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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Era uma Vez


Por: Karrilho
Eu ainda era uma pequena  plantinha ,isso foi a muitos anos atrás, creio que lá por 1920. Alguem teve uma brilhante ideia , arborizar Xapuri. Trouxeram muitas plantinhas , e no meio dessas plantas vinha eu muito pequena mas com muita saúde e disposição para a partir daquele momento que me botaram no solo começar minha vida de benefícios para a cidade que se chamava A PRINCESINHA DO ACRE. 

Os anos foram passando, eu fui crescendo, meus ramos me tornaram a árvore mais linda de Xapuri. cresci tanto que me tornei ponto de encontro para muitos. namorados,familias,passageiros enfim, me tornei a sombra mais perfeita. Não havia outra igual. Eu já estava com uns 20 anos quando trouxeram pra perto de mim uma companhia ,que se tornaria não sei se,parceria ou casamento mesmo. A banca da dona Maria.. Daí por  diante a banca e  eu nos tornamos grandes parceiros.O café da manhã,o lanche de qualquer hora sempre combinava com minha sombra que trazia prazer e descanso pra qualquer que fosse a necessidade.

Assim a banca e eu seguíamos as nossas vidas. Testemunhamos muitas coisas. Só nós sabemos.Também vi muitas vezes a banquinha envelhecer e ser reformada. eu dizia, como voce envelhece kkkkkkkk. Ela me dizia, um dia você ficará velha e verá como é dificil.  Assim a banca e eu vivíamos em perfeita harmonia , um casamento de 50 anos.

Eu virei atração, todos me admiravam, a minha beleza ultrapassou fronteiras, muitas vezes  fui fotografado, tenho certeza que nunca ofendi ninguem. Mas alguem se ofendeu comigo. Eu ja estava em pleno auge, não precisava mais nada pra mim pois eu ja era a mais perfeita. Os dias passaram,os anos passaram, e tudo corria como sempre.   

A Banca e eu,  ah a dona da banca quando chegou lá era muito jovem , vi tambem ela envelhecer , e eu lindona cheia de vigor. Meio dia, de tarde, de noite, eu sempre ali....

Bem,mas como nem tudo é perfeito, veio a minha decadência. Eu ja estava com uns 80 anos e  linda como sempre.OLHA SÓ, SER FELIZ INCOMODA OS QUE SÃO AMARGOS. 

Na calada da noite veio alguém com muita maldade no coração trazendo nas mãos furadeira, seringa e veneno para injetar nas minhas entranhas. 

Assim foi feito, me furaram, e em seguida puseram o veneno que dois dias depois começou a me sufocar e tirar toda a beleza que durante quase um século  embelezou a cidade.. Hoje eu tenho a maior vergonha que todos os meus amigos vejam no que me tornei .. Eu sei , eu e a que me matou banquinha sabemos quem foi o coração cruel que me matou, mas infelizmaente não posso falar pois não aprendi a linguagem humana . E quem teve esta infeliz idéia está livre e solta pronta para assassinar outras árvores que assim como eu estão indefesas e podem ser assassinadas a qualquer momento...

Protesto referente ao bejamim morto em frente ao banco da amazonia... 
autor Karrilho...

Esquema que desviou R$ 100 milhões dos cofres do governo tinha dois operadores no Acre


ADAILSON OLIVEIRA, DA TV GAZETA
Entre as onze pessoas presas pela Polícia Federal na Operação Dejavú, duas são do Acre. Mariana Lisboa e o professor universitário Aberson Carvalho estão numa cela da penitenciária Papudinha, desde terça-feira, 5.      Segundo as investigações, Mariana mantinha uma empresa de fachada ligada a uma Oscip, entidade privada que recebe dinheiro público para atuar em diversas áreas dos setores públicos. 

A Polícia Federal cumpriu 33 mandados de busca e apreensão em cinco estados, principalmente no Paraná onde funcionava a sede da Oscip. As entidades simulavam despesas de consultoria e prestação de serviços. Há indícios de falsificação de contratos e de licitações.  Foram encontradas notas fiscais falsas e as empresas cobravam valores excessivos da taxa de administração que chegavam a 22%, superfaturando os serviços médicos e o material comprado pela entidade.

Em todo País, o prejuízo aos cofres público pode chegar a R$ 100 milhões. No Acre, foram feitos contratos com o Governo do Estado que podem chegar a R$ 8 milhões. Os convênios foram feitos nas áreas de saúde e segurança pública.vAs Oscips arrecadavam o dinheiro nos estados e enviavam para a sede da entidade no Paraná. Em Curitiba, duas pessoas foram presas: o libanês Robert Bedros Fernezlian e Lilian Oliveira Lisboa.

Apesar de casados, cada um abriu uma Oscip:  justamente as duas onde ocorriam as fraudes, a Adesobras e a Ibidec, com um nome de fantasia em cada estado.