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segunda-feira, 5 de maio de 2008

Eletroacre abre concurso para 21 vagas em todos os níveis


Inscrições começaram nesta segunda-feira, 5, e vão até o próximo dia 18. Salários a partir de R$ 550,00

A Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre) está oferecendo 21 vagas para cargos de todos os níveis de escolaridade. O certame será regido pela Fundação Conesul de Desenvolvimento e constará de provas objetivas para todos os postos e avaliação de títulos para candidatos com graduação.

As inscrições podem ser feitas a partir desta segunda-feira, 5, pelo site www.conesul.org. Os salários variam de R$ 570,77 (nível básico) a R$ 2.098,42 (nível superior) além de plano de saúde, ticket alimentação, seguro de vida em grupo, auxílio-creche e incentivo a curso universitário.

Para nível superior, há oportunidades para as especialidades de advogado, analista de sistemas, assistente social, contador, economista, administrador de empresas, engenheiro eletricista, médico do trabalho e assessor técnico. Já para nível médio, há chances para os cargos de auxiliar administrativo, auxiliar de enfermagem do trabalho, eletrotécnico, operador de computador e técnico em contabilidade. Para nível fundamental, há vagas apenas para o cargo de eletricista.

Inscrições:
O prazo para cadastro vai até às 22h do dia 18 de maio. As avaliações devem ser aplicadas nas cidades de Rio Branco e Cruzeiro do Sul. A taxa varia de R$ 25 a R$ 40.

Leia o edital do concurso:
http://www.conesul.org.br/doc_concursos/eletroacre0012008/edital.pdf

O renascer do peleguismo

A denominada República Sindicalista, que povoou os sonhos de poder de Leonel Brizola, parece estar definitivamente instalada no governo Lula, com adornos e badulaques jamais imaginados pelo caudilho riograndense. Era o devaneio do
caudilho gaúcho. As notícias de que o PT favoreceu a entrada de sindicalistas nos principais postos do governo, ladeado pelos seus assemelhados PC do B, PDT, PSB, PPS, em proporção menor que a sua, mostra bem a força que tal esquema adquiriu. Cerca de 45 por cento dos cargos dealto comando dentro do governo estão nas mãos de sindicalistas. Poder-se-á falar na volta do peleguismo, aquela doença nascida no Governo Vargas e quese espalhou endemicamente pelo Brasil, agora apresentando sinais de revigoramento.

Nascido no Brasil durante o Estado Novo, regime que perpassou os anos de 1930 a 1945, o peleguismo era parte da política nacionalista de Vargas para manter sob pressão empresas e grupamentos pouco sensíveis às reivindicações dos trabalhadores. Foi criada a figura do “pelego”, dirigente de sindicato cuja missão era apresentar ao governo medidas em favor dosoperários, devidamente sensibilizados para entrarem em clima de greve caso não fossem atendidas. Surgiu daí o termo peleguismo, hoje revigorado no Governo Lula, ele mesmo um sindicalista preparado pelo General Golbery parafacilitar a desmobilização do governo militar e seu retorno à emocracia “gradual e segura”, como apreciava dizer o Presidente Geisel.

No advento do PT cresceram as centrais sindicais. Irmãs xifópagas de inúmeras ONGs, que exercem no governo brasileiro estranha e poderosa influência espacialmente para obtenção de polpudas verbas federais, o esqueleto do sindicalismo brasileiro ganhou musculatura e carnes novas, especialmente após o veto do presidente da República ao artigo de lei que determinava a fiscalização do Tribunal de Contas sobre os recursos compulsoriamente arrecadados pelas centrais.

De agora em diante, vão deitar e rolar sobre as verbas generosas tiradas de trabalhadores, que recebem pouco mais de um salário, refratárias a qualquer espécie de controle por parte do governo. É bem verdade que os sindicalistas estão mais fortes que nunca. Conseguiram impedir no curso do atual governo a votação das reformas da Previdência e a Trabalhista, dois setores cuja modernização é imprescindível à prosperidade do país.

Causam espécie o volume dos gastos apresentados pelos dirigentes das entidades
sindicais e os salários com que são contemplados no governo, não conforme ao grau de preparo dos favorecidos. Em meio a esta generalização com ares de domínio dos pelegos, é provável existirem sindicalistas dotados de preparo técnico para o exercício de funções de governo. Isto não desfigura o peleguismo dominante no regime Lula, tudo feito com as bênçãos, os afagos e os sorrisos de aprovação do primeiro mandatário do país.

O Brasil está andado para trás. Os bons sindicatos ajudam a conquista dos direitos
profissionais e civis. Esta é a postura ideal, agora manchada pela excessiva afinidade entre partidos políticos e movimentos sindicais, criando embaraço ao livre movimento de ambos. Pelegos em palácios não fazem bem à saúde do movimento sindical, que necessita da mais completa autonomia para fazer prevalecer os direitos da grande maioria. Em regime democrático os sindicatos não podem estar submetidos ao jugo de políticos ou de seusrespectivos partidos.

A existência desse conúbio não faz bem a ambos. Ao contrário, faz muito mal à democracia. No Brasil, o regime está necessitando de remédios fortes para sua consolidação definitiva, para evitar padeça de crises depressivas ou se enfraqueça a ponto de sua fragilidade tornar-se atração às vocações de caudilhos. Sindicato livre eautônomo é uma bandeira em favor do trabalhador. Sem pelegos ou profissionais da agitação.

* Murilo Badaró – Presidente da Academia Mineira de Letras

Mais 10 prefeituras serão investigadas em esquema de fraude no BNDES


Juiz aceitou a denúncia oferecida pelo MPF e abriu processo contra 13 pessoas.
Esquema de fraude no BNDES foi descoberto pela Operação Santa Tereza, da PF.

