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quarta-feira, 2 de março de 2011

Depois ainda querem que a Educação do Brasil vá pra frente....

Besta quem pensa, que no Acre só tem besta


Por: Ângela Rodrigues & Eudes Góes
Enquanto isso, o povo da floresta, vive um dramático e polêmico “cantar de galo” que não se resolve. A população já não sabe mesmo o que pensar, nem o que fazer, ao final será preciso ajustar o parafuso da população que vem sendo enganada desde o referendo do fuso horário realizado no segundo turno das eleições , 2010.

Como para tudo existe uma explicação, vamos relatar a recusa do povo pelo novo horário. A localização geográfica coloca o estado do Acre em um movimento de rotação da terra, aonde os raios solares não chegam a toda superfície terrestre. Esse fenômeno ocasiona ao mesmo tempo uma incompatibilidade com o horário biológico da população, que se orienta pela incidência de raios solares para dormir e acordar. Um exemplo disso ocorre em Cruzeiro do Sul, maior município do Acre, lá os estudantes vão à escola pela manhã de lanterna em punho devido à escuridão, enquanto na capital parece ser ainda muito cedo.

Diante de toda essa reflexão geral e geográfica, os empresários midiáticos, políticos e banqueiros precisam saber o real posicionamento da população acreana. Dos votantes 56,87% disseram sim para volta do antigo horário, contrariando as expectativas do governo que aliado a rede Globo e outros grandes empresários já comemoravam a efetivação do horário atual.

E a sociedade onde fica? A imposição do novo horário, modificou a vida do acreano. O Povo do Acre não vai trocar sua soneca depois do almoço, porque alguns empresários da mídia “metidos a besta” querem obter mais lucros nos seus negócios. A interferência de alguns veículos de comunicação é uma atitude egoísta e desrespeitosa a uma decisão democrática realizada com o aval do congresso nacional, que consumiu a bagatela de R$ 1 milhão dos cofres públicos.

Depois de tudo gasto, os parlamentares tentam discutir a validação e a aplicação jurídica do referendo. Se, era apenas uma consulta popular, porque tentaram enganar o povo do Acre? Essa pergunta que não quer calar. Enganaram, conspiraram, articularam e armaram para fazer e desfazer a alteração do fuso “horário do Galo”. Esse grande circo montado para ignorar e invalidar a vontade do povo é no mínimo bizarro.

Tudo isso deixa no ar uma polêmica que não tem hora para acabar. Esse jogo de empurra - empurra para colocar em pauta definitivamente a votação pela Câmara e Senado esconde interesses que não são democraticamente divulgados. A desajustada resposta por trás dessa discussão nada mais é que uma manobra violenta de interesses. De um lado, o PT que selou compromisso com a rede Globo, do outro a muvuca encabeçada pelo PMDB que tenta tirar proveito da situação. Politicamente o partido contrário ao Governo soube tirar longo proveito, e explorar politicamente o fato.

O correto seria, se o idealizador do Projeto de Lei não tivesse tido um comportamento anti democrático. Mas, o povo com cara de “besta”, deu a resposta nas eleições. Ao apurar dos votos, quem ficou com cara de besta foi o atual governador junto com sua militância vermelha ao abrir as urnas e ver que seus votos não estavam lá. Na agonia, por vários momentos os companheiros se sentiram ameaçados vendo vossas coroas voando em terras estranhas. O remédio receitado foi servir humildemente de todo coração.

Resposta: “O povo da floresta não está nem um pouco preocupada se os lucros da rede Globo e da TV Record diminuírem, daqui do meio da mata, vai um senhor COTOCO a esses empresários que pensam que no Acre só tem besta”.
Ângela Rodrigues, Eudes Góes, Acadêmicos do curso de jornalismo da Iesacre.

Depois de ganhar no TRF, MPF sugere acordo entre Ufac e alunos impedidos de fazer o Vestibular

Procurador Gralha Massia diz que Ufac deve construir propostas para reinserir prejudicados
agazeta.net
Ricardo Gralha Massia propõe audiência entre familiares
de prejudicados e a Ufac (Foto: Diego Gurgel/A Gazeta)
Depois de considerar “extremamente delicada” a situação dos candidatos do Vestibular 2011 da Universidade Federal do Acre (Ufac), o procurador chefe do Ministério Público Federal no Acre, Ricardo Gralha Massia, propõe uma audiência conciliatória entre a Ufac e os cerca de 200 candidatos impedidos de fazer as provas de novembro, porque apresentavam carteiras de identidade com prazo de validade vencido. “A situação é extremamente delicada porque entre o ajuizamento da ação e a decisão de 1º grau houve a divulgação dos nomes dos aprovados”, afirma Massia.

Tal situação gerou expectativas e uma situação de instabilidade entre aqueles que foram aprovados no Vestibular, mais de 2,1 mil candidatos, que já tiveram as matrículas efetuadas e que começariam a estudar no próximo dia 14 deste mês. “Por isso, a nossa proposta é que a Universidade construa propostas com os familiares dos candidatos de forma a não manter esta situação de instabilidade”, afirma o procurador do MPF.

O MPF propõe uma audiência conciliatória entre a Ufac e os cerca de 200 candidatos prejudicados no Vestibular 2011, porque no momento das provas apresentavam carteiras de identidade com datas vencidas. “Inicialmente, tínhamos violação de direitos, porque as identidades não podem ter campo de validade e muitos já se encontravam fazendo as provas quando tiveram de se retirarem de sala, o que gerou um clima de instabilidade”, assevera o procurador.

O MPF havia pedido o cancelamento do concurso no dia 24 de novembro, mas o juiz federal Jair Fagundes negou a suspensão. O MPF recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e ganhou. O problema agora é que outros recursos virão por parte da Ufac, a outras instâncias, seguindo a ação indefinida e gerando instabilidade entre os que estão já matriculados.

No entendimento do procurador, não seria o caso de se realizar um vestibulinho para os que foram impedidos de fazer as provas e considera que esta medida apresenta algumas dificuldades. “Mas a análise (de como fazer) depende de um contexto mais amplo, e que a Ufac apresente outras opções”, diz Gralha Massia.