Em São Paulo nesta última quinta-feira para participar de uma reunião com ativistas do movimento paulista de luta contra a aids, o diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa, afirmou à Agência Aids que o Ministério da Saúde está analisando a possibilidade do país produzir preservativo feminino.
A fabricação ocorreria na Fábrica de Xapuri, no Acre, que já produz camisinhas masculinas desde 2008. “Estamos discutindo a transferência de tecnologia”, afirmou Eduardo.
Outra estratégia, segundo ele, é a compra do preservativo por meio de organismos internacionais. “O Ministério já está adquirindo o produto por meio da Organização Pan-Americana da Saúde.”
Desde 2008 a distribuição de camisinha feminina vem diminuindo a cada ano por dificuldades de compra. “Existe apenas um fabricante em todo o mundo, o que dificulta a negociação”, explicou Eduardo, referindo-se à Female Helth Company, com sede nos EUA e produção industrial no Reino Unido e na Malásia.
Transferência tecnológica
A Fábrica de Xapuri se destaca por ser a única no mundo que poduz preservativos masculinos com látex de seringueira nativa. Já as camisinhas femininas importadas são feitas de poliuretano. Por isso, de acordo com a assessoria de imprensa do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, a análise sobre a transferência tecnológica inclui as possibilidades da fábrica brasileira passar a trabalhar com poliuretano ou desenvolver o insumo feminino a partir do látex.
Fábio Serrato
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