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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Patrimônio de Xapuri - Antonio Zaine!!!

No último dia 1 de maio, de acordo com agendamento anterior fui visitar o Senhor Antonio Zaine, para em mais uma oportunidade me deliciar das ricas histórias sobre Xapuri e sobre o Acre e desta feita realizar a vista no interior da Residência onde morou Jorge Kalume e sua Família. O Sr. Antônio Zaine, é verdadeiramente uma enciclopédia ambulante pois apesar de sua avançada idade (mais de 80 anos) rememora de forma impar os acontecimentos xapurienses desde o ano de 1954 que é a data de sua chegada por essas “bandas”, o que sempre me impressiona é a facilidade em recordar nomes completos, detalhes de acontecimentos , que seguer constam nos anais oficiais da história acreana ou xapuriense, sem de forma lúcida dá verdadeira aula a qualquer persquisador que assim como eu seja ávido a conhecer de fato os acontecimentos históricos.

A sua contribuição para a história e Cultura de Xapuri é incomensurável, já que usa recursos próprios para guardar documentos, objetos e fotografias obitdos ao longo de sua permanência em Xapuri e literalmente transformou a antiga Casa Comercial Kalume e um imóvel ao lado de sua residência em verdadeiros museus particulares, que sempre está de portas abertas a todo e qualquer vsitante.

Outro dia estive a ler o que a equipe do “história multimídia de Xapuri”, e que inclusive conta na Edição Vol 1 do Brava Gente Acrena – “Há homens que nunca deixam de ser criança e estes, são assim, porque nunca abandonam seus sonhos, suas crenças, suas alegrias, seus amigos, sua família e suas aspirações mais nobres. Esses homens são necessários para a revolução da própria sociedade em que vivem e em que labutam – assim é o sonhador Antônio Zaine, pois ele chegou por aqui como um lutador e continua lutando até hoje, mas hoje sua luta, sua lida é para não perder o ontem e garantir que o passado não se perca na ambição do futuro.” E sempre que tenho oportunidade de conversar com o Senhor Antonio Zaine ou melhor “O Prezado” acabo tendo mais certeza ainda de que é um verdadeiro tesouro, um bem cultural de Xapuri que merece todo o respeito de toda a comunidade.

Na visita realizada, tive a grata satisfação de estar com duas gerações diferentes, porque nos acompanhou também o seu Neto Haroldo Zaine, que pelo que percebi não deixará a chama apagar, tive a oportunidade de bater um bom papo recebendo uma verdadeira aula do que é ser xapurienses, as fotos são apenas uma parte do que se encontra no interior da casa do Kalume e logo abaixo uma parte da entrevista gravada que é uma pérola de informação.

Agradeço a Família Zaine que tão bem me recebeu, ao Colega Haroldo Zaine amigo de Faculdade, à Dona Déa esposa de Seu Antonio e é Claro o próprio Prezado, que já estou devendo uma visita com maior tempo para outro bate-papo.


E com certeza após a visita sai com pensando em como podemos valorizar mais e registrar essas contribuições de nossos antigos xapurienses, que tem a melhor versão da história, que é a versão correta, livre de insinuações ou de desvios, são estas versões, são essas informações que deverima fazer parte do cotidiano educacional, são pessoas como o Sr. Antonio Zaine que deveriam ostentar título de Mestre ou Doutor de conhecimento histórico, alías para mim ele além de ser um Patrimônio é Verdaeiramente um "Doutor em História Xapuriense e Acreana"

Acreanos são condecorados no Rio de Janeiro

O Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais e a Academia de Letras e Artes de Paranapuã concederam o título de Membro Honorário e Medalhas ao acadêmico e jornalista José Simplício da Costa, presidente da Academia de Jornalistas e de Letras do Estado do Acre e ao acadêmico e professor Francisco Pinheiro Dandão. A solenidade aconteceu na sede da Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro.

A indicação deste lugar de destaque na cultura brasileira foi feita pela Academia de Jornalistas e de Letras do Estado do Acre e Academia dos Poetas Acreanos, em decorrência do reconhecimento e dedicação laboriosa desses jornalistas que sempre estiveram na vanguarda prestando valiosos serviços à literatura, educação, ao meio ambiente e às artes e, consequentemente, às culturas brasileira e lusófona.

O poeta Mauro d'Ávila Modesto que esteve presente à solenidade disse que as honrarias prestadas aos acadêmicos e jornalistas do Acre valorizam a nossa cultura, incentiva a promoção do intercâmbio cultural e, indubitavelmente, mostram, seguidas vezes, o brio

e a elegância da literatura acreana. "José Simplício e Francisco Pinheiro Dandão souberam com distinção e finura representar a grandeza da nossa história e de nossa gente. É o Acre construindo com inteligência o conjunto de sua intelectualidade", afirmou o poeta.

