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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Charge do Dia!!!!!

Confirmados terceiro e quarto caso de gripe A (H1N1) no Acre

Dois novos casos confirmados são de uma mulher que passou férias em Natal e outra que chegou de férias do Rio de Janeiro
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) confirmou o terceiro e o quarto caso de gripe A (H1N1) no Acre. Uma das pacientes é uma mulher de, aproximadamente, 30 anos, mãe da criança que teve o caso confirmado na semana passada. As duas viajaram para a cidade de Natal - RN e voltaram apresentando sintomas da doença. A quarta vítima é um professora de Cruzeiro do Sul, que apresentou os sintomas da doença após voltar de férias do Rio de Janeiro.

Elas estão em casa, sendo acompanhadas por uma equipe de profissionais da Sesacre e já não apresentam mais os sintomas fortes da Influenza A. De acordo com o secretário de Saúde do Acre, Osvaldo Leal, familiares das duas pacientes que voltaram de Natal estão sendo monitorados.
"O resultado do exame desta terceira paciente chegou nesta segunda-feira, 10. Alguns familiares estão sendo monitorados. Elas estão bem e sendo acompanhadas por uma equipe de profissionais da Sesacre", disse.

Perpétua alerta para risco de conflito na fronteira Brasil/ Bolívia

“Há um barril de pólvora na fronteira” A deputada comunista discursou em favor de uma solução urgente para os brasileiros obrigados a desocuparem terras bolivianas e alerta Itamaraty para a necessidade de convocação imediata dos representantes da Organização Internacional de Migração (OIM).

A OIM é a organização responsável pelo cadastramento dos estrangeiros na fronteira boliviana, na chamada área de segurança nacional, uma faixa de terra em que nenhum país do mundo permite ocupação estrangeira e cuja extensão varia de acordo com a Lei de cada país. Na Bolívia a faixa de fronteira não ultrapassa os 50 Km, enquanto no Brasil o impedimento de ocupação estrangeira atinge 150 Km.

“Não estamos questionando a Lei boliviana, nem o governo soberano da Bolívia. O que queremos é que o governo brasileiro questione os representantes da OIM, porque as informações que nos chegam através dos brasileiros que ocupam essas áreas dão conta de formas desrespeitosas e até humilhações que estão sendo infringidas aos brasileiros pelos membros dessa organização. O Itamaraty precisa intervir com urgência, porque não se sabe nem mesmo o número exato de brasileiros que estão nessa situação”, enfatizou a parlamentar acreana.

De acordo com os representantes dos brasileiros que moram na Bolívia, 243 famílias habitam o território boliviano na fronteira com o Acre e mais de duas mil, em toda a área de fronteira com o Brasil. No entanto, a OIM que coordenou um censo na área a ser desocupada garante que o total de brasileiros em toda a área de fronteira boliviana não ultrapassa trezentas famílias.

O conflito não se limita ao número. Os brasileiros que buscaram alternativa de sobrevivência no país vizinho não querem deixar para trás o investimento de toda uma vida. Apesar da maioria dos brasileiros preferir retornar para o Brasil ao invés de serem assentados em projetos de assentamento bolivianos, como ofereceu o governo Evo Morales, nenhum deles aceita sair sem ser indenizado. Mas, a indenização exigida pelos brasileiros esbarra na complexidade das relações internacionais.

O jornal boliviano El Deber, informou que famílias brasileiras que resistem ao plano de transferência, ameaçam incendiar as fazendas. Caso isso venha a acontecer o estopim de um grave conflito estará aceso.

“Não vamos pagar para ver. Não podemos esperar acontecer algo grave que coloque vidas em risco para agir. Temos obrigação de nos antecipar e não deixar o problema acontecer. Por isso sugeri, pedi e estou insistindo que o presidente Lula edite uma Medida Provisória com novo aporte de recursos financeiros para dar solução a esse impasse, até mesmo para garantir a indenização que precisam para se estabelecer novamente no Brasil. Na verdade, propus ao governo federal, um pacote de medidas a serem adotadas, salientando dez pontos de ações que devem começar a ser tomadas imediatamente”, destacou a deputada Perpétua Almeida.

