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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Charge do Dia!!!


Vídeo da Procissão de São Sebastião

Policiais civis colocam cargos à disposição de secretário

Policiais manifestam insatisfação com secretário Emylson Farias e colocam cargos à disposição

Por: Rutemberg Crispim, da Agazeta.net
Policiais civis e escrivães entregaram, na manhã desta quinta-feira, 21, um documento colocando seus cargos à disposição do secretário de Polícia Civil, Emylson Farias. Elesafirmam que a medida é uma forma de protestar contra as punições que foram aplicadas a policial Fátima Andréia, que foi transferida para outro setor de trabalho.

Em tom de desabafo, os policiais revelam que muitos estão insatisfeitos com a administração de Emylson Farias e afirmam que a situação vai ficar ainda mais complicada quando servidores lotados nos departamentos de Inteligência e Grupo de Capturas também entregarem seus cargos.

Os policiais alegam que o movimento de reivindicações é autêntico e de direito, e que a postura da exemplar policial Fátima Andréia, sempre foi voltada para o apoio e desenvolvimento da instituição. Para eles, as lutas da categoria visam a valorização dos policiais e da própria Polícia.

Ha vários meses os policiais vem demonstrando insatisfação com a atual administração. Nas últimas assembléias realizadas pela categoria, muitos desabafos e críticas foram feitas. O descontentamento aumentou as propostas de alteração da Lei Orgânica apresentadas pelo Sinpol foram negadas pelo Governo, que ainda aprovou o Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) dos agentes e escrivães escondido das categorias e sem apreciação do Sindicato.

Outro fator que revoltou os policiais foi o aumento nas disparidades salariais entre delegados e agentes, além dos obstáculos criados para a progressão dos servidores da Polícia Civil, em uma ação unilateral e de conhecimento da administração da instituição que assinou a exposição de motivos.

O clima promete ficar ainda mais tenso na instituição, e os serviços de investigação podem ser prejudicados com a entrega dos cargos também por parte dos policiais especializados e lotados em setores tão importantes da polícia como o Departamento de Inteligência, Departamento de Policia da Capital e Interior e o Grupo de Capturas.

As negociações sindicais estão previstas para serem retomadas na próxima terça-feira, 26, mas pelo visto, até lá, o secretário de Polícia Civil, Emylson Farias, e sua equipe ainda terão muitos problemas para administrar.

O QUEBRA-CABEÇA POLÍTICO


A pergunta que mais me fazem ultimamente é se serei candidato novamente ao senado. Esta resposta não pode se limitar a um simples sim ou não. Para respondê-la, começo dizendo , como sempre, que meu nome está à disposição do meu partido e das oposições em geral. Não sou e nem posso ser candidato de mim mesmo.

Candidatura tem a ver com projeto político-partidário, e este, por natureza, tem apelo coletivo. Projeto pessoal, diferentemente, é aspiração individual e diz respeito à atuação profissional. Profissionalmente já sou bem sucedido: sou Procurador da Fazenda Nacional, cargo público conquistado através de concurso público. Neste ofício já estou realizado e muitíssimo bem remunerado. Candidatura não deve resultar de aspiração pessoal, e sim de disposição pessoal. Nesse campo sinto-me como uma peça a mais em um quebra-cabeça político. Preciso perceber que me encaixo em algo que, ao final da montagem, faça algum sentido não só para mim, como para o grupamento político ao qual pertenço, para o estado e para a população. Se tal não ocorrer, as postulações pessoais não se sustentam.
Ainda no plano pessoal, sinto-me motivado pela aprovação da parcela da população que acompanha meu trabalho, notadamente daqueles que acompanham a TV senado. De parte de organismos nacionais que se voltam para o acompanhamento da atuação dos parlamentares federais também colho boa avaliação, a exemplo do DIAP, que nos últimos anos me relaciona entre os "Cabeças do Congresso Nacional". Ocorre que por estar alijado de grande parte da mídia estadual, por imposição e intolerância do grupo político ora no poder, minha atuação parlamentar passa despercebida de boa parcela da população acreana. Mas não ao ponto de não poder suprir-se a lacuna ao longo da campanha política, principalmente através do horário eleitoral gratuito. Por estar fora de grande parte da mídia estadual, o acompanhamento do meu mandato é falho, inclusive, por parte de muitos parceiros que militam na política dentro das oposições. Tal fato talvez esteja na origem da ausência de referência ao meu nome por parte de colegas da oposição, quando se cogita de candidaturas ao senado.

