Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Charge do Dia!!!

MOÇÃO DE DESAGRAVO AO POETA MAURO MODESTO

Durante o final de de semana, aproveitei um pouco para descançar e colocar material de trabalho em dia, preparar avaliações, relatórios de médias já que o ano letivo está prester a encerrar e ninguém merece ficar o mês de dezembro por completo trabalhando. Aproveitei para assistir o filme "A Queda", que trata dos últimos momentos de Adolf Hitler no poder, bem como o documentário "Caçadores de Tróya" que retrata a busca por vestígios da mais famosa batalha grega. Enfim, tive um final de semana "cult", e bastante enaltecedor, já que recebi vários telefonemas de amigos, alunos, ex-alunos, colegas de trabalhos e pessoas que sequer imaginaria que visitasse este espaço, fiquei deveras contente, oque me deu um novo fortalecimento em continuar reghistrando aqui algumas idéias, e divulgando algumas noticias e curiosidades que para mim, acredito que são interessantes às pessoas que como eu gostam de novidades e noticias interessantes.

Hoje logo pela manhã, assim que liquei meu PC li um email encaminhado pela amiga e Colega de Academia "Aleuda Tuma", que é a Presidenta da Academia de Letras e Artes de Brasiléia, dando conta de seu contato com o colega em comum o Poeta Mauro Modesto, que foi um dos amigos que tive a oportunidade de manter contato nesse Final de Semana.

Fiquei deveras contente em receber através da Aleuda, que é uma das visitantes frequentes desse espaço, que a Assembléia Legislativa do Estado do Acre realizara amanhã, terça-feira, dia 1º de dezembro, uma moção de desagravo ao poeta e acadêmico Mauro d’Avila Modesto, em conseqüência das falsas declarações da imprudente Joana D’Arc, que por um ato leviano, irresponsável, citou seu nome na CPI da pedofilia. A moção de desagravo assinada pela Assembléia Legislativa do Estado, é a mais pura manifestação de imparcialidade e de grandeza daquele poder, restaurando a verdade. O poeta acreano é um intelectual de valor e tem demonstrado durante esses quarenta anos o seu compromisso com o patrimônio histórico e cultural do Acre.

Já havia citado tal Sessão em postagem anterior, porém, mais uma vez endosso que nada mais natural e justo tal Sessão, que desmintirá de fato e de direito as inverdades proferidas sobre o Colega, embora já tenha sido devidamente desmentido o tal fato a Assembléia tem por justa condição assumir o erro em expor não somente o Mauro, como várias outros nomes que injustamente foram citados no evento.

O mais interessante é que chegou ao meu conhecimento que essa Moção de Desagravo é a primeira que acontece para um artista, escritor, poeta, professor, historiador e etc, com exceção de políticos e evidentemente que para prestigiar ao amigo Mauro, confirmei na manhã de hoje a minha presença na Sessão.

Por falar em Mauro, o Poeta esteve durante o Final de semana em Brasiléia com o objetivo de pensar junto a presidente algumas decisões culturais e históricas para os Cem Anos da cidade fronteiriça e progressista, que acontecerá em 2010.

