É o momento não somente de fé, mas de encontro de amigos distantes, que residem em outros municipios, cidades e estados desse nosso Brasil Continental, e o interessante que assim como ocorreu em 20 de janeiro de 1902 quando um grupo de cerca de 100 pessoas com uma pequena imagem de São Sebastião fizeram o percurso do Hospital dos Sevos de Maria até a Capela da Vila Xapuri, inspirados pelo desejo de melhoria de vida, de mudança na realidade vivenciada naquela época de exploração de guerra, fortalecidos na esperança de que pela intercessão do famoso "Santo Guerreiro" tudo aquilo fosse temporário e interessante que sete meses depois daquele ato de fé no mesmo local iniciaria a Revolução Acreana. Porém nos dias atuais ainda persiste a fé destes romeiros, com proporções maiores com pedidos diferentes porém bastante selhemantes às temáticas daquela época.
Apesar das expectativas desse ano não tivessem sido boas, devido a Festa acontecer em pleno meio de semana, todas elas foram superadas segundo o Pároco local Pe. Chagas, que neste ano teve ajuda especial na condução dos trabalhos de celebração do Padre Luiz Ceppi da Arquediocese de Porto Velho e saudoso pároco de Xapuri, bem como do padre Maximo da Paróquia São Francisco de Rio Branco que colaboraram significativamente com a festa.
Nos textos que animam a procissão geralmente se referem a bela história de São Sebastião, que é na verdade uma história muito bonita, de força e coragem. Segundo os dados da historiologia do Santo, ele teve a determinação de assumir a fé em cristo quando era um soldado romano e passou a ser perseguido pelo império. Foi pressionado a abandonar a fé cristã e não abandonou, sendo morto apedrejado após ser amarrado, pregado e flechado, explicou o padre. E é com essa fé inabalável que a maioria dos fiés, fazem o trajeto da rua 24 de janeiro, Ginásio Coberto, Coronel Brandão, 17 de novembro, 06 de agosto, major Salinas e Benjamin Constant, carregando uma imagem doada por Roma em 1912 e saudada na sua despedida daquele continente pelo Renomado Poeta Daúsio percorreram as principais ruas da cidade num percurso de quatro quilômetros.
Demonstrações de fé são vistas rotineiramente no decorrer de toda as festividades, geralmente por agardecimento à graças recebidas e a cura de doenças muitas vezes nem diagnosticadas, e sempre com os mais idosos a frase “Quem recorre ao santo é abençoado se tiver fé”, é facilmente ouvida e compreendida pelos atos de fé, que muitas vezes surpreendem a todos e nos deixa comovidos.
Fica a lição de vida de muitos que estiveram na procissão de com dificuldade de locomoção, debilitados de alguma patologia demonstram que a fé realmente move montanhas...
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