xapuri que pude conferir o sabor de uma cidade acreana, apesar de pitada de fama dada, atualmente, pelo revolucionário Chico Mendes. Xapuri é uma solitária cidade distante 180 km de Rio Branco - caminho que percorri, de carro, em meio à pastagens, canaviais e, pra minha surpresa, um pouco de floresta e seringueiras. Na verdade, por justeza histórica, deveríamos dizer que é Rio Branco que está distante de Xapuri. Ainda mais neste ano, em que completamos 20 anos da morte de Chico. O coração da floresta pulsa mais rápido, mais triste e mais bonito dali. Afinal, a Revolução Acreana viu nessa cidade o seu epicentro - que retornou no ano de 1988 com a morte do seringueiro ambientalista e cosmopolita. Em Xapuri pude, durante o almoço no Restaurante da Dona Vicência (simpática velhinha com mais de 80 anos, ex-seringueira e atual dona de um restaurante muito conhecido no município; saída aos 13 anos do Ceará, tendo percorrido o caminho durante 11 meses com a família, morou durante 34 anos no seringal São Francisco Iracema, distante de Xapuri 12 horas de barco), conhecer uma figura folclórica da cidade: Joscires, um jovem burocrata que tem no seu blog arma de fazer piada e política. Foi também em Xapuri que reencontrei um amigo-artista, nascido perto de Bonito (MS), que está agora morando no Acre pra fazer da mistura de idéias e pessoas, movimento socioambiental e cultural. Pra fazer o que ele sabe fazer, enfim: arte. Arte na Ruína, pra bem dizer. Confira o resultado no blog do movimento. Chamado pela Filha do Homem, Elenira, trabalhando na Fundação Chico Mendes e apoiando as atividades da Casa de Leitura, Wagner é uma daquelas pessoas a quem vale dar ouvidos e também uma mão - ele não vai deixar o mundo como encontrou. E, por falar em dar ouvidos, vale mesmo dar ouvidos - e muito do seu tempo e do seu coração - para a "Deusa", a carinhosa e conversadeira Deusamar, que me recebeu muito bem na Fundação. Casada com o irmão do Chico, ela realmente tem muita história pra contar...e, se souber fazer as perguntas, ela conta mesmo!
Voltando pelos quase 200 km que me separavam do centro de Rio Branco, cheguei à festa de aniversário da Madrinha Chica (outra velhinha simpática e ativa que, do alto dos seus quase 80 anos, comandava a cerimônia). Convidado por amigos fardados, a quem sou grato, pude ver no mesmo dia outra cara misteriosa da floresta - e comprovar que na floresta não tem só árvore. Um outro amigo já havia passado pela Barquinha, e seu relato engraçado deixa claro que é com graça, humor e com uma dose de ceticismo, acompanhado pela dose de Daime, que nós - os neófitos - entramos nos bailados do Centro Espírita de Caridade Príncipe Espadarte. Uma dança entusiasmante e chamativa: butuques pra todos os gostos. Música pra se dançar e não pra se escutar. Música pra entrar no corpo, e não nos ouvidos. Música que tocou a noite toda - longa e lentamente - ao contrário da bebida servida, que é pra descer rápido pela goela. Não é pra apreciar, deixando-se embriagar aos poucos, de leve, profundamente, mas pra cumprir o momento ritual. Ritual aliás, bem brasileiro e bem documentado - com teses antropológicas e tudo mais.
Vestido todo de branco, suado, cansado, com frio, com fome, e muito feliz e tranqüilo, às 7h da manhã, finalmente o dia acabou - e com a foto ao lado pude constatar, enfim, que "O Acre não é ocre, o Acre é verde"!
Há muito tempo conheci um cara chamado Fabiano Wabane, da nação Kaxinawa. Acreano.
Há algum tempo, conheci o Orlando, Jovem Focal do Acre.
Há pouco tempo, conheci a Jaycelene, nascida no Acre e trabalhando no CTA. Conheci também a Daniela, morando no Acre e trabalhando no WWF. Conheci então a Silmara, a Fernanda, a Natália... pessoas que foram achar, no Acre, novos modos de vida.
