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terça-feira, 5 de agosto de 2008

Imagem do Dia

Em tempos de releitura do comportamento de condutores ao volante ai vai a dica
Moral da História: Não vá fazer merda da vida alheia!!!! e vale lembrar as 13 dicas pra não fazer merda no transito...

1. No sinal, quando o sinal abrir arranque. Não espere que o lazarento de trás tenha que te lembrar, retardado!


2. Você dirige um carro e não uma jamanta, certo? Portanto, você não precisa usar a porra da pista da esquerda antes para virar para a direita.

3. Quando um outro motorista der pisca avisando que precisa entrar na pista que você está, deixe de ser filho da *** e deixe o cara passar.Certamente vai acontecer com você um dia e você não vai querer se estressar.

4. Faixas no asfalto das rápidas e ruas com mais de uma pista não são para enfeite nem para se basear por onde tem que andar, e se você não tem inteligência suficiente para saber onde estão as rodas do seu carro, melhor andar de bicicleta que as rodas são vistas de onde você está sentado.

5. Se você não sabe fazer baliza, tenha humildade para parar num estacionamento e não foda a vida de quem tá com pressa. Ah! Se você não gosta do seu carro, problema seu. Isso não quer dizer que os outros motoristas acham legal que fiquem dando totó nos seus carros para saber se está perto.

6. Largue de ser cavalo e aprenda que se a merda da placa do radar diz 60Km/h, é 60 de verdade, e não é 20Km/h disfarçado, porra!

7. A vida anda muito corrida, por isso, se você gosta de passear pelo centrão ou em qualquer lugar em horarios de picos a 30Km/h, faça isso às 05h00 da manhã de domingo, imbecil!

8. Essa é boa! Que tal dar sinal de que vai entrar em alguma rua se você percebe que tem algum motorista esperando sua importante escolha?

9. Se o cuzão do seu namorado vai te deixar na frente do shopping, deixem as preliminares para um local apropriado. Certamente não vai ser a última vez que você o vê, portanto, dê tchau e suma do carro!

10. Essa é pra você, frustrado sexual que adora botar o rabo numa Harley: por que você não bota a sua orelha na merda do escapamento aberto e acelera? Todo mundo sabe que o barulho da sua moto é inversamente proporcional ao seu tato com as mulheres (ou com o tamanho do seu pinto)!

11. Nossa, um acidente! Qualé, nunca viu uma lanterna quebrada? Então você não precisa ficar olhando com cara de retardado pra qualquer coisinha que acontece no trânsito e andando como se estivesse num cortejo fúnebre.

12. Só pra descontrair: saiba que todo mundo tira você pra comédia quando te vêem com a cara colada no volante. Assim não precisa nem usar o cinto de segurança. Num acidente a sua cara e o painel vão virar a mesma coisa com ou sem cinto.

13. Respeite o ciclista! O pára-choque deles é o próprio corpo! Você não atropelaria tua mãe né seu cuzão?

E a cobra Fumou!!!!!!!

Informações recebidas no inicio da tarde de hoje dão conta da saida da Secretária Municipal de Infra Estrutura Urbana e Rural de Xapuri Geovana Oliveira da Admnistração do Prfeito Vanderley Viana. Segundo o que o blog pode constatar a asaída de Geovana se deu por desavenças ocorridas entre a mesma e o Prefeito.

Geovana é uma aguerrida mulher, uma batalhadora que mostrou o todo o seu esforço diante da atual admnistração desde o inicio de 2005, tendo passado pela Secretaria Municipal de Educação como Educadora Infantil e logo indo para a atual Secretaria onde sempre demonstrou grande desempenho.

É uma grande amiga pessoal a qual tenho muito respeito pela sua força de vontade, sou conhecedor que já tinha passado por diversas brigas com o Prefeito, porém sempre tinha relevado, mas pelo que se sabe hoje a cobra fumou...

Depois de uma acirrada discurssão segundo informações a Ex-Secretária e o Prefeito foras às vias de fato, ou seja resolveram a questão no braço... Não vou aqui entrar no mérito da questão, apenas me abstenho a preservo no direito de divulgar o ocorrido, porém para as pessoas que presenciaram a cena, me disseram que foi baixaria da grossa!!!

Mas nesse fato uma coisa me deixa curioso, segundo assessores municipais a exoneração da Geovana teria sido publicada, mas ai vem uma questão... que vieram me perguntar com o fito de colocar pimenta na história... E pode?

Segundo a Resolução do TSE 21.806, fica poibida a ocorrência de nomeações, contratações e outras movimentações funcionais incluindo exonerações desde os três meses que antecedem as eleições até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito.

