Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Porque Amo morar em Xapuri....

Já por diversas vezes me perguntaram, porque tenho raizes tão fortes à Xapuri, e a resposta sempre é a mesma: Amo esta Terra...

Por melhor que sejam as propostas de me ausentar da pacata Xapuri, sempre pesa na decisão os fatores de amizade, de gentileza de solicitude das pessoas que aqui moram... fora o entardecer que é maravilhoso.

Considero Xapuri como um daqueles poucos lugares que apesar das relações sociais terem sofrido transformações, ainda se conseque parar no final da tarde para conversar sentado às calçadas, os amigos ainda lhe convidam no final de semana para aquele almoço entre famílias, os vizinhos sempre tem um tempinho para conversar atraves das janelas pela manhã, ainda corre-se o risco de ser acidentado por uma bicicleta ou por uma carroça de bois no final da tarde... risos... enfim, querer mais o que mesmo...

Ainda mais não tenho a correria costumeira de muitos amigos em certos centros urbanos, tenho facilidades que muitos gostariam de ter... vou ao trabalho de pé ou de bicicleta, com um telefonema acabo resolvendo problemas que em outras situações necessitariam de formalidades, sempre sou informado dos acontecimentos... fora que todo mundo se conhece....

Acabo percebendo que uma brincadeira de faculdade pode muito bem ser contemplada nessa postagem. nessa brincadeira habiam 23 passos para se saber se morávamos em cidades pequenas ou não: os quais transcrevo para o deleite de meus leitores:

Você Sabe Que Mora Numa Cidade Pequena Quando:
1-… todo mundo na cidade te chama pelo nome ou apelido;
2-… todo mundo te cumprimenta quando sai na rua;
3-… você dá a volta na cidade de a pé ou bicicleta em menos de 1 hora;
4-… as opções na noite são: ou ir na boate(única) ou ficar em casa;
5-… tem certos lugares na cidade onde seu celular fica sem sinal;
6-… você já ficou/namorou com sua prima;
7-… a maioria dos habitantes sabem quem são seus pais;
8-… não é necessário a utilização do rádio ou da televisão para uma notícia se espalhar rapidamente;
9-… ficar mal falado é muito fácil;
10-… é quase impossível se perder na cidade;
11-… a força policial mal sabem usar uma arma, já que praticamente não há necessidade de utilizá-la;
12-… ser popular é algo tão comum;
13-… todo mundo gosta de ser reunir em apenas um lugar;
14-… na sua cidade durante as eleições não há segundo turno;
15-… muita gente gosta de criar porcos e galinhas nos fundos de casa;
16-… algumas das melhores empresas não possuem uma filial na sua cidade, tal como McDonald´s, Burger King, etc;
17-… o maior sonho da maioria dos habitantes e se mudar dai;
18-… o corpo de bombeiros é um grupo de amigos que ajuda nas horas dificeis;
19-… a escola fica fechada para eventos esportivos;
20-… quando vai ensinar o caminho para alguém você não diz o nome da rua e o número da casa, se usa referências como por exemplo: para chegar no Bar Pinga Boa é preciso descer a rua principal em direção ao colégio, ai quando chegar na esquina da padaria do Zé dobra a esquerda, você vai ver o armazém do Jão, em diagonal é o bar, do lado da casa da família Pinto.
21-… você não consegue comprar cigarro porque todo mundo sabe que é menor de idade;
22-… você não consegue comprar cerveja porque todo mundo sabe que é menor de idade; ( pior ainda)
23-… você não consegue comprar pornôgrafia porque todo mundo sabe que é menor de idade; (muito pior ainda)

Será que alguém já passou por isso na minha querida Xapuri....

Teoria da Conspiração? Que nada! Apenas Bom Senso...

Sou linguarudo mesmo!!! e meto o bedelho principalmente quando mandam emails para a minha pessoa que não acho interessante, ou mesmo que acredito que o material não possa colaborar com uma critica construtiva. Mas vamos entender o caso....

Daí que hoje eu fui fazer as minhas leituras diárias. Entre elas me deparei com um email de uma "pseudo-amiga" chamada Elisa, fazendo criticas de umas postagens do Xapuri News e ao mesmo tempo convidando-me a visitar o seu blog. Ironicamente quando abri o blog já me deparei com a postagem – Tô de mal com a humanidade até segunda ordem –. Como eu não concordei muito com ela, vim dar a minha opinião aqui – que é o meu lugar – ao invés de fazer quaisquer críticas nada construtivas no blog do alheio, afinal, gosto é gosto e fim de assunto!

Antes de mais nada, vamos esclarecer que esta postagem não é – nem de longe! – nenhuma apologia ao massacre de animais e eu também não estou a fim de nenhuma campanha contra o vegetarianismo. Cada um decide quais são e quais não são suas ideologias de vida. Mas sou um carnivoro nato... nada contra os naturebas... só folhas e algumas coisinhas vegetais. Eu gosto é de carne.... churrasco... picanha bem suculenta e tudo mais o que tiver direito...

