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sexta-feira, 11 de abril de 2008

USINA ALCOOL VERDE



O Grupo Farias, que ameaçava desistir do empreendimento da usina Álcool Verde desde quando a promotoria de Defesa do Meio Ambiente passou a cobrar sua responsabilidade por desrespeito à legislação, agora diz estar ratificando "compromisso com o povo do Acre".

Todos sabem que o governo estadual, os empresários acreanos e o Grupo Farias, que são sócios no negócio, tiveram a credibilidade abalada quando agiram a partir da premissa de que poderiam atropelar a legislação ambiental para consolidar o projeto a qualquer custo.

O governador Binho Marques (PT), o ex-governador Jorge Viana e o secretário de Agricultura Mauro Ribeiro visitaram a usina ontem na companhia do empresário Eduardo Farias. Nada relevante no encontro, conforme pode ser constatado no relato da estatal Agência de Notícias do Acre.

A Álcool Verde precisa de um novo Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) devidamente aprovado para poder renovar a Licença de Instalação. Sem essa providência não poderá reiniciar suas atividades produtivas, sob pena de desobediência à legislação ambiental e de sofrer as sanções criminais, civis e administrativas cabíveis.

Por força da ação da promotora de Justiça Meri Cristina Amaral Gonçalves, o Instituto de Meio Ambiente do Acre se viu obrigado a firmar o seguinte entendimento com o Ministério Público Estadual:

1. Constituir nova equipe técnica multidisciplinar – cujos membros devem manter independência de pessoas físicas ou jurídicas interessadas no empreendimento – responsável pelo processo de licenciamento das atividades agrícola e industrial a serem desenvolvidas pela empresa Álcool Verde.

2. Exigir do empreendedor a elaboração de novo Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA, incorporando no novo Termo de Referência as considerações apresentadas pelo Ministério Público no documento citado acima.

3.Propiciar ampla divulgação quando do recebimento do novo EIA/RIMA, bem como convocar nova Audiência Pública, para apresentar e discutir o RIMA. Trata-se aqui, de informar e consultar a população a respeito do empreendimento, prestando os esclarecimentos necessários.

4. Relativamente ao processo de licenciamento ambiental, providenciar despacho administrativo rejeitando o atual EIA/RIMA, tendo como referência as conclusões da Audiência Pública realizada e a Recomendação do MP, determinando a elaboração de novo EIA/RIMA – com base no novo Termo de Referência – e condicionando a renovação da atual Licença de Instalação – cuja validade expira-se em junho de 2008 – à sua aprovação.

A verdade é que caminhamos para um entendimento, pois o governador Binho Marques entende que não haverá ambiente para a expansão desse tido de empreendimento no Acre e por isso o primeiro necessita se consolidar positivamente na Amazônia. Leia aqui a íntegra de um breve histórico divulgado na semana passada, que tem o posicionamento do Ministério Público a respeito do emprendimento Álcool Verde.

SEXO, CHICOS E MARATONA



Use uma camisinha, companheiro. Não, não. Nada a ver com essa que lhe cobre o peito magro e, no meio, tem “eu”, um coraçãozinho e depois a cidade em que vive.

Dessas que os homens de bom caráter botam no caráter, pois não? Se é que têm os ouvidos e a mente afiados. Eu li no metrô, local onde se passa 80% de minha vida cultural.

Lá está, no alto da página, em inglês da Rainha Elizabeth e de Pete Doherty (ora por trás das grades): “Como o sexo pode salvar a selva das chuvas amazônicas”.

Nunca entendi essa mania dos ingleses chamarem selva tropical de rainforest. Chove pouco nas selvas tropicais.

Na amazônica então, a época da seca é lendária. Aqueles barcos todos paradões no imenso Amazonas ressequido e ressabiado…

Enfim, vamos às besteiras que eu li no tal jornal que é distribuído – também pudera – grátis.

Como que então eles berram “sexo”, para chamar a atenção de todo mundo, usam o verbo “salvar”, para acenar às poucas pessoas de bom senso, e, finalmente, guardam para o fim esse conhecido desmancha-prazeres da leitura que é a selva tropical amazônica, eles em letrinha menor, embora em negrito, dão o serviço.

“Da próxima vez em que você usar uma camisinha, você estará não só protegendo a si próprio e à sua parceira (partner, em inglês, é neutro; eu desneutralizei por conta própria) como também estará salvando a maior selva tropical do mundo.”

