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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

PF apreende homem transportando 3,5 kg de drogas na mochila

Os policiais federais em Epitaciolândia/AC prenderam em flagrante, na madrugada de 25 de agosto, E.N.S. transportando 3,5 kg de entorpecente em uma mochila.

ELIEL NUNES DOS SANTOS, foi preso em flagrante na BR-317, próximo ao trevo do município de Xapuri/Ac, em uma barreira policial, quando viajava para Rio Branco em um táxi, transportando em sua mochila, aproximadamente 3,5 Kg de cocaína.

O homem disse à polícia que comprou a droga na Bolívia e iria vendê-la em Rio Branco. Com ele também foi encontrada uma cédula de identidade boliviana, constatada como verdadeira, porém ideologicamente falsa, uma vez que E.N.S. usava-a para não ser reconhecido, pois estava sendo procurado pela Justiça Brasileira por roubo.
Eliel foi encaminhado ao presídio Dr. Francisco de Oliveira Conde.

Por: Assessoria de Comunicação / Superintendência Regional da PF no Acre

Extraterrestres?

WOW... WOW...WOW... WOW...WOW... WOW...
Como sempre tenho que pesquisar algumas pérolas das publicações de física e calculos matemáticos, devido receber publicação mensal da Revista do Matemático, achei interessante uma publicação na coluna curiosidades, onde rela o trigésimo aniversário ocorrido no dia 15 de agosto do evento (sério) mais próximo que tivemos de contato extraterrestre. Este evento ficou conhecido como “sinal uau”, do inglês wow signal. Apesar de nunca ter sido dada nenhuma explicação razoável para o fenômeno, infelizmente não podemos dizer que realmente tivemos um contato extraterrestre. Ou para os mais céticos puro besteirol, mas vamos aos fatos históricos da publicação que achei interessante.

Em agosto de 1977, o Dr. Jerry Ehman estava em um projeto de busca de sinais de origem extraterrestre, que depois acabou evoluindo para o projeto Seti (procura por inteligência extraterrestre, na sigla em inglês). Ehman estava usando o radiotelescópio da Universidade de Ohio, nos EUA, conhecido como Orelhão (Big Ear, em inglês). Esse radiotelescópio era fixo no chão, de modo que não havia apontamento. Uma parede refletia o sinal do céu em uma superfície parabólica que focava o sinal em dois detectores, chamadas de “cornetas” no jargão. Como todo o aparato era fixo, as cornetas apenas recebiam o sinal daquilo que passava no céu naquele instante, e aí um computador registrava tudo. Como o volume de informações era gigantesco, todo sinal detectado pela antena era codificado em uma seqüência alfanumérica de 6 caracteres, que resumia as suas principais características. A idéia era detectar algo suspeito e depois partir para observações mais precisas em outros telescópios.

No dia 19 de agosto de 1977, o Dr. Ehman estava checando as saídas impressas do computador para ver o que tinha acontecido nos dias anteriores. O volume de dados era gigantesco, de modo que não dava para fazer tudo simultaneamente. Olhando uma das folhas impressas ele notou o seguinte código: “6EQUJ5″ no canal 2 do telescópio. Isso significava que um forte sinal em rádio, com uma banda em freqüência bem estreita vinda de uma região bem pequena do céu, havia sido detectado. Impressionado com isso, Ehman circulou o código e escreveu UAU! (Wow! no original) em vermelho. Ele continuou a análise dos dados dos outros dias, especialmente procurando por uma repetição do sinal, já que a mesma região do céu era observada a cada dia. Mesmo não tendo encontrado uma repetição do sinal, Ehman comunicou a descoberta aos seus colegas John Kraus e Bob Dixon, que passaram a chamá-lo de “sinal Uau!”. (Veja abaixo a anotação original do pesquisador.)
O sinal foi detectado às 23:16 da noite de 15 de agosto na freqüência de 1420.4556 MHz, o que corresponde à famosa linha de 21 cm do hidrogênio, vindo da direção da constelação de Sagitário.

Esse sinal passa por todos os testes para classificá-lo como vindo de uma civilização extraterrestre tentando contato com alguém. Ele era intenso, vinha de uma fonte de pequenas dimensões do céu, tinha uma banda bem estreita e estava na freqüência da linha de 21 cm do hidrogênio, que é a linha sugerida para se procurar por sinais assim.

O hidrogênio é o elemento mais abundante do Universo; se alguém deseja estudar o material mais abundante do Universo, vai ficar observando essa linha. Então, se você quiser que alguém detecte um sinal seu, é melhor escolher uma freqüência em que você sabe que vai ter alguém escutando. A escolha mais natural é a linha de 21 cm do hidrogênio.

Mais aí eu pergunto por que ninguém admite que temos um sinal de vida inteligente fora da Terra desde 1977? Por que esse sinal falha em um único ponto, justamente o mais crítico: ele não se repetiu. Ehman, Kraus e Dixon procuraram uma repetição do sinal por meses a fio usando o mesmo Orelhão e nada.