Mas saindo do plano pessoal, preocupa-me sobremodo a escassa compreensão do conjunto das oposições acerca de como devemos nos organizar para as próximas eleições. O quadro de indefinições presentemente oferecido pelas oposições no Acre pode levar a população a eliminar possibilidades e adiar a realização de seu propósito de promover a alternância de poder, para a qual ultimamente ela já sinaliza. Para reverter essa tendência, precisamos oferecer ao eleitorado, logo mais, um quadro definido e definitivo de candidaturas e dizer claramente a que propósito elas estão postas. Doze anos de uma mesma gestão impõe a necessidade de uma grande avaliação. Afinal, a população deseja a permanência do que aí está, com seus erros e acertos, ou pretende vincular-se a outro projeto, a novos objetivos ? Se a resposta for pela mudança, precisamos identificar as principais aspirações dos nossos conterrâneos e comprometer nossos candidatos com esse novo projeto.
Fora isso, estaremos brincando de fazer política, brincando com coisa séria. Nesse contexto, por exemplo, não há espaço para duas candidaturas de oposição ao governo do estado. Se essa pulverização fosse boa o PT lançaria três candidatos dentro do seu grupo. Temos que nos convencer que a próxima eleição terá que ser plebiscitária. Além disso, como há duas vagas para o senado, não há porque concorrermos com apenas um candidato. Se tal vier a ocorrer, estaremos passando à população a idéia de que nos julgamos fracos e impossibilitados de alcançar conquistas maiores. Precisamos, ainda,conquistar o maior número de cadeiras tanto para a Câmara dos Deputados como para a Assembléia Legislativa. Tudo isso ligado fortemente a uma candidatura nacional. Identifico na provável candidatura do governador Serra a possibilidade de nos vincularmos a uma proposta importante de ajudarmos a promover a alternância político-administrativa também no plano federal. Serra, com sua correção, capacidade administrativa e compromisso com o país, representa a possibilidade de promovermos intenso desenvolvimento interno, sem o ambiente de avacalhação hoje reinante, que considero a contribuição negativa mais expressiva do atual governo federal.

São estas as variáveis que condicionam uma candidatura minha à reeleição ao senado. Espero que sejamos inoculados de grandes doses de humildade e desprendimento capazes de nos permitir ter a melhor visão e a melhor participação no processo. Do contrário,.....

Geraldo Mesquita Jr. - Senador pelo PMDB/AC

A Involução da Educação.


Se a Educação não tiver uma mudança radical... As nossas crianças .... Sem comentários!!!!!

Por: José Mauro S. Lima
Viçosa - MG

Antigamente se ensinava e cobrava: tabuada, caligrafia, redação, datilografia... Haviam aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e Comerciais, e se cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciarem as aulas..

Leiam relato de uma Professora de Matemática: Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa R$. 0,80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.

Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava dar-lhe a mesma explicação que lhe dei e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução/involoção do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2010 vai ser assim: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
OBS:(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social, não precisa responder.)
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

A pergunta seguinte vencedora em um congresso sobre vida sustentável. Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...  Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive..."

Ética, Questão de Sobrevivência!



Por: Marizete Furbino
“Se não tomarmos cuidado, no próximo milênio não vamos ter nem ética nem dignidade no dicionário português. Serão substituídas por esperteza”.
(Antônio Ermírio de Moraes)

Para as organizações do séc. XXI a ética não é mais uma opção e sim uma exigência de mercado. Através da ética, a organização realiza seu diferencial, ganhando respeito, confiança e credibilidade, portanto, tornou-se uma questão de sobrevivência.

No mercado atual, o gestor deverá adotar sempre o comportamento ético, uma vez que este, além de render bons resultados, agrega valor à imagem da organização, portanto, ter consciência, tomar a decisão em ser ético e internalizar dentro da organização tais valores, trabalhando em prol da ética, constitui então, mais que um diferencial, constitui um compromisso que deverá assumir o gestor com a organização, enxergando a relevância da ética dentro de quaisquer organizações, comprometendo-se com os preceitos morais e preocupando-se cada vez mais com a questão dos valores, das condutas, dos princípios, dos comportamentos e do respeito, tornando-se imprescindível a ética dentro de uma organização, uma vez que o mercado está cada vez mais exigente e imagem é tudo.

Torna-se necessário rever alguns princípios impregnados ainda em algumas organizações, que ainda existem e norteiam ações, tais como, a corrupção, o desejo de alcançar mais e mais não se importando com o como, a ausência do respeito mútuo, a individualidade, o egoísmo ainda enraizado em muitas organizações e que servem como erva daninha para as mesmas.

