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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Charge do Dia!!!

Debate acirrado quase termina em troca de tapas na Aleac


Por pouco os deputados Nogueira Lima (DEM) e Moisés Diniz (PC do B) não trocaram tapas na sessão de terça-feira, 06, na Aleac. Depois de muito bate-boca, por causa da visita de José Dirceu ao Estado, N. Lima ficou nervoso, saiu da tribuna, com dedo em riste, se dirigiu ao deputado comunista e teve de ser contido pelos colegas Luiz Tchê (PDT) e Elson Santiago (PP) que o conduziram ao Salão Azul, para acalmar os ânimos.

Enquanto Moisés Diniz pediu auxilio a um dos seguranças e seguiu, rumo ao Salão Azul, onde novamente os colegas precisaram intervir, para que os deputados não trocassem agressões físicas. N.lima foi levado a uma das salas da Aleac, pelo deputado Luiz Tchê, enquanto Diniz foi reconduzido ao plenário, pelo colega Elson Santiago.

A confusão começou porque o líder do governo, deputado Moisé Diniz, ao usar a tribuna para defender suas posições sobre as críticas da oposição, não prolongou o debate, sobre alguns assuntos que já haviam entrado em discussão em outras sessões, como a plantação de maconha destruída pela polícia na Resex Chico Mendes e as palestras promovidas por José Dirceu, na capital Acreana.

N. Lima afirmou que “José Dirceu, não tem legitimidade para falar de ética política, nem de mensalão do Democratas em Brasília, já que foi supostamente o mentor do mensalão do Congresso. José Dirceu, não veio ao Acre ensinar, mas veio aprender com os petistas do Acre”, afirmou o deputado, levantando suspeitas sobre a conduta dos petistas do Acre.

Moisés Diniz foi breve à resposta e pediu que N. Lima, acionasse a Justiça, com indícios de provas, para que fosse feita uma investigação, sobre os supostos mensaleiros da Frente Popular.

No final da sessão, Moisés Diniz informou que foi agredido com palavras pejorativas. Alguns deputados disseram que N. Lima chamou Diniz de vagabundo, moleque e safado, quando se dirigiu a ele no plenário da Aleac.

Idalina inclui maconha como produção sustentável

A deputada Idalina Onofre (PPS) incluiu na produção sustentável do estado, a plantação de maconha. A declaração foi uma critica velada a apreensão de drogas feitas nas últimas semanas e a maconha apreendida na reserva extrativista Chico Mendes, no município de Xapuri.

_Isso mostra claramente a inoperância dos aparelhos do estado e por outro lado, a falta de incentivo do governo da floresta ao homem do campo – disse a deputada.

A socialista cobrou das autoridades públicas as condições necessárias para o homem do campo poder viver de forma mais digna. A parlamentar pediu ramais com condições de escoamento de produtos.

_Não podemos falar em desenvolvimento sustentável se não oferecemos a mínima estrutura para esse homem viver no campo – acrescentou Idalina.

O discurso foi aparteado pelos deputados N. Lima (DEM) e Luiz Calixto (PSL), que abordaram o escândalo da reserva Chico Mendes como o retrato fiel da incapacidade política do Estado no setor produtivo.

O democrata ainda citou as declarações do senador Geraldinho Mesquita (PMDB) afirmando que “ele tem inteira razão, se Porto Velho fechar a porta, nós morreremos de fome”, disse N. Lima.

Jairo Carioca – Da Redação de AC24horas