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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Enquanto isso no nosso sofrido Acre

Charge de autoria do DIM
Publicada originalmente no Jornal A Gazeta

Definitivamente não entendo!!!

Foi-se o tempo em que ser religioso era ler sua bíblia em casa, ir ao culto/missa dominical e realizar suas orações. Nessa última semana como estava em repouso médico e com uma insônia característica, passei boa parte das madrugadas brincado com o controle remoto e conferindo as pérolas da madrugada no que refere-se aos homens “santos evangelizadores” assim como eles se auto-referem, como pessoas escolhidas por Deus para levar a palavra de Salvação aos madrugadeiros. Quanta hipocrisia no geral... (Silas Malafaia, RR Soares, Valdemiro Santiago, Pastores da Universal do Reino de Deus, Padres da Rede Vida e companhia).

Chegou a dar asco a forma grotesca como os atuais líderes religiosos tratam o cristianismo e ludibriam as pessoas com uma única e exclusiva intenção... Dinheiro para as suas Fundações... Chega a ser ofensiva a forma de solicitar o envio de ofertas, é deprimente a comercialização da fé... A que ponto chegamos? Será que foi por isso mesmo que Jesus morreu crucificado? Será que diante do crédulo no retorno de Cristo, ele aprovaria os seus “representantes”? Tenho absoluta certeza que não.

O que pude perceber também é que as celebrações/cultos não são mais um momento de dar graças nem tanto o momento em que a comunidade celebra a eucaristia, mas sim verdadeiros shows, dignos de substituir Programas Televisivos como a Praça é Nossa, Zorra Total, Show do Tom ou ainda o inesquecível Acredite se Quiser. Digo isso porque a questão Teatral é visivelmente explorada e exageradamente “jogada na cara do expectador”. Sim expectador não mais fiel.

O Engraçado que agora os religiosos não usam mais suas vestes ritualísticas (Casacas, Ternos, Túnicas), agora a onda é Uniforme camuflado, Jalecos Brancos, Camisas pólos (Lacost) e outras coisas meio estranhas.... tudo isso porque agora as reuniões são chamadas de Dia da Cura, Crescimento Pessoal, Dia dos empresários, Dia do Descarrego, Limpeza Espiritual, Terapia de Casal, Corrente da Riquesa. Os Líderes não pedem mais que o fiel vá à igreja com o espírito pronto para ser doado, mas sim com a meia do fulano, com o lençol do marido, com os extratos do banco, com as contas vencidas... Ora isso é celebração ou é uma SESSÃO?

Há bastante tempo que já causo estranhesa quando me refiro ás religiões na atualidade como instituições financeiras que entre outras funções exerce um maravilhoso Controle Social e em alguns casos até adestramento na sociedade, que no meu ponto de vista é maravilhoso, já que coíbe e muito a questão do impulso “irracional” do ser humano, agora convenhamos quanto ao trabalho que deveria ser a base fundante que é a continuação dos ensinamentos de Cristo... isso já foi há muito tempo desvirtualizado.

Não estou aqui para dizer que seja necessário criar uma nova religião... muito pelo contrário... é necessário que as pessoas sejam cada vez mais agentes de transformação e para isso é necessário conhecimento racional, ou seja que conheçam os verdadeiros princípios da comunidade cristã, que consigam visualizar além do que o Padre/Pastor/Diácono/Ministro/Apóstolo e os cambal esteja falando, é necessário compreender que a interpretação da Bíblia, requer além do conhecimento histórico, algo que está faltando no coração dos líderes religiosos: Amor ao próximo, Humildade, simplicidade, Sentimento de Partilha e disposição para fazer realmente o Bem.

É o momento de pensarmos sinceramente de como estamos mantendo o luxo e a riqueza dos líderes religiosos... Para fechar essa questão tão delicada deixo a seguinte pergunta... Não seria mais propício aos moldes das primeiras Comunidades Cristãs, destinarmos a maioria de nossas ofertas às pessoas que realmente precisam e se encontram ao nosso redor, do que engordarmos as contas das Instituições religiosas?
Cada qual com os seu cada qual.

Pesquisa da Fecomércio aponta bom desempenho do comércio em Xapuri

Fecomércio
O levantamento foi realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, através do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre - IFEPAC aponta que 42% dos empresários se dizem satisfeitos com o desempenho do comércio em Xapuri, entre os anos de 2007 e 2009.

Para eles, as fábricas de tacos de madeiras e de preservativos de látex de borracha natural, que geraram empregos na economia do município, aumentaram o volume de dinheiro em circulação no município.

A pesquisa foi realizada com empresários que possuem empreendimentos de micro e pequeno porte. Todos do ramo do comércio varejista de bens considerados essenciais ao consumo doméstico, de alimentos, vestimentas, medicamentos e outros materiais de saúde, dentre outros.