Primeiro vou declarar que sou totalmente a favor da natureza! Sendo assim, eu respeito – entre outras coisas – a natureza humana. Além de outras qualidades evolutivas adquiridas, o organismo humano é preparado para ser onívoro. Deste modo, o corpo requer nutrientes de muitos grupos de alimentos entre os quais está a carne.

Eu como carne, meus entes queridos comem carne e meus antepassados comiam carne. Também como cenoura, abobrinha, chuchu, alface e outros alimentos. Não estou aqui criticando quem não come outros animais, mas apenas justificando que há razões para comê-los.

Com a evolução da humanidade, eu não preciso caçar para comer. Graças a Deus! Os animais são criados em cativeiro para o consumo humano e a sua carne é vendida em muitos comércios pelo mundo afora.

Assumo que sou muito fresco para comida e – invariavelmente! – como apenas gado, aves e porcos. Não gosto de carnes exóticas, mas há muitos que sim. E daí? Se os bichos são criados para este objetivo, não há mal nenhum nisso. Se o sujeito que gosta de comer cabrito, coelho, pomba, javali, cobra ou grilo, isso é problema dele! Quando o bicho é criado para isso e a carne é comprada legitimamente não há crime e pronto!

E se a carne pode ser comprada e consumida, o que acontece com o resto? Sim, porque eu não compro o boi inteiro. Consumo apenas algumas partes. Inclusive a sua pele! Claro, porque eu uso Cinto de couro e sapato de couro. Se eu posso comer a vaca e vestir a pele da vaca, por que o camarada que come coelho não pode se vestir com a pele do coelho?

Uma passadinha rápida no Google com a referência “comprar carne de coelho” traz, nada menos, que 67.200 resultados! Com uma visitinha no setor de carnes de qualquer supermercado de uma grande cidade dá para comprar um coelho inteiro, limpo e congelado. Então vem a pergunta de novo: e o resto do coelho? E daí se a pele do bicho que alguém vai comer virou o casaco Armani que a Suri usa? Se não virar um casaco, vai para o lixo porque o coelho já está morto e vai parar na mesa de alguém!

Não estou aqui dizendo que acho o máximo usar um casaco de peles natural. Nem sei se usaria,ou se pudesse adquirir uma daria de presente para alguem mas – definitivamente! – não condeno quem o faça. Além do mais, eu duvido muito que Estilistas renomados internacionalmenteia atrelar seus nomes ao tráfico de animais silvestres.

Sou contra o radicalismo. Eu acredito em bom senso. Sempre!

E vou continuar comendo carne... que me desulpe os naturebas...

Coisas de Joscíres!!!!

Hoje, quando raramente acontece passei a manha fazendo sala ao meu irmão que me visitara, e ele me fez uma pergunta interessante, qual seria o motivo da minha pessoa gostar tanto de ler e escrever. Sorridente respondi... pra ser mais sacana do que já sou, já que gosto de meter o meu bedelho em tudo...

Risadas a parte, acabei me lembrando de um texto, de autoria de Orhan Pamuk e Brennam Maning, com o sugestivo título de PORQUE ESCREVO? e nele contem algumas explicações que talvez possam justificar não somente a minha mania, mas de muitos colegas que mesmo não tendo ligação profssional com a área acabam insistindo em externar o que sentem:

“...Escrevo porque tenho uma necessidade inata de escrever! Escrevo porque sou incapaz de fazer um trabalho normal, como as outras pessoas. Escrevo porque quero ler livros como os que eu escrevo.

Escrevo porque sinto raiva de todos vocês, sinto raiva de todo mundo. Escrevo porque adoro passar o dia sentado à mesa escrevendo. Escrevo porque só consigo participar da vida real quando a modifico.

Escrevo porque quero que os outros, todos nós, o mundo inteiro, saibam que tipo de vida nós vivemos, e continuamos a viver, em Istambul, na Turquia [eu diria, em São Paulo, no Brasil]. Escrevo porque adoro o cheiro do papel, da caneta e da tinta.

Escrevo porque acredito na literatura, na arte do romance, mais do que em qualquer outra coisa. Escrevo porque é um hábito, uma paixão.

Escrevo porque tenho medo de ser esquecido, porque gosto da glória e do interesse que a literatura traz. Escrevo para ficar só. Talvez escreva porque tenho a esperança de entender por que eu sinto tanta, tanta raiva de todos vocês, tanta, tanta raiva de todo mundo.

Escrevo porque gosto de ser lido. Escrevo porque depois que começo um romance, um ensaio, uma página, sempre quero chegar ao fim. Escrevo porque todo mundo espera que eu escreva.

Escrevo porque tenho uma crença infantil na imortalidade das bibliotecas, e na maneira como meus livros são dispostos na prateleira.