No final da solenidade foi servido um coquetel aos presentes e Mauro Modesto brindou a todos com o lançamento da sua oitava obra, intitulada Do Outro Lado do Monte.

Geoglifos do Acre despertam interesse mundial

Em fase de tombamento como patrimônio da humanidade, os geoglifos do Acre continuam atraindo a atenção do mundo. Entre os meses de junho e julho, pesquisadores do Brasil, Estados Unidos, Finlândia e outros países percorrerão o Vale do Acre para aprofundar os estudos na tentativa de desvendar o grande mistério que cerca as estruturas de terra construídas possivelmente entre 700 e 3.000 anos passados.

A palavra geoglifo é a contração de "terra" e "marca" em latim. As estruturas são marcas na terra, construídas e mantidas ao longo de centenas de anos por uma civilização que, segundo as últimas teorias, passou das 60 mil pessoas.

A finalidade dos geoglifos ainda é uma incógnita. Mas em artigo, a arqueológa Denise Schaan, do Museu Emílio Goeldi, de Belém, dá uma pista: "a idéia de civilização está ligada a cidades, locais onde existem bairros e diversas áreas comerciais e residenciais. Os geoglifos tinham sim estradas que os conectavam, revelando uma malha quase urbana de lugares e caminhos. Ainda assim não poderíamos chamá-los cidades, mas centros de encontro, lugares sagrados onde se reunia uma população bastante grande para a época. Localizados a meio caminho entre os Andes e a várzea amazônica, os geoglifos sofriam a influência de ambos os ambientes e devem ter sido palco de cerimônias, festas, conflitos e encontros".

Mesmo prematuras, as pesquisas colocam por terra a tese de que a Amazônia não teria condições de abrigar civilizações mais avançadas. Os geoglifos mostram exatamente o contrário, ao mesmo tempo que podem estar revelando que nem sempre o ambiente amazônico foi o que se vê hoje.

Os primeiros sítios foram descobertos pelo arqueólogo Ondemar Dias, em 1977. Hoje, em uma área de mais de 250 quilômetros no Vale do Acre e região Sul do Amazonas foram identificadas dezenas dessas estruturas.

Torres de observação

A preservação dos geoglifos é uma prioridade para o governador Binho Marques, que no último sábado realizou sobrevôo de helicóptero sobre a rota arqueológica do Acre. Para divulgar e manter os sítios arqueológicos, o Governo do Estado está investindo na prospecção turística.

"Até setembro, teremos uma torre de observação do geoglifo nas terras de Jacob Sá", informou o secretário de Turismo, Cassiano Marques.

A torre na verdade será um centro de visitação, onde o turista receberá todas as informações disponíveis sobre as estruturas e poderá adquirir souvenir como lembrança da passagem pela torre, que terá 23 metros de altura.

Há uma agência de turismo, a Maanaim, que se especializou em realizar voos panorâmicos pelos geoglifos.

Usando aviões como o Minuano, Caravan e Sêneca, a agência leva o turista a um voo de cerca de uma hora de duração até os geoglifos da Estrada de Boca do Acre, Capixaba e região - a rota de maior concentração de sítios. O voo de uma hora custa R$ 1,5 mil para até cinco pessoas, incluindo o translado hotel-aeroporto.

"Os turistas se mostram muito surpresos", disse João Bosco, que se encontra em Turin, na Itália, divulgando às operadoras locais as rotas turísticas do Acre, incluindo os geoglifos.(NS)

A guerra subliminar entre o laicismo e o Cristianismo

Trago um interessantíssimo texto do filósofo, agnóstico e senador, Marcelo Pera, publicado no Corriere della Sera, no mês de março. Para mim, esse filósofo agnóstico, encontrou o cerne da questão, que muitos de nós ainda não enxergamos…

A questão dos sacerdotes pedófilos ou homossexuais, que rebentou recentemente na Alemanha, tem como alvo o Papa. E, dadas as enormidades temerárias da imprensa, cometeria um grave erro quem pensasse que o golpe não acertou no alvo – e um erro ainda mais grave quem pensasse que a questão morreria depressa, como morreram tantas questões parecidas. Não é isso que se passa. Está em curso uma guerra.

Não propriamente contra a pessoa do Papa porque, neste terreno, tal guerra é impossível: Bento XVI tornou-se inexpugnável pela sua imagem, pela sua serenidade, pela sua limpidez, firmeza e doutrina; só aquele sorriso manso basta para desbaratar um exército de adversários. Não, a guerra é entre o laicismo e o cristianismo.