Medidas sugeridas pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB)
1. Garantia de todas as condições para os que querem retornar
2. Edição de MP para garantir de forma imediata os recursos para assentar os que estão voltando.
3. Investimento para garantir a inserção dessas famílias na vida econômica brasileira.
4. Cadastro próprio (brasileiro), para saber com exatidão o número de brasileiros na fronteira boliviana.
5. Convocação imediata da OIM para prestar esclarecimentos ao governo brasileiro.
6. Aporte financeiro para o governo do Acre auxiliar na acomodação dessas famílias.
7. Que o Incra cumpra seu papel de assentar as famílias.
8. Negociação urgente com o governo da Bolívia:
a-) Maior prazo para a retirada dos brasileiros
b-) Apoio dos governos brasileiro e boliviano e liberdade para a retirada das benfeitorias
c-) Que seja reconhecido o direito dos brasileiros nascidos e registrados na Bolívia
d-) Garantia de paz e tranqüilidade na fronteira.
9. Reunião urgente da embaixada do Brasil na Bolívia e da embaixada da Bolívia no Brasil, com a participação do governo do Acre e da bancada federal.
10. Criação imediata de um grupo permanente para acompanhamento do caso.

Não aquento mais falar em Copa do Mundo!!!!

No último dia de maio, a FIFA anunciou em Zurique as 12 cidades brasileiras que sediarão a Copa do Mundo de 2014, oficializando quais localidades também receberão maiores injeções financeiras até a data da competição. Como se sabe, as nomeadas foram São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Natal, Cuiabá e Manaus.

A lista por si só já traz graves injustiças e deixa claro o caráter ‘politiqueiro’, talvez único na história dos mundiais, das escolhas, excluindo cidades que de diversos pontos de vista, principalmente o esportivo, mereciam ser contempladas. Nunca se viu tantos políticos e agregados em reuniões da entidade máxima do futebol, a ponto até de constranger os altos executivos da FIFA.

Quanto ao orçamento do evento, pouco adianta agora tentarmos praticar exercícios de imaginação e precisar o montante a ser despendido. Sabe-se que a FIFA faz diversas exigências de garantias governamentais para assegurar a realização da Copa do Mundo, o que já foi acatado pelo nosso Planalto e significa que uma grande, gigantesca, sangria pode ser infligida aos cofres públicos.

Tal como sempre procede, a entidade presidida por Joseph Blatter (suíço, mas da mesma estirpe das velhas raposas que habitam os corredores do poder esportivo) não se limita a exigências somente no que tange as quatro linhas. Serviços de alto nível em transportes, hotelaria e comunicação são pontos dos quais não se abre mão e nos quais o Brasil se encontra em baixo, em alguns casos péssimo, estado de desenvolvimento.

Isso significa que teremos de investir bilhões na melhoria desses serviços, ou até mesmo na criação de alguns deles em determinadas praças. Dessa maneira, o orçamento do mundial brasileiro deverá superar de forma estratosférica seus antecessores, como a Alemanha-2006 (20 bilhões de dólares gastos, sendo 16 bi privados) e África do Sul-2010 (cerca de 4 bi ao todo).

Segundo informou o Diário Lance!, o custo geral do evento por aqui deve ficar na casa de 80 bilhões de reais, impressionante logo de saída e que assusta quando, reitero, lembramos da eficiência brasileira nas ciências contábeis, como se viu no Pan 2007. No entanto, apesar de aparentarem, e serem, valores absurdos, muitas das obras em infra-estrutura se fazem realmente necessárias no país, como é o caso do metrô em Porto Alegre.

Entretanto, sendo irreversível a loucura de entregar uma Copa do Mundo na mão de quem deveria estar preso, como é o caso de algumas cabeças dessa empreitada, a sociedade brasileira deverá ficar vigilante ao que se fará com seus rendimentos como nunca se acostumou a estar. Sabedores de seu compromisso assumido perante a FIFA de fiador do mundial, não será difícil ver o governo pressionado por comitês organizadores e políticos requisitando mais verba para seus projetos.