Aproveito para agradecer o carinho com que o Colega Mauro, escreveu para a minha pessoa em agradecimento às minhas postagem À repeito do ocorrido.
"Prezado confrade Joscires, boa tarde!
Você é daquelas pessoas que realmente sabe deixar-me comovido e às vezes chego até a pensar, é verdade, chego até a pensar que sou uma figura importante na área cultural do meu querido e amado Acre. Ainda fico emocionado, meu caro acadêmico, quando faço uma nova leitura das suas defesas a favor da minha honra, da minha família, de meus amigos e da minha dignidade.
Obrigado pelas suas palavras referendadas de apoio, de amizade, de respeito, de carinho e de coragem, quando fui acusado covardemente, quando fui violentado nos meus direitos, causando-me um sofrimento psicológico e físico.Ainda bem, que desde o início do triste e lamentável episódio que o ilustre amigo tinha certeza que era uma acusação falsa, mentirosa, cretina, brutal e acompanhada de total falta de sensatez e responsabilidade.
Gostaria que o nobre acadêmico e amigo recebesse o meu muito obrigado.
O obrigado deste seringueiro metido a poeta, que há 40 anos dedica a sua vida em prol do desenvolvimento, intercâmbio e divulgação da cultura acreana.
Obrigado amigo, obrigado pelas defesas constantes que o ilustre acadêmico fez a favor da minha pessoa. Obrigado por saber que, a minha história e a minha biografia não permitem esse tipo de monstruosidade, da qual fui barbaramente acusado.
Aproveito, este momento, amigo e acadêmico, para agradecer também a centenas de pessoas que ficaram do lado da minha inocência.
Volto a dizer: deram um tiro covarde no coração desse construtor de versos e acertaram a sensibilidade e a alma do poeta.

Elegantemente lhe digo, obrigado amigo.

Saudações acadêmicas.
Mauro d'Ávila Modesto"


Ao amigo Mauro, não preciso nem tecer mais agradecimentos, já que o carinho e toda a atenção que dispensa em nossas conversas, já diz tudo...

Obrigado Mauro, por fazer esse Acadêmico mais altivante nas ações da cidadania cultural de nossa Região.

Violência no Acre aumentou 22% entre homens e mulheres

A morte violenta do comerciante José da Silva Martins, executado a tiros dentro de sua própria casa, é apenas mais uma que entra para a tétrica estatística divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revela que a quantidade de pessoas mortas por causas violentas no Acre aumentou 16,4% para os homens e 5,5% para as mulheres em 2008.

José da Silva Martins era dono da mercearia Três Irmãos, localizada na rua Santa Rita, 201, bairro Santa Inês e vinha sendo ameaçado de não chegar o natal vivo por uma quadrilha que lhe extorquia dinheiro e que foi denunciada pelo filho do comerciante na 2ª Regional. Na noite de sexta-feira, os bandidos cumpriram o prometido.

Em casa, na frente da família, um dos cinco marginais integrantes da quadrilha se apresentou e disse que estava ali para cumprir o que havia prometido executando o trabalhador com um tiro a queima roupa.

José Maria está entre os 185 casos de mortes por homicídios somente em Rio Branco. De acordo com a pesquisa, no total foram 358 óbitos, sendo 301 do sexo masculino e 57 feminino. O Acre também lidera a lista de crimes violentos cometidos contra a mulher. Os jovens entre 20 anos e 30 anos são as maiores vítimas, de acordo com o IBGE. Na média nacional, houve um crescimento de 14,5% de óbitos para o sexo masculino e 3,8% para o feminino.

Na capital, 16% dos jovens apresentam algum risco ou história de violência, de acordo com pesquisa desenvolvida pelo Sistema Nacional de Estatística de Segurança Pública e Justiça Criminal.

Jairo Carioca - Da redação de ac24horas
js.carioca@hotmail.com
Rio Branco, Acre

Marina e o Monstro

Escrito por Rodolfo Salm
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4006/9/

Recentemente, Marina Silva causou-me novamente grande decepção ao afirmar publicamente que "não há como fugir do aproveitamento energético do rio Xingu", em referência à construção da hidrelétrica de Belo Monte, ou "Belo Monstro", como o projeto também é conhecido em Altamira. Numa versão mais detalhada da notícia divulgada no site Amazônia, ela teria dito que não há como o Brasil fugir da "exploração sustentável" do Xingu, "já que precisa apresentar ao mundo metas de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa". Sendo preciso, porém, que "a construção de hidrelétricas preveja um programa de desenvolvimento sustentável que dê governança sustentável" ao empreendimento.

