Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Violência Contra Criança - Atentado contra a Criação Divina


Estudos sistemáticos de organismos internacionais e instituições brasileiras buscam qualificar, quantificar e fornecer parâmetros para que políticas públicas se tornem eficientes no combate à violência contra crianças e adolescentes. As agressões sofridas, sejam de ordem moral, física e sexual, acontecem nos ambientes mais diversos, desde ações "disciplinadoras" de escolas ou instituições de abrigo, intimidação e discriminação dos próprios colegas, coações no trabalho, abusos em casa ou situações de risco, como o tráfico e a pornografia. As conseqüências na formação e na vida futura desses jovens, desde falta de perspectivas como traumas profundos, são objeto de muita pesquisa e trabalho acadêmico.

Todas essas atitudes desumanas fazem parte do cotidiano de milhões de crianças, sejam elas ricas ou pobres. "O que se verifica é que, freqüentemente, se associa pobreza e maus tratos, atribuindo à condição de baixa renda ações de negligência e violência. Na realidade, famílias pobres encontram-se mais vulneráveis a serem denunciadas, o que não significa que casos de maus-tratos sejam exclusivos dessa faixa social; a questão é que, em famílias de classe média e alto poder aquisitivo, tudo é ocultado". É bom ressaltar que em qualquer classe social a vergonha e o medo, tanto das crianças como de seus pais — no caso de o agressor ser um cônjuge, parente, empregador, policial ou um líder comunitário — são fatores que ajudam a camuflar o problema.

Não basta apenas condenar os praticantes da violência; é necessário mudar a mentalidade das sociedades e as condições econômicas e sociais subjacentes que a provocam. É necessário que os serviços de assistência médica, educação e previdência social incluam programas de visitas domiciliares, orientações de pais e programas de geração de renda para grupos desfavorecidos, que a redução do número de menores mantidos em instituições judiciais e a reavaliação regular das detenções, bem como o combate ao trabalho infantil ilegal. "Medidas para impedir e responder à violência contra crianças devem ser integradas a processos nacionais de planejamento".

Muita coisa poderia ser dita acerca deste tema, mas o mais importante é a consciência que cada um deve ter em denunciar o fato.

PORTANTO SEJA RESPONSÁVEL
DENUNCIE

Charge do Dia

Amazônia 2050
Autoria: Cartunista Braga

Aprender a soltar

Recebi um email bastante reflexivo e resolvi dividir com meus colegas leitores, trata-se de um testo escrito por Gabriel Periss:

"Soltar os cachorros. Sobre aqueles que nos manipulam. Sobre aqueles que nos tratam como animais.

Soltar os pássaros. Pela janela. Em nome do infinito. Tendo ao longe o horizonte. Tendo por perto a vontade de voar também.

Soltar os cavalos. Pelo mundo afora. Pela vida afora. Com a alegria de correr. Com a esperança de chegar. Com a velocidade do amor. Sem medo de ir. Sem medo de voltar.

Soltar as árvores. De suas sementes esmagadas. Acompanhar-lhes o crescimento. Colher seus frutos na hora exata. Aprofundar suas raízes. E que suas folhas sejam muitas. Que sua sombra seja imensa.

Soltar os filhos. De meus medos infundados. Deixá-los ser o que hão de ser. Soltá-los sem abandoná-los. Soltá-los sem esquecê-los. Soltá-los de amarras imaginárias. Soltá-los para a vida. Preparados para viver a sua própria vida, não a minha, não a de ninguém.

Soltar as palavras. Libertá-las da sintaxe enrolada. Soltar as palavras no texto. Soltar as palavras dos falsos pretextos. Soltar as palavras aqui e agora. Soltá-las com força. Soltá-las com raiva. Soltá-las em lirismo. Soltá-las em drama. Soltá-las do dicionário-presídio. Soltá-las da gramática-exílio.

Soltar as idéias dia a dia. Soltá-las em ordem, em desordem. Soltá-las na conversa, à mesa, na fila do banco, no banco de praça, na pressa e na calma. Soltá-las, servi-las. Entregá-las aos outros. Trocá-las por outras. Acrescentá-las a muitas outras idéias. Idéias soltas nos prendem à tarefa que nos cabe cumprir.

