Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Imagem do Dia!!!!

Costumeiramente nos municipios de interior sempre é eleito um lugar especial da cidade seja uma praça, uma determinada calçada ou simplesmente um banquinho à sombra de uma tenra arvore, para que os encontros cotidianos de muita gente aconteça, sendo que nesses encontros a conversa diária e os assuntos políticos, religiosos e outros sejam colocados em dia. Assim acontece em Brasiléia próximo ao mercado à sombra dos benjamins, em Epitaciolândia no banquinho do Supernegão, em Capixaba enfrente ao Fórum daquela cidade enfim e em Xapuri também há vários locais deles os mais comuns é justamente os banquinhos do Mercado Velho ao Lado do comércio do Senhor Fidélis, as diversas praças e agora o ponto de moto táxi próximo ao hospital Epaminondas Jacome, que de tanto ouvirem histórias escabrosas lançaram mão da criatividade e homenagearam o local com a placa acima.

Já pensou se a moda pega???
Se nos órgãos´públicos e/ou nas praças públicas e esquinas que são utilizadas para contar causos e histórias que podem gerar dubialidade forem instaladas plaquetas similares ao do local mostrado acima, quem será que terá coragem de sentar-se em local tão brilhantemente adjetivado.

O bom humor gerado pela plaqueta não afeta aos que ali costumam contar seus causos de pescarias, caçadas e outros pois até pose fazem, fora que a placa com os dizeres engraçados está tornando ponto de referência do local.

A Boa ciratividade do povo xapuriense dá mostra que para chamar atenção precisda apenas de uma boa idéia..

Dia de Ganhar presente

Ontem foi um dia bastante interessante, não sendo meu aniversário ou não estando comemorando nada, apenas a alegria de viver ganhei vários presentes no decorrer do dia, todos com a mesma magnitude de significância e dados por amigos e colegas de trabalho e projetos.

Passei o dia na Capital Rio Branco cuidando da saúde e resolvendo algumas coisas pessoais entre elas o de visitar meu amigo pessoal e colega de Academia de Letras e Artes o poeta Acreano Mauro D’Ávila Modesto, que no último dia 26 de junho lançou seu novo livro “Do outro Lado do Monte” , sendo presenteado pelo autor um exemplar devidamente autografado. Pela manhã em visita à sua residência passamos mais de três horas com um papo agradabilíssimo, aliá conversar com o Mauro é sempre muito agradável, pois sendo ele um intelectual, uma boa conversa se transforma em uma aula de cultura e de contextualização dos problemas sociais que a comunidade ora enfrenta. Entre muitos assuntos abordados, pré-agendamos para o dia 31 de julho a posse da primeira diretoria da Academia Xapuriense de Artes e Letras, que conta com a indicação de 36 nomes de professores e destaques do município que de uma forma ou de outra ajudaram ou ajudam a manter acesa a chama das artes e das letras em Xapuri.

Mauro é de Sena Madureira e este é o oitavo livro de sua carreira, com inúmeras honrarias, láureas e medalhas nacionais e internacionais, se consagra como o mais bem sucedido e respeitado escritor do Acre, e mantém uma simplicidade e um carinho com todos os amigos de forma invejável.

Durante minha consulta na Unidade da UNIMED, tive o prazer de encontrar com o amigo de longas datas e colega de MBA de Auditoria e Tributação em Manaus em 2006 e 2007 Carlos Mantre, um catarinense de boa cepa que o Acre adotou como filho. Carlos é daqueles amigos que se preocupa realmente com as boas amizades, daquelas pessoas que faz bem para o corpo e alma estar perto e sabedor do meu gosto por vinhos acabou me presenteado com uma garrafa de um Scopel Branco, que segundo ele é para tomarmos comendo um bom tambaqui em qualquer final de semana que virá em Xapuri.

O difícil é justamente a garrafa durá até este dito final de semana.



Pela tarde recebi das mãos da equipe que representou o Acre na VII Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária, que este ano, teve como tema Brasil Rural Contemporâneo e segundo os participantes recebeu cerca de 150 mil pessoas e segundo a imprensa movimentou cerca de R$ 19 milhões e que aconteceu dos dias 16 a 20 de junho e contou com a participação de Delgados de Capixaba, Assis Brasil, Rio Branco e Feijó, uma sacola que representa a participação na Feira e que possui os conceitos de consciência ambiental e da temática de sustentabilidade, já que vem com o conceito de reutilização e pela própria fabricação através de fibras naturais

Segundo a colega Cássia do Brasil Local, participaram da feira cerca de 650 empreendimentos de agricultura familiar, comunidades quilombolas, povos indígenas, assentados da reforma agrária e pescadores artesanais. A Feira nacional também foi o espaço para debates de caráter técnico sobre a execução de políticas públicas, tais como reunião nacional dos colegiados territoriais, reunião técnica de gestão de bacias hidrográficas e Pronaf Sustentável, encontro nacional dos agentes de leitura, agricultura orgânica, mandiocultura, reunião do comitê gestor do Programa Terra Legal, bovinocultura de leite, fitoterápicos, apicultura, além do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar.

Para fechar o dia , ganhei um lindo par de brincos da Amiga do peito que dispensa comentários Cássia que presta consultoria em projetos do Projeto de Economia Solidária do Ministério de Desenvolvimento Social, o,presente também acompanhou o conceito de consciência ambiental, já que é produzido com Pedras Ágata, que na verdade é um termo aplicado não a uma espécie mineral distinta, mas a um conjunto de várias formas de sílica que tem mais de 40 variedades distintas . Considerada preciosa pois a maioria das ágatas encontrada são ocas o que reduz a sua utilização para fabricação de jóias.