E explicam:

“Isso porque o Brasil começou a produzir as primeiras camisinhas feitas com látex selvagem amazônico – um estratagema (ploy) destinado a combater a Aids e preservar a floresta. O látex será extraído de árvores da reserva Chico Mendes por seringueiros que protegem suas árvores – e, assim, a selva tropical amazônica – e, ainda por cima, garantem sua sobrevivência. A reserva fica situada no Estado do Acre e ganhou o nome em homenagem ao ambientalista, sindicalista e seringueiro Chico Mendes, assassinado pelos donos de terra locais.”

Aí, tenho a impressão de que houve um “pastel”. O Brasil tem mais de 20 Estados, nenhum deles no entanto se chama “Acre”. O jornal gratuito deve ter confundido com Amazonas ou Pará.

De qualquer forma, num futuro mais próximo do que se pensava, não serão os homens aqueles a perguntar para a parceira, antes do ato sexual:

- Você está de chico?

Não, não. A coisa toda muda de figura e teremos mais uma vitória do feminismo no século 21. Chegará a vez das damas, antes do ato sexual, perguntarem aos parceiros:

- Você está de Chico?

Com maiúsculas, com maiúsculas!

Silvio Santos tira "Aqui agora" do ar

Exatos 38 dias depois de estrear, o "Aqui agora" foi retirado do ar pelo dono da emissora, Silvio Santos. Na nova grade de programação, divulgação nesta sexta-feira pelo SBT, o jornalístico não aparece mais. O dono do baú já havia dado um ultimato: caso a audiência não subisse, ele retiraria o programa do ar. E foi o que aconteceu. "Aqui agora" oscilava entre 3 e 4 pontos, foi assim desde a estréia, no dia 3 de março. O SBT não informou o que acontecerá com a equipe do jornalístico.

Cozinha de “O Paço” servia alimentos impróprios ao consumo humano

Um Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta, publicado nesta sexta-feira (11), à página 7 do Diário Oficial do Estado, revela que um dos restaurantes mais freqüentados pela elite local foi atuado pela Vigilância Sanitária e alvo de inquérito por parte do Ministério Público Estadual em decorrência de está servindo alimentos impróprios ao consumo.

Trata-se do Restaurante ‘’O Paço’’, localizado em privilegiado espaço do Parque da Maternidade e apontado por muitos como um dos cartões postais da capital acreana. Além dos alimentos encontrados na cozinha, os fiscais sanitários também localizaram no depósito do estabelecimento outras mercadorias com prazos de validade vencidos, ausência de lacre, falta de rotulagem ou de alguma outra identificação de procedência de origem de produtos, podendo vir a causar danos à vida e a saúde dos consumidores.

Através de ofício da Gerência de Vigilância Sanitária (OF/DABS/GEVISA/SES/NºO7), a promotora de Defesa do Consumidor, Alessandra Garcia Marques, tomou conhecimento dos produtos que foram apreendidos no local e na empresa Tapiri Indústria e Comércio Alimentícios Ltda, localizada no Km 2 da Via Chico Mendes, bairro Triângulo, ambas de propriedade da pessoa jurídica Khalil e Khalil Ltda.

Os autos de flagrantes lavrados pelos fiscais sanitários nos dois estabelecimentos foram confirmados pelo MP através de procedimentos administrativos. Chamado a prestar esclarecimentos, o representante legal das duas empresas, Lourival Camilo de Araújo Júnior, se comprometeu a não voltar a incidir em tal prática, sob pena de pagar multa diária de R$ 10 mil reais, a ser recolhida ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos. Com relação aos recipientes vazios encontrados no depósito de um dos estabelecimentos, o proprietário justificou que os mesmo seriam utilizados para o estoque de temperos.

Lista de produtos apreendidos
- 107 kg queijo coalho, sem identificação do fabricante;
- 387 vidros palmito, tipo tolete, com aproximadamente 1kg cada vidro, sem rótulo de identificação;
- 05 vidros palmito, tipo tolete, com aproximadamente 3kg, sem rótulo de identificação;
- 02 kg de nozes, sem casca, originária da Casa Flora Ltda, com prazo de validade vencido (25/08/2006);
- 110 vidros vazios de palmito sem rótulo;
- 359 vidros vazios de palmito Vereda;