A restrição imposta pela Lei no 9.504/97 refere-se à nomeação de servidor, ato da administração de investidura do cidadão no cargo público, não se levando em conta a posse, ato subseqüente à nomeação e que diz respeito à aceitação expressa pelo nomeado das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo.

Porém é válido lembrar Consoante exceções enumeradas no inciso V, art. 73, as proibições da Lei no 9.504/97 não atingem as nomeações ou exonerações de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança; as ­nomeações para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais ou conselhos de contas e dos órgãos da Presidência da ­República; as nomeações ou contratações necessárias à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do chefe do Poder Executivo e as transferências ou remoções ex officio de militares, de policiais civis e de agentes penitenciários, ou seja há uma brecha para tal situação somente para poderes que nao estejam envolvidos no pleito municipal o que não é o caso em questao, por se tratar da Prefeitura Municipal.

Para se entender melhor a situação é melhor ressaltar que a Lei no 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições, nas disposições referentes às condutas vedadas aos ­agentes públicos, dispõe: ‘Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

V – nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados: a) nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;b) nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais ou conselhos de contas e dos órgãos da Presidência da República; c) nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo; d) nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do chefe do Poder Executivo; ) transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários;

Na nova redação da Lei ela ainda é mais clarade acordo com a resolução inicialmente citada - "São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidade entre candidatos nos pleitos eleitorais" :nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito com as ressalvas já citadas, ressalvados, já que podem ser nomeados e demitidos ocupantes de cargos em confiança, podem ser nomeados os aprovados em concurso com homologação anterior a esses três meses, podem ser nomeados magistrados, membros de tribunais de contas e do Ministério Público, entre outros.

Serviços inadiáveis ou essenciais, como a instalação de um posto de saúde, por exemplo, também podem merecer nomeação de funcionários. A ressalva também alcança agentes penitenciários, policiais civis e servidores militares, porém os ditos de confiança vale o bom senso de acordar com oque preceitua a legislação.

Vale observar que em umpleito juridico o que vai valer mesmo é o inciso a do Artigo 73 da mencionada lei que proibe a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança.

Agora verdadeiramente não sei se seria bom para a minha amiga geovana entrar nessa briga. Apenas gostaria de desejar muitas felicidades a minha amiga!!! e juízo ao Prefeito!!!

Relação perigosa

Por: Antonio Muniz
Desde a posse do presidente Lula da Silva, em janeiro de 2002, lideranças das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se aproximaram do governo e do PT. A revelação é feita pelos arquivos eletrônicos, apreendidos nos computadores de Raúl Reyes, o número 2 do grupo terrorista, morto pelo Exército colombiano há quatro meses. No fundo, houve apenas uma aproximação mais intensa, mas já mantinha afinidades. Há uma semana, a revista colombiana Cambio publicou uma reportagem com base nos dados resgatados do computador do terrorista, provando que os tentáculos das Farc no Brasil são tão grandes quanto já se suspeitava. As novas evidências sobre esses laços clandestinos estão reunidas em 85 mensagens eletrônicas trocadas por representantes das Farc entre 1999 e 2008.

Apreendidos nos computadores de Reyes, os arquivos chegaram às mãos do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e foram objeto de uma conversa mantida pelo presidente brasileiro com seu colega Álvaro Uribe, na visita que Lula fez há Colômbia, há duas semanas. Embora nenhum das mensagens divulgadas até agora tenha como interlocutor alguém do PT ou do governo, há diversas referências a membros do partido e do governo brasileiro. A correspondência sugere vínculos das Farc com parlamentares, dirigentes petistas, cinco ministros e ex-ministros e três assessores pessoais do presidente Lula. Em 13 de abril de 2002, um grupo de esquerdistas solidários com as Farc promoveu uma reunião político-festiva em Brasília. No fim do encontro, foi anunciada doação de R$ 5 milhões à campanha eleitoral de candidatos petistas.

Um dos casos mais interessantes relatados nas correspondências apreendidas envolve o ex-ministro José Dirceu. Em junho de 2005, quando ele ainda era o todo poderoso chefe da Casa Civil do governo, houve um misterioso encontro em Cuba entre um representante das Farc e o jornalista brasileiro Breno Altman. Em uma mensagem arquivada no dia 4 daquele mês, um guerrilheiro, chamado José Luis, faz um relato ao comandante Reyes: "Um jovem que se apresentou como Breno Altman me disse que vinha de parte do ministro José Dirceu e que, por motivos de segurança, eles tinham concordado que as relações não deviam passar pela Secretaria de Relações Internacionais, mas sim pelo ministro, com a representação de Breno". Não se sabe que tipo de relações o guerrilheiro descreve, mas fica os segredos fazem muita gente pensar haver algo clandestino no meio.

