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segunda-feira, 28 de março de 2011

Imagem do Dia..

O Estado do Acre possui uma área de 164.122,280 Km², é quase duas vezes o tamanho de Portugal. Deste total, 88% ainda é coberto por florestas nativas ainda intocáveis (Foto: Gleilson Miranda)

Brasil repete sucesso e bate recorde na Hora do Planeta 2011

Em todas as regiões do país, governos, empresas, pessoas e organizações ajudaram a marcar um recorde de participação na edição de 2011 do movimento global. Agora, é preciso avançar para além da hora.

Em Xapuri o Prefeito Ubiracy Vasconcelos
apagou as luzes da Casa Centro de Memória
Chico MendesFoto: Haroldo Sarkis
 http://www.xapuriemdestaque.blogspot.com/

Com a participação de 20 capitais em um conjunto de 123 cidades, os estados do Acre e do Espírito Santo, além de mais de 1.948 empresas e organizações, a Hora do Planeta 2011 bateu um recorde de participação desde que o evento global é realizado no Brasil, há três anos. Em 2009, foram 113 cidades, e, em 2010, 98 cidades. Atrelado ao maior movimento global contra o aquecimento planetário, milhões de brasileiros puderam apagar as luzes de suas residências e conferir monumentos, prédios públicos, empresas e outras edificações sem iluminação por uma hora. Pode parecer pouco, mas o gesto chama para uma grande reflexão e ações sobre os desafios impostos pelas mudanças climáticas e questões ambientais em geral.

"A participação de pessoas, organizações e governos na Hora do Planeta é um gesto concreto em direção à sustentabilidade. Significa que todos estão preocupados e atentos ao aquecimento global e que queremos fazer a nossa parte pelo direito de nossos filhos e netos herdarem um planeta habitável", afirmou Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil. E como não podia deixar de ser, capitais e demais cidades brasileiras proporcionaram momentos emocionantes e de grande mobilização pública.

No Acre
Quatro cidades acreanas, entre elas  a capital Rio Branco, Xapuri, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira, apagaram luzes por uma hora neste sábado. Na capital aconteceram a maioria das atividades, como uma concentração em frente ao Palácio Rio Branco para acompanhar o apagar das luzes na sede do Governo Estadual e na Assembléia Legislativa. Em seguida, a população saiu em "bicicleata" até a ponte JK, onde a iluminação também foi apagada. A prefeitura de Rio Branco, o calçadão da Gameleira e a passarela Joaquim Macedo, além das casas de milhares de acreanos pelo estado também abraçaram a Hora do Planeta. Em Xapuri, além de prédios públicos, as luzes da Casa Centro de Memória Chico Mendes foram apagadas. Casa esta onde viveu e foi assassinado o líder seringueiro Chico Mendes, um dos ícones do socioambientalismo brasileiro.

Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Edgard de Deus, a participação do Acre na Hora do Planeta reflete uma verdadeira preocupação do estado sobre as questões ambientais. "Não é uma questão de economizar energia, mas de refletirmos sobre o que estamos fazendo com o mundo", avalia. Elenira Mendes, filha de Chico Mendes, alegra-se pela referência à luta de seu pai em um movimento de escala mundial. "É de um simbolismo sem tamanho, uma coisa grandiosa. Meu pai, que foi uma das pessoas que mais levaram para o mundo o nome da Amazônia e a importância da floresta, estaria muito feliz se soubesse que nossa casa fará parte dessa mobilização", ressaltou.

Além da Hora - De forma inédita, a Hora do Planeta 2011 conclama cidadãos, governos, empresas e demais organizações do Brasil e de todo o mundo para manterem o movimento aceso e adotarem medidas concretas contra o aquecimento global e pela restauração e conservação dos ambientes naturais, pela economia de água, de energia e recursos naturais em geral, contra o desmatamento, pelo reforço da legislação ambiental e pelo combate à pobreza com sustentabilidade.

Logo, o WWF-Brasil incentiva todos os participantes da Hora do Planeta a se comprometerem com a conservação da natureza e a desenvolverem projetos que visem sua sustentabilidade ambiental no longo prazo. São ações, por exemplo, que promovam o uso de meios de transporte menos poluentes e a coleta de lixo seletiva, a criação de unidades de conservação, a proteção das nascentes de água e o cumprimento da legislação ambiental são exemplos do que pode ser feito.
Com Informações da WWF Brasil - EcoAgência

Ronco pode atrapalhar a vida sexual, diz especialistas

O ronco é um problema que atinge cerca de 30% da população masculina a partir dos 20 anos e da feminina a partir dos 40. E dormir, ao longo de anos, ao lado deste barulho, pode prejudicar também a saúde do relacionamento. Hoje, Dia Mundial do Sono, especialistas alertam que, além de incomodar quem está por perto, o ronco pode levar a brigas e até à falta de desejo sexual.

De acordo com o dentista do sono Ismael Marques, as pessoas que roncam não têm um sono profundo e, por isso, não descansam. “A consequência é sonolência durante o dia, menor capacidade intelectual e de reflexo, e falta de disposição para o sexo. Já em casos mais graves, quando há apneia (espaço mais longo entre uma respiração e outra) pode haver alterações cardiovasculares, como AVC e hipertensão; disfunção erétil, além de alta de colesterol, triglicérides e glicose”, afirma.

O parceiro do roncador também não consegue ter uma noite tranquila de sono. Isto, segundo o especialista, mais pela ansiedade e preocupação de achar que o outro não está respirando do que pelo som do ronco em si. Por ser causado por questões anatômicas — a estrutura da garganta é parcialmente fechada —, dificilmente o ronco tem cura definitiva. A cirurgia é a opção de tratamento, mas a eficácia não é garantida. “Neste caso, o uso de aparelhos bucais durante a noite irá complementar o tratamento e suprimir o som do ronco, dando melhor qualidade de sono e de vida ao roncador e seu parceiro”, conclui Ismael.

Sono ruim aumenta risco de acidentes
Pessoas que têm algum distúrbio do sono — além do ronco e da apneia, há insônia, síndrome das pernas inquietas e sonambulismo — têm de 7 a 10 vezes mais chances de se envolver em acidentes. E quem dorme ao lado de um roncador também, devido à fadiga.

E crianças também podem sofrer com a falta de sono. Segundo a Associação Mundial de Medicina do Sono, 25% dos pequenos são afetados por pouco sono, o que os predispõe à obesidade e problemas emocionais, além de falta de memória e dificuldade de aprendizagem. Para conseguir dormir bem, o ideal é manter o peso em dia, não fumar e ter horário regular para adormecer. “Gosto muito de ler antes de dormir e usar travesseiro bem confortável”, ensina a atriz Bruna Pietronave.