Escrevo porque é animador transformar todas as belezas e riquezas da vida em palavras. Escrevo não para contar uma história, mas para compor uma história.

Escrevo porque desejo escapar do presságio de que existe um lugar para onde preciso ir mas ao qual – como um sonho – nunca chego. Escrevo porque jamais consegui ser feliz.

Escrevo para ser feliz”.

Discurso à parte, preservação ambiental continua sendo preterida por agronegócio

Escrito por Gabriel Brito
Com a entrada em cena do mês de dezembro, começa no país a contagem regressiva para os recessos de fim de ano, inclusive em nossa vida política. No entanto, talvez com a intenção de aproveitar o momento de menor efervescência dos debates, pode-se notar uma nova ofensiva dos projetos defendidos pela bancada ruralista no Senado e na Câmara dos Deputados.

Em um ano recheado de discussões em torno de planos, leis e medidas de conservação da Amazônia, e quando o Brasil divulga um projeto de redução do desmatamento, chega a impressionar a quantidade de emendas e projetos de lei que vão em direção aparentemente oposta a qualquer política de preservação da floresta. Obviamente, o governo divulga-os como medidas benéficas para a região. Porém, todas, ou quase, são logo rechaçadas por ONGs, ambientalistas e especialistas independentes.

"Enquanto não se tomar uma atitude objetiva e concreta de retomada das terras públicas na Amazônia, não há qualquer possibilidade, qualquer que seja a política, de frear o desmatamento", afirmou o geógrafo Ariovaldo Umbelino a este Correio no mês de outubro. E não são poucas terras, algo em torno de 210 milhões de hectares. "Toda ação pública deveria começar pela questão fundiária", completa o pesquisador Paulo Barreto, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em entrevista ao Repórter Brasil.

A iniciativa é defendida pelo próprio governo, como já manifestou o ministro Mangabeira Unger. No entanto, é nos detalhes que mora o demônio. Sob a justificativa de acelerar a regularização de terras, o ministro da agricultura Reinold Stephanes propôs alterar o código florestal e anistiar quem ocupou e desmatou terras ilegalmente em áreas de preservação, pois de outra forma o agronegócio ficaria inviabilizado.

Além do mais, os ministros voltam a convergir quando defendem a regularização de terras de até 1500 hectares sem a necessidade de licitação, medida já popularizada como Plano de Aceleração da Grilagem, numa política que para Mangabeira não precisaria estar diretamente associada aos Zoneamentos Ecológicos Econômicos (estudos que cada estado ocupante do bioma amazônico deve fazer em seu território).

"Só quando for feito o zoneamento de cada região é que vão aparecer as diferenças sub-regionais de cada uma delas. A parte científica e técnica é a mais importante: fazer um detalhamento em termos de seu desenvolvimento internalizado", já dissera o também geógrafo Aziz Ab’Saber a este Correio. "O conhecimento dessas realidades regionais, tanto em pequenas como em grandes cidades, é muito importante para identificar os problemas de vários setores", explica.

Jogo duplo
Tal fato pode ser encarado como mais uma demonstração da ambigüidade do governo brasileiro em relação aos temas ambientais em todo o decorrer do ano. Na Europa, Lula apresenta um plano de mudanças climáticas que pretende reduzir o desmatamento em 40% por dois quadriênios seguidos até 2017. Mas dentro do país do presidente, o que se vê é o avanço em bloco de projetos defendidos pelos ruralistas e parlamentares defensores de seus interesses.

"O próprio Plano exalta o papel do agronegócio. O governo está consciente de que o agronegócio vai continuar pressionando a floresta. O país já fez a opção pelo agronegócio. O controle do desmatamento é apenas um aspecto desse plano. O país quer fazer a proteção ambiental, mas não está mexendo na matriz econômica que é a geradora do desequilíbrio ambiental", critica Umbelino.

Essa submissão das políticas ambientais e econômicas aos interesses do agronegócio adquire tons preocupantes quando se verifica que mais uma vez cresceram os índices de desmatamento no país. De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a quantidade de floresta que desapareceu subiu 3,8% no último período de 12 meses avaliado, entre julho do ano passado e agosto deste.

A isso se soma a nova ofensiva ruralista em aprovar a alteração de lei que permite desmatamento de até 50% da propriedade, reduzindo drasticamente a área obrigatória de preservação, por ora em 80%. Como em outros casos, a justificativa é a de que, com tal redução do limite, o pequeno proprietário se beneficiaria.

A seqüência de tentativas de aprovação de medidas que atendam aos interesses deste setor de nossa economia é na opinião de muitos uma estratégia para obter pelo menos parte delas. Explica-se: perto de perdoar as dívidas de quem ocupou e desmatou ilegalmente, baixar a área de preservação da propriedade de 80% para 50% parece menos comprometedor. Assim, o agronegócio iria conseguindo, uma a uma, as concessões que deseja do governo.