OS MILIONÁRIOS

Cruzeiro do Sul tem os candidatos “mais ricos” da campanha eleitoral Uma rápida olhada no site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (www.tse.gov.br) é suficiente para constatar que, fazendo a comparação com outros candidatos majoritários, os de Cruzeiro do Sul são de longe os que podem ser chamados de “mais ricos” desta campanha. Todas as declarações de bens dos candidatos majoritários são milionárias.

Entre os candidatos majoritários, a menor renda declarada é a do empresário Zinho Santos (PP), candidato da frente popular. Contando uma residência no valor de R$ 165 mil e cotas de participação em empresas, cujo montante chegam a mais de R$ 630 mil, o total declarado do neófito na política chega a R$ 1 milhão.

Isso não significa o empresário seja de fato o menos rico, já que na declaração de bens consta mais o patrimônio pessoal, que não é dinheiro imediato, e menos a movimentação financeira do candidato. De qualquer modo, Ilderlei Cordeiro, filho do ex-deputado Ildefonço Cordeiro (falecido) aparece como o mais rico. Seus valores declarados, que incluem uma colônia de 91 hectares e um seringal, totalizam R$ 5,3 milhões.

No conjunto, entretanto, a prefeita Zila Bezerra, que concorre à reeleição, e o seu candidato a vice, o ex-deputado João Tota, aparecem como os mais ricos. Zila declarou valores de R$ 4,3 milhões e Tota um patrimônio de mais de R$ 7 milhões. No patrimônio do ex-deputado federal está incluída uma fazenda de R$ 6 milhões.

Já o candidato do PMDB, Vagner Sales, nesse contexto, aparece em um nível intermediário. Suas rendas totalizam R$ 1,8 milhão, incluindo uma fazenda de R$ 785 mil e uma residência no valor de R$ 200 mil. Exceto Tota, os outros candidatos a vice-prefeito em Cruzeiro do Sul declararam valores bem menores.

Já em Xapuri o grande endinheirado é o candidato a Vice de MAnoel Moraes com declaração de mais de 900 mil reais.

Os números em Cruzeiro do Sul chamam a atenção porque, na comparação, o candidato “mais rico” em Rio Branco é o engenheiro Edílson Cadaxo, que disputa a vaga de vice-prefeito na chapa de Sérgio Petecão (PMN). Cadaxo, segundo os dados, totaliza um patrimônio de R$ 835 mil.

Logo depois de Cadaxo vem o candidato do PSDB à prefeitura, Tião Bocalom, que declarou um patrimônio de R$ 624 mil. O prefeito Raimundo Angelim declarou bens no valor de R$ 510 mil, incluindo aí lotes de terra e cabeças de gado e o candidato do PSOL, Antônio Rocha, é o “mais pobre”. Não teve bens a declarar.

Educação. Compromisso ou apenas Dados Estatísitcos?

Por: Joscíres Angelo
Tive acesso ao relatório da Unesco, "Educação para todos em 2015: alcançaremos a meta?", divulgado no fim de 2007, onde revela que o Brasil perdeu quatro pontos no ranking da educação, passando da 72ª posição para a 76ª. Ficou atrás da Bolívia, do Paraguai e do Equador. O relatório aponta o Bolsa Família como fator de melhoria da escolaridade dos mais pobres.

O programa Educação para Todos,no qual tive a grata satisfação de colaborar na implantação neste municipio de Xapuri, quando de sua adesão, desde 2000 avalia 129 países, tem por metas expandir e melhorar a educação infantil, fazer com que todas as crianças tenham acesso ao ensino público até 2015, favorecer o acesso de jovens e adultos à formação profissional, aumentar em 50% o nível de alfabetização de adultos (são 34 milhões os analfabetos, hoje, na América Latina), reduzir as desigualdades educacionais entre os sexos e melhorar a qualidade da educação.

Calcula-se que, no Brasil, a educação de qualidade exija do poder público, sobretudo do governo federal, investimentos no valor de R$ 19 bilhões para aumentar o número de professores e sua qualificação profissional, bem como promover uma efetiva campanha nacional de alfabetização, prometida pelo governo Lula em 2003.

Há, entretanto, boas notícias da educação no Brasil: o IDJ (Índice de Desenvolvimento Juvenil) revela que, entre 2003 e 2007, o analfabetismo entre jovens de 15 a 24 anos caiu de 4,2% para 2,4%. Em dez estados é menos de 1%.