Enquanto isso, 58% afirmam que o mercado se manteve estável, ou até mesmo, decadente, nesse mesmo período. De acordo com os entrevistados os investimentos foram insuficientes e os níveis de preços inviabilizaram uma evolução positiva do comércio local.

Os 42% dos empresários que apontam crescimento, estimam média de 20% ao ano. Além disso, demonstram boas perspectivas para 2011 em razão da melhora da economia local (28%) com aumento da massa salarial (8%), dentre outros fatores. Já os que afirmam desempenho foram aquém do esperado, dizem que o crescimento foi de 10% ao ano.

A carga tributária e os encargos sociais a que as empresas são submetidas são fatores que restringem o desempenho operacional, na opinião de 42% dos empresários. Outra grande preocupação é a escassez de recursos humanos qualificados no mercado de trabalho local.

O levantamento foi feito com 36 estabelecimentos comerciais do município de Xapuri diagnosticando que a cidade vive atualmente uma experiência da industrialização de produtos da floresta (borracha, castanha e madeira), através da fábrica Natex, que fabrica preservativos naturais utilizando a borracha natural retirada das reservas extrativistas da região.

O casal encrenca da Câmara


Silas e Antônia são casados, mas foram eleitos por Estados diferentes. Eles colecionam problemas na Justiça

MEU BEM, MEU MAL
Os deputados Silas Câmara e Antônia Lúcia no plenário
da Câmara, na semana passada. Eles fazem tudo juntos,
mas se separaram para se candidatar

Publicado Orginalmente no www.oaltoacre.com
A deputada federal estreante Antônia Lúcia e o deputado federal Silas Câmara, reeleito para o quarto mandato, têm muito em comum. Eles são evangélicos, líderes da Assembleia de Deus e filiados ao mesmo partido, o PSC. Casados, moram na mesma casa, em Manaus. A única diferença é que foram eleitos por Estados diferentes: ele pelo Amazonas, ela pelo Acre. O caso pode parecer estranho, mas é formalmente legal. Foi a maneira encontrada para driblar a lei. Se tivessem o título de eleitor no mesmo Estado, não poderiam ser candidatos ao mesmo cargo. Em Brasília, vão morar juntos, no apartamento funcional ocupado por Silas. Mesmo assim, ela não abriu mão do auxílio-moradia de R$ 2.500 por mês.

O truque do registro em outro Estado e a apropriação questionável dos R$ 2.500 são as dúvidas mais leves que pairam sobre o casal. Antônia responde a sete ações no Acre: compra de voto, falsidade ideológica, fraude processual, formação de quadrilha, peculato, uso de caixa dois e falso testemunho. Um pedido de prisão preventiva chegou a ser aprovado em 2010. Os desembargadores entenderam que ela tinha fornecido endereço falso para se livrar de intimações e atrasar processos. Entre eles está um em que é acusada de distribuir 1.200 litros de combustível numa carreata.

Silas não é menos enrolado. Ele foi investigado pela Polícia Federal (PF) a pedido da Justiça Eleitoral do Amazonas. Escutas desvendaram as peripécias do casal nas campanhas simultâneas. O caso mais grave foi em setembro, quando a PF prendeu Heber e Milena Câmara, filhos do casal que estavam com R$ 475 mil sem origem declarada. O Ministério Público diz que o dinheiro tinha sido enviado pelo marido, do Amazonas, para a campanha da mulher, no Acre. Seria gasto com a compra de votos e despesas de caixa dois.

As escutas mostram que Antônia e Silas se assustaram, mas não se intimidaram com a prisão dos filhos. Por telefone, ela deu a notícia ao marido: “Nossos dois filhos foram presos na PF”. Ele perguntou sobre a acusação. Resposta: “Não sei. Pode (ser o) dinheiro?”. Silas concluiu: “Pode. Estou orando que não seja”. A oração não funcionou. A prisão foi mesmo por causa do dinheiro.

Há dez anos, Silas é réu em um processo que corre em segredo no Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2009, também foi denunciado por falsidade ideológica e uso de um RG falso em procurações e alterações de contratos sociais de uma empresa da qual era sócio. Se for condenado, perde o mandato e pode pegar até cinco anos de prisão.

Silas e Antônia têm quatro filhos. Os mais velhos dirigem a TV Boas Novas e uma rede de rádio no Amazonas e no Acre. É o maior conglomerado de comunicação evangélica do Norte, mas Silas e Antônia não constam como dirigentes. Segundo a PF, o casal usava as emissoras ilegalmente para fazer campanha. Silas cometeu outras ilegalidades que podem resultar em cassação. Entre elas, permitiu que a mulher usasse um celular da Câmara na campanha.

Questionado sobre as denúncias, o casal respondeu por meio de uma nota única, como se fosse uma entidade. Eles dizem que o dinheiro apreendido com os filhos não era deles. Sobre o processo no STF, Silas alega inocência. “As acusações têm origem em denúncias absolutamente improcedentes, maquinadas há mais de dez anos por adversário político com interesses paroquiais”, diz.