Anos mais tarde, os radioastrônomos Robert Gray e Kevin Marvel decidiram procurar esse sinal. Eles nunca ficaram convencidos que se tratava de um sinal espúrio, provocado por ruído. De fato, o próprio método de observar deixa poucas dúvidas da origem celeste do sinal. Como o Orelhão ficava parado e as fontes é que corriam por sobre suas cornetas, um sinal celeste (não necessariamente de vida inteligente) tem um padrão de intensidade quando detectado. Ele deve crescer do zero até atingir um máximo e depois cair a zero novamente, seguindo um perfil bem específico. Isso aconteceu com o sinal Uau e durou exatamente 72 segundos, o tempo em que a fonte no céu leva para percorrer o campo de detecção de uma das cornetas (chamado de feixe). Esse fato descarta um sinal de interferência vindo da Terra, ou mesmo de algum satélite em órbita baixa.

Em 1995 e 1996 Gray e Marvel usaram o radiotelescópio VLA, um conjunto de 27 antenas com 25 metros de diâmetro cada, o que dá uma sensibilidade 100 vezes melhor que a do Orelhão. Eles varreram uma área no céu correspondente às coordenadas do sinal original, inclusive com uma grande margem de erro.

Observando em uma banda mais larga que em 1977, foram encontradas duas fontes de rádio com características normais para uma fonte extragaláctica, mas principalmente nada de variações de brilho. Partiram então para uma procura por fontes em banda estreita, tal como foi a detecção original, e nesse caso foi ainda pior: nada de fontes. Conclusão, nenhuma fonte com emissão com duração entre 5 e 20 minutos foi encontrada.

Então não há nada que comprove esse sinal, certo? E se a fonte emitisse periodicamente em um ciclo de várias horas, como se fosse um farol de navegação?

Bom, lá foi Robert Gray para o radiotelescópio da Universidade da Tasmânia investigar essa possibilidade. Entre março e outubro de 1997, ele e Simon Ellingsen examinaram a direção do sinal Uau por 10 noites, sempre em sessões de no mínimo 14 horas contínuas.

Os resultados foram decepcionantes de novo, nada foi detectado. Na pior das hipóteses, durante uma única sessão de 14h, haveria 30% de probabilidade de se detectar um sinal de 48h de período, ou seja, se o sinal levasse dois dias inteiros para se repetir. Com três dessas sessões, a probabilidade salta para 80%. Sinais com períodos menores teriam ainda mais chances de ser detectados. Para um sinal periódico não ser detectado por essa metodologia, ele teria de ter um período de vários dias. É possível?

Sim, mas nesse caso é de se pensar na imensa sorte de alguém ter detectado um sinal que se repete somente depois de mais de três meses, já que durante esse tempo a região foi monitorada dia após dia.

Então, o que teria causado esse sinal? Uns 20 anos depois, o próprio Ehman listou as possibilidades. Dentre elas, planetas e asteróides podem ser excluídos, bastando olhar suas posições. Uma transmissão de satélite também é improvável, pois a freqüência de 1420 MHz é protegida. Existe um acordo mundial para que essa freqüência nunca seja usada por ninguém, pois ela é muito importante para a astronomia. Mas e se alguém ali por perto do radiotelescópio resolvesse mandar uma mensagem ao espaço justo naquela hora? Também parece improvável, pois o sinal teria de ser apontado direto para que o Orelhão o detectasse. Além do mais, o sinal se comportou exatamente como o esperado para uma fonte astronômica, o que também exclui um sinal de rádio vindo de um avião.

E se esse sinal tivesse sido transmitido da Terra e tivesse sofrido uma reflexão no lixo espacial em órbita da Terra? Nesse caso, teria de ser um pedaço de metal. Até aí tudo bem, mas ele teria de estar em uma órbita muito alta, e pior, não poderia ter rotação alguma. Essas duas características, especialmente a última, são bem improváveis de acontecer com um pedaço de lixo espacial. Um efeito produzido por lente gravitacional duraria mais tempo, e a cintilação interestelar (um tipo de cintilação parecido com aquela que vemos no céu) só corrobora a idéia de que o sinal tem origem no espaço distante.

Depois de listar todas essas possibilidades Ehman admite que ele só consegue imaginar um sinal emitido por alguma civilização inteligente. Mas por que não admitir isso? Nas palavras dele (traduzidas por mim): “Porque eu sou um cientista, e como tal eu sei que essa hipótese só seria aceitável se eu e outros colegas também detectássemos esse sinal mais vezes”.

Em um dos seus últimos livros, Carl Sagan também fala desse sinal, e ele admite que nunca houve um evento que se aproximasse tanto de um sinal de vida inteligente extraterrena. Mas ele também diz que, de acordo com o método científico, não poderia admitir isso até que o sinal se repetisse e mais pessoas pudessem detectá-lo. Depois de conjeturar e eliminar as possibilidades acima, Sagan sugere que tenha sido algum satélite espião que tenha usado a freqüência protegida do hidrogênio para transmitir alguma informação. Usando essa freqüência, o sinal poderia ser confundido com emissão
do hidrogênio. Essa violação do acordo é bem possível, afinal de contas os procedimentos de espionagem não são divulgados por aí, nem mesmo os detalhes das órbitas dos satélites espiões são conhecidos.