Soltar os braços. Para trabalhar. Para nadar. Para lutar. Para criar. Soltá-los hoje. Soltá-los amanhã. Soltá-los do corpo. Deixar que se estendam. Que envolvam o mundo. Que dêem mil voltas ao planeta. Que alcancem as estrelas. Que acolham o divino. Que abracem, abracem.

Soltar a voz. Cantando. Gritando. Chorando. Ensinando. Avisando. Por tudo e por nada. Em guerra, em paz. Por um motivo justo ou porque tanto faz. Estando com outros. Falando sozinho.

Soltar as velas. Na hora de partir. Na hora do mar. As ondas. Os peixes. A terra não vista. A vista perdida. Soltar as velas de novo. De novo soltá-las. As velhas velas de novo.

Soltar-me a mim mesmo. Ainda é bem cedo. Soltar-me de mim. Do inquisidor que eu sou. Do sinhozinho que eu sou. Do ditador que eu sou.

Soltar o leitor. Soltá-lo de mim. Que ele seja o autor de sua própria leitura.

Aprender a soltar-se."

Gabriel Perissé é doutor em educação pela USP e escritor.

Açaí se consolida como produto econômico de Feijó

Renda média dos trabalhadores na atividade chega a R$900. Casas especializadas não vendem menos que 300 litros ao dia
Por:Edmilson Ferreira, FEIJÓ - Agência de Noticias do Acre.
A organização do 8o Festival do Açaí de Feijó já encomendou seis mil litros do vinho ao comerciante Lourival da Silva, que mantém um grupo de 14 pessoas sob emprego nas atividades que envolvem extração e preparo do produto que se tornou referência para o município.

Lourival vende diariamente média de 300 litros do vinho que também se consolida como o de melhor preparo do Acre. "O açaí daqui de Feijó é mais grosso", disse Louro, como é conhecido o comerciante que há 12 anos trabalha com açaí em Feijó na República do Açaí. Louro é filho de Sebastião Ferreira de Oliveira, o Babá. Há quinze anos, Babá abriu o Rei da Floresta com apenas um free com apenas um freezer. Hoje, entre tantos bens que obteve com a renda do açaí, adquiriu mais três refrigeradores para a República do Açaí.

O produto é obtido nas matas das colônias do KM 60 da BR 364 e o fornecimento só diminui no mês de dezembro, quando a produção dos açaizais reduz bastante. Ainda assim, mesmo escasso, o produto ainda mantém funcionando os comércios especializados de Feijó.

Em média, um trabalhador da área obtém R$900 de renda ao mês. Mais de duas mil pessoas estão envolvidas com a atividade, desde a extração até a fabricação do vinho nas máquinas das lojas especializadas ou na Casa do Açaí, mantida pela Prefeitura.

Babá tem também sua tese para o propalado sabor diferenciado do açaí feijoense: "aqui o fruto é mais carnudo", diz. Ou seja, tem mais polpa, produz mais e com consistência.

Vinho amazônico
Açaí ou juçara é o fruto da palmeira conhecida como açaizeiro, cujo nome científico é Euterpe oleracea. É uma espécie nativa das várzeas da região amazônica.

O açaí é um alimento muito importante na dieta dos habitantes das florestas do Acre, como em toda a Amazônia onde a palmeira frutifica.

Com o açaí é possível produzir grande variedade de alimentos. Pode ser consumido na forma de bebidas, doces, geléias e sorvetes. Para ser consumido, o açaí deve ser primeiramente despolpado em máquina própria ou amassado manualmente (depois de ficar de molho na água), para que a polpa se solte, e misturada com água, se transforme em um suco grosso também conhecido como vinho.

As sementes limpas são muito utilizadas para o artesanato. Quando descartadas, servem como adubo orgânico para plantas. Em Feijó, o aproveitamento dos caroços para artesananto ainda é incipiente. A falta de uma cooperativa ou associação não contribui para uma cadeia produtiva e sustentável. "Tínhamos uma associação mas está parada", lamenta Louro.