É surpreendente que ela siga argumentando nessa linha enquanto o seu programa de desenvolvimento sustentável para o asfaltamento da rodovia Cuiabá-Santarém não tenha sido sequer implementado e que, com o processo de asfaltamento, os desmatamentos já estejam explodindo na região, o que já acontecia quando ela estava no governo. Naquela época, quando, em momentos de desaceleração da economia, eram registradas quedas nas taxas de desmatamento, ela atribuía o fato ao "aumento da fiscalização", mas quando as taxas cresciam culpava o aquecimento da economia. Justamente como segue fazendo o seu sucessor.

A idéia da construção de hidrelétricas na Amazônia como alternativa às termelétricas e como forma de reduzir a emissão de gases do efeito estufa é outro equívoco da ex-ministra. É mais fácil visualizar os gases expelidos pela combustão de carvão ou derivados de petróleo, mas o apodrecimento da matéria orgânica causado pelas grandes inundações das barragens gera gases muito mais danosos para o aquecimento global.

Estudos do professor Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, e de outros cientistas respeitados de todo o mundo, mostram, por exemplo, que as hidrelétricas na Amazônia podem chegar a contribuir tanto ou mais para o efeito estufa do que termelétricas de potência equivalente. Tendo conhecimento de que o gás metano, oriundo em abundância do tipo de putrefação causado pelos lagos artificiais, contribui bem mais para o efeito estufa do que dióxido de carbono, Marina Silva não poderia propalar a mentira maior dos barrageiros, de que a energia oriunda da hidroeletricidade seria "limpa".

Sem ainda nem mesmo ter começado oficialmente sua campanha, ao jogar a toalha para a questão de Belo Monte ela já traiu os índios e ribeirinhos que pretendia representar, e que seguem organizando-se e manifestando-se contra a barragem. Talvez não pudesse ser diferente, uma vez que, para concorrer à presidência, ela teve que se filiar ao Partido Verde, do filho de José Sarney, cujo grupo é responsável pela articulação política para viabilizar a barragem.

Como definiu o jornalista Carlos Tautz, no Blog do Noblat, Marina é uma candidata-factóide que "terminou seu ministeriado concordando com causas que inicialmente rejeitava com veemência – como a convivência entre soja transgênica e não-transgênica, a transposição do São Francisco e as usinas no rio Madeira - e, a rigor, só ganhou a projeção que tem por ser herdeira simbólica de Chico e não por defender uma alternativa ecologicamente viável para o país em seu todo". E "como ministra do Meio Ambiente, Marina nunca admitiu o óbvio: as usinas Jirau e Santo Antônio, que estão barrando o rio Madeira (RO) - e Belo Monte, no Pará, também por analogia -, são inviáveis do ponto de vista legal e ecológico, e dispensáveis do ponto de vista energético". Eu diria mais, acho que ela traiu Chico Mendes ao dar seu nome a um instituto criado para facilitar no IBAMA o trâmite do tipo de obras que o líder seringueiro, mártir da preservação da Amazônia, condenava.

É curioso ver Marina Silva em campanha na TV falando da malária e da hepatite que quase levaram a sua vida, esquecendo-se que muitos que hoje estão saudáveis em Altamira padecerão destes mesmos males com a construção desta barragem, o que tornaria o ambiente da nossa cidade mais insalubre. Desde sempre fui admirador de Marina. Escrevo estas críticas com a vaga esperança de que elas, aliadas ao protesto de muitas outras pessoas, ainda a façam rever suas posições em uma campanha acirrada, na qual o desenvolvimento e a conservação da Amazônia serão temas importantes. Não é porque nenhum dos outros pré-candidatos represente esperanças justificadas de políticas de preservação que vamos ser condescendentes com a sua declaração precoce e infeliz sobre a suposta inevitabilidade do barramento do Xingu, que certamente traria a sua destruição.