Neste final de semana, quando finalmente estive no Acre, conheci um bocado de gente. Acreanos; e também Amazonenses, Paulistas, Cariocas... Fui lá fazer parte do Lançamento Local da publicação GEO Juvenil Brasil, que ocorreu na sexta, 06/06, na enigmática e bela Biblioteca da Floresta Marina Silva, um dia depois do Dia Mundial do Meio Ambiente, no Ano Internacional do Planeta Terra. Bom tempo pra estar no Acre, não?
E conheci, também, alguns outros modos de vida. Vidas daqueles que se denominam "Povos da Floresta", governados pelo "Governo da Floresta", cercados por "Florestas" por todos os lados - florestas de árvores, florestas de cana, florestas de pasto e florestas até de gado.
Como me ensinou um jovem Apurinã: "Nos rios não há só peixes, como nas florestas não há só árvores".
Mas foi em Xapuri que pude conhecer outros cantos e encantos dessa floresta.
Se em Rio Branco me impressionei com a beleza simples, colorida e vazia da Gameleira, com a arquitetura moderna e londrina da ponte de pedestres sobre o Rio Acre, foi em Xapuri que pude conferir o sabor de uma cidade acreana, apesar de pitada de fama dada, atualmente, pelo revolucionário Chico Mendes. Xapuri é uma solitária cidade distante 180 km de Rio Branco - caminho que percorri, de carro, em meio à pastagens, canaviais e, pra minha surpresa, um pouco de floresta e seringueiras. Na verdade, por justeza histórica, deveríamos dizer que é Rio Branco que está distante de Xapuri. Ainda mais neste ano, em que completamos 20 anos da morte de Chico. O coração da floresta pulsa mais rápido, mais triste e mais bonito dali. Afinal, a Revolução Acreana viu nessa cidade o seu epicentro - que retornou no ano de 1988 com a morte do seringueiro ambientalista e cosmopolita. Em Xapuri pude, durante o almoço no Restaurante da Dona Vicência (simpática velhinha com mais de 80 anos, ex-seringueira e atual dona de um restaurante muito conhecido no município; saída aos 13 anos do Ceará, tendo percorrido o caminho durante 11 meses com a família, morou durante 34 anos no seringal São Francisco Iracema, distante de Xapuri 12 horas de barco), conhecer uma figura folclórica da cidade: Joscires, um jovem burocrata que tem no seu blog arma de fazer piada e política. Foi também em Xapuri que reencontrei um amigo-artista, nascido perto de Bonito (MS), que está agora morando no Acre pra fazer da mistura de idéias e pessoas, movimento socioambiental e cultural. Pra fazer o que ele sabe fazer, enfim: arte. Arte na Ruína, pra bem dizer. Confira o resultado no blog do movimento. Chamado pela Filha do Homem, Elenira, trabalhando na Fundação Chico Mendes e apoiando as atividades da Casa de Leitura, Wagner é uma daquelas pessoas a quem vale dar ouvidos e também uma mão - ele não vai deixar o mundo como encontrou. E, por falar em dar ouvidos, vale mesmo dar ouvidos - e muito do seu tempo e do seu coração - para a "Deusa", a carinhosa e conversadeira Deusamar, que me recebeu muito bem na Fundação. Casada com o irmão do Chico, ela realmente tem muita história pra contar...e, se souber fazer as perguntas, ela conta mesmo!