Avião militar cai na fronteira do Brasil e deixa um morto

Usado para treinamento, o avião caiu em Cobija, na divisa com o Acre, logo após a decolagem.
Por Alexandre Lima – Cobija/Pando
Um avião monomotor modelo Cessna prefixo 172 da Força Aérea Boliviana caiu na sexta feira, às 11h30 local (12h30 horário de Brasília), logo após levantar vôo do aeroporto internacional Capitão Aníbal Arab Fadul, na capital do Departamento de Pando. A cidade faz fronteira com o Acre. A aeronave era usada para treinamento militar.

Havia cinco pessoas a bordo — dois oficiais bolivianos, e três civis, entre os quais uma criança. Hiroshi Shimokawa, 24, morreu em conseqüência do acidente. Ele chegou ainda com vida ao hospital Raimundo Galindo, de Cobija, mas não resistiu aos ferimentos. Shimokawa morreu enquanto recebia os primeiro socorros. Parentes dos ocupantes chegaram a socorrer as vítimas no local do acidente.

Além de Shimokawa estavam a bordo o tenente-coronel Juan Carlos Mercado, 47; o tenente-de-aviação Fabian Pardo, 29, e os civis Alberto Shimokawa, 36, e sua filha, Naomi Shimokawa, de 7 anos. Os dois militares sofreram várias escoriações pelo corpo e estão em observação. Um deles está em estado de coma. A criança foi a que ficou em estado grave. Teve a bacia quebrada e passou por uma delicada cirurgia. Naomi e o pai estão fora de perigo.

As reais causas do acidente ainda são desconhecidas. Segundo um operador de vôo do aeroporto de Cobija, os pilotos faziam um sobrevôo de reconhecimento sobre a cidade. Há boatos de que o piloto estaria sob efeito de bebida alcoólica na hora da decolagem. As autoridades bolivianas não confirmam essa informação.

Forte rajada de vento
O controlador informou que, após levantar vôo, já no final da pista, o avião militar foi atingido por uma forte rajada de vento. A intensidade do vento, segundo ele, fez com que a aeronave perdesse o controle e caísse em seguida.

A queda do avião mobilizou a cidade. Dezenas de curiosos e parentes das vítimas correm para o hospital Raimundo Galindo, em busca de mais detalhes sobre o acidente. Parentes das vítimas desmaiaram ao saber da morte de um dos ocupantes do avião.

Só depois de muita insistência, as autoridades bolivianas permitiram que jornalistas bolivianos e brasileiros se aproximassem do local do acidente. A grande quantidade de combustível impediu que os jornalistas chegassem muito perto dos destroços do avião.

O comando da Força Aérea Boliviana ainda não se manifestou sobre o acidente. A Aeronáutica boliviana deve enviar uma equipe de especialistas ao local.

O Problema do Bolsa Família

A não apresentação do cartão dos beneficiários do Programa Bolsa-Família nos postos de saúde, no momento de realizar as condições exigidas, está dificultando o levantamento dos dados para o fechamento das vigências.

No Acre, 57 mil famílias recebem o benefício, mas apenas 23.695 cumpriram com as determinações, sendo que uma delas é comparecer aos postos de saúde pelo menos duas vezes ao ano, o que poucos fizeram.

De acordo com o coordenador estadual do Programa Bolsa-Família, Ilde José de Paula, esses dados provavelmente devem ser pela falta de identificação do usuário do serviço de saúde como pertencente de uma família que é beneficiada com o programa.

Orienta que as crianças de 0 a 6 anos que forem levadas aos postos para vacinação que a mãe, mesmo que não seja a pessoa que conste no cartão, que leve o número do cartão e se identifique como membro do Bolsa-Família.

Para as gestantes que estão realizando o pré-natal, também tem que ser feito o mesmo procedimento.

“Isso facilita a notificação, pois sabemos que aquela pessoa que foi se consultar é beneficiário do Programa Bolsa-Família, então são identificados como tal”, disse Ilde.

2ª Vigência
O coordenador chama a atenção dos beneficiários para a realização da segunda vigência, que será realizada de agosto a dezembro. Todos que recebem a ajuda do programa têm por obrigatoriedade comparecer aos postos de saúde.

