Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Charge do Dia!!!!

Mariano, especial para A Charge Online

Morre Alvarino Alves!!!!

Recebi no final da tarde de ontem um telefonema dando conta do falecimento de Alvarino Alves, irmão do fazendeiro Darly Alves. Apesar de muito terem críticas acerca da família Alves, eu por outro lado e muito ao contrário tenho o maior respeito por todos, já que nos anos de amizade entre nossas famílias jamais pairou seguer algum sinistro que pudesse romper tal realcionamento.

No caso específico de Alvarino, o mesmo sempre conseguiu ficar à margens dos pseudos escândalos que envolveram a família no final da década de 80, sendo que mesmo pesando sobre ele a sugestão de envolvimento na morte de Chico Mendes, nunca ficou provado tal situação, e para quem o conhecia de fato como pessoa, é sabedor que sempre foi um homem trabalhador e que soube trilhar caminhos que na sua grande maioria respeitava a individualidade dos outros. Não quero aqui jamais dizer que o mesmo era um santinho, porém os seus erros deverão ser respondidos ao Grande Pai Celestial e não sou eu quem vai julgá-lo.

Debilitado de sua saúde à 2 anos, Alvarino atualmente residia em Epitaciolândia e Morreu na tarde de ontem no Hospital das Clínicas de Rio Branco, sua situação nada parecia com a garbosidade peculiar de sua figura.

Sem hipocrisia, desejo aos familiares minhas sinceras condolências!!! Até porque sou sabedor de que é muito fácil criticar, falar dos erros alheios, porém é muito dificil estar na pele das pessoas.

Barco Hospital que custou R$ 120 mil é engolido pelas águas do Purus






Escrito por Wania Pinheiro
O barco custou R$ 120 mil e foi adquirido através de uma emenda do deputado federal Nilson Mourão (PT)
De acordo com a matéria escrita pelo Purus, Um funcionário da prefeitura já havia avisado na última semana que alguém retirou o motor do barco, e que o teriam abandonado de propósito para que fosse mesmo levado pelas águas.

Há três dias, o site Purus Online publicou fotos e advertiu as autoridades de que as cheias do Purus começavam a tomar o barco. Hoje, foram registradas registradas as cenas lamentáveis da embarcação sendo consumida pelas águas.

A embarcação começa a sumir nas águas do Purus
O barco, com dois pisos, foi adquirido pelo convênio 502477/2005, do Portal Transparência do Governo Federal, e tinha apenas três anos de fabricação.
Mesmo com as denúncias que vinham sendo feitas há vários dias pelo único veículo de comunicação do município de Manoel Urbano, o Purus Online, nenhuma autoridade tomou providência para o enorme descaso.
“Quem viu o barco ser levado pelas águas lastimou”, diz o solitário repórter do Purus Online.

“Esse caso e outros que vemos por aqui, chama-nos, a quem se considera cidadão, a uma reflexão, se isso é governo ou um desgoverno. E as autoridades federais, estaduais, vão deixar por isso mesmo?”, pergunta.

A última cena do barco, quando o mesmo foi totalmente engolido pelas águas
De acordo com a matéria escrita pelo Purus, um funcionário da prefeitura já havia avisado na última semana que alguém retirou o motor do barco, e que o teriam abandonado de propósito para que fosse mesmo levado pelas águas.

“Isso é para o deputado Nilson Mourão se entristecer e o povo amargar. Literalmente pode-se dizer que isso é "dinheiro jogado no rio". O povo paga a conta pelas irresponsabilidades dos que deveriam tê-la”, diz o repórter.

Publicado inicialmente no Oaltoacre.com

Twitteiros discutem veículo adquirido pela PM do Acre

Internauta diz que o custo do equipamento é o mesmo de uma motocicleta
A estatal Agência de Noticias do Acre , afirma que o governo adquiriu seis modelos do equipamento conhecido mundialmente como, Segway, usado pelas forças policiais americanas e da Europa para patrulhamento nas ruas e praças. No Brasil, a guarda municipal do Rio de Janeiro, já usa o Segway. O equipamento é vendido por aproximadamente R$ 30 mil, o investimento é alto.

De acordo com o noticioso do Estado, o Segway é um equipamento ideal para patrulhamento em curtas e médias distâncias. Uma das principais vantagens no uso do Segway é a sua performance ambiental, já que ele utiliza baterias recarregadas com energia elétrica.

Mas no microblog, Twitter, o investimento não parece não ter agradada muito os navegantes. Alguns comentam em tom jocoso, e tentam fazer piada com a aquisição para a PM.

