O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) reafirma que não haverá uma aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT) no Acre sob hipótese alguma. O deputado estadual Chagas Romão, presidente da executiva do partido na capital, garantiu a candidatura do vereador Rodrigo Pinto para o governo do Estado.
Segundo o deputado, o PMDB tem um projeto político que não vai mudar. “Não há conversa. Pelo contrário, estamos trabalhando para fortalecer a candidatura de Rodrigo Pinto. E nosso projeto é com a oposição”, disse.
Romão falou também que a decisão de não fazer uma aliança com o PT teve o apoio do diretório Nacional do PMDB. “No Acre sempre ficou bem claro que é impossível essa união. A mesma coisa acontece com o Rio Grande do Sul. Nesses dois estados, esses dois partidos sempre foram adversários e isso não vai mudar: é histórico”, salientou.
O vereador Rodrigo Pinto, pré-candidato ao governo pelo PMDB, explica que as matérias publicadas sobre tal aliança partidária, na imprensa local, é uma estratégia para desestruturar o principal partido de oposição.
“Trabalhamos o partido no Estado inteiro. Fomos a todos os municípios, procuramos apoio de várias entidades não-governamentais, sindicatos e do povo. O PT está é preocupado em colocar o paletó no armário. E essa não é uma candidatura por vaidade, precisamos resgatar setores esquecidos como o setor agrícola”, acrescentou Pinto.
Sem conversa
Rodrigo ainda foi enfático ao afirmar que não houve sequer uma conversa entre os dois partidos sobre uma possível coligação. “Não há possibilidade (de aliança), não sou candidato a mais nada, senão ao governo. Não serei vice de nenhum Tião”, ironizou o parlamentar.
Outra proposta do PMDB é valorizar o povo do Acre. “Vamos acabar com esse cabide de empregos para petistas de outros estados. Vamos trabalhar com o pessoal daqui, vamos usar mão-de-obra acreana”, salientou o pré-candidato.
E como frisou Rodrigo Pinto, o partido de oposição já trabalha um projeto para o Acre. E todos os programas que tiveram excelente resultado no governo da Frente Popular serão mantidos e os que tiveram desempenho regular serão discutidos e melhorados. “Não queremos começar do zero e perder tempo”, disse.
Segundo Turno
Rodrigo disse ainda que nem no segundo turno haverá uma coligação entre PMDB e PT. “Tem um compromisso com o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para que haja um apoio no segundo turno, será um apoio automático e sem rancor”, explicou.
Escolha de Rodrigo
O deputado Chagas Romão esclareceu que a escolha de Rodrigo Pinto para pré-candidato do PMDB é baseada no carisma e na história. Ele é filho do ex-governador Edmundo Pinto, assassinado em São Paulo, em 1992. “Não podemos trair essa história, por isso, vamos respeitar nossos eleitores e vamos sair com candidatura própria. E é isso que queremos deixar bem claro”, finalizou o presidente da executiva do PMDB.
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