Na primeira vigência, que foi realizada de janeiro a junho, os municípios com melhores resultados foram Acrelândia com 99,77%, e Porto Walter com 99,79%. O que teve menos condicionalidade foi Xapuri com 30,38%.

As pessoas que não cumprirem com as condicionalidades estão sujeitas a terem a benefício bloqueado.

Acre, Peru e Bolívia discutem desenvolvimento sustentável

POr: Silvania Pinheiro - Alto Acre
Com o objetivo de discutir o desenvolvimento local, sustentabilidade e organização popular, o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), está realizando em Rio Branco, no Horto Florestal, o Seminário do PAT (Programa Amazônico Trina-cional) com o tema: “Melhores Práticas para o desenvolvimento sustentável na região do Alto Acre e Capixaba”.

O evento envolve debates do programa em várias esferas, destacando atividades e resultados esperados, além de reunir experiências de organização popular do Brasil, Peru e Bolívia para troca de informações sobre suas lutas e reivindicações nas áreas de desenvolvimento local e sustentabilidade.

“O nosso principal objetivo com esse debate é buscar um processo de articulação dos movimentos sociais acreanos, bolivianos e peruanos para uma organização que culmine com a nossa participação no Fórum Social Mundial”, disse o vice presidente do CNS no Acre, Júlio Barbosa.

Na quinta-feira passada aconteceu a abertura do seminário com a presença de representantes dos três países com uma exposição sobre o contexto e perspectivas de desenvolvimento regional e foi encerrado com uma atividade cultural lembrando os 20 anos da morte de Chico Mendes.

Ontem, sexta-feira, foi a vez de discutir a Amazônia e suas questões, partindo então para a divisão de grupos de trabalhos. Hoje, será composta uma mesa para discutir as experiências de organização popular pelo desenvolvimento e sustentabilidade.

Amanhã, domingo, será o dia de encaminhamento de propostas de articulação da região amazônica com informes sobre o processo do Fórum Social Mundial.

“Estamos bastante satisfeitos porque o encontro tem correspondido as nossas expectativas, principalmente com relação a participação dos nossos irmãos bolivianos e peruanos, que contam em sua delegação mais de 30 pes-soas”, ressaltou Júlio.

O encontro termina na segunda-feira, dia 21, com uma visita a experiências de organização popular e políticas públicas em Xapuri e Brasiléia como a fábrica de preservativos de Xapuri, ao abatedouro de frangos e a usina de beneficiamento de castanha.

Fazem parte também da organização do seminário a Federação dos Trabalhadores Rurais (Fetacre), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Grupo de Trabalho da AmazÔnia (GTA) e Comitê Chico Mendes, com o apoio da Prefeitura de Rio Branco, Governo do Estado, Sinteac, Governo Federal, Caritas Brasileira e Caritas Francesa.

O que é o PAT - O PAT é um programa que beneficia os municípios de Xapuri, Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Capixaba, beneficiando 430 famílias.

Movimentos Sociais: a causa e o método

Um breve comentário sobre a pesquisa encomendada pela Vale do Rio Doce para auferir a visão da população brasileira sobre os Movimentos Sociais.
POr: Coordenação Nacional CPT.
Há erros primários nos quesitos da pesquisa, demonstrando que os próprios pesquisadores desconhecem o que pesquisam. Por exemplo, a Pastoral da Terra nunca foi movimento social. É apenas uma pastoral que presta serviços ao povo do campo. A pastoral não tem base popular própria. Portanto, não faz nenhum sentido estatístico colocá-la ao lado dos reais movimentos.

Mas a pesquisa é muito interessante. Regra geral, a população concorda com a causa dos movimentos do campo, particularmente a reforma agrária. Discordam do método. Daí duas conclusões simples: apesar de a mídia bater todos os dias que a causa é anacrônica, não conseguiu modificar a opinião pública. Portanto, a causa dos movimentos, aos olhos do povo brasileiro, é justa e atual.

