Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Charge do Dia!!!!

Médico Bebum Causa Acidente na Madrugada Xapuriense!!!!


Como já é 31 de dezembro,último dia de 2009, saí par tomar uma cervejinha com os amigos que fizeram parte da minha história de vida em 2009, a princípio coloquei os assuntos em dia com o amigo e afilhado Judson Vladesco, ora ocupante da Cadeira de Diretor Municipal de Cultura do Município de Xapuri. Encontramo-nos por acaso no Bar e Lanchonete Bebum - Único posnto de Encontro de amigos decentes de Xapuri, mas que corre o risco de ser demolido - onde pudemos conversar bastante as amenidades xapuriense até sermos interrompidos pelo novo profissional da área médica de Xapuri, que tem protagonizadpo alguns dos ultimos escandalos da alta sociedade xapuriense, nos quais envolvem discursões com altas autoridades do judiciário, agarra-agarra com autoridades policiais, bate-bocas com pessoas de alta estirpe entre outras...

Enfim, sem ser convidado o referido médico que não sei e nem pretendo saber o nome, sentou na mesa em que ocupávamos e demonstrando alto teor de embriagues alcólica, proferiu uma séire de asneiras, dexiando-me altamente constrangido. Não obtendo resultado na sua empreitada devido o bom senso demonstrado por mim e por meu colega, o mesmo se ateve a gredir verbalmente algumas das pessoas presentes no local, oque me deixou desnorteado pela postura de um profissional que deveria no mínimo demonstrar respeito pela cidade a tão pouco residente.

Fiquei deveras constrangido a tal ponto de pedir a conta e me retirar do local e dirigir-me ao estabelecimento da senhora Raimunda, bastante popular na noite xapuriense, onde encontrei o amigo e colega bloqueiro Raimari, que apesar de algumas contendas, tenho uma imensa adimiração. Na oportunidade tivemos o prazer de conversarmos, e principalmente como pessoas inteligentes discutirmos algumas divergências ainda existentes -Grifo meu: Raimari é um dos profissionais da área de comunicação em Xapuri que merece respeito, sempre tivemos divergências na compreenção dos fatos, porém isso decorre de nossa postura altamente crítica acerca dos agentes envolvidos, que geralmente, são agentes políticos, porém sempre conseguimos separar a questão profissional e ideológica da pessoal. Muitos podem até estranhar por que nos alfinetamos em comentários nos blogs e geralmente somos vistos conversando ou tomando uma cerveja como na noite anterior... a resposta é simples... para pessoas com inteligência social e emocional, podemos até discordar das idíeas de alguém, porém jamais criticamos a pessoa, mas sim suas posturas e compreensões!!!

Não obstante ao fato de ser inoportuno no Bebum po referido Médico Bebum, apareceu repetinamente no ambiente onde novamente eu estava, porém desta vez, demonstrando total falta de bom senso com os presentes, deixando a todos nevorsos e "fulas da Vida". após ser convidado a se rretirar do local, demonstrando um estado de total embriagues alcólica, saiu dirigindo o veiculo gol placas NCU 3000 de Porto Velho, que não demorou muito tempo na direção se chocou violentamente com a mangueira em frente ao prédio do Núcleo da Universidade Federal do Estado do Acre, a pouco mais de 200 metros do local onde o mesmo saira...

Ponto para a Polícia Militar, que pelo menos, enquanto estive presente usou de tamanho respeito ao cidadão embriagado, explicando a situação e sendo deveras cortez ao conduzir o mesmo sob detenção, possivelmente para teste de bafômetro e providências cabíveis ao fato. Porém como relembrar nunca é demasiado, gostaria apenas de ressaltar às autoridades do município que segundo o Código de Trãnsito, Dirigir alcoolizado (mais de 0,6 g/l de sangue) ou sob efeito de qualquer entorpecente é passível de multa de R$ 957,00 com suspensão da habilitação.

Agora o que me intriga nessa história toda é que o médico bebum, em todas as situações constrangedoras que esteve envolvido, constantemente proferia em alto e bom tom, que se "alguém metesse a besta com ele ligaria para o Delegado"...Não sei até onde precede tal informação, porém é preocupante... conhecendo pouco da postura do Dr. Pedro, duvido muito que ele proteja algum tipo de comportamento tão anormal como o referido bebum... porém é uma boa hora para desmentir tal situação, já que pairou dúvidas sobre um possível e pseudo protecionismo...

Por fim, conclamo às autoridades estaduais na área de sáude, Leia-se Secretário Estadual de Saúde - Dr. Osvaldo e Sub-Secretário Sérgio Roberto, que por sinal é xapuriense e portanto, é conhecedor da condição de pacata e ordeira da comunidade xapuriense que não compactua com comportamentos grotescos de profissionais em nenhuma área de atuação profissional, que fira a normalidade costumeira desse povo, que avalie a postura dos profissionais que atuarão nessa comunidade, já que estamos fartos de porras-loucas. Queremos sim pessoas que contribuam para o desenvolvimento de Xapuri, porém outras, aquelas que só trazem agruras e demonstram total desiquilíbrio para essa população, convenhamos que não são bem aceitos, ou bem vistos.

