A Polícia Federal em conjunto com o IBAMA deflagrou na terça-feira (27/07) a operação Floresta Viva II com o objetivo de fiscalizar, reprimir, orientar e prevenir na região do Baixo Acre o desmatamento ilegal e as queimadas realizadas na região bem como coibir o tráfico ilícito de animais silvestres e o comércio ilegal de carne de caça.
Esta representa a segunda fase da operação iniciada em junho. Desde o dia 27 de Julho a operação vem focando seus trabalhos na região do Baixo Acre, especificamente, nos municípios de Plácido de Castro (3º. Colocado no ranking do desmatamento acreano), Acrelândia, Capixaba, Porto Acre, Rio Branco e os limites entre a capital e o município de Bujari.
Nesta fase estão sendo efetuadas barreiras policiais terrestres, visitas às áreas de queimadas e fiscalização através de sobrevôos de helicóptero nas áreas desmatadas apontadas por imagens e dados do PRODES DIGITAL captados por imagens de satélites disponibilizados pelo INPE e analisados pelos Peritos Criminais da Polícia Federal.
A região Amazônica, por sua diversidade biológica, sua grande fonte de recursos naturais e por representar um ecossistema sensível ao equilíbrio do planeta é sistemática e constantemente monitorada através de imagens de sensoriamento remoto e técnicas de Processamento Digital com o intuito de observar os incrementos nas áreas de desmate e queimadas.
A Polícia Federal em parceria com o IBAMA vem executando a identificação dessas áreas e efetuando as sanções cabíveis para que sirvam de forma punitiva e educativa com o objetivo de prevenir os desflorestamentos e as queimadas ilegais.
A redução no desmate e das queimadas na região é o objetivo primeiro da Operação Floresta Viva II segundo o Delegado Harry Fábio Taveira, chefe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente no Acre, que salienta ainda que todos os municípios do Acre serão vistoriados e fiscalizados, nas palavras do delegado: “para demonstrar a presença forte do Estado, através da fiscalização preventiva e ostensiva em cooperação com outros órgãos de controle no que tange às normas de fiscalização ambiental”.
No cronograma desta segunda fase da Operação Floresta Viva, que se iniciou na terça-feira, 27/07 e se estenderá por todo o verão amazônico foram realizadas averiguação de desmates em ramais da região; plotagem de pontos de queimadas recentes; presença física dos órgãos de controle em mais de 10 pontos de desflorestamento dentro de áreas sob a responsabilidade da União; realização de fiscalizações rodoviárias nas estradas federais e estaduais da região; sobrevôos de helicóptero e exames aéreos in loco dos pontos desflorestados; localização de coordenadas de novos pontos de espaços recém-desmatados; oitivas dos proprietários dos lotes das áreas das queimadas e orientação em caráter educativo em relação aos crimes ambientais visando a prevenção dos delitos.
Os objetivos foram plenamente atingidos e o resultado da primeira semana de fiscalização da Operação Floresta Viva II foram: 04 serrarias vistoriadas; 12 áreas autuadas; 04 motosserras apreendidas e 01 trator arrecadado além do trabalho educativo de conscientização e humanização do trato dos colonos com o meio ambiente.
Desmatamento e queimadas podem ser enquadrados como crimes ambientais e podem resultar em penas de até 4 anos de prisão o que evidencia ainda mais o caráter preventivo das ações da Polícia Federal em cooperação com o IBAMA dentro da Operação Floresta Viva II.
Fonte: O Rio Branco
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