Segundo minha amiga as ágatas são muito utilizadas para questões esotéricas já que segundo a crença acredita-se que o portador de uma jóia de ágata, por exemplo, está protegido contra vários infortúnios e gozará de longa vida, entre outros benefícios. Em outras tradições crê-se que a ágata cura as picadas do escorpião e as mordidas de serpente, acalma a mente, previne doenças e contágios, pára a trovoada, promove a eloquência, assegura os favores dos poderosos e traz a vitória sobre os inimigos, sendo utilizada inclusive pelos magi Persas que utilizavam Pedras de Ágata no seu trabalho e nas suas crenças. Que venha os bons fluidos.

Gostei do dia tomara que eu tenha vários dias igualmente a este!!!

Bancos com rotinas diferentes amanhã

Os clientes dos bancos no Estado do Acre terão uma rotina diferenciada nesta sexta-feira, por conta do jogo do Brasil nas quartas de finais da Copa 2010. Como informou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nas capitais e regiões metropolitanas, as agências funcionarão das 8 horas às 10h30 e das 14 horas às 16 horas [horário de Brasília]. Nas cidades do interior, o expediente será das 8 horas às 10h30 e das 13h30 às 15h30.

A partida terá início às 11 horas (horário de Brasília). Os serviços bancários realizados pela internet e os caixas eletrônicos vão funcionar normalmente durante o jogo. Segundo a Febraban, as instituições deverão colocar avisos em suas agências sobre o horário de atendimento nos dias de jogos com antecedência mínima de 48 horas.
Com informações da Febraban

Índios protestam contra projeto madeireiro de Ratinho no Acre

Segundo eles, projeto vem sendo realizado sem nenhum tipo de consulta prévia e informada às suas comunidades, que não conhecem e nem foram informados sobre os estudos de impacto ambiental que a exploração madeireira da empresa do apresentador.
Índios e ribeirinhos de sete aldeias da etnia yawanawá ameaçam fechar a partir desta quinta-feira (1) a BR-364, que liga a capital Rio Branco ao interior do Acre, em protesto contra a relação do governo estadual com a empresa Radan Administração e Participação Ltda., que tem como sócio majoritário o apresentador de TV Carlos Massa, o Ratinho.
A Radan obteve licenciamento para exploração madeireira em 150 mil hectares na Floresta Estadual do Mogno, na margem esquerda da BR-364. Os planos de negócio e manejo florestal, analisados e aprovados pelo governo estadual, incluem a instalação de uma indústria de beneficiamento de madeira na região.
Duas organizações do povo yawanawá entregaram na semana passada uma carta ao governador Binho Marques (PT) na qual criticam duramente a relação do Estado com a empresa de Ratinho. De acordo com os índios, está chegando ao final o terceiro mandato da coligação Frente Popular do Acre e o governo pouco ou quase nada de significativo tem feito para ajudar concretamente as comunidades indígenas.
– Além disso, estamos nos sentindo ameaçado com o projeto madeireiro do Ratinho no entorno de nossa terra indígena, que, junto com a pavimentação da BR-364, vai afetar direta e indiretamente todo o nosso povo Yawanawá. Ficamos ainda mais preocupados com o apoio efetivo que o “Governo da Floresta” vem dando para implementar e consolidar um projeto madeireiro dessa magnitude nas vizinhanças de nosso território - afirma a carta.
Os índios argumentam que têm o direito inalienável como primeiros habitantes das terras banhadas pelo rio Gregório, mas se sentem desrespeitados pelo projeto de exploração de madeira ao redor de seu território.
- O que mais nos revoltou foi ver o Ratinho dizendo na televisão que é amigo do governo, que comprou e pagou a terra e que nós estamos apenas querendo dificultar o desenvolvimento do Acre e a vida dele como empresário. Não vamos permitir que nos atropelem. Nós vamos obstruir a ponte sobre o Rio Gregório juntamente com nossos amigos não índios que foram retirados da área do projeto do Ratinho - disse ao Blog da Amazônia o líder indígena Joaquim Tashka Yawanawá.

Os índios dizem que o projeto vem sendo realizado sem nenhum tipo de consulta prévia e informada às suas comunidades, que não conhecem e nem foram informados sobre os estudos de impacto ambiental que a exploração madeireira da empresa de Ratinho acarretará sobre as “nossas florestas, o nosso rio e as nossas comunidades.”

- Nesse sentido, exigimos que fossem realizados os estudos de impacto ambiental sobre essa exploração madeireira na região do rio Gregório, que nos informem de que forma esta atividade predatória irá afetar diretamente ou indiretamente nossas comunidades.
Os yawanawa também querem ter acesso ao documento de licença ambiental que permite a exploração de madeira no Gregório e tomar conhecimento dos estudos e levantamentos realizados pelo governo do Acre sobre viabilidade econômica, social e ambiental do projeto madeireiro.

- Pela mesma razão, gostaríamos de saber os motivos pelos quais o projeto de REED Sky, WWF e Governo do Estado fora direcionado apenas para (os municípios de) Feijó e Manoel Urbano, justamente o trecho da BR-364 escassamente povoado, que está sendo asfaltado agora pelo seu governo.

De acordo com a carta dos yawanawá, a Fundação Nacional do Índio não realizou o pagamento das indenizações das benfeitorias dos antigos moradores brancos da Terra Indígena do Rio Gregório.
- Nossa terra foi demarcada há mais de dois anos e, no entanto, até hoje nossos velhos amigos não receberam nenhuma indenização. Isso é injusto e ilegal com aqueles moradores que se retiraram de nossa terra mesmo antes da demarcação física de nossa terra, sem nenhum conflito e confusão, apenas por respeito e consideração com o nosso povo e as nossas comunidades.
Fonte: Blog da Amazônia