Uma pessoa que não conseque ver uma árvore centenária como a da foto é por que está em um estado deplorável de embriaguesNão quero aqui ser o dono da verdade, porém esse tipo de comportamento deve ser estirpado da nossa comunidade. Ainda bem que o bebum apenas prejudicou a si mesmo... imaginem se o estrago fosse envolvendo outra pessoa???

De toda a história tirei uma lição... quem terá coragem de tomar algum remédio prescrito por alguem tão desiquilibrado???

Eu Hein!!!!

Veja algumas Fotos do Acidente:


FELIZ NATAL!

Moises Diniz *
Fico impressionado com o comportamento das pessoas nestes dias de resguardo de Natal e aguardo de Ano Novo. É como se uma luz incandescente emergisse de cada veia e de cada neurônio. É um espetáculo o que acontece no cérebro de cada pessoa.

As pessoas ficam mais alegres, acreditam mais, reduzem os seus medos. Acreditam que o 13º salário vai quitar todas as dívidas e que, de uma hora para outra, a vida vai ser bem melhor no ano que vai nascer.

Aquele que te fez sofrer aperta a tua mão e tu respondes com ternura ao mesmo aperto de mãos. O carrasco que te algemou recebe um abraço teu, mesmo que não tenhas mãos.

O menino da periferia, de cor negra e já sem dentes básicos, aguarda inquieto aquele embrulho que vai lhe trazer alegria. O seu pobre pai, alcoolizado na esquina, não percebe o tamanho do sonho do filho. E se percebe se alcooliza para não perceber.

A menina adolescente acredita que são verdadeiras aquelas palavras lindas que ouviu no celular, que só liga a cobrar, e que não vai demorar a chegada daquele príncipe encantado.

Ela não sabe que aquele calhorda quer apenas se aproveitar de sua carne tenra. Que do outro lado da vila, da vida, da palafita ele dorme numa mansão inconsolável e que o seu sonho juvenil vai acordar com os gritos da primeira briga de rua do ano.

O dono do boteco na ponta da rua acredita que todo o bairro esquecido pelos homens do poder vai se lembrar de quitar as suas dívidas. Ele sonha encher, no ano que vem e que chega sob as primeiras luzes e nos mais sutis apertos de mão, as prateleiras com mais feijão e açúcar, bolacha, sardinha e arroz, palito de fósforo, pouco papel, goiabada e cibalena, muito sal, farinha e pão dormido, lâmina de barbear semanal.

O homem do boteco é como a gente que vende sonhos a prazo, não exige assinatura, não cobra a fatura e nem digital. Tudo fica aguardando o Natal, o Ano Novo que vai chegar como búfalo, locomotiva e temporal.

Esses dias especiais vão trazer de volta o meu emprego, a minha alegria, o meu pão, a mulher perdida, a conta esquecida que o vizinho não pagou. Vai ter leite em toda mama, vergonha em todo homem, beleza em toda dama.

Não serei mais tão estúpido a ponto de não perceber os olhares do povo que exige mais abrigo, escola e pão. Vou abraçar o amanhecer e ver que a vida não passa de um pedaço do universo que também se partiu.

Verei que a felicidade humana é como um pouco de carne na boca sempre faminta de um rico qualquer. E que cada um alimenta o seu animal a partir do tamanho da alma do seu próprio dono.

Por isso me incomodam esses abraços, que parecem laços, pedaços de sonhos que não vão se realizar, como se uma serpente engolisse a outra que também lhe quer bem.

Neste Natal as serpentes de cada mente humana vão abraçar as outras serpentes. Será um abraço de quem come e dorme, veste e acorda a custa do trabalho humano, dos outros trabalhos que não são os seus.

Neste final de ano incerto eu vou abraçar meus amigos que ainda não conheci. Pois sei o quanto é fácil abraçar o meu irmão, minha filha, meu parente. Como abraçar os que choram nas ruas nas quais eu não ando, nas periferias que me fazem medo?

Como dizer ‘Feliz Natal’ para quem não nasceu e ‘Feliz Novo Ano’ para quem envelheceu? Por que abraçar as serpentes que cultivamos e fingir que não vemos a dor que elas produzem lá mais distante, onde meus olhos não alcançam, minha solidariedade não atinge e minha voz não leva nenhum acalanto?

Um Natal assim me deixa doente, é como uma doença antiga, do tempo em que o meu coração se partiu em três, quatro pedaços colossais, a amar meus desejos pequenos e a esquecer os desejos gigantes da humanidade.