Podemos comemorar o fato de 97,4% das crianças entre 7 e 14 anos serem atendidas pelo sistema público de ensino. Mas quando olhamos para a população de jovens entre 15 e 17 anos, vemos que um percentual menor (82%) está na escola. Além disso, em 2005, apenas 56,2% dos jovens de 16 anos haviam concluído o ensino fundamental, e esta é condição essencial para o ingresso no ensino médio.

Entre jovens de 15 a 24 anos, o número dos que se encontram matriculados no ensino fundamental caiu, entre 2003 e 2007, de 17,7% para 12,5%, o que é também boa notícia. E aumentou o percentual dos que estão nos cursos médio e superior. Mas é preciso estar alerta. Há no país 800 mil jovens analfabetos. Os índices de analfabetismo são maiores em estados como Alagoas (8,2%), Piauí (7%) e Maranhão (6,6%).

Muitos abandonam a escola para ingressar no mercado (informal) de trabalho, induzidos pela necessidade de contribuir para o aumento da renda familiar. Registros de 2005 (Dieese) mostram que 5.451.439 crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, estavam trabalhando no Brasil: 305.281 crianças de 5 a 9 anos; 2.633.045 de 10 a 15; e 2.513.113 de 16 a 17 anos.

O Nordeste fica em primeiro lugar no topo da lista. A justificativa da maioria dos pais é que a família não possui renda suficiente e, por isso, é obrigada a recorrer à ajuda dos filhos menores de idade para garantir o sustento diário.

De acordo com o Compromisso Todos pela Educação – iniciativa de lideranças da sociedade civil e entidades educacionais -, em 2005, ao final da 4ª série do ensino fundamental apenas 29,1% das crianças tinham aprendido o que era esperado para esse estágio escolar em língua portuguesa. Na 8ª série do ensino fundamental esse percentual caía para 19,4% e no 3º ano do ensino médio, 22,2%.

Se melhoramos na quantidade, pioramos na qualidade. Há alunos da 8ª série que não sabem localizar no mapa a França e o Japão; lêem um conto de Machado de Assis sem entender; escrevem um simples bilhete com graves erros de sintaxe e concordância.

Muitas famílias consideram a educação um favor e não um direito. Assim, deixam de pressionar o poder público quanto ao aumento de vagas e de qualidade nas escolas. Aceitam o clientelismo político, abrindo mão da democracia participativa.

Se queremos educação de qualidade, as famílias devem se organizar – em igrejas, sindicatos, associações etc. – para avaliar as escolas da região e pressionar os responsáveis pela educação, para que haja melhorias. E sem deixar de exigir que o poder público cumpra seu papel, cabe à sociedade civil tomar iniciativas capazes de suprir carências educacionais, como a organização de creches comunitárias e cursos de alfabetização.

O direito à educação será tão mais efetivo quanto melhor for o sistema de ensino. Por isso, o Todos Pela Educação defende que todas as crianças e jovens estejam na escola, todos sejam alfabetizados até os oito anos de idade, aprendam o que é adequado a cada etapa de ensino e concluam a educação básica até os 19 anos.

O Compromisso Todos Pela Educação pretende que esses objetivos sejam efetivados até 2022, bicentenário da Independência do Brasil.

É preciso ler um pouco

Escrito por Gabriel Perissé
É preciso ler um pouco de tudo.

É preciso ler um pouco de psicologia, para descobrir o poço sem fundo da alma.

É preciso ler um pouco de poesia, para penetrar nesse poço sem fundo, e nele afundar até o gozo.

É preciso ler um pouco de teologia, para descobrir que indo mais fundo no poço sem fundo encontraremos a Deus.

É preciso ler um pouco do jornal do dia, para descobrir que o mundo já chegou ao fundo do poço, mas ainda continua descendo.

É preciso ler um pouco de geologia, para descobrir novos poços sem fundo nesse mundo fecundo.

É preciso ler um pouco de magia, para descobrir no fundo do poço mais fundo o enigma mais profundo.

É preciso ler um pouco de filosofia, para descobrir que o mundo não é imundo, é apenas um poço sem fundo dentro de outro poço ainda mais fundo.

É preciso ler um pouco de biologia, para descobrir a vida se debatendo no fundo, no fundo mais fundo do poço sem fundo.

É preciso ler um pouco de antropologia, para descobrir que somos esse próprio poço sem fundo, fundamento de tudo o que somos.

É preciso ler um pouco de arqueologia, para descobrir uma cidade no poço sem fundo.

É preciso ler um pouco de astronomia, para descobrir que o céu é também um poço sem fundo, oceano negro em que nadam estrelas e interrogações.

É preciso ler um pouco de espeleologia, para descobrir que a caverna sem fundo guarda outros tantos poços sem fundo.

