Escola sempre foi símbolo de educação, de lugar para se criar cidadãos que por ventura venham a interferir positivamente na sociedade, porém o que estamos vendo a nível federal, estadual e municipal é que a grave crise de segurança que atinge as cidades brasileiras é, cada vez mais, um desafio para os educadores, dentro das escolas, já que todo esse câncer social está intrinsecamente enraizado nos nossos adolescentes que projetam esse comportamento febrio de violência descabida nos mais diversos ambientes, agora com mais evidência nas escolas.
Como educador a alguns anos sou sincero em dizer que considerando que a escola é o espaço onde diversas ambigüidades e conflitos de interesses convivem diuturnamente, é quase normal que aos olhos do senso comum, a violência escolar apresente-se como um fenômeno aceitável, aos olhos de muita gente isso pode ser fato normal, corriqueiro do dia-a-dia, porém é de ressaltar que a figura da instituição de ensino para a fica cada vez mais desvalorizada, sem falar na figura do próprio educador
Sou sabedor que não há medidas e ou soluções mágicas, e que por mais que possamos acreditar que estejamos distante dos grandes centros urbanos estamos longe dessa realidade... ledo engano... já tivemos situações altamente vergonhosas que envolvem alunosxprofessores, alunosxalunos nas nossas escolas de Xapuri, casos de agressão física altamente violentos que ligam o sinal de alerta de todos os envolvidos no processo-ensino aprendizagem, como foi o caso de um recente acontecimento em que no interior de uma escola e Xapuri houve uma briga em que houve ocorrência de “ripas”, estiletes, bofetões e muita gritaria e o caso está na justiça.
Até quando vamos ser reféns dessa situação? Até quando vamos desconhecer nossos filhos, irmãos, amigos adolescentes? Fico mais triste ainda quando vejo que esse câncer da violência escolar está espalhando, como é caso do dia de ontem em Brasiléia os quais listo logo abaixo desta postagem.
Fica a pergunta oque fazer?
PM detém adolescente em Brasiléia indo para escola com duas facas na mochila
Após denuncia anônima de que um adolescente estaria exibindo uma arma branca (faca), policiais militares foram até o Ginásio de Esporte da cidade de Brasiléia, onde constataram a veracidade dos fatos.
Com apenas 13 anos, o menor disse na delegacia aonde foi levado, que já estava andando armado há tempos. Em sua defesa disse que, devido ameaças e envolvimento em brigas pelas ruas, achou que deveria se armar com.
Na delegacia, quando os policiais e agentes civis foram verificar sua mochila, encontraram por dentro do forro, outra faca. Essa, disse que não sabia da sua existência e até brincou que poderia ter vindo dentro quando comprou.
O caso do menor será levado ao juizado especializado do Município e os policiais iriam tentar localizar os pais no Bairro Ferreira da Silva para que fosse notificado do ocorrido. Essa não seria a primeira vez que o menor estaria levando arma para dentro da sala de aula colocando a vida dos colegas em perigo.
Duas menores de 11 anos são detidas com faca e estilete disputando namorado
Poucas horas depois de policiais militares deter um adolescente de 13 anos portando duas armas brancas dentro da mochila indo para a escola estadual KJK em Brasiléia, novamente foram chamados para outra ocorrência em outra instituição.
Ao chegarem em frente da escola municipal Instituto Odilon Pratagi, encontraram duas menores de 11 anos, uma armada com uma faca e a outra com um estilete se ameaçando. Graças a interferência dos policiais, evitaram uma possível tragédia.
Segundo foi apurado, as duas estariam disputando o amor de um adolescente que estuda na escola e, por pouco não chegaram às vias de fato. Mais uma vez, foi constatado que os estudantes estão indo para dentro da sala de aula, portando armas brancas dentro de suas mochilas escolares.
O caso foi parar novamente na delegacia de Brasiléia que encaminhará as envolvidas ao juizado para medidas cabíveis. Segundo as menores, é comum estudantes levar armas brancas (facas) para dentro das escolas já que não são revistados.
Informações obtidas com um dos policiais, funcionários das escolas disseram que, o que acontece fora das dependências da instituição de ensino, não lhes faculta responsabilidade.
O que impressiona nestas ocorrências, é saber que crianças estão levando armas para dentro da sala de aula colocando em risco de vida, outros estudantes.
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