Voltando pelos quase 200 km que me separavam do centro de Rio Branco, cheguei à festa de aniversário da Madrinha Chica (outra velhinha simpática e ativa que, do alto dos seus quase 80 anos, comandava a cerimônia). Convidado por amigos fardados, a quem sou grato, pude ver no mesmo dia outra cara misteriosa da floresta - e comprovar que na floresta não tem só árvore. Um outro amigo já havia passado pela Barquinha, e seu relato engraçado deixa claro que é com graça, humor e com uma dose de ceticismo, acompanhado pela dose de Daime, que nós - os neófitos - entramos nos bailados do Centro Espírita de Caridade Príncipe Espadarte. Uma dança entusiasmante e chamativa: butuques pra todos os gostos. Música pra se dançar e não pra se escutar. Música pra entrar no corpo, e não nos ouvidos. Música que tocou a noite toda - longa e lentamente - ao contrário da bebida servida, que é pra descer rápido pela goela. Não é pra apreciar, deixando-se embriagar aos poucos, de leve, profundamente, mas pra cumprir o momento ritual. Ritual aliás, bem brasileiro e bem documentado - com teses antropológicas e tudo mais.
Vestido todo de branco, suado, cansado, com frio, com fome, e muito feliz e tranqüilo, às 7h da manhã, finalmente o dia acabou - e com a foto ao lado pude constatar, enfim, que "O Acre não é ocre, o Acre é verde"!
Casal ucraniano diz ter a galinha mais velha do mundo
Ganusia tem 17 anos e ainda bota ovos.
Seus donos, hoje casados, se conheceram quando cruzaram os pais da galinha.
A galinha mais velha do mundo tem 17 anos, vive no leste da Ucrânia e ainda põe ovos. Por isso, seus donos consideram que ela merece um lugar no livro “Guinness” dos recordes, informou nesta quinta-feira (24) o jornal digital "Vlasti.net".
A família Ilienko afirma que o animal de estimação tem 17 anos de vida completos, três a mais que a galinha inscrita no “Guinness” como a mais velha do mundo até agora. A vida média de uma galinha de curral está estimada em entre cinco e dez anos.
Ganusia, a galinha, nasceu na pequena localidade ucraniana de Pitriatin, na região de Poltava, em 6 de março de 1991. Ela é fruto de uma dupla aliança: seus atuais donos se conheceram e se apaixonaram quando cruzavam o galo de Raisa com a galinha de Aleksandr.
"É o talismã de nossa família, que protege e traz sorte. Por isso nunca acabará na sopa", disse Raisa Ilienko em entrevista à imprensa. O casal descobriu que a galinha é recordista mundial pelos jornalistas e confessou não saber como se deve formalizar o recorde no livro.
De plumagem preta, Ganusia é, para seus donos, "a dona do pátio", onde mantém amizade com porquinhos de raça vietnamita. Ela anda como uma rainha entre as outras galinhas e protege o portão da casa para que não entrem estranhos.
Há alguns anos, a galinha colocava dois ovos ao ano, mas agora Raisa admite que os anos começam a pesar e Ganusia põe ovos só de vez em quando. Ela também cacareja muito menos que antes. "Recentemente, comprei para uma vizinha vários ovos e coloquei Ganusia para chocá-los, sem muitas esperanças. E, há um mês, nasceram oito pintinhos", conta, com alegria, a dona.
Seus donos, hoje casados, se conheceram quando cruzaram os pais da galinha.
A galinha mais velha do mundo tem 17 anos, vive no leste da Ucrânia e ainda põe ovos. Por isso, seus donos consideram que ela merece um lugar no livro “Guinness” dos recordes, informou nesta quinta-feira (24) o jornal digital "Vlasti.net".
A família Ilienko afirma que o animal de estimação tem 17 anos de vida completos, três a mais que a galinha inscrita no “Guinness” como a mais velha do mundo até agora. A vida média de uma galinha de curral está estimada em entre cinco e dez anos.
Ganusia, a galinha, nasceu na pequena localidade ucraniana de Pitriatin, na região de Poltava, em 6 de março de 1991. Ela é fruto de uma dupla aliança: seus atuais donos se conheceram e se apaixonaram quando cruzavam o galo de Raisa com a galinha de Aleksandr.
"É o talismã de nossa família, que protege e traz sorte. Por isso nunca acabará na sopa", disse Raisa Ilienko em entrevista à imprensa. O casal descobriu que a galinha é recordista mundial pelos jornalistas e confessou não saber como se deve formalizar o recorde no livro.