Queria um Natal diferente, onde o homem amasse de fato a si mesmo e aos outros. Que as árvores não fossem sufocadas pelos coronéis do carbono, nem as águas, nem o ar, nem as larvas, nem as sementes, nem os pássaros sadios, os doentes, nem as raízes, nem os lagos, nem os homens, nem os peixes, nem os animais de pele, de escama, de asas, nem as lagartas, nem a terra.

Nenhum pedaço de sol eu posso dar, nenhuma esmola que não agüenta uma investigação. Por isso eu vou proteger o sol neste Natal, a única beleza natural que eu posso cuidar. Abraçar a lua não me deixará em conflito com os donos do poder.

Acho que vou acabar abraçando a chuva aqui nesta Amazônia indecente, que fica nua nas aldeias indígenas e não se preocupa com a cretinice dos apóstatas do verde e apóstolos do medo e da moral divina.

Vou abraçar o vento, vou falar com os pedaços soltos de asfalto, porque sei que eles são restos mortais milenares de nossos antepassados, de nossas árvores, animais, tudo que se acumulou no subsolo invisível do planeta. Com eles conversarei.

Pedirei perdão aos entes da floresta, aos meninos pobres e às adolescentes convertidas à prostituição, aos desempregados do capital, aos negros, aos povos indígenas, aos homossexuais, aos africanos, palestinos, aos latinos e iraquianos.

Feliz Natal ao homem das margens dos igarapés amazônicos, às mulheres que não lhe deram a oportunidade de pintar o cabelo, os lábios, usar um bracelete, um vestido de moda, aos pássaros que não se vestem contra o frio ou para adornar a noite.

Lutarei contra os meus medos e as minhas antipatias ao novo, ao desconhecido e a tudo aquilo que maltrata e provoca dúvida, preconceito e aversão. Uma idéia nova, uma pessoa doente, sem lar e esperança, uma nódoa na minha blusa de linho, um desvio no meu caminho, um medo de repartir, de amar.

Feliz Natal aos homens de sonho nobre, de idéias encantadas e coletivas. Que cada silêncio de rua faça nascer uma fogueira de sonhos.

Feliz Natal à humanidade que não se rende ao atraso de acumular sempre as mesmas dores no costado dos fracos e as mais iluminadas alegrias nas almas de poucos.

Feliz Natal!
Neto de nordestinos de Riacho do Sangue e índios ashaninkas das margens do Rio Amônia, no Acre.

A Fragilidade da Vida

Por: Marizete Furbino
A idéia de que a vida é frágil demais nos assusta a cada instante!Remete-nos à reflexão importante sobre o modo de ser do homem contemporâneo. Este homem que trabalha, trabalha e trabalha e que nunca se encontra realizado profissionalmente, vivendo em uma busca constante, em sua trajetória profissional e pessoal. Cada vez mais vivemos numa sociedade da técnica, sociedade esta, digitalizada, em que tudo parece previsível, passível de transformação numérica. E é justamente no íntimo dessa convicção sobre o exato, que o inesperado faz sua intromissão devastadora, deixando marcas na história da humanidade. Na forma brutal, de um acidente fatal, onde a morte aproxima-se no recôndito do corpo de pessoas que estavam em um avião, que se abate sobre um edifício, causando-nos tamanha perplexidade e um sentimento enorme de impotência.

O desenvolvimento científico dos últimos anos, em progressão geométrica, tem criado condições para uma vida saudável e uma idade avançada, um prolongamento da expectativa de vida que não conhecíamos há alguns poucos decênios passados. Somos com isso induzidos a uma segurança absoluta. O transitório torna-se permanente até que o inesperado acontece e leva-nos a ter uma nova concepção de vida. O tempo tem nova dimensão na velocidade dos acontecimentos que passam por nós numa sucessão ininterrupta, tudo reduzindo ao instante presente como se fosse eterno. Os dias não têm fim com o por do sol, prolongando-se pelas noites que se estendem até o raiar do sol.

No entanto, apesar de tudo isso, é terrível constatar que a vida humana é muito frágil. Nossos dias passam velozes. Não nos adianta toda a segurança do mundo, toda a riqueza e poder. Estamos sujeitos sempre aos incômodos, incluindo-se as doenças e a morte. Portanto, devemos viver nossos dias com sabedoria, pois, a vida é uma só, uma única e poderosa oportunidade para realizarmos projetos grandiosos e enobrecedores, capazes de produzir efeitos enriquecedores nos outros e principalmente em nós mesmos.