Entretanto, e até pelo histórico brasileiro da luta por terra, é bom ficar atento quando os grandes proprietários bombardeiam de lobbies o governo em nome dos pequenos produtores. "A elite brasileira raramente botou a mão no bolso para comprar a terra. Ela sempre criou instrumentos legais para se apropriar gratuitamente de vastas extensões de terras no Brasil", lembra Umbelino.


Desmatar em nome da crise?
Num momento em que os tempos se anunciam mais difíceis a partir da crise financeira, é aconselhável olhar para o meio ambiente sem descolar o olhar do grande crash que assolou a economia mundial em 2008. Políticas vantajosas a um agronegócio estritamente exportador podem cruzar ainda mais o caminho da defesa do meio ambiente.

Contando com legislações ambientais mais rigorosas, os países europeus poderiam buscar em outros locais os produtos dos quais precisam, como os biocombustíveis, bandeira de Lula em suas excursões, e fonte de energia renovável. Tal equação resultará inexoravelmente no aumento dos plantios em território nacional, o que aumentaria sensivelmente as repercussões ambientais negativas em solo pátrio, fazendo a pecuária adentrar ainda mais a região amazônica.

"O histórico do Brasil não confere muita credibilidade ao país, qualquer coisa que eles prometerem é visto como tática de negociação". É assim que pensa o presidente da ONG Global Forest Coalition, Miguel Lavera, em declaração à BBC em meio à reunião da ONU sobre o clima, em andamento na Polônia, quando questionado das intenções brasileiras de redução do desmate.

Postas as cartas na mesa, o tempo dirá se o governo blefa para o povo e joga para o agronegócio ou o contrário. Dirá também se nossos planos para a Amazônia são realmente sustentáveis ou se o são somente para quem a põe no chão.

Gabriel Brito é jornalista.

Carta do governador Binho Marques ao jornal Correio Braziliense

Rio Branco, 9 de dezembro de 2008.
Senhor editor,

Em respeito aos leitores do Correio Braziliense, gostaria de esclarecer que nenhum parlamentar fez uso político de programas oficiais do Governo do Acre, como afirmam matérias publicadas neste jornal, edições dos dias 7 e 8 deste mês. É protocolar o convite a parlamentares para inaugurações e eventos, especialmente a deputados e senadores que tenham contribuição direta para a realização em pauta. Com transparência, o Estado reconhece a atitude dos parlamentares que fazem bom uso de suas prerrogativas e destinam emendas orçamentárias para execução de obras ou programas de interesse público.

No caso destacado pelo Correio, uma emenda ao Orçamento Geral da União do ano de 2005, proposta pelo senador Tião Viana, viabilizou a execução de um programa de atenção a portadores de necessidades especiais, incluindo a concessão de próteses e equipamentos para pessoas que, além da necessidade, são de famílias pobres. A execução deste programa tem regras técnicas, administrativas e financeiras bem definidas e em conformidade com a lei.



O senador, portanto, não programou a "distribuição de 1,8 mil cadeiras de rodas, muletas e bengalas" em período pré-eleitoral, como sugere a matéria. Tião Viana é querido no Acre como um médico humanista. Seu esforço para levar atenção aos mais necessitados antecede sua atividade política, que segue marcada por um exemplar exercício de ética, tanto no seu Estado quanto no Senado, o que lhe vale merecido reconhecimento nacional e honra a todos os acreanos.

A história recente do Acre exigiu coragem e dedicação de pessoas como o ex-governador Jorge Viana, a quem a matéria do Correio, lamentavelmente, também se revela ofensiva.

Confiante que a verdade é o compromisso maior do Correio Braziliense, espero que a publicação desta carta possa contribuir para o restabelecimento da integridade dos fatos e da honra do senador Tião Viana e do ex-governador Jorge Viana.

Cordialmente,

Binho Marques
Governador do Estado do Acre

Charge do dia

É pra quem afirmava que a onda de crise não passava de uma marolinha, até que essa marolinha está dando uns bons caldos em certos políticos e de quebra na economia brasileira...

Recordar é Viver!!!

Sabemos que pesquisa em Xapuri praticamente não existe, e o pior que não há um banco de dados para pesquisarmos sobre a história desta terra, e quando temos a necessidade de tal coisa, temos que recorrer a amigos e materiais de cunho particular.

Geralmente sou procurado por alunos e até mesmo por academicos que desejam acessar algum material de ordem histórica no que tange a minha querida Princesinha do Acre, já que entre alguns artigos inclusive de ordem acadêmica já trabalhados por este humilde cidadão consta: Movimentos Sociais em Xapuri, Instituição e crescimento das Designações Religiosas, Ações Comunitárias Rurais, Manejo e Diversidade em comunidades Xapurienses e atualemente trabalhando no Projeto de Ações educacionais no decorrer da história de formação social de Xapuri, sendo que com certeza em meados de 2009 estarei produzindo material com o título de "Figuras que povoaram e\ou povoam o imaginário xapuriense"

Para tanto acabei juntando muito material que colabora não somente com meus desejos, mas que contribui às pessoas que necessitam acessar algumas informações:

E no domingo fui procurado por alunos do curso de História da Ufac, que solicitaram a possibilidade de fornece-lhes fotografias antigas de Xapuri e de como eram os seringais, de prponto forneci-lhe cópias de algumas.

