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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Charge do Dia

E continuando com a nossa série de charges de horário político eleitoral aí vai a contribuição do chargista Bello públicada originalmente no Jornal Tribuna de Minas no dia de hoje...

Bom início de semana

Política de Cabo a Rabo

Passei o final de semana lendo o livro Política de Cabo a Rabo, uma obra de autoria do professor Meirelles que deveria ser a bíblia de todo político ou de cidadãos que realmente se interessam pelo assunto, entre muitas coisas novas que acabei aprendendo destaco as pérolas abaixo evidenciadas, que estimulam o raciocínio principalmente daqueles que insistem em aferir ao movimento político a imundices de ações pessoais e condenáveis do ponto de vista moral.

"A política é tão dispendiosa que precisa de tanto dinheiro, até para ser derrotado"

"Quando quiser atacar alquém, pode utilizar palavras de outras pessoas, mas quando quiser elogiar deve utilizar as suas"

"Quem se prepara tem futuro, quem não se prepara, tem destino"

"O político não pode agir sem pensar, mas também não pode pensar sem agir"

"Procure não ser contra ou a favor de determinadas pessoas. Seja contra ou favor de determinadas idéias ou posturas"

"Os insetos não atacam lâmpadas apagadas"

"Se conquista voto´pedindo e se mantém voto agradecendo"

"Conseguir a promessa do Voto, depende da insistência do candidato, consequir o voto depende de sua competência"

"O importante não é o quanto se trabalha, mas o quanto se produz"

"A ética é o cartão de crédito da política"

"A política é uma guerra, onde as ARMAS são as informações, a tecnologia e o marketing, as MUNIÇÕES são o discurso, as bandeiras e a propaganda, a ESTRATÉGIA é a defesa, o ataque, e os compromissos, os VÍVERES é a motivação, a organização e a emoção, os SOLDADOS são as pessoas envolvidas e o ALVO é a cabeça do adversário e o coração do eleitor"

Governo divulga calendário de pagamento de servidores

DIA 23-09-2008 (TERÇA-FEIRA)
• Pensionistas do Morhan

DIA 24-09-2008 (QUARTA-FEIRA)
• Secretaria de Estado de Saúde
• FUNDHACRE

DIA 25-09-2008 (QUINTA-FEIRA)
• Secretaria de Governo
• Gabinete Civil
• Gabinete do Vice-Governador
• Controladoria Geral do Estado
• Procuradoria Geral do Estado
• Defensoria Pública Geral do Estado
• Secretaria de Estado de Gestão Administrativa
• Secretaria de Estado de Planejamento
• Secretaria de Estado de Fazenda
• Secretaria de Estado de Agropecuária
• Secretaria de Estado de Meio Ambiente
• Secretaria de Estado de Floresta
• Secretaria de Estado Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia
• Acredata
• COHAB
• Codisacre
• Cila
• Colonacre
• Fades
• Deas
• Sanacre
• Escritório de Apoio em Brasília
• FUNTAC
• Fundação Escola do Servidor Público
• IMAC
• Instituto Defesa Agropecuária Florestal
• Instituto Dom Moacir Grechi
• Instituto de Terras do Acre

DIA 26-09-2008 (SEXTA-FEIRA)
• Gabinete Militar
• Secretaria de Estado de Infra-estrutura e Obras Públicas
• Secretaria de Estado Extraordinária de Habitação de Interesse Social
• Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos
• Secretaria de Estado de Segurança Pública
• Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar
• Secretaria de Estado de Esporte, Turismo e Lazer
• Secretaria de Estado de Comunicação
• Secretaria de Estado de Assistência Social
• Secretaria de Estado Extraordinária de Ações Sócio-Educativas
• Secretaria de Estado de Articulação Institucional
• Polícia Militar
• Corpo de Bombeiros
• Agência Estadual Reguladora dos Serv. Públicos
• DERACRE
• Instituto de Administração Penitenciária
• Cageacre
• Emater
• Fundação Cultural - FDRHCD
• Fundação de Cultura e Com. Elias Mansour
• FUNBESA

DIA 29-09-2008 (SEGUNDA-FEIRA)
• Secretaria de Estado de Educação

DIA 30-09-2008 (TERÇA-FEIRA)
• Acreprevidência
• Inativos e Pensionistas

O presente infindável

Escrito por Frei Betto
No século XX, a arte cinematográfica introduziu um novo conceito de tempo. Não mais o conceito linear, histórico, que perpassa a Bíblia e, também, as obras de Aleijadinho ou Sagarana, de Guimarães Rosa. No filme, predomina a simultaneidade. Suprimem-se as barreiras entre tempo e espaço. O tempo adquire caráter espacial, e o espaço, temporal. No cinema, o olhar da câmara e do espectador passa, com toda a liberdade, do presente para o passado e, deste, para o futuro. Não há continuidade ininterrupta.

A TV, cujo advento ocorreu no fim da década de 1930, leva isso ao seu paroxismo. Frente à simultaneidade de tempos distintos, a única âncora é o aqui-e-agora do (tele)espectador. Não há durabilidade nem direção irreversível. A linha de fundo da historicidade - na qual se apóiam o relato bíblico e os paradigmas da modernidade, incluindo um de seus frutos diletos, a psicanálise - dilui-se no coquetel de eventos onde todos os tempos se fundem. Dercy Gonçalves está morta e, sobre sua tumba, os clipes a exibem viva, interpretando sua personagem irreverente e desbocada.