De plumagem preta, Ganusia é, para seus donos, "a dona do pátio", onde mantém amizade com porquinhos de raça vietnamita. Ela anda como uma rainha entre as outras galinhas e protege o portão da casa para que não entrem estranhos.
Há alguns anos, a galinha colocava dois ovos ao ano, mas agora Raisa admite que os anos começam a pesar e Ganusia põe ovos só de vez em quando. Ela também cacareja muito menos que antes. "Recentemente, comprei para uma vizinha vários ovos e coloquei Ganusia para chocá-los, sem muitas esperanças. E, há um mês, nasceram oito pintinhos", conta, com alegria, a dona.
Cientista usa formigas para entender evolução humana
Edward O. Wilson guarda a maior coleção de formigas do mundo.
A 14.001ª espécie acabou de ser descoberta no solo de uma floresta brasileira.
Fonte> Animal Planet Magazine e The New York Times
Para chegar ao escritório de Edward O. Wilson no campus de Harvard é preciso primeiro atravessar uma porta com uma placa avisando ao público para não passar. Então, entrar num velho e barulhento elevador e apertar dois botões simultaneamente. Assim, ele chega a um estranho domínio.
Trata-se de um espaço que guarda a maior coleção de formigas do mundo — algo em torno de 14.000 espécies. Curadores conferem as gavetas, observados pela alta figura de Wilson, que tenta conter sua excitação: a 14.001ª espécie acabou de ser descoberta no solo de uma floresta brasileira. Ele rebate qualquer ceticismo a respeito da singularidade da formiga –- a nova espécie é uma versão primitiva da primeira formiga, uma vespa que perdeu suas asas e designou todas suas descendentes a viver na terra, ao invés do ar. A nova formiga é tão estranha, tão distinta de todas as terrestres conhecidas, que será nomeada como se tivesse vindo de outro planeta.
As formigas são o primeiro e mais duradouro amor de Wilson. Mas ele se tornou um dos mais renomados biólogos através de duas outras paixões, sua necessidade de criar grandes sínteses de conhecimento e seu dom para escrever. Pelo poder de suas palavras, ele defende a biodiversidade mundial e realiza regularmente campanhas por medidas de conservação.
Embora tenha celebrado seu 79º aniversário no mês passado, Wilson está gerando um alvoroço na produção literária que já seria impressionante para alguém com metade de sua idade. Em novembro será publicada uma edição atualizada de “O Superorganismo”, seu trabalho enciclopédico sobre formigas co-escrito por Bert Hölldobler. Agora Wilson está escrevendo seu primeiro romance. Também prepara uma pesquisa sobre as forças da evolução social, que provavelmente aplicará às pessoas as lições das colônias de formigas. E, se tudo isso parece pouco, ele está engajado em outra luta.
Wilson não procurava briga quando publicou “Sociobiologia” em 1975, uma síntese de idéias sobre a evolução do comportamento social. Ele afirmou que muitos comportamentos humanos tinham base genética, uma idéia então combatida por muitos cientistas sociais e por marxistas aplicados em refazer a humanidade. Wilson ficou impressionado com o que sucedeu, descrito por ele como uma longa campanha de ataques e perseguições verbais com um sabor claramente marxista liderado por dois colegas da Harvard, Richard C. Lewontin e Stephen Jay Gould.
A nova luta é algo que ele havia procurado. Diz respeito a uma característica central da evolução, uma com influência considerável em comportamentos sociais humanos.
Trata-se do nível no qual a evolução opera. Muitos biólogos evolucionistas foram convencidos, através de trabalhos como “O Gene Egoísta” de Richard Dawkins, de que o gene é o único nível onde age a seleção natural. Wilson, mudando de idéia graças a novos dados sobre a genética das colônias de formigas, agora acredita que a seleção natural opera em muitos níveis, incluindo no de um grupo social.