A procuradora da República Adriana Scordamaglia afirmou nesta segunda-feira (5) que, além da Prefeitura da Praia Grande (SP), mais dez prefeituras serão investigadas por suspeitas de participação no esquema de fraude no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"Nas investigações, nós apuramos que não só a Prefeitura da Praia Grande, mas outras prefeituras também valiam-se de empréstimos do BNDES, valendo-se desta quadrilha", afirmou Scordamaglia, durante entrevista, em São Paulo.

"A denúncia foi oferecida somente em relação à Prefeitura da Praia Grande, mas nós temos, pelo menos, mais dez prefeituras que serão investigadas porque foram citadas em monitoramento telefônico", acrescentou a procuradora da República.

A Prefeitura da Praia Grande disse que não contratou serviços de assessoria ou consultoria para a liberação de recursos do BNDES. Segundo a assessoria, "as diligências realizadas pelas autoridades policiais no interior da sede da prefeitura foram somente nas dependências utilizadas exclusivamente por um único servidor, que já foi exonerado de suas funções".

O juiz substituto Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal e abriu processo contra 13 pessoas investigadas pela Operação Santa Tereza, da Polícia Federal.

A operação da PF investiga prostituição, tráfico de pessoas, fraudes em financiamentos do BNDES e lavagem de dinheiro. Catapani já decretou a prisão preventiva de três dos acusados, mas negou o pedido de prisão contra o advogado Ricardo Tosto, conselheiro do BNDES.

Segundo a procuradora, "houve sim vazamento" de informações do inquérito da Polícia Federal que apura supostas fraudes na concessão de empréstimos no BNDES. De acordo com ela, "é preciso apurar de onde saíram esses vazamentos, pois as pessoas que estavam sendo monitoradas souberam disso".

A Operação Santa Tereza começou com uma investigação, em 2007, sobre a casa de prostituição WE, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, para apurar denúncias de que os responsáveis pelo estabelecimento, além de explorar a prostituição, estariam envolvidos com o tráfico de pessoas.

Porém, a PF descobriu conversas entre os investigados sobre financiamentos públicos, reuniões com políticos e pagamentos de propina. Com isso, a investigação passou a se focar em uma quadrilha que atuava em duas frentes: o financeiro e a prostituição e tráfico de mulheres.

Paulinho da Força
Sobre a suposta participação do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, no esquema, a procuradora da República disse que há mais "evidências" que apontam que o nome "Paulinho" que aparece no relatório da PF seria o do deputado do PDT.

No entanto, Adriana Scordamaglia disse que não "iria falar nada a respeito da investigação" relacionada a Paulinho da Força, porque o parlamentar tem foro privilegiado e cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação.

O advogado Antonio Rosella, que defende Paulinho, disse que o relatório da PF, que aponta o deputado como suposto beneficiário de partilha de recursos que teriam sido desviados do BNDES, “é um absurdo”. Segundo Rosella, os autos não contêm “um único indício de ilícito” contra o deputado.

Scolari vê caso Ronaldo como ridículo


Sem citar o nome do atacante, técnico pentacampeão não esconde sua desaprovação
Em entrevista à Rádio Globo, o técnico da seleção portuguesa, Luiz Felipe Scolari, tachou de ridícula a situação em que se envolveu Ronaldo nesta semana no Rio de Janeiro. O craque e mais três travestis foram parar na delegacia, e a notícia correu o mundo. O nome do atacante não foi diretamente citado nem por Scolari nem por seu entrevistador. No entanto, ficou claro a quem eles se referiam.

A pergunta feita ao comandante do penta foi se os recentes "acontecimentos no Rio de Janeiro" envolvendo um jogador de renome mundial se deviam ao fato de alguns dos astros do futebol estarem cercados por más companhias. O treinador concordou em parte e não poupou críticas.

Às vezes sim, mas às vezes eles têm ao lado as pessoas e não sabem valorizar, não gostam quando lhes dizem a verdade. Se você fala a eles a verdade, não é bem visto. Eles se esquecem que as pessoas com quem andam têm muitas maldades e, por isso, acabam tomando atitudes ridículas e absurdas. Quem é conhecedor das facilidades sobre o sexo sabe que não pode correr esse tipo de risco, é um absurdo o que eles fazem. Conheço gente no futebol que fazia as coisas, mas bem-feitas, ninguém nem sabia - diz Scolari.

Logo após a conquista do pentacampeonato em 2002, Felipão se viu no meio de uma polêmica com Ronaldo. O técnico rotulou o Fenômeno, principal jogador daquela Copa, como sendo um jogador mimado. Na época, Ronaldo evitou polemizar o assunto, porém não escondeu que ficou chateado com as palavras do treinador.

Unicef: 'Ronaldo não é nosso embaixador'

Craque na verdade é embaixador do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento

Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou nesta segunda-feira uma nota em seu site oficial dizendo que Ronaldo não é embaixador da entidade. Segundo o comunicado, a mídia se equivoca quando apresenta o jogador como tal.

Em entrevista ao "Fantástico", ao ser perguntado sobre seu cargo de embaixador da Unicef, Ronaldo afirmou que o problema que teve com travestis no Rio de Janeiro não prejudica sua imagem junto à entidade.

Na verdade, o Fenômeno é embaixador da boa-vontade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). No que diz respeito ao Unicef, apenas um jogador é embaixador: David Beckham.

Outros atletas e ex-atletas que aparecem como embaixadores de órgãos ligados à ONU são Kaká e Ronaldinho Gaúcho (Programa Alimentar Mundial), Roberto Baggio (FAO), Michael Ballack (Unaids), Zidane e Drogba (PNUD) e Figo (Programa contra a Tuberculose).