Prova de que o hiperbolismo pauta nossos ‘capitães da copa’ foi o encontro realizado em Brasília, entre o governo federal e os governadores e prefeitos das cidades e estados sedes. Na audiência, foram pedidos entre todas as cidades mais 20 bilhões de reais de aporte oficial nas obras de infra das respectivas cidades. E olha que o governo já havia direcionado R$ 7,7 bilhões do PAC especificamente voltados ao mundial, o que ficou conhecido como PAC da Copa.

Até o próprio ministro dos esportes, Orlando Silva Junior, íntimo da cartolagem nacional, tentou colocar um freio, pedindo aos distintos homens públicos que se concentrem apenas em projetos viáveis e que sejam capazes de deixar um legado à região. Pois é, foi preciso reforçar tal questão. E não sem razão, pois o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), já havia dito que a cidade não estava preocupada em construir algo cuja utilidade pública fosse posteriormente garantida. Créditos a um dos grandes desmatadores do país, Blairo Maggi, com seu saco sem fundo de dinheiro proveniente de pedaços da Floresta Amazônica e do Cerrado que já não existem. Enquanto isso, a cidade e o estado seguem sem possuir um time sequer na terceira divisão nacional.

Posto isso, não fica difícil imaginar que os governantes terão uma boa margem de manobra para pressionar o governo, ainda mais em época de crise econômica sem fim previsto, o que também espanta a iniciativa privada de investir com convicção nos projetos – até porque já está acostumada com os mimos do governo e do BNDES no apoio a ela para o cumprimento de sua parte nas ‘parcerias’ que tanto já testemunhamos.

Por mais espetacular que seja abrigar uma Copa do Mundo, e por mais que tal ocasião seja um sonho para os fãs do futebol, não dá pra engolir que a graça tenha sido trazida pelas mesmas pessoas que infestam o Senado de podridão política e institucional, pelos mesmos que faliram o futebol nacional (quando não o roubaram diretamente) e outros ilustres, como Francisco Mussnich, do Comitê Organizador, cunhado e advogado do inefável Daniel Dantas – o próprio. Faz parte da mesma excrescência do projeto olímpico Rio 2016, sem falar do já ocorrido Pan de 2007, que por si só explica bastante nossos temores.

Como disse no início do texto, os tais 80 bilhões de orçamento devem ser encarados apenas como chute, uma mera previsão inicial, sujeita a todos os sabores dos lobbies políticos e justificativas escoradas na crise mundial, que, aposto, fará a iniciativa privada tirar o pé como ninguém ainda alerta. Mas, como diz o jargão futebolístico, dá pra dizer de antemão que esta costuma ‘pipocar’ feio quando a maré não está a favor.

Portanto, brasileiros, preparai vossos bolsos!!!

Rapidinhas da Politica Acreana

Petistas da linha marinista contestava ontem o assessor do governo Carioca, de que, quem for Dilma Rousseff (PT) não poderá ser Marina Silva (PV) na disputa presidencial. Para ele, é possível os petistas acreanos servirem a dois senhores e ir ao palanque de ambas, inclusive, o senador Tião Viana (PT), candidato ao governo. A questão será convencer o PT nacional aceitar a engenharia.

Mal na fita
Caso a ministra Dilma Rousseff tenha uma votação ínfima, no Acre, os petistas acreanos, por exemplo, ficarão muito mal na fita do Lula, depois deste ter privilegiado o Estado com farta liberação de verbas.

Pensar e repensar
Por isso é que não creio muito na hipótese do atual governador deixar o PT para apoiar a candidatura de Marina, porque significaria uma ruptura com o Planalto, que poderia reagir fechando a torneira das verbas federais.

Não é simples
A coisa não é tão simples como alguns marinistas pintam, porque a Dilma, sargentona ou tranqueira, é a candidata do Lula, que jogará todas as fichas para levá-la ao segundo turno. Aceitaria a infidelidade do PT, no Acre? Pergunta que fica.