Lembrei-me que em meados de 2002, acredito que a prefeitura na epoca administrada pelo ex-lider seringueiro Júlio Barbosa, promoveu uma exposição com algumas fotografias interessantes e que inclusive, algumas delas foram reutilizadas na elaboração dos painés que hoje se encontram no museu Xapuri, mas como recordar é viver escolhi 4 delas para apresentar nesse espaço...

Espero que gostem!!!
Praça Central de Xapuri

Vista da Chegada em Xapuri via Rio Acre - autos de 1920

Era assim que se chegava em Xapuri até meados de 1960.

Modelo de barracao dos seringais nos tempos áureos da borracha

Acho que preciso renovar meu vocabulário ou tentar ensinar o nosso idioma para algumas pessoas do meu convívio

Acabei ficando 4 dias sem postar neste espaço, devido o acumulo de trabalho nesse período e interessante que justamente nesse periodo, inumeras situações aconteceram.

A mais intrigante são os inumeros emails que tratam da revisão da ortografia da lingua portuguesa e principalmente de como o nosso idioma está se transformando e do ponto de vista liguistica retrocedendo em qualidade.

Tenho a comprennsão de que qualquer língua muda com o tempo. Isso é fato e ninguém pode negar.

Mudam-se a grafia e o sentido lexical das palavras, certas pronuncias, gírias e
expressões caem em desuso e são substituídas por novas, dentre outros diversos
fatores que agem como transformadores do idioma.

A língua escrita, na última década, tem sofrido constantes danos devido ao internetês. Poucos conhecem a diferença entre /ch/ /x/ /s/ /ss/ /ç/ e a regência e a concordância entre nomes e verbos também vão pra lixeira já que ninguém revisa o que escreveu, (inclusive eu)pois no mundo virtual uma das principais exigências é ser o mais rápido possível. Sem contar com as abreviações ridículas em que a pessoa pensa que ganha tempo escrevendo ‘naum’ ao invés de ‘não’, sendo que o número de caracteres digitados é o mesmo.

Para piorar a situação surgiu o ‘miguxês”, linguagem adotada pelos emos e afins para se comunicarem. Nesse idioma, parece que quanto mais complicado você falar, melhor você é. Uma frase simples como ‘esse cd é muito legal’, no miguxês viraria algo como ‘exxxiihh xedêeh ehh muituh lecauhhh’. Além da poluição visual e sonora, o leitor tem que gastar o seu tempo decifrando um texto que geralmente nem vale a pena ser lido.

E como tudo que é ruim ainda pode piorar, parece que o homem moderno regrediu para a idade das cavernas e agora conversa por desenhos. Essa ‘nova’ forma de comunicação pode ser encontrada atualmente nos usuários do comunicador instantâneo MSN através do sistema de emoticons, que no início foram criados apenas para representar um sentimento, seja ele de alegria, tristeza ou paixão, mas agora eles estão mais sofisticados e qualquer gift serve para ser usado durante uma conversa.

E certas pessoas, por falta de senso e domínio do programa, vão adicionando todos os emoticons que vêem pela frente, e o pior, não selecionam um atalho adequado para eles. Vê um bonequinho correndo, adiciona o comando ‘vou’ para esse emoticon. Vê um gift de um cara rindo escandalosamente e escolhem o comando ‘ri’ e por aí vai.

A simples mensagem “oi eu voltei”, se transforma num enigma babilônico que tortura o receptor da informação. Do nada surgem no computador as figuras de um bonequinho acenando (que é difícil de entender se é oi ou tchau), a de uma menininha ou menininho que o usuário se identificou e renomeou como ‘eu’ e a de um ser correndo ou indo embora que o mesmo intitulou como ‘vou’, e, por fundir o desenho com o erro de grafia, a palavra fica dividida entre um emoticon e um ‘tei’ solto no final da oração.

Com tantas mudanças em tão pouco tempo, é difícil imaginar o que ainda está por vir.

A gramática normativa não se renderá a essa forma de comunicação e os usuários julgam desnecessária a maneira correta de escrever. Se continuar dessa forma, haverá um divórcio entre a linguagem escrita normativa e a virtual.

Futuramente não seria espantoso encontrar em uma esquina uma placa com o Anuncio: “Aprenda como entender um texto virtual em cinco semanas”.

Sim!!! e pra onde eu vou mesmo!!!!

Reflexões existencialistas....