É através de seleções de múltiplos níveis ou de grupo –- favorecendo a sobrevivência de um grupo de organismos sobre outro -– que a evolução trouxe aos seres, na visão de Wilson, os muitos genes essenciais que beneficiam o grupo à custa do indivíduo. Nos humanos, isso pode incluir os genes que inspiram a generosidade, as barreiras morais e até mesmo o comportamento religioso. Tais qualidades são difíceis de considerar, mas não impossíveis, na visão de que a seleção natural favorece apenas comportamentos que ajudam o indivíduo a sobreviver e deixar mais crianças.
"Acredito que, no fundo, qualquer um que trabalhe com insetos sociais está ciente de que eles foram criados pela seleção de níveis múltiplos”, diz Wilson.
No ano passado, ele e David Sloan Wilson, um antigo defensor da seleção em nível de grupo, lançaram uma base teórica para essa visão em um artigo publicado no "Quarterly Review of Biology". O texto provocou uma intensa reação de Dawkins na New Scientist; ele os acusou de se basearem em um ponto menor e exigiu uma retratação.
Propor uma idéia considerada herética a muitos biólogos evolucionistas é um dos menores conflitos que Wilson detonou. Em seu livro de 1998 chamado “Consilience”, ele propôs que muitas atividades humanas, da economia à moralidade, precisavam ser temporariamente retiradas das mãos dos especialistas dominantes e repassadas aos biólogos para definição de uma fundação evolucionista apropriada.
“É surpreendente que o estudo da ética tenha evoluído tão pouco desde o século XIX”, escreve ele, desconsiderando um século de trabalho de filósofos morais. Sua percepção foi sustentada pela recente aparição de uma nova escola de psicólogos que estão construindo uma explicação evolucionista da moralidade.
A pesquisa de Wilson, sobre a determinação do comportamento social, parece ter chances de entrar firmemente nesta agitada arena. Moralidade e religião, ele suspeita, são traços baseados em seleção por grupos. “Grupos com homens de qualidade -– bravos, fortes, inovadores, espertos e altruístas -– tenderiam a triunfar, como disse Darwin, sobre aqueles grupos que não têm essas qualidades tão bem desenvolvidas”, diz Wilson.
“Obviamente, essa é uma idéia muito impopular, muito politicamente incorreta se interpretada com exagero, mas mesmo assim Darwin poderia estar certo. Indubitavelmente teremos uma nova e enorme controvérsia”, diz ele sem arrependimento evidente, “e esse será o tema do meu novo livro, assim que acabar meu romance.”
A 14.001ª espécie acabou de ser descoberta no solo de uma floresta brasileira.
Fonte> Animal Planet Magazine e The New York Times
Para chegar ao escritório de Edward O. Wilson no campus de Harvard é preciso primeiro atravessar uma porta com uma placa avisando ao público para não passar. Então, entrar num velho e barulhento elevador e apertar dois botões simultaneamente. Assim, ele chega a um estranho domínio.
Trata-se de um espaço que guarda a maior coleção de formigas do mundo — algo em torno de 14.000 espécies. Curadores conferem as gavetas, observados pela alta figura de Wilson, que tenta conter sua excitação: a 14.001ª espécie acabou de ser descoberta no solo de uma floresta brasileira. Ele rebate qualquer ceticismo a respeito da singularidade da formiga –- a nova espécie é uma versão primitiva da primeira formiga, uma vespa que perdeu suas asas e designou todas suas descendentes a viver na terra, ao invés do ar. A nova formiga é tão estranha, tão distinta de todas as terrestres conhecidas, que será nomeada como se tivesse vindo de outro planeta.
As formigas são o primeiro e mais duradouro amor de Wilson. Mas ele se tornou um dos mais renomados biólogos através de duas outras paixões, sua necessidade de criar grandes sínteses de conhecimento e seu dom para escrever. Pelo poder de suas palavras, ele defende a biodiversidade mundial e realiza regularmente campanhas por medidas de conservação.