Candidata de Deus?
Entre Marina ter um passado de atitudes retas e ser a "candidata de Deus", de sua candidatura atender a um "chamamento divino", existe um fosso muito grande de falta de racionalidade. Menos, caros evangélicos, menos.....

Dia D
Como se diz no popular, hoje, é o Dia D, para saber se a advogada Joana D'Arc vai ter café no bule para falar no seu depoimento na CPI tudo que anunciou nas entrevistas, revelando nomes. Eu não aposto um centavo contra.

Grande curiosidade
A minha curiosidade se restringe em saber, como vão reagir os membros da CPI, se ela jogar estes nomes na mesa.

Exemplo petista
Importante petista me fez ontem a seguinte ilação sobre a segunda vaga do Senado. "Assim como a vaga de vice-prefeito da Capital foi respeitada como sendo do PCdoB, na reeleição do Angelim, assim será esta vaga em relação ao PT".

Caiu no vazio
O pedido de investigação da atitude fisiológica do vereador Cabide (PTC), de entregar 94 currículos de empregos na PMRB, não prosperou, caiu no vazio com o arquivamento na Comissão de Ética da Câmara Municipal.

Será usado
Obrigado à deputada Idalina Onofre (PPS) pelo livro "Ironia- frases soltas, que deveriam ser presas". Com certeza será utilizado pela coluna.

Faço que acredito
O secretário-geral do PSDB, Frank Lima, é um otimista: acha o Tião Bocalom (PSDB) a maior liderança da oposição, e que já ganhou o governo. Da minha parte, prefiro crer em Papai Noel, é mais viável.

Qual é a do Diniz?
A deputada Idalina Onofre (PPS) fez ontem uma pergunta, que ficou sem resposta: "afinal, em que time joga o deputado Gilberto Diniz (PTdoB): numa hora ataca o prefeito Nílson Areal, na outra defende o governo?".

Sombra do boi
Um presente na sessão de ontem da Aleac, ao ouvir a pergunta se apressou em dar a resposta: "o Gilberto Diniz fica sempre na sombra do lado que o boi se deita".

Calcanhar de Aquiles
A coleta de lixo se transformou no calcanhar de Aquiles do prefeito Raimundo Angelim: o serviço é da pior qualidade.

Um tormento
No Detran, onde antes se prestava um serviço rápido, agora virou um tormento para se conseguir emplacar um carro. O novo dirigente do órgão centralizou todas as ações. Isso foi um golpe na agilidade.

Nome do PSDB
Pelo que se ouve e pelo que se vê nos bastidores, o insinuante Normando Sales (PSDB) tende a ser candidato ao Senado Federal da aliança comandada pelo PSDB. O PT, por certo, vai agradecer penhoradamente.

Nova queda
O FPM caiu 18% e deixou os prefeitos que já estavam com a cuia na mão, falando fino. Aquela prometida ajuda do Lula foi o típico conto do vigário.

Banha rançosa
Os dirigentes da oposição contam com a ex-prefeita Zila Bezerra (PTB) na sua aliança. Estão comendo banha rançosa. Ela se reuniu com o senador Tião Viana (PT), semana passada, e fechou sua ida para a FPA.

Lula: senadores poderiam agir de forma 'mais civilizada'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje o nível do debate entre os senadores na semana passada. Em discurso de improviso durante a comemoração dos 150 anos da Igreja Presbiteriana no Brasil, Lula citou os "debates no nosso querido Senado" e em seguida, criticou: "Recentemente o nível do debate está abaixo da média de compreensão da nossa sociedade. São pessoas formadas, com mais de 35 anos, que poderiam agir de forma mais civilizada. Se agridem e mesmo o cidadão que gosta muito de política, fica sem entender o que está acontecendo", afirmou o presidente na primeira Igreja Presbiteriana do País, no centro do Rio de Janeiro.