Como estou ultimamente sem muito tempo, ou quase tempo nenhum para escrever, nos poucos espaços de tempo que tenho acabo me surpreendendo com alguns materiais que tenho recebido via email de amigos. Por sinal o ultimo me deixou inebriado de curiosidade e acabei tirando um poucquinho do meu parco tempo para tirar minhas dúvidas, tratava-se nde uma crônica do Jornalista Paulo José Cunha, que em seu texto nos lembra que muitas palavras do português estão ficando desusadas e outras, reabilitadas pela maneira de falar de alguns “inventadores” de moda. Observador da linguagem, Cunha nos requer complementação de fatos de linguagem.

Ainda na crônica, convencia de que Temos a idéia de que existe nome diferente para cada coisa (e para cada pessoa ou elemento referente). Não é verdade. Há muitas coisas, objetos, relações etc. que ainda não foram batizadas. Assim, muitas são conhecidas através de artifícios como o de uma figura de linguagem chamada catacrese: pé de cadeira, braço do mar, folha de papel etc.

Aí a curiosidade bateu e me pequei em meus delírios reflexivos costumeiro e lembrei-me que assistindo a um programa de tevê, ouvi uma senhora chorar e dizer:
– “Quando o pai ou mãe morre diz-se que o filho é órfão, mas ainda não inventaram um nome especial para a mãe que perde o filho”.

Ela tinha razão. Por outro lado, inclusive lembro-me que armei o maior barraco quando ouvi as recém criadas palavras co-sogro, co-sogra. Esta relação familiar refere-se aos sogros de um lado e do outro lado com relação ao genro e vice-versa para a nora, quando se quer indicar a(s) co-sogra (s). Explicando: se por ventura um filho meu tem seu sogro, logo hipoteticamente minha nora tem seu sogro – que é a mesma pessoa, logo co-sogro em relação a mim. A mesma explicação vale para co-sogra.

Pirei de vez!!!!

Relações de parentesco vêm surgindo aos montes, às vezes mal usadas ou interpretadas – é exemplo o nome de madrasta para quem tem mãe viva, aventado quando do infanticídio de Isabela, caso rumoroso divulgado pela tevê. Em vista das transformações sofridas pela família, nos últimos tempos, cada uma relação nova exigiria nome diferente.

Mas é complicado, não é?

Quando Deus criou o homem entregou-lhe o Éden (o mundo), com toda a diversidade de coisas – animais, árvores, céus, estrelas, terra, água e mar – cujas coisas e relações teriam que nomear e delas cuidar para sua conservação. Estavam inventadas a fala (a língua) e a ecologia. Mas o homem, ser imperfeito, na sua linguagem incluiu imperfeições. Talvez seja esta a explicação para o fenômeno que alcança outras especificidades como os pleonasmos, onde se usa mais de uma palavra com o mesmo sentido para dizer o que se diria apenas com uma: – subir pra cima, encarar de frente etc. Há também nos dicionários a sinonímia. Palavras como cachaça têm inúmeros sinônimos que o povo vai criando. Os escritores e poetas usam metáforas e metonímias para estabelecer relações entre palavras e significar mais e de maneira artística.

De toda forma, a linguagem deve ser bem cuidada por nós, pois é com ela que nos comunicamos objetivamente (a ciência) e socialmente, e também expressamos os sentimentos mais profundos do nosso ser.

Mas, os que têm a pretensão de criar uma língua única, um sentido único para cada signo – esqueçam. O homem é assim mesmo: variado, rico, comunicante, mas não dispensa sua liberdade de pensar diferente e de falar também com suas variações. E assim escrever. Entretanto seria bom que os dicionaristas (há dicionários de vários tipos) acordassem para os problemas do neologismo e dos arcaísmos. Aqueles, porque revigoram a língua; estes, para conservá-la historicamente, uma vez que o homem será sempre um animal que faz história, que tem história.

E quanto mais rica for essa história, mais rico também será o homem.

E quanto mais tempo eu dedicar a essas reflexões, mais louco devo ficar!!!

Policias vão parar na quarta-feira

Um ato conjunto das Policias Civil e Federal, vai marcar uma paralisação agendada pelos sindicatos da categoria. O dia de paralisação vai acontecer na próxima 4ª feira, dia 10, quando os policiais farão uma grande assembléia para deliberarem a carreira e PEC 549, rejeitada em sua totalidade pelos policiais.

Em relação a atividade policias, a categoria vai avaliar um pedido de reajuste salarial e sugerir alterações na progressão de carreira.

O movimento foi confirmado pelo presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Maurício Buriti, que não descarta uma paralisação por tempo indeterminado.

Os dois sindicatos ainda trabalham para confirmar o local do movimento, onde além da assembléia geral com a categoria, os dirigentes sindicais também pretendem arrecadar alimentos não perecíveis e roupas para as vitimas de Santa Catarina.