VEJA O QUE OS TWITTEIROS ESCREVERAM:


@adaildoneto, RT: @dani_andrade: quero ver polícia correndo atrás de bandido com esse patinete motorizado/ o custo disso é igual a de uma moto

@adaildoneto O que vai dá de 'neguim' brincando no segway não vai ser brinquedo não 'mermão' rsrs

@digurgel Daqui uns dias a polícia do Acre também usará armas não letais, e spray de pimenta "dedo de moça" #fato #acre #segway

@digurgel Te mete, a polícia do Acre de segway maninha http://migre.me/dY61

Fonte: Redação de ac24horas

Piada do Dia

Mulher no volante
Um homem e uma mulher se envolvem num acidente de grandes proporcoes:
Os carros sao inteiramente destruidos, mas por sorte, nenhum dos dois esta ferido. Depois de conseguirem sair do que restou dos carros, a mulher diz:
- Olha so! Voce, um homem, e eu, uma mulher, saimos ilesos de um acidentes desses! So pode ser um sinal de Deus! Ele esta nos dando uma oportunidade para nos conhecermos e ficarmos em paz para o resto da vida!
- Concordo - responde o homem - Isso deve ser um sinal divino!
A mulher continua:
- E olha so, um outro milagre: meu carro ficou totalmente destruido, mas essa garrafa de whisky nao quebrou! Deve ser outro sinal. Vamos beber e comemorar esta sorte.
E ela entrega a garrafa ao homem. Ele concorda, abre a garrafa e toma alguns goles diretamente do gargalo e devolve a garrafa a mulher. Ela a pega, coloca a tampa de volta, e a devolve ao homem.
Ele nao entende o gesto e pergunta:
- Voce nao vai tomar?
- Nao. Eu vou esperar a policia

O que está em jogo em Copenhague

Em Copenhague, os 192 representantes dos povos vão se confrontar com uma irreversibilidade: a Terra já se aqueceu, em grande parte por causa de nosso estilo de produzir, de consumir e de tratar a natureza. Só nos cabe adaptarmo-nos às mudanças e mitigar seus efeitos perversos.

O normal seria que a humanidade se perguntasse, tal como um médico faz ao seu paciente: por que chegamos a esta situação? Importa considerar os sintomas e identificar a causa. Errôneo seria tratar dos sintomas deixando a causa intocada, continuando a ameaçar a saúde do paciente.

É exatamente o que parece estar ocorrendo em Copenhague. Procuram-se meios para tratar os sintomas, mas não se vai à causa fundamental. A mudança climática com eventos extremos é um sintoma produzido por gases de efeito estufa que têm a digital humana. As soluções sugeridas são: diminuir as porcentagens dos gases, mais altas para os países industrializados e mais baixas para os em desenvolvimento; criar fundos financeiros para socorrer os países pobres e transferir tecnologias para os retardatários.

Tudo isso no quadro de infindáveis discussões que emperram os consensos mínimos.

Estas medidas atacam apenas os sintomas. Há que se ir mais fundo, às causas que produzem tais gases prejudiciais à saúde de todos os viventes e da própria Terra.

Copenhague dar-se-ia a ocasião de se fazer com coragem um balanço de nossas práticas em relação à natureza, com humildade reconhecer nossa responsabilidade e com sabedoria receitar o remédio adequado. Mas não é isto que está previsto. A estratégia dominante é receitar aspirina para quem tem uma grave doença cardíaca ao invés de fazer um transplante.

Tem razão a Carta da Terra quando reza: "Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo... Isto requer uma mudança na mente e no coração". É isso mesmo: não bastam remendos; precisamos recomeçar, quer dizer, encontrar uma forma diferente de habitar a Terra, de produzir e de consumir com uma mente cooperativa e um coração compassivo.

De saída, urge reconhecer: o problema em si não é a Terra, mas nossa relação para com ela. Ela viveu mais de quatro bilhões de anos sem nós e pode continuar tranquilamente sem nós. Nós não podemos viver sem a Terra, sem seus recursos e serviços. Temos que mudar. A alternativa à mudança é aceitar o risco de nossa própria destruição e de uma terrível devastação da biodiversidade.

Qual é a causa? É o sonho de buscar a felicidade que se alcança pela acumulação de riqueza material e pelo progresso sem fim, usando para isso a ciência e a técnica com as quais se podem explorar de forma ilimitada todos os recursos da Terra. Essa felicidade é buscada individualmente, entrando em competição uns com os outros, favorecendo assim o egoísmo, a ambição e a falta de solidariedade.

Nesta competição os fracos são vítimas daquilo que Darwin chama de seleção natural. Só os que melhor se adaptam merecem sobreviver, os demais são, naturalmente, selecionados e condenados a desaparecer.

Durante séculos predominou este sonho ilusório, fazendo poucos ricos de um lado e muitos pobres do outro e à custa de uma espantosa devastação da natureza.

Raramente se colocou a questão: pode uma Terra finita suportar um projeto infinito? A resposta nos vem sendo dada pela própria Terra. Ela não consegue, sozinha, repor o que se extraiu dela; perdeu seu equilíbrio interno por causa do caos que criamos em sua base físico-química e pela poluição atmosférica que a fez mudar de estado. A continuar por esse caminho, comprometeremos nosso futuro.

Que se poderia esperar de Copenhague? Apenas essa singela confissão: assim como estamos não podemos continuar. E um simples propósito: Vamos mudar de rumo. Ao invés da competição, a cooperação. Ao invés de progresso sem fim, a harmonia com os ritmos da Terra. No lugar do individualismo, a solidariedade geracional. Utopia? Sim, mas uma utopia necessária para garantir um porvir.

Leonardo Boff é teólogo.
Artigo originalmente publicado na Rede Adital de Notícias.