Ontem, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), da tribuna do Senado, pediu desculpas pelo episódio da semana passada quando bateu boca com o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AP), e o chamou de "cangaceiro de terceira categoria", após ter sido chamado pelo senador alagoano de "coronel de merda".

Lula também reclamou dos críticos do Bolsa Família que "dizem que o governo está motivando as pessoas a não procurarem trabalho". "Só pensa isso uma pessoa que não conhece a pobreza, que paga R$ 100 de gorjeta depois de tomar meia dúzia de doses de uísque", disse o presidente. Lula disse ainda que ter chegado à Presidência da República "foi obra de Deus".

A Candidatura de Marina

Escrito por Roberto Malvezzi
A possibilidade de Marina da Silva candidatar-se à presidência da República brilha como um facho de luz na escuridão. É o mínimo que se pode dizer ao surgir essa possibilidade.

Marina apresentou muitos limites como ministra. Fez concessões excessivas ao governo, inclusive de suas convicções pessoais. A justificativa que apresentou para apoiar a transposição do São Francisco na audiência pública em Juazeiro da Bahia raiou o deprimente. Assumir esse constrangimento foi mais forte que negar a proposta e sair do governo. Mais tarde, preterida no comando do desenvolvimento da Amazônia, renunciou. Renúncia tardia, mas, quem sabe, a tempo de injetar um novo horizonte na campanha de 2010.

Marina não seria apenas o desaguadouro dos insatisfeitos com a política predadora do atual governo. Ela traria para o debate político um ângulo que fatalmente estará ausente, se a eleição ficar polarizada entre Serra e Dilma. Marina poderia suscitar o debate sobre as florestas, os rios, as novas energias, as novas tecnologias, os direitos das comunidades tradicionais, o respeito por seus saberes, por seus territórios, enfim, sobre um novo projeto de país.

Se mostrar fôlego eleitoral, colaborará mais ainda com país, retirando-nos desse fatalismo PSDB/PT que estão querendo enclausurar a política brasileira.

Roberto Malvezzi (Gogó), ex-coordenador da CPT, é agente pastoral.

Marina & Ciro

A possível entrada da quase ex-petista Marina Silva na corrida presidencial demonstra como ainda é volátil o cenário em 2010. Até há um mês, o Planalto maquinava com razoável sucesso para haver apenas uma escolha plebiscitária entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Agora, a chance de Marina entrar na disputa pelo Partido Verde pavimentou o caminho para Ciro Gomes (PSB) voltar a pensar em voos nacionais. Por tabela, congestionou a trajetória de Dilma.

Com quatro candidatos na urna eletrônica (Dilma, Serra, Marina e Ciro), a ala cirista do PSB passou a alimentar o desejo de repetir no Brasil o desempenho da eleição estadual de Pernambuco em 2006.

Naquele ano, Lula tentou a reeleição e teve dois palanques em solo pernambucano: Eduardo Campos (PSB) e Humberto Costa (PT). Lulistas, ambos concorriam para o governo local contra Mendonça Filho (PFL, hoje Democratas). No segundo turno, deu Campos versus Mendonça. O PT apoiou o PSB, que acabou vencendo a parada.

No ano que vem, o idílio imaginado por Ciro é terminar o primeiro turno à frente de Dilma. A entrada de Marina Silva seria a sua garantia de que o votos de centro e de esquerda estariam fracionados. Esse tipo de configuração depende necessariamente da candidatura de Marina Silva. Sem ela, Ciro ficaria falando sozinho. Teria uma estrada acidentada para tentar pela terceira vez o Planalto (ele já foi candidato em 1998 e em 2002).

Já a ainda senadora petista, do seu lado, precisa ponderar muita coisa antes de entrar para ser linha auxiliar desse ou daquele candidato. Promoverá a causa verde. Mas estará em um partido político cuja metade da bancada não tem a menor ideia do que vem a ser política de meio ambiente. E todos são liderados pelo deputado Zequinha Sarney, do PV do Maranhão.

Eta Brasil difícil de entender!!!!