ADAILSON OLIVEIRA, DA TV GAZETA
Entre as onze pessoas presas pela Polícia Federal na Operação Dejavú, duas são do Acre. Mariana Lisboa e o professor universitário Aberson Carvalho estão numa cela da penitenciária Papudinha, desde terça-feira, 5. Segundo as investigações, Mariana mantinha uma empresa de fachada ligada a uma Oscip, entidade privada que recebe dinheiro público para atuar em diversas áreas dos setores públicos.
A Polícia Federal cumpriu 33 mandados de busca e apreensão em cinco estados, principalmente no Paraná onde funcionava a sede da Oscip. As entidades simulavam despesas de consultoria e prestação de serviços. Há indícios de falsificação de contratos e de licitações. Foram encontradas notas fiscais falsas e as empresas cobravam valores excessivos da taxa de administração que chegavam a 22%, superfaturando os serviços médicos e o material comprado pela entidade.
Em todo País, o prejuízo aos cofres público pode chegar a R$ 100 milhões. No Acre, foram feitos contratos com o Governo do Estado que podem chegar a R$ 8 milhões. Os convênios foram feitos nas áreas de saúde e segurança pública.vAs Oscips arrecadavam o dinheiro nos estados e enviavam para a sede da entidade no Paraná. Em Curitiba, duas pessoas foram presas: o libanês Robert Bedros Fernezlian e Lilian Oliveira Lisboa.
Apesar de casados, cada um abriu uma Oscip: justamente as duas onde ocorriam as fraudes, a Adesobras e a Ibidec, com um nome de fantasia em cada estado.
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