AGU quer recuperar R$ 200 milhões em dinheiro desviado

BRASÍLIA - A Advocacia Geral da União (AGU) decidiu comemorar nesta terça o Dia Nacional de Combate à Corrupção em grande estilo: ajuizou 410 ações em todo o país para garantir a execução de sentenças condenatórias do Tribunal de Contas da União (TCU) que resultaram de processos por improbidade administrativa em várias áreas do governo e das fraudes descobertas durante a Operação Sanguessuga, para resgatar mais de R$ 200 milhões desviados do governo federal nos últimos cinco anos.

Entre os alvos, estão o deputado e ex-governador de Roraima, Neudo Campos (PP), dois ex-deputados, João Lucio Magalhães Bufano (MG) e Lino Rossi (MT), 21 prefeitos, 34 ex-prefeitos, 13 servidores públicos e dezenas de empresários.

Também figura na relação o ex-ministro e ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, Barjas Negri, prefeito eleito de Piracicaba (SP), pelo PSDB. Ele teve seu nome associado à chamada máfia das ambulâncias, mas também teria sido um dos alvos do dossiê contra o governador José Serra, cuja divulgação, organizada pelo grupo de petistas, tumultuou a campanha presidencial de 2006, levando o presidente Lula a chamar seus próprios correligionários de aloprados. A operação foi um tiro no pé e acabou ajudando a levar a campanha daquele ano _ que estava praticamente ganha por Lula _ para o segundo turno.

As ações impetradas pela Procuradoria Geral da União (PGU), órgão ligado à CGU, têm como finalidade convencer a justiça a concordar com o pedido de bloqueio dos bens dos envolvidos. O alvo mais significativo até agora é o deputado Neudo Campos. A Justiça Federal de Roraima acatou a liminar da CGU e tornou indisponível R$ 18, 9 milhões, desviados a partir de seu suposto envolvimento com a quadrilha desbaratada pela Polícia Federal durante a Operação Gafanhoto, deflagrada em 2003 em Roraima.

Informações preliminares apontam que o patrimônio em nome do deputado não atinge o valor supostamente desviado, mas o objetivo é seqüestrar tudo o que estiver em seu nome e converter para os cofres da União. Caso não consiga reverter a decisão, Campos será um deputado sem patrimônio e, se tiver condições de reconstruir as finanças, não poderá deixar nada em seu nome.

A força tarefa criada pela AGU fez uma varredura nos processos em curso no TCU e em várias instâncias do poder judiciário para localizar as ações que tratam de improbidade administrativa.

Um grupo de 26 advogados da União, de diferentes pontos do país, sob a coordenação do procurador Cláudio Cesar Fim, do Mato Grosso, se concentrou nas Prefeituras, empresários e servidores públicos que tiveram participação direta ou indireta nos desvios de recursos públicos praticados pela empresa Planam Indústria, Comércio e Representação Ltda, com sede em Cuiabá, que organizava o esquema de venda de ambulância através de recursos de emendas parlamentares, cujo dinheiro era liberado pelo Ministério da Saúde.

Os cerca de 80 deputados e ex-deputados, autores de emendas listados pela Polícia Federal, também vão responder por improbidade administrativa e poderão ter seus bens bloqueados. Mas as ações correm em diferentes regiões do país, impetradas pelo Ministério Público Federal junto com as denúncias criminais. Os ex-deputados Lino Rossi, Bispo Rodrigues estão entre eles. Segundo levantamento da AGU, os campeões em desvios estão nos Estados do Ceará (15 ações), Bahia (13) e Piauí (9). O esquema envolveu ainda Tocantins (6), Paraíba (5), Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo (4), Rio de janeiro, Roraima (2), Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Sergipe.

Ibama notifica famílias que desmatavam reserva extrativista no Acre

Envolvidos alegam não terem sido avisados sobre os limites legais.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) notificou 18 moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre, por causa do desmate ilegal de floresta e da criação de gado. As famílias alegam que não foram avisadas sobre os limites legais das atividades.

A operação do Ibama começou no fim do mês passado. Dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, os fiscais pretendem notificar as 300 famílias que mais desmataram e criaram gado dentro da reserva. Nas duas primeiras semanas, o Ibama realizou 18 notificações.

Depois das notificações, os moradores da reserva foram à sede do Ibama de Brasiléia, para tentar esclarecer os problemas. Muitos acusam o poder público de omissão, por nunca ter avisado sobre os limites de desmatamento e de criação de gado, desde a criação da reserva, há 18 anos.

Seu Raimundo e a esposa foram ao Ibama porque foram notificados pelo desmate ilegal de 30 hectares e pela criação de 200 bois, dentro da reserva. Eles têm o prazo de 60 dias para tirar o gado e começar a reflorestar a área derrubada.

“O tempo é curto demais. É um absurdo isso. É muito curto”, afirmou a produtora rural Maria das Neves. “Nós estamos perdidos. É muito difícil. O prazo é muito curto. É período de inverno. É a travessia do rio, pois a gente mora perto do rio. É muito alagado. Não tem como a gente transportar esse gado dentro de 60 dias”, disse o agricultor Manoel Raimundo.