É preciso ler um pouco de filologia, para decifrar a linguagem do poço sem fundo.

É preciso ler um pouco de metodologia, para descobrir os caminhos que há dentro do poço sem fundo.

É preciso ler um pouco de etruscologia, grafologia, nefrologia, opsologia, ovniologia, papirologia, parapsicologia, piretologia, pomologia, psefologia, selenologia e todas as logias possíveis, para descobrir o poço sem fundo da nossa curiosidade.

É preciso ler um pouco de tudo, embora seja muito pouco. Que esse pouco, porém, seja suficiente para nos fazer vislumbrar no poço sem fundo a ausência desse fundo.

Ler um pouco de tudo, mas ler a fundo esse pouco.

Ler um pouco, tendo como pano de fundo a sede de saber.

Ler um pouco, mas, mesmo sendo pouco, ler contrafundo.

Ler um pouco, a fundo perdido.

Gabriel Perissé é doutor em educação pela USP e escritor.

Amazônia e filantropia

Escrito por Danilo Pretti di Giorgi
A princípio, os dois temas acima não têm grande relação. Mas chegaram recentemente até meu conhecimento dois textos, cada um tratando de um destes assuntos. Pretendo aqui mostrar que eles se fundem num dos maiores problemas da atualidade: nosso vício no capitalismo.

Tive a grata surpresa esses dias de entrar em contato com o pensamento de Michael Edwards e suas reflexões a respeito do emergente "filantro-capitalismo". Tive também, como articulista de meio ambiente, a desagradável obrigação de ler a matéria sobre a Amazônia publicada na última edição da revista Exame.

Pelo artigo de Edwards fiquei sabendo que a Europa e os Estados Unidos vivem um momento de crescente direcionamento de recursos financeiros à filantropia. Entidades como Fundação Gates e Clinton Global Initiative têm colocado montanhas de dinheiro em instituições humanitárias. Os cálculos de Edwards - ele mesmo executivo de uma dessas gigantes da ajuda humanitária, a Fundação Ford – apontam que, nos próximos quarenta anos, 55 trilhões de dólares serão destinados para este fim.

Edwards reconhece a importância desse movimento e o quanto ele pode ajudar as pessoas, mas alerta que uma grande parcela dos envolvidos no filantro-capitalismo estão exagerando nas previsões de "transformação social" que ele pode trazer. O autor afirma estar recebendo uma enxurrada de "notícias de conferências, palestras, artigos e relatórios que prometem ‘salvar o mundo’ revolucionando a filantropia, fazendo com que as organizações sem fins lucrativos operem como negócios (...). Os defensores desta abordagem (...) acreditam que os princípios dos negócios podem ser combinados com sucesso com a busca da transformação social."

Edwards alerta para o fato de que levar o "business" para a sociedade civil atuante pode não ser apenas errado como também perigoso, podendo causar até mesmo a desestruturação de muitas entidades humanitárias.

Voltemos à triste Exame. A revista enviou duas repórteres para a Amazônia com uma missão insólita: reunir informações que "provassem" que só o capitalismo pode salvar a floresta (aliás, a manchete da matéria traz exatamente essa idéia). Todo o texto é um enfadonho amontoado de meias verdades, impossíveis de serem provadas com fatos, tentando fazer o leitor menos preparado acreditar que a solução é deixar a floresta na mão das grandes corporações, como a Alcoa, para explorar "trilhões de dólares ocultos na região" (leia-se madeira e minérios).

A tática de convencimento é a de sempre: pinta-se um mundo maravilhoso para o período subseqüente ao início da exploração, seja de bauxita ou mogno. São citadas com destaque as altas cifras previstas para os "projetos socioambientais" na região pelas corporações interessadas, os cuidados que serão tomados para evitar o desmate no entorno dos locais de extração, os investimentos previstos em infra-estrutura para a população local. Aquela mesma conversa fiada de sempre que qualquer um com um pouco de experiência prática de Brasil e, mais ainda, de Amazônia, sabe que nunca vai se repetir da forma como é colocada. Uma vez autorizado o projeto, o grande interesse das empresas beneficiadas sempre será a maximização dos lucros. Não duvido que haja por parte dessas corporações um interesse fluido de controlar a degradação que virá como resultado principalmente da abertura e pavimentação de estradas, o grande motor da destruição. Mas conseguir realmente manter as matas da região intocadas a médio prazo é algo extremamente complicado, envolve choque com a cultura local, questões políticas e fundiárias. Comprar realmente essa briga exigiria da direção da empresa um dispêndio de energia e atenção que, se levado a cabo, poderia prejudicar o seu real interesse, que é lucrar o máximo possível. Por isso as nobres intenções no papel acabam perdendo força quando se encontram com o mundo real. E no futuro, como sempre, quando as imagens de satélite mostrarem imensas manchas vermelhas nos locais explorados, será dito que controlar o desmatamento nas áreas do entorno é "responsabilidade do governo".