Devemos lembrar sempre que, a organização é composta de pessoas, e estas são recheadas de talentos, anseios, sentimento, idéias, inteligências, culturas, princípios e valores diversos e que serão estas pessoas as responsáveis por alavancar ou arruinar as organizações, portanto, pensar e trabalhar a ética dentro das organizações, tornou-se fator fundamental. Trabalhar em prol do resgate à dignidade, aos valores, aos princípios, repensando conduta e comportamento do ser humano, tornou-se imprescindível, pois, a partir do momento que todos dentro da organização tiverem uma consciência ética, toda a organização irá atuar de forma interagida, inter-relacionada e integrada, resultando no rebento denominado sucesso.

Para que a empresa não só sobreviva, mas para que permaneça sólida no mercado, onde a competitividade é tão acirrada, torna-se imprescindível que seja ética, pois, caso contrário, ganhará alguns negócios, mas não conseguirá manter - se no mercado.

A ética organizacional além de aparecer pautada, de forma nítida, quanto ao comportamento e conduta adotados pelos gestores da organização, aparece também, de forma clara, na missão, visão, nos princípios e valores impregnados, nas políticas e estratégias adotadas, no código de ética elaborado e concebido de fato pela organização como padrão efetivo de diretrizes da ação profissional, onde todos têm conhecimento do mesmo, e na divulgação do balanço social organizacional, portanto, constitui em uma filosofia de vida.

É preciso, que todos dentro de uma organização, exerçam suas funções, de forma transparente, não só respeitando os limites e os direitos das pessoas, mas, em prol do bem comum, contribuindo assim, não só para com o desenvolvimento organizacional, mas para com o desenvolvimento pessoal de todos que fazem parte da organização.

É preciso que toda organização não apenas fale de ética, mas a coloque em prática, difundindo e adotando princípios e valores que lhes servem de guia e que norteiem comportamento e conduta, assim haverá de fato além da harmonia, um crescimento de todos os envolvidos.

É preciso conduzir-se de forma ética não apenas quando lhe for conveniente, mas o tempo todo, demonstrando compromisso não só com a organização da qual faz parte, mas também com a comunidade para qual serve, contribuindo com o desenvolvimento e realizando de fato responsabilidade social.

Assegurar a conduta da organização dentro da visão acima exposta significa garantir não só sobrevivência, mas solidez no mercado.

ATOS PATRIÓTICOS – UMA GRANDE BANANADA



Por: Laerte Braga
Quando Costa e Silva perguntou a Pedro Aleixo, seu vice-presidente e mais tarde impedido de assumir o cargo pela quartelada de 1969 sobre o AI-5, Aleixo respondeu o seguinte – “eu não estou preocupado com o uso que o senhor fará desse instrumento presidente, mas com o guarda do quarteirão”.
Foi gentil e polido. Costa e Silva era o próprio guarda do quarteirão. Ou foi irônico, o marechal jamais saberia diferenciar uma coisa de outra, gentileza de ironia. Como Figueiredo entendia muito de cavalos.

Na reunião que decidiu pela sanção do AI-5 o “intelectual” Jarbas Passarinho, ministro do governo e membro da Academia Paraense de Letras, lá pelas tantas, ao perceber as idas e vindas de Costa e Silva, aproveitou o momento que o marechal falou em “escrúpulos” para sintetizar a opinião da boçalidade que permeava a maioria do governo àquela época. – “as favas com os escrúpulos presidente”.

Quarenta e cinco dias após o ataque às torres gêmeas do World Trade Center o presidente dos EUA, então o terrorista George Bush, conseguiu arrancar do congresso o ATO PATRIÓTICO. A lei autorizava o governo como um todo, através de suas agências de segurança e inteligência, a prender sem mandados, promover escutas sem ordem judicial, seqüestrar cidadãos hostis fora do território norte-americano e técnicas de interrogatórios mais duras (tortura), para salvar o mundo da destruição.

Norte-americanos acreditam que não existe vida humana racional para além do seu território e pior, se acreditam humanos (é claro que existe uma pequena parcela ainda de humanos por ali, pode crer, existem).

Chamam a si a tarefa de salvar os povos inferiores. É o que se vê no Haiti.

Estão afundados no Afeganistão numa guerra que começa a incomodar a própria opinião pública do país, que percebe a derrota política e militar, guardadas as proporções, um novo Vietnã.

No final do governo de Bush, no afã de limpar a mesa, evitar deixar provas das barbáries cometidas, o Departamento de Justiça, em março de 2007, acusou o FBI (polícia federal) de “não informar oficialmente o uso ilegal do Ato Patriótico”.