Os laicistas sabem perfeitamente que, se aquela batina branca fosse tocada, sequer, por uma pontinha de lama, toda a Igreja ficaria suja, e se a Igreja ficasse suja, suja ficaria igualmente a religião cristã. Foi por isso que os laicistas acompanharam esta campanha com palavras de ordem do tipo: «Quem voltará a mandar os filhos à igreja?», ou «Quem voltará a meter os filhos numa escola católica?», ou ainda: «Quem internará os filhos num hospital ou numa clínica católica?
Há uns dias, uma laicista deixou escapar uma observação reveladora: «A relevância das revelações dos abusos sexuais de crianças por parte de sacerdotes mina a própria legitimação da Igreja Católica como garantia da educação dos mais novos.

Pouco importa que semelhante sentença seja desprovida de qualquer base de prova, porque a mesma aparece cuidadosamente latente: «A relevância das revelações»; quantos são os sacerdotes pedófilos? 1%? 10%? Todos? Pouco importa também que a sentença seja completamente ilógica; bastaria substituir «sacerdotes» por «professores», ou por «políticos», ou por «jornalistas» para se «minar a legitimação» da escola pública, do parlamento, ou da imprensa.

Aquilo que importa é a insinuação, mesmo que feita à custa de um argumento grosseiro: os sacerdotes são pedófilos, portanto a Igreja não tem autoridade moral, portanto a educação católica é perigosa, portanto o cristianismo é um engano e um perigo. Esta guerra do laicismo contra o cristianismo é uma guerra campal; é preciso recuar ao nazismo e ao comunismo para se encontrar outra igual. Mudam os meios, mas o fim é o mesmo: hoje, como ontem, aquilo que se pretende é a destruição da religião. Ora, a Europa pagou esta fúria destrutiva ao preço da própria liberdade.

É incrível que sobretudo a Alemanha, que bate continuamente no peito pela memória desse preço que infligiu a toda a Europa, se esqueça dele, hoje que é democrática, recusando-se a compreender que, destruído o cristianismo, é a própria democracia que se perde. No passado, a destruição da religião comportou a destruição da razão; hoje, não conduz ao triunfo da razão laica, mas a uma segunda barbárie.

No plano ético, é a barbárie de quem mata um feto por ser prejudicial à «saúde psíquica» da mãe. De quem diz que um embrião é uma «bola de células», boa para fazer experiências. De quem mata um velho porque este já não tem família que cuide dele. De quem apressa o fim de um filho, porque este deixou de estar consciente e tem uma doença incurável. De quem pensa que progenitor «A» e progenitor «B» é o mesmo que «pai» e «mãe». De quem julga que a fé é como o cóccix, um órgão que deixou de participar na evolução, porque o homem deixou de precisar de cauda. E por aí fora…

Ou então, e considerando agora o lado político da guerra do laicismo contra o cristianismo, a barbárie será a destruição da Europa. Porque, eliminado o cristianismo, restará o multiculturalismo, de acordo com o qual todos os grupos têm direito à sua cultura. O relativismo, que pensa que todas as culturas são igualmente boas. O pacifismo, que nega a existência do mal.
Mas esta guerra contra o cristianismo seria menos perigosa se os cristãos a compreendessem; pelo contrário, muitos deles não percebem o que se está a passar. São os teólogos que se sentem frustrados com a supremacia intelectual de Bento XVI. Os bispos indecisos, que consideram que o compromisso com a modernidade é a melhor maneira de atualizar a mensagem cristã.

Os cardeais em crise de fé, que começam a insinuar que o celibato dos sacerdotes não é um dogma, e que talvez fosse melhor repensar essa questão. Os intelectuais católicos que acham que a Igreja tem um problema com o feminismo e que o cristianismo tem um diferendo por resolver com a sexualidade. As conferências episcopais que se enganam na ordem do dia e, enquanto auguram uma política de fronteiras abertas a todos, não têm a coragem de denunciar as agressões de que os cristãos são alvo, bem como a humilhação que são obrigados a suportar por serem colocados, todos sem descriminação, no banco dos réus. Ou ainda os chanceleres vindos do Leste, que exibem um ministro dos negócios estrangeiros homossexual, ao mesmo tempo que atacam o Papa com argumentos éticos; e os nascidos no Ocidente, que acham que este deve ser laico, que o mesmo é dizer anti-cristão.

A guerra dos laicistas vai continuar, quanto mais não seja porque um Papa como Bento XVI sorri, mas não recua um milímetro. Mas aqueles que compreendem esta intransigência papal têm de agarrar na situação com as duas mãos, não ficando de braços cruzados à espera do próximo golpe. Quem se limita a solidarizar-se com ele, ou entrou no horto das oliveiras de noite e às escondidas, ou então não percebeu o que está ali a fazer.
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