Mas aí então o projeto já estará em andamento, não terá mais volta e não vai resolver muito mandar cartas para a seção de leitores da revista Exame. Elas certamente não serão publicadas. Para piorar, algumas das atividades mencionadas, como extração e processamento de alumínio, consomem quantidades gigantescas de energia elétrica. Logo, precisam de hidrelétricas próximas. E onde estão sendo planejadas as novas mega-hidreletricas no Brasil? Bingo: Amazônia.

De volta à filantropia, Edwards apresenta quatro argumentos principais para embasar sua severa análise:

"O modismo que cerca o filatropo-capitalismo é muito maior do que sua capacidade de conseguir resultados reais. É hora de mais humildade.

A concentração cada vez maior de riqueza e poder entre os filantro-capitalistas é prejudicial à saúde da democracia. É hora de mais responsabilização.

O uso da lógica dos negócios e do mercado pode prejudicar a sociedade civil, que é crucial para a transformação política e social democrática da sociedade. É hora de diferenciar as duas e reafirmar a independências da ação cívica mundial.

O filantropo-capitalismo é sinônimo de um mundo desordenado e profundamente desigual. Ele ainda não demonstrou que pode fornecer a cura."

Ambos os exemplos aqui apresentados – o delírio revolucionário do filantropo-capitalista e a tese da salvação da floresta com exploração intensiva de seus recursos naturais - incorrem no grave erro de querer salvar o doente aplicando mais do veneno que o levou ao hospital. Denotam a grande dificuldade do ser humano de mudar sua forma de pensamento. Apesar de estar claro que tanto a degradação ambiental quanto as mazelas sociais decorrentes da má distribuição de renda - como a miséria, a fome, a violência e as guerras - são resultado do sistema econômico que valoriza a acumulação e a exploração irresponsável dos recursos, pessoas com razoável capacidade cognitiva ainda não conseguem escapar da armadilha de ir parar no raciocínio de sempre, ultrapassado e comprovadamente fracassado.

Talvez esteja no entender como esse processo se dá dentro de cada um de nós o fio da meada para o início da transformação e da mudança que se faz cada vez mais necessária e inevitável, gostemos dela ou não

INFLUÊNCIA ECONÔMICA DO ESTADO SUFOCA A DEMOCRACIA POLÍTICA NO ACRE

Essa tal democracia
Deputado Estadual Luiz Calixto
Sem democracia econômica não existe democracia política. Partindo desse pressuposto, é correto afirmar que no Acre, por muito tempo, viveremos sem democracia política, pois não existe democracia econômica.

Os principais atores da sociedade acreana dependem exclusivamente do governo. E sem liberdade política são obrigados a fazer somente aquilo que o governo permite.

Vamos aos exemplos:
Sindicatos e Associações: não haveria problema algum se os sindicatos e associações fossem dirigidas por pessoas ligadas ao governo, pois nada impede isso. A questão é que a maioria dessas representações é instrumentalizada com recursos públicos e, portando, com o anzol fisgado no beiço, estão neutralizados.

Imprensa: todos os meios de comunicação de massa aqui estabelecidos dependem 100% de verbas públicas. Prá fazer justiça, a TV Acre depende bem menos e é mais livre exatamente por isso. Junto com o pagamento das faturas o governo controla a linha editorial. Sai o que ele quiser. Das três emissoras com maior espaço para programação local ( GAZETA, TV 5 e RIO BRANCO ) todas têm outro ramo de atividade, cujo maior cliente é o governo: a distribuição de medicamentos. Algum incauto achará que elas farão denúncias envolvendo a saúde do estado, por exemplo? Uma matéria que desagrade ao governo pode comprometer o recebimento do mês.

Maiores empresários: os maiores empresários acreanos são “capitalistas” de licitações encomendadas. Vivem pendurados nas tetas do governo. Se o governo der um espirro, correm todos. As entidades patronais são obrigadas a bater palmas nos eventos e dar declarações favoráveis ao governo. Sem palmas, nada de participação no bolo das licitações. Já não dou mais ouvidos ao que falam às escondidas do governo.