Por conta dela, fica o alerta aos nossos leitores: a não ser que ela mude claramente de opinião, o que eu temo ser muito difícil, não vale a pena nutrir falsas expectativas quanto à possibilidade de a ex-seringueira e ex-seguidora de Chico Mendes "salvar-nos" da destruição da Amazônia. O conto do ex-operário de esquerda que seria o antagonista do modelo de desenvolvimento dos ditadores militares já nos custou mais de vinte anos de espera vã. E a Floresta Amazônica não pode esperar muito mais.

Marina Silva é uma boa pessoa. Mas é politicamente frouxa: enquanto era ministra, lavou as mãos nas discussões sobre hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no Madeira, delegando o assunto ao Ministério de Minas e Energia. Nunca comprou briga com cachorro grande. No caso do licenciamento das usinas do rio Madeira, Marina mostrou-se insensível (e silenciosa) aos argumentos técnicos sobre impactos na biodiversidade, nos peixes etc. Quando ela orquestrou as mudanças no IBAMA para instalar um setor de licenciamento mais "independente", tirando os técnicos mais críticos do licenciamento das usinas, as entidades pediram audiência com ela, sendo efetivamente blindada por alguns grupos ambientalistas que organizaram uma reunião com a ministra para publicamente elogiarem as mudanças no IBAMA. Desde então, quando perguntada sobre o rio Madeira, ela coloca como "êxito" o fato de que o MMA (ou o governo Lula) conseguiu diminuir o tamanho dos reservatórios, sendo que ela sequer participou das decisões sobre o desenho de engenharia das usinas.

Na verdade, apesar de a disputa no nosso sistema presidencialista ser bastante focada em poucas pessoas, nenhuma delas poderia de fato "salvar-nos da destruição da Amazônia". Marina Silva não compraria brigas de porte para questionar empreiteiros, que inclusive lhe dariam sustentação em uma campanha eleitoral viável. O que poderia nos salvar, quem sabe, são idéias. E, infelizmente, Marina Silva vive repetindo uma idéia que nem ela nem ninguém conseguem definir: "desenvolvimento sustentável", termo que salpica a cada duas frases proferidas ou, em certos casos, até duas vezes por frase. Sendo que há uma dezena de definições diferentes para o termo e nenhuma delas questiona o dogma de progresso e o mito do crescimento econômico. É preciso estudar as questões ambientais. "Biodiversidade" deve vir antes de "desenvolvimento sustentável". E deve ser reconhecida como um valor em si, de importância fundamental para toda a humanidade, e não algo que deve se pagar para ter o direito de existir.

Rodolfo Salm, PhD em Ciências Ambientais pela Universidade de East Anglia, é professor da Universidade Federal do Pará.

O que é a Política

O filho fala para o pai:

- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola, posso te fazer uma pergunta?

- Claro meu filho. Qual é a pergunta?

- O que é Política, pai?

- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo. Sou eu quem traz dinheiro para casa, então sou o ""Capitalismo"". Sua mãe administra (gasta!) o dinheiro, então ela é o ""Governo"". Como nós cuidamos das suas necessidades, então você é o ""Povo"". A empregada é a ""Classe trabalhadora"", e seu irmão nenê é ""O Futuro"". Entendeu, meu filho""?

- Mais ou menos, pai. Vou pensar...

- Naquela noite, acordado pelo choro do irmão nenê, o menino foi ver o que tinha de errado. Descobriu que o nenê tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e a sua mãe estava num sono muito pesado. Então, foi ao quarto da empregada e viu, através da fechadura, o pai na cama com a empregada. Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou pro quarto e dormiu.

Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou pro pai:
- Pai, agora acho que entendi o que é Política!

- Ótimo, filho! Então me explica nas suas palavras...

- Bom, pai, enquanto o Capitalismo ferra a Classe Trabalhadora, o Governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o Futuro está todo cagado!
http://www.piadasdodia.com.br/mostrapiada.asp?id_piada=572