Tive uma surpresa meio que desagradável, na tarde de ontem logo que cheguei a Xapuri, justamente por ter esquecido que já estamos período legal de divulgação das candidaturas e a minha recepção logo na entrada da cidade foi justamente um carro de som com um dingle “infernal” de um candidato à deputado Federal... ninguém merece... tão logo cheguei em minha casa lá se vem outro carro, agora com o dingle de uma candidata a deputada estadual... bolhas... sinceramente eu sei que é uma atividade legal devidamente assegurada na Legislação Eleitoral, mas convenhamos que é muito inoportuno, no final da tarde, na hora do almoço, horários que tiramos justamente para descansar dos enfadonhos compromissos cotidianos, temos que ouvir “musiquinhas” muitas vezes mal compostas em ritmo de Djavu ai ninguém merece.
Pode até parecer que meu comentário seja quizila com este ou aquele candidato, mas não é que eu tenho pavor mesmo destes carros de propaganda, principalmente quando eles resolvem estacionar próximo de onde eu esteja. Gosto de analisar as letras das paródias, já que é assim que considero muitos desses dingles. Tenho arquivado alguns deles de diversos candidatos desde as eleições de 2002, e convenhamos que tem verdadeiras pérolas.
O que acho interessante é que os mecanismos de busca de voto nunca mudam, os candidatos ainda não se atentaram de que a política está profissionalizada e de que os eleitores estão cada vez mais conscientes de seu papel, claro que com uma boa porcentagem de exceções que ainda se pode comprar o voto com uma caixa d’água, telhas de brasilite, canos, gás, sacolão entre outros artifícios costumeiros, um numero bastante significativo de eleitores estão de fato avaliando o perfil dos candidatos e engana-se quem pensa que essa atitude está presente somente nas camadas onde o nível educacional é maior.
Fico feliz quando converso com pessoas mais humildes e percebo que gradativamente o encabrestamento político está se tornando coisa de um passado não tão distante. Ultimamente tenho notado também que a fidelidade partidária dos eleitores não é mais como de outrora, somente alguns filiados e apaixonados por seus partidos, ou ainda que tem rabo preso ou benefícios políticos é que continuam a votar “fechado”, ou seja da cabeça à ponta todos do mesmo partido ou coligação, isso significa que apesar dos pesares os eleitores começam a avaliar os Prós e os Contras de cada candidato.
Verdadeiramente não sei se esses carros de som fazem alguma diferença não... podem até discordarem de mim dizendo que pelo principio da assimilação, ou seja de tanto ouvirem o dingle do candidato e por indução psicológica o eleitor vá decidir seu voto, pode até que ocorra, porém se pensarem como eu, se vingarão no momento do voto pelo infortúnios da poluição sonora.
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