Programas sociais: no Acre reside o maior número de famílias da região norte inscritas nos programas sociais do governo. São mais de 40 mil, um terço da população.O cadastro dessas famílias é utilizado para orientar as visitas eleitorais e ameaçá-las de perder o benefício caso não votem no candidato do governo. A dependência do governo é tão grande que o emprego de uma funcionária do prédio onde moro, foi arranjado pelo senador Tião Viana junto à firma responsável pela manutenção.
Um país cada vez mais digital
Agência FAPESP
Dos brasileiros, 53% já usou computador e 34% acessa a internet. Mais da metade dos domicílios conectados à rede têm banda larga. Pesquisa do CGI.br destaca o aumento no uso das tecnologias de comunicação.

O número de brasileiros que acessam a internet cresceu seis pontos percentuais em relação a 2006, chegando a 34% em 2007. Dos domicílios no país, 24% já contam com computador.
Os dados são da
Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil 2007, publicada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

Iniciada em 2005, a nova edição da pesquisa apontou pela primeira vez que mais da metade (53%) da população consultada disse ter usado computador, dos quais 40% nos últimos três meses. Foram feitas entrevistas em 17 mil domicílios em zonas urbanas, com pessoas a partir de 10 anos de idade.

O crescimento mais expressivo da aquisição de computadores ocorreu em domicílios com renda entre três e cinco salários mínimos, nos quais a penetração passou de 23% para 40% no período. A proporção de domicílios com computador aumentou em todas as regiões do país.

Mais da metade dos domicílios com acesso à internet têm banda larga, um aumento de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Mas 42% ainda têm acesso discado. Das casas com acesso rápido, em 12% a conexão é usada por mais de um computador.

A pesquisa também ressalta o expressivo crescimento no uso de centros de acesso pago, como as lan houses ou internet cafés, que pulou de 30% em 2006 para 49% no ano seguinte. Quanto menor a renda da população, maior é a utilização desses espaços. Dos usuários de internet com renda de até um salário mínimo, 78% disseram utilizar a rede por meio desses centros de acesso pago. O acesso no trabalho foi apontado por 24% dos entrevistados.

“Se por um lado, a ausência do computador em casa não impede o uso das tecnologias da informação, também é evidente que a disponibilidade do computador no domicílio pode influenciar a freqüência e a intensidade de seu uso”, apontou Rogério Santanna dos Santos, secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e conselheiro do CGI.br, em artigo no relatório.

O secretário destacou o programa Banda Larga nas Escolas, lançado em abril e que pretende oferecer, até o fim de 2010, acesso rápido à internet a todos os alunos das escolas públicas do ensino fundamental e médio situadas na área urbana das cinco regiões do Brasil.

A publicação do Cetic.br destaca também o elevado uso das tecnologias de informação pelo setor privado brasileiro, especialmente entre empresas de grande porte, das quais 95% têm computadores e 92% têm acesso à internet. Destaque para o crescimento das redes sem fio nas empresas, que passou de 18% em 2006 para 28% no ano seguinte. O número de companhias que usou a internet para aquisição de bens e serviços chegou a 64%.

Dos entrevistados, 66% disseram ter usado telefone celular nos três meses anteriores. O uso foi alto em todas as faixas de renda, com 48% entre os que ganham menos de R$ 380 por mês e 84% entre os acima de R$ 3,8 mil.

A Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil 2007 pode ser baixada em formato pdf no endereço www.cetic.br/tic/2007/indicadores-cgibr-2007.pdf.

(ilustr.: Matt Britt)

Choque entre mineiros e policiais já causou duas mortes na Bolívia

Segundo o governo, mineiros tentaram explodir uma ponte em Caihuasi.
Da EFEO confronto entre policiais e mineiros que bloqueiam estradas em Oruro, no planalto boliviano, já deixou dois mortos, enquanto o número de feridos já passa de 30, informou a imprensa local.
Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protesto na Bolívia (Foto: AFP)

Durante a manhã foi registrada a morte de um operário da mina de Huanuni, a maior jazida de estanho do país, que participava de um bloqueio da estrada que une La Paz a Cochabamba, Oruro e Santa Cruz, na região de Caihuasi.

Entenda o referendo revogatório na Bolívia
Por volta do meio-dia (horário local), as rádios bolivianas confirmaram a morte de outro operário nos choques que ainda se mantêm nessa região, a quase 200 quilômetros do sudeste de La Paz.

Segundo a "Radio Fides", o segundo mineiro morto, identificado como Miguel Alegre Antonio, foi levado ao Hospital Operário de Oruro com um ferimento na cabeça, aparentemente de bala.

O corpo da primeira vítima, Hernán Montero, também foi trasladado ao hospital da cidade andina de Oruro, próximo à região onde houve o confronto.

O médico que fez a autópsia no primeiro mineiro morto confirmou à imprensa que a morte foi causada por causa da bala e afirmou que mais feridos continuam chegando ao hospital.