Segundo, a pesquisa mostra que a grande mídia conseguiu transferir a imagem de violentos exatamente para aqueles que são as vítimas da violência. A Pastoral da Terra, em seu Caderno de Conflitos, já registrou o assassinato de mais de 1500 lideranças rurais por conflitos de terra desde 1985. Que alguém aponte alguma lista de fazendeiros mortos. Portanto, se a grande mídia quiser ir às raízes da violência no campo, ela sabe muito bem onde elas estão.

Seria interessantíssima uma pesquisa sobre o agronegócio. O que será que pensa o povo brasileiro a respeito da concentração da terra, do trabalho escravo, do trabalho degradante nos canaviais, do desmatamento da Amazônia, da violência sobre as comunidades tradicionais, sobre os indígenas, dos assassinatos dos trabalhadores rurais?

Para nós que defendemos a causa dos movimentos não deixa de ser uma ótima notícia. Vamos continuar as lutas por nossas justas causas. Duvido que outros métodos sejam aceitos. Na verdade, quando a grande mídia ataca o método, na verdade está atacando a causa. Qualquer método será válido, desde que não interfira realmente na iníqua estrutura agrária brasileira.

Conclusão: os movimentos, agora respaldados por pesquisas encomendadas por seus adversários, têm até a obrigação de continuar com sua luta justa e apoiada pelo povo brasileiro. Talvez seja hora de serem mais inteligentes nas manifestações, não perante a mídia, mas perante o povo que os apóia.

Por fim, não há o que temer da grande mídia. Essa pesquisa é a prova dos nove de que, falem o que quiserem, o que é justo tem sua força própria.

Flamengo aposenta o novo uniforme

Com a camisa nova, Rubro-Negro perdeu as duas últimas no Brasileirão
O Novo uniforme do Fla não deu muita sorte O novo uniforme do Flamengo vai ser aposentado. O clube confirmou que os jogadores voltarão a utilizar a camisa anterior na próxima partida, contra a Portuguesa, nesta quarta-feira, no Canindé.

O modelo é inspirado nos anos 70, mas de acordo com o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite, a época não foi marcada por tantas glórias para o clube, portanto, não há razão para homenagens. Além disso, o dirigente não gostou do novo uniforme.

Atrelada com a superstição, já que o Flamengo perdeu os dois últimos jogos, contra Coritiba e Vitória, a briga judicial envolvendo o clube e a Nike pode ser a grande motivação para esta decisão. O Flamengo luta para romper o contrato com a fornecedora de material esportivo para então fechar com a Olympikus, mas a Nike ganhou uma liminar que impede esta quebra de compromisso, mantendo o vínculo entre o clube e empresa até 2009.

Empresário quer oficializar Frei Caneca em São Paulo como rua gay

Projeto está sendo elaborado por associação e precisa passar pelo crivo da Câmara de SP. Rua já abrigou 'beijaço' em protesto contra discriminação de casal gay em um shopping.
Do G1, com informações do SPTV
Uma rua colorida, com calçadas largas e cheia de luzes. É assim que o empresário Douglas Drumont imagina que a Rua Frei Caneca, no Centro de São Paulo, pode ficar.

Presidente da recém-criada Associação GLS Casarão Brasil, ele está reformando uma casa de 500 m², que fica ao lado da paróquia do bairro. O local vai abrigar a sede da associação que lançou a idéia da rua gay.

A Frei Caneca ganhou visibilidade como reduto do público GLS há cinco anos. Foi quando o segurança de um shopping da região discriminou um casal de homens que se beijava na praça de alimentação.

Em resposta, a comunidade gay organizou um protesto que ficou conhecido como beijaço. Vários casais gays se beijaram ao mesmo tempo, lotando a área de lazer do shopping.

A partir daí, outros bares e boates gays se instalaram na rua e o público adotou a Frei Caneca. Mas a idéia de oficializá-la como rua gay divide as opiniões.

O projeto que vai propor a oficialização da rua gay ainda está sendo elaborado. Depois, ele precisa ser aprovado na Câmara pela maioria dos vereadores.

A favor da idéia, os defensores do projeto argumentam que São Paulo já tem 59 ruas temáticas, como a rua das noivas, das grifes e a dos lustres.