O professor Williams Gonçalves, da Universidade Federal Fluminense apareceu hoje num dos noticiários do canal a cabo GLOBONEWS falando sobre a “arrogância dos norte-americanos” na questão do Haiti. Foi incisivo ao dizer que nessa hora ignoram a ONU, ignoram direitos fundamentais, passam por cima de tudo e todos com seu poder econômico e militar.

Para fazer o contraponto – a situação dos canais da GLOBO no que diz respeito ao Haiti é complicadíssima. A rede é financiada por empresas e pelo governo dos EUA e por outro lado não tem como criticar os militares brasileiros no Haiti. O jeito é a defesa disfarçada dos interesses que representa – os jornalistas globais têm dito que apesar dos pesares eles, os norte-americanos, resolvem.

Na trilogia O PODEROSO CHEFÃO, de Francis Ford Coppola, há um momento em que um comerciante do bairro pede um favor a D. Vito Corleone. No primeiro filme. Recebe o benefício solicitado e fica devedor para uma eventual necessidade do chefão num dado qualquer momento.

O momento surge e é mais ou menos como você pedir a um amigo dez reais emprestados e ele uma semana depois pedir a você para matar um desafeto, ou infringir uma determinada lei. Tudo em nome da amizade. Pediu, tem que aceitar as regras, caso contrário, ATO PATRIÓTICO nele ou o velho AI-5. Ingratidão punida pelas leis da Máfia. O que são os EUA além de grandes máfias reunidas em uma federação?

Barack Obama está se estrepando na incapacidade de ser alguma coisa, pelo menos até agora, que não um produto de marketing. Marca de sabão em pó. Leite que se dissolve instantaneamente. Perdeu eleições em Massachusetts onde os democratas não perdiam há 38 anos. Justo na vaga de um histórico liberal, o senador Ted Kennedy.

Se vai dar a volta por cima é outra história. Na verdade, visto de hoje, parece condenado a um mandato só, mas, como tudo é possível... Americanos do norte adoram cenários de Hollywood e nisso Obama é pole position.

O presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva foi escolhido pelos representantes dos países que formam o FÓRUM DE DAVOS como o ganhador do prêmio Estadista Global do Fórum Econômico Mundial. A entrega será feita no dia 29 de janeiro e é a primeira edição do prêmio.

Isso autentica a definição de Ivan Pinheiro, secretário geral do Partido Comunista Brasileiro, sobre o “capitalismo a brasileira”, invenção de Lula. Do ponto de vista do modelo, no entanto, reforça o cacife eleitoral de Lula para outubro, cria uma baita saia justa para a mídia colonizado (E Obama, onde fica?) e deve ter provocado um ataque histérico em FHC, doutor com todos os doutorados em todos os cantos, relegado ao ostracismo de sua carne assada e cuscuz paulista.

Ramsés, se não terminou sua pirâmide ainda, corre o risco de terminar nas águas poluídas do Tietê.

O grande temor dos militares brasileiros com relação ao Plano Nacional de Direitos Humanos não é necessariamente a possibilidade de virem a ser presos por crime de tortura. O medo real é a revelação dos nomes de ilustres e respeitáveis canalhas transformados em patriotas no dever cumprido da boçalidade contra presos indefesos.

Aí é que mora o perigo. O cara que confessa e comunga toda semana, nas horas vagas tortura, estupra, assassina e diz que é em nome de Deus, da pátria e da família, para salvar a democracia.

O que os militares brasileiros têm a aprender no Haiti é simples. Ou são policiais subordinados aos EUA, ou cumprem um mandato da ONU e enxergam no governo do Brasil algo diferente de FHC. Em tempos tucanos já estariam incorporados aos serviços de limpeza dos acampamentos norte-americanos.

Davos é um fórum de banqueiros, feito para banqueiros, grandes empresários. O prêmio concedido a Lula tem um aspecto interessante. Está para além do reconhecimento dos méritos do presidente brasileiro (na lógica do “capitalismo a brasileira). A maioria dos países que formam o fórum, das entidades, está dizendo a Obama que o prêmio Nobel da Paz deu para comprar, mas que como está ninguém agüenta a arrogância e prepotência dos EUA.

Os favores que estão sendo prestados ao Haiti na marra, sem qualquer respeito aos haitianos, a ONU, serão cobrados e pagos pelo povo do Haiti e pelo resto do mundo, na lógica do imperialismo. Dá com uma das mãos uma banana e tira com a outra toda a produção de bananas gerada sobre trabalho escravo.

São atos patrióticos. Uma grande bananada.