E eu, o que acho? Fico com as palavras de Ehman: poucos dados para muita especulação. Somente com um evento detectado não dá para tirar conclusões tão profundas. Também acho que a explicação do Sagan não é tão fantasiosa assim. Não dá para garantir que os militares americanos seguiriam um protocolo de intenções proposto por astrônomos, ainda mais na década de 1970.

Da calma

Paulo Coelho
Não acreditem que os fins justificam os meios. Porque não existem fins; existem apenas os meios.

A vida nos leva do desconhecido para o desconhecido. Cada minuto está revestido deste apaixonante mistério: não saber de onde viemos ou para onde vamos.

Acima de nós, o Espírito Santo flutua, com as respostas de nossas perguntas e as soluções de nossos problemas; e nos atira estas respostas e soluções à medida que caminhamos. Faz isto sempre no momento apropriado.

Se pensamos apenas na meta, nos afastamos dos sinais do Espírito. Então, o lado das trevas começa a impor suas regras traiçoeiras.

“Eu sei o que eu quero”, diz o discípulo.

“Mas cuidado no que você vai se tornar, por causa disso”, responde o mestre.

Vale Tudo pela Saude dos Bebês Peruanos

Bebês competem por título de melhor 'mamador' do Peru
Competição faz parte de semana da amamentação, coordenada pelo ministério da saúde.
Menina de 5 meses ganhou competição no interior após beber leite por 6 minutos.

O governo do Peru encontrou uma forma curiosa para estimular a amamentação dos recém-nascidos: durante esta semana, diversas cidades do país sul-americano realizam concursos para eleger o bebê capaz de mamar por mais tempo.

As competições para eleger os mais "mamadores" fazem parte da semana da amamentação, organizada pelo Ministério da Saúde do Peru.

Em algumas cidades, as mães estimulam seus bebês, já que o "rei da mamada" costuma ganhar prêmios como enxovais e pacotes de fralda descartável.

Para vencer, é preciso ter um bom apetite. Em Cerro de Pasco, por exemplo, a campeã foi a pequena Yasmín Valle Cosme, de 5 meses, que mamou por cerca de seis minutos.

STF começa a decidir futuro da Raposa Serra do Sol nesta quarta-feira

Ministros irão analisar ação que contesta demarcação contínua da reserva.
Julgamento pode se estender até quinta-feira, prevê o relator Ayres Britto.

Diego Abreu
Do G1, em Brasília

O julgamento que definirá o futuro da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, começa às 9h desta quarta-feira (27). Em jogo está a manutenção ou não da demarcação contínua da reserva, homologada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2005.

A ação que vai ser analisada pelos ministros do Supremo foi impetrada pelos senadores de Roraima Augusto Botelho (PT) e Mozarildo Cavalcanti (PTB). Eles pedem a anulação da portaria que definiu os limites da reserva.

À frente da bancada de Roraima no Congresso Nacional e em defesa dos arrozeiros, o deputado Francisco Rodrigues (DEM) pede que as áreas produtivas, os municípios e as vias de acesso que se encontram dentro da área demarcada sejam excluídos da reserva indígena.

Já o Conselho Indigenista de Roraima (CIR) lidera o movimento pela demarcação da Raposa Serra do Sol em área contínua e sem a presença de não-índios. Ou seja, é a favor da demarcação feita em 1998, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e homologada por Lula em 2005.


Julgamento longo
De acordo com a previsão do próprio ministro relator da ação, Carlos Ayres Britto, o julgamento deve se estender até quinta-feira (28). Pelo cronograma do Supremo, o primeiro passo da sessão será a apresentação do relatório de Ayres Britto. Nessa parte, ele ainda não apresentará o seu voto, apenas o relatório.

Depois disso, as partes que ingressaram com a ação e as contrárias à ação também deverão se manifestar. Embora não haja um número definido de pessoas que farão exposições orais, é possível que haja até seis sustentações sobre o tema, sendo que cada uma pode durar até 15 minutos.

O advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, e o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, também se pronunciarão antes de o ministro Ayres Britto proferir seu voto.

É possível, como o próprio relator confirmou em entrevista na segunda-feira (25), que seu voto seja lido só na quinta. Segundo Britto, o voto tem 108 páginas.

Somente depois do voto do relator, a decisão sobre o futuro da reserva começará a ser tomada, com a apresentação dos votos dos outros dez ministros – o STF possui 11 ministros. Embora improvável, existe ainda a possibilidade de algum magistrado pedir vista do voto do relator. Caso isso ocorra, o julgamento pode ser adiado.

Parâmetro
Qualquer que seja a decisão do Supremo sobre o tema ela servirá como parâmetro para futuras discussões sobre demarcações de terras indígenas. Essa é a opinião de três dos ministros do STF – Ayres Britto, Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes – e também do ministro da Justiça, Tarso Genro.

Na Praça dos Três Poderes, em Brasília, já havia índios na tarde de terça-feira(26). A expectativa é que pelo menos 150 índios acompanhem o julgamento nesta quarta, em frente à sede do STF. É esperada também a presença de arrozeiros nas proximidades do Supremo.