No entanto, o Executivo de Evo Morales assegurou que os policiais que participaram do enfrentamento não portavam armas de fogo, segundo disse o ministro do Interior, Alfredo Rada.

Briga
O ministro explicou em entrevista coletiva que aconteceu "uma briga" entre os mineiros quando eles tentavam "explodir uma ponte" em Caihuasi.

O funcionário afirmou que os mineiros levavam cargas de dinamite e de outro explosivo de maior potência para cometer uma ação que o governo "não pode permitir" porque "danifica uma estrada" e é um "atentado à vida econômica e social do país".

Os enfrentamentos em Caihuasi tiverem início às 7h (8h de Brasília) e ainda continuam por causa da resistência dos mineiros de Huanuni, que se somam aos protestos promovidos pela Central Operária Boliviana (COB), que reinvidica uma nova lei de previdência.

O secretário-geral da COB, Felipe Machaca, disse à Agência Efe que sua organização está à espera de um reporte oficial dos dirigentes de Oruro e acusou o Governo de "arremeter contra os trabalhadores ao melhor estilo fascista".

Machaca anunciou que nas próximas horas haverá uma reunião nacional de dirigentes sindicais e antecipou que a greve "se massificará".

Vereador que não teve nenhum voto toma posse no Piauí

Em 2004, Teixeira disse que votou em outro candidato da coligação.Segundo informações o Vereador Armando Teixeira foi empossado no município de Queimada Nova.

Apesar de não ter obtido nenhum voto nas eleições municipais de 2004, Armando Dias Teixeira (PR) assumiu o cargo de vereador no município de Queimada Nova (PI) após a cassação de Gildemar José Neto por infidelidade partidária.

Segundo a Câmara de Queimada Nova, Teixeira assumiu a vaga de vereador no dia 27 de julho. Ele foi um dos dois candidatos a vereador na eleição de 2004 que não obteve nenhum voto na cidade, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A informação da posse do vereador foi dada pelo internauta José Evangelista de Lima Sobrinho pelo VC no G1.

Teixeira disse aos jornalistas "que não esperava ser eleito e, por isso, votou em outro candidato da coligação". Segundo ele, sua mulher também optou por votar em outro candidato da coligação que tinha mais chances de ser eleito.

"Com certeza, não tive voto nenhum. Não esperava ser eleito e votei em outro candidato da região", afirmou ele. "Foi uma surpresa muito grande [sobre ter tomado posse] porque ninguém esperava", destacou o vereador, que não é candidato nas eleições deste ano.

Segundo a Câmara de Vereadores de Queimada Nova, Gildemar foi eleito pelo PDT, mas, depois, migrou para o PTB. O G1 entrou em contato com o ex-vereador, mas ele não foi localizado.


Um voto
Em junho deste ano, a Câmara de Vereadores do município de Pau D' Arco do Piauí empossou a vereadora Carmem Lúcia Portela Santos (PSB), que nas eleições de 2004 havia conquistado apenas um voto.

Carmem foi empossada após o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) cassar o mandato do vereador Miguel Abreu do Nascimento por infidelidade partidária. Ele tinha sido eleito pelo PSDB, mas, depois, migrou para o PC do B.

Gel pode evitar contaminação pelo HIV através do sexo anal

Medicamento deu resultados positivos em testes com macacos.
Na falta da vacina, médicos procuram maneira de evitar o contágio.

Um remédio usado para o tratamento da Aids, o tenofovir, pode evitar a transmissão do HIV por via sexual anal quando transformado em gel, acreditam os cientistas. A nova forma do medicamento funcionou bem em macacos, segundo um estudo publicado nesta semana na revista médica “PloS Medicine”.

O sexo anal é uma das formas de maior risco de contaminação pelo vírus, tanto entre homossexuais quanto entre heterossexuais.

Para testar a medicação, o grupo da Universidade St. George de Londres, no Reino Unido, administrou uma dose da versão símia do HIV (o SIV) no ânus dos animais. Aqueles que tinham sido tratados com o gel até duas horas antes da exposição adquiriram proteção parcial, e em alguns casos até total. E mais: alguns deles desenvolveram anticorpos contra o vírus. Os animais que não receberam o tratamento, que receberam um placebo e que receberam o tenofovir após a administração da dose, acabaram infectados.

A expectativa é que algo parecido também funcione em humanos. No entanto, um gel de uso vaginal, que deu resultados em testes com animais, não evitou a contaminação em testes feitos em mulheres.

Enquanto nada do tipo se torna realidade, os médicos insistem que a melhor maneira de evitar a contaminação pelo HIV é usar camisinha em todas as relações sexuais, mesmo por via anal e oral, e evitar comportamentos de risco, como compartilhamento de seringas.