Preocupado com a Terrinha

Mesmo a uma distancia de mais de 2.400km estou acompanhando os últimos acontecimentos de Xapuri e é claro que o que mais  está me deixando deveras preocupado é o crescente aumento do volume de agua do Rio Acre não somente na minha cidade como no estado como um todo.

Entre fotos enviadas via email e visitas ao blog do colega Raimari Cardoso, pude de fato tomar ciência da situação vivenciada pelos Xapurienses que residem  nas proximidades das margens do Rio Acre, como é caso do Bairro Braga Sobrinho (Bolivia), Rua principal (17 de novembro, 06 de agosto e Major Salinas) e parte do Bairro Pantanal.

Ontem pela manhã o colega Educador Edilúcio Siqueira encaminhou algumas fotos retiradas naquele momento da Praça São Sebastião, e comecei a reavivar cenas de 2006 a ultima vez que o Rio transbordou com tal intensidade.

Ainda não sei que tipo de apoio as famílias que já foram atingidas estão recebendo do poder público, mas pelo que vi já se faz mais do que necessário a intervenção dos órgãos municipais em certas regiões, para que incidentes/acidentes não ocorram.

Acredito que aproveitando a deixa, é o momento de reavivarmos um antigo projeto se não me engano do Ministério do Turismo  em retirar todas as construções da margem direita do Rio e construir uma área de visitação similar à Gameleira de Rio Branco, tal situação poderia amenizar e muito essas circunstancias ora vividas.

Outra situação é que já estão comentando sobre a imagem de São Sebastião, posicionada de costas para o Rio na Praça que leva o nome do Santo Padroeiro do município, exatamente no encontro dos Rios Xapuri e Acre. Para os que não se lembram da controvérsia da posição exata da imagem ou que ainda não tem conhecimento, vale ressaltar que quando se construiu a o local era um porto que se caracterizava no período das festividades alusivas ao Padroeiro o principal ponto de desembarque dos romeiros e visitantes, daí a posição do santo virada de frente para o Rio representando a recepção dos que chegavam. Com a abertura da Br 317, os visitantes começaram a chegar pela rodovia e logo o santo foi virado de costas para o Rio, e segundo os mais  velhos nesse ano foi justamente um ano de uma grande alagação. A partir de então virou modismo virar virando o santo para o Rio ou para a Cidade.

Por favor pelo menos dessa vez deixem a imagem no lugar...