Para isso, olhe ao seu redor, perceba o reflexo que causa nos demais, perceba como se sente perante os mesmos e todos os dias perante você próprio. Faça uma auto-análise de como está vivendo.
O que me fez ficar pensando hoje foi o fato de a vida ser tão frágil. Em um momento estamos aqui bem, e em outro, em um piscar de olhos, não estamos mais. Tal fato contribuiu e muito para que eu refletisse e decidisse a viver cada momento, aproveitar cada oportunidade, ficar junto de quem gosto o máximo de tempo possível. Sei que é difícil, mas acho que tenho que parar de esperar que as coisas melhorem, que o trabalho diminua, que eu tenha mais dinheiro, que eu encontre um grande amor para aproveitar o que a vida está me oferecendo agora.

Não sei se estarei aqui daqui a um dia, daqui a um mês, daqui a um ano. Estarei aqui o tempo que me for permitido e quero que esse seja o melhor tempo de todos.

É Natal?


Escrito por Frei Betto É Natal. Tudo se contradiz à nossa volta. É verão nos trópicos e, no entanto, há neves de algodão, trenós e o Papai Noel agasalhado do frio. À mesa, castanhas e nozes, alimentos adequados ao inverno.

Tudo se mistura em nós, confunde sentimentos, atropela referências. Damos presentes aquém de nosso afeto e, alguns, além de nossas posses. O sangue que enlaça a família parece mais forte que o amor.

Em plena festa religiosa, move-nos um consumismo compulsório e compulsivo. Os bens finitos superam os infinitos. A felicidade parece revestida de papel celofane. O significado cristão esconde-se em acenos nostálgicos, demasiadamente frágeis para que Jesus logre quebrar a hegemonia mercantil de Papai Noel.

Como pesa esta data para quem não a celebra liturgicamente! A um canto, a árvore com adereços coloridos e, à sombra, o presépio com o Menino na manjedoura. Mero artesanato. Ali dorme também o menino que fomos um dia, inebriado pela fé; agora, de olhos fechados, teme abraçar o apelo divino e comemorar o aniversário de Jesus.

Sim, há abraços e beijos, presentes que se trocam entre taças de vinho e copos de cerveja. A alegria, como olhos de mulher, é marcada por um risco de sombra: ninguém blefa no mais íntimo de si mesmo; lá onde reside, sufocado, o nosso verdadeiro eu, aquele que sonhamos libertar um dia. Sabemos que as crianças estão felizes com o novo tênis, os jogos eletrônicos, as bonecas que choram sem emoção e falam sem inteligência.

Quem é Jesus para essa geração que não freqüenta catecismo e cujos pais têm pudor de rezar com os filhos e dar-lhes as mãos nas veredas que conduzem ao Transcendente? Onde se esconde o Menino da manjedoura ocultado pela obesidade comercial do velhinho que ignora as crianças pobres?

Na falta de mística, muitos procuram o êxtase em doses químicas. Sem disso terem consciência, gostariam que, atrás da seringa, por dentro da drágea ingerida, entre a fumaça ou o pó que se aspira, Deus irrompesse. Todos os presentes são insuficientes para o coração que clama por Presença.

Neste Natal, alguns vão ao culto e oram em família. Outros preferem a solidão de um mosteiro, a missa cantada em gregoriano, a leitura da Bíblia, a mesa onde se partilha menos comilanças e mais gestos de carinho.

Porém, o que fazer? A TV universaliza a publicidade, a publicidade impregna a mercadoria de fetiche, o fetiche traz a ilusão de que os presentes, uma vez desembrulhados, irradiam felicidade. Assim, deixamos nos escravizar pelas convenções, sem ao menos indagar o que significam e se nos convêm.

Dentro de poucos dias, voltaremos ao ritual que se repete a cada ano: recarregar a despensa e a geladeira para o réveillon e, de novo, os mesmos abraços e afagos, com a vantagem de não dar presentes. Apenas desejar boa sorte e feliz ano-novo.

Talvez, no íntimo, o propósito de que "daqui pra frente tudo vai ser diferente." Beber menos, balancear a alimentação, fazer exercícios físicos, deixar o cigarro, dar mais tempo à família. Ou, quem sabe, dar um passo além do próprio umbigo: uma causa solidária, uma instituição de caridade, um projeto que minore a dor dos excluídos. Preocupar-se menos consigo e ocupar-se mais com os outros. Propósitos de renascer. Para que outros tenham vida.

Então, sim, será Natal. Nascimento. Como Jesus propôs a Nicodemos, sem que seja preciso retornar ao ventre materno. Deixar que o Espírito dispa-nos do homem e da mulher velhos para nos revestir do novo ser, aquele que tem seu protótipo e paradigma no Menino que dorme no presépio e, agora, desperta dentro de nós, faminto de Deus, de justiça, de uma sociedade menos desigual e um mundo melhor.

O Natal deveria durar o ano todo, no mais profundo de nosso coração, o verdadeiro presépio.

Frei Betto é escritor, autor de "Um homem chamado Jesus" (Rocco), entre outros livros.