Não sou expert em Língua Portuguesa, porém sou sabedor de que existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de medicar é medicante!
Nessa linha de raciocínio podemos até perguntar qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”, independentemente do sexo que tenha.
Se diz capela ardente, e não capela ardenta; se diz estudante, e não estudanta; se diz adolescente, e não adolescenta; se diz paciente, e não pacienta.
Bem, mas as regras gramaticais não são observadas pelo Poder Público já que o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos e despachos iniciais de Dilma Rousseff. As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras (maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão. Segundo noticiário, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada de Presidenta. E ponto final.
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