Embora tenha celebrado seu 79º aniversário no mês passado, Wilson está gerando um alvoroço na produção literária que já seria impressionante para alguém com metade de sua idade. Em novembro será publicada uma edição atualizada de “O Superorganismo”, seu trabalho enciclopédico sobre formigas co-escrito por Bert Hölldobler. Agora Wilson está escrevendo seu primeiro romance. Também prepara uma pesquisa sobre as forças da evolução social, que provavelmente aplicará às pessoas as lições das colônias de formigas. E, se tudo isso parece pouco, ele está engajado em outra luta.
Wilson não procurava briga quando publicou “Sociobiologia” em 1975, uma síntese de idéias sobre a evolução do comportamento social. Ele afirmou que muitos comportamentos humanos tinham base genética, uma idéia então combatida por muitos cientistas sociais e por marxistas aplicados em refazer a humanidade. Wilson ficou impressionado com o que sucedeu, descrito por ele como uma longa campanha de ataques e perseguições verbais com um sabor claramente marxista liderado por dois colegas da Harvard, Richard C. Lewontin e Stephen Jay Gould.
A nova luta é algo que ele havia procurado. Diz respeito a uma característica central da evolução, uma com influência considerável em comportamentos sociais humanos.
Trata-se do nível no qual a evolução opera. Muitos biólogos evolucionistas foram convencidos, através de trabalhos como “O Gene Egoísta” de Richard Dawkins, de que o gene é o único nível onde age a seleção natural. Wilson, mudando de idéia graças a novos dados sobre a genética das colônias de formigas, agora acredita que a seleção natural opera em muitos níveis, incluindo no de um grupo social.
É através de seleções de múltiplos níveis ou de grupo –- favorecendo a sobrevivência de um grupo de organismos sobre outro -– que a evolução trouxe aos seres, na visão de Wilson, os muitos genes essenciais que beneficiam o grupo à custa do indivíduo. Nos humanos, isso pode incluir os genes que inspiram a generosidade, as barreiras morais e até mesmo o comportamento religioso. Tais qualidades são difíceis de considerar, mas não impossíveis, na visão de que a seleção natural favorece apenas comportamentos que ajudam o indivíduo a sobreviver e deixar mais crianças.
"Acredito que, no fundo, qualquer um que trabalhe com insetos sociais está ciente de que eles foram criados pela seleção de níveis múltiplos”, diz Wilson.
No ano passado, ele e David Sloan Wilson, um antigo defensor da seleção em nível de grupo, lançaram uma base teórica para essa visão em um artigo publicado no "Quarterly Review of Biology". O texto provocou uma intensa reação de Dawkins na New Scientist; ele os acusou de se basearem em um ponto menor e exigiu uma retratação.
Propor uma idéia considerada herética a muitos biólogos evolucionistas é um dos menores conflitos que Wilson detonou. Em seu livro de 1998 chamado “Consilience”, ele propôs que muitas atividades humanas, da economia à moralidade, precisavam ser temporariamente retiradas das mãos dos especialistas dominantes e repassadas aos biólogos para definição de uma fundação evolucionista apropriada.
“É surpreendente que o estudo da ética tenha evoluído tão pouco desde o século XIX”, escreve ele, desconsiderando um século de trabalho de filósofos morais. Sua percepção foi sustentada pela recente aparição de uma nova escola de psicólogos que estão construindo uma explicação evolucionista da moralidade.
A pesquisa de Wilson, sobre a determinação do comportamento social, parece ter chances de entrar firmemente nesta agitada arena. Moralidade e religião, ele suspeita, são traços baseados em seleção por grupos. “Grupos com homens de qualidade -– bravos, fortes, inovadores, espertos e altruístas -– tenderiam a triunfar, como disse Darwin, sobre aqueles grupos que não têm essas qualidades tão bem desenvolvidas”, diz Wilson.
“Obviamente, essa é uma idéia muito impopular, muito politicamente incorreta se interpretada com exagero, mas mesmo assim Darwin poderia estar certo. Indubitavelmente teremos uma nova e enorme controvérsia”, diz ele sem arrependimento evidente, “e esse será o tema do meu novo livro, assim que acabar meu romance.”
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