Aos poucos o horizonte histórico se apaga como as luzes de um palco após o espetáculo. A utopia sai de cena, o que permite aos filósofos da desgraça vaticinarem: "A história acabou". Ao contrário do que adverte Coélet, no Eclesiastes, não há mais tempo para construir e tempo para destruir; tempo para amar e tempo para odiar; tempo para fazer a guerra e tempo para estabelecer a paz. O tempo é agora. E nele se sobrepõem construção e destruição, amor e ódio, guerra e paz.

A felicidade, que em si resulta de um projeto temporal, reduz-se então ao mero prazer instantâneo, epidérmico, derivado, de preferência, da dilatação do ego (poder, riqueza, fama etc.) e dos "toques" sensitivos (ótico, epidérmico, gustativo etc.). A utopia é privatizada. Resume-se ao êxito pessoal. A vida já não se move por ideais nem se justifica pela nobreza das causas abraçadas. Basta ter acesso ao consumo que propicia valor e conforto: uma boa posição social, a casa na praia ou na montanha, o carro de luxo, o kit eletrônico de comunicações (telefone celular, computador etc.), as viagens de lazer. Uma ilha de prosperidade e paz imune às tribulações circundantes de um mundo movido à violência. O Céu na Terra - prometem a publicidade, o turismo, o novo equipamento eletrônico, o banco, o cartão de crédito etc.

Nem a fé escapa à subtração da temporalidade. O Reino de Deus deixa de situar-se "lá na frente" para ser esperado "lá em cima". Mero consolo subjetivo, a fé reduz-se à esperança de salvação individual.

Graças às novas tecnologias de comunicação, agora o tempo está confinado ao caráter subjetivo. Experimentá-lo é ter uma consciência tópica do presente. Se na Idade Média o sobrenatural banhava a atmosfera que se respirava e, no Iluminismo, a esperança de futuro justificava a fé no progresso, agora importa o presente imediato. Busca-se, avidamente, a sua perenização. Somos todos eternamente jovens, cultuamos o corpo como quem sorve o elixir da juventude. Morreremos todos saudáveis e esbeltos...

Pulverizam-se os projetos nesse tempo cíclico, onde no mesmo rio corre sempre a mesma água. Outrora, havia namoro, noivado e casamento. Agora, fica-se. Após anos de casado, pode-se voltar ao tempo de namoro e, de novo, ao de casado.

A destemporalização da existência alia-se à desculpabilização da consciência. Uma mesma pessoa vive diferentes experiências sem se perguntar por princípios éticos, políticos ou ideológicos. Não há pastores e bispos corruptos e utopias que resultaram em opressão? A TV não mostra o honesto de ontem pilhado na vigarice de hoje? O bandido não faz gestos humanitários? Onde a fronteira entre o bem e o mal, o certo e o errado, o passado e o futuro?

"Tudo que é sólido se desmancha no ar" irrespirável dessa pós-modernidade, cuja temporalidade fragmenta-se em cortes e dissolvências, close-ups e flash-backs, muitas nostalgias (vide a bossa nova) e poucas utopias.

Se há algo de positivo nessa simultaneidade, nesse aqui-e-agora, é a busca da interioridade. Do tempo místico como tempo absoluto. Tempo síntese/supressão de todos os tempos. Eis que irrompe a eternidade - eterna idade. Pura fruição. Onde a vida é terna.

Nas artes, música e poesia se aproximam, de modo exemplar, dessa simultaneidade que volatiliza o tempo, imprimindo-lhe caráter atemporal. Na música, nossos ouvidos captam apenas a articulação de umas poucas notas. No entanto, perdura na emoção a lembrança de todas as notas que já soaram antes. Em si, a melodia é inatingível, assim como o poema, uma sucessão rítmica de sílabas e palavras sutis. O que existe é a ressonância da nota e da palavra em nossa subjetividade. Então, a seqüência se instaura em nós. Não é o tempo fatiado em passado, presente e futuro. É o presente infindável. O tempo infinito. Como no amor, em que o cotidiano é apenas a marcação ordinária de uma inspiração extraordinária.

Frei Betto é escritor, autor de "A obra do Artista – uma visão holística do Universo" (Ática), entre outros livros.

Eleitor pode solicitar 2ª via do título eleitoral até esta quinta-feira

Para tirar 2ª via, eleitor deve comparecer ao Cartório Eleitoral, porém a apresentação do título não é obrigatória no dia da eleição.

O eleitor que perdeu ou extraviou o título eleitoral poderá solicitar a segunda via do documento no cartório de sua Zona Eleitoral até esta quinta-feira (25) - dez dias antes do primeiro turno das eleições municipais -, segundo a Justiça Eleitoral.

Para tirar a segunda via, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é preciso comparecer ao Cartório Eleitoral munido de documento oficial de identificação, que pode ser a Carteira de Identidade, de Trabalho ou de Motorista.

A apresentação do título de eleitor, no entanto, não é obrigatória no dia da eleição. Todo cidadão brasileiro habilitado pela Justiça Eleitoral pode votar desde que se identifique por meio de um documento com foto na seção eleitoral da qual faz parte.

Segundo o TSE, o total de eleitores aptos a votar nos 5.563 municípios do país é de 128.805.829, já que os votantes do Distrito Federal e os que residem fora do país não participam das eleições. O Distrito Federal tem 1.663.720 eleitores, enquanto 132.354 estão cadastrados em outros países.