Dona Maria conta a família foi multada em R$ 230 mil. A família dela mora em uma área de quase 500 hectares. Eles estavam lá, antes mesmo da criação da Reserva Extrativista Chico Mendes.

“Todos os anos eles passavam. Eles carregavam um aparelhozinho. Meu marido os chamava e eles diziam que não precisava: ‘o GPS está no jeito, está tudo ok’. Até porque a gente desmatava plantava o milho, o arroz e quando sobrava um pedaço da terra a gente plantava o capim para colocar o gado”, disse a agricultora Maria Pontes de Souza.

O Ibama está revendo algumas notificação e multas aplicadas durante a operação. Isso ocorre porque os dados coletados nas áreas notificadas são comparados às informações de desmate, arquivadas pelo Ibama. Com isso, o Seu Jorge Domingos, antes multado em um R$ 1 milhão, teve a dívida perdoada.

“Eu preferiria me retirar e entregar as terras”, disse o agricultor.

O coordenador da reserva admite que não houve o apoio do poder público necessário para evitar a devastação da floreta.

“A gente não esconde isso. Reconhece-se essa situação, mas não dá para dizer também que não existe a responsabilidade das outras partes. A nossa é fechar o ano de 2009 com toda a situação da Reserva Extrativista Chico Mendes regularizada”, declarou o coordenador da Reserva Chico Mendes Sebastião Santos da Silva

'Lançamento' do mouse completa 40 anos

Em 1968, Douglas Engelbart apresentou sua invenção ao público
Há 40 anos, o primeiro mouse foi apresentado. Ele era feito de madeira e tinha o objetivo de facilitar a manipulação de informações exibidas na tela.

Exatamente há exatos 40 anos, no dia 9 de dezembro de 1968, o inventor norte-americano Douglas Engelbart fez uma palestra de 90 minutos em San Francisco para apresentar o mouse – um equipamento que permitia a manipulação de informações exibidas na tela. Segundo a publicação “Guardian”, cerca de 1 mil pessoas se reuniram no centro de convenções Brooks Hall para testemunhar a primeira "aparição pública" do mouse.

Para comemorar a data, a Universidade de Standford fará nesta terça-feira (9) uma homenagem a Douglas Engelbart, hoje com 83 anos, que tem presença confirmada no evento. Aqui é possível assistir aos vídeos da apresentação feita há 40 anos.

O primeiro desses acessórios era feito de madeira e usava dois discos para identificar os movimentos em duas dimensões -- um “indicador de posicionamento X e Y para monitores”. Ou, como descreve o “Guardian”, “uma versão primitiva dos modelos modernos, mas ainda assim reconhecível”.

Apesar de só ter sido apresentado em 1968, o acessório foi descrito em 1962 por Engelbart, que trabalhava no Instituto de Pesquisa Stanford, nos EUA.


Origem
Douglas Engelbart vai participar de homenagem nesta terça. (Foto: Divulgação/Universidade de Standford)

A idéia do mouse nasceu muito vaga, descrita no estudo “Augmenting Human Intellect: A Conceptual Framework” (Ampliando o Intelecto Humano: um Arcabouço Conceitual), considerado a principal obra do inventor. “Uma caneta leve (uma ferramenta com formato de caneta com cabo flexível ligado ao console eletrônico) pode ser apontada por um humano a um símbolo ou linha na tela e o computador poderá determinar automaticamente para onde a caneta está apontando”, descreveu, anos antes de fazer a apresentação em San Francisco.

Ao público que se reuniu para conhecer a novidade, há 40 anos, ele disse: “não sei por que o chamamos de mouse. Às vezes, tenho de me desculpar por isso. As coisas começaram dessa forma e nunca a mudamos”, afirmou o líder do projeto de desenvolvimento do acessório. Até chegar ao modelo de madeira, sua equipe tentou diversas outras alternativas, como o uso de canetas para manipular informações nas telas.

O acessório foi patenteado em 1970. Em 2000, o inventor desse dispositivo ganhou do então presidente Bill Clinton a Medalha Nacional de Tecnologia, um prêmio de reconhecimento a pessoas responsáveis por grandes inovações tecnológicas.

Astrônomo diz que Jesus pode ter nascido em junho

'Estrela' que teria guiado Reis Magos até Manjedoura apareceu seis meses antes.
Uma pesquisa realizada por um astrônomo australiano sugere que Jesus Cristo teria nascido no dia 17 de junho e não em 25 de dezembro. De acordo com Dave Reneke, a "estrela de Natal" que, segundo a Bíblia, teria guiado os Reis Magos até a Manjedoura, em Belém, não apenas teria aparecido no céu seis meses mais cedo, como também dois anos antes do que se pensava.

Estudos anteriores já haviam levantado a hipótese de que o nascimento teria ocorrido entre os anos 3 a.C e 1 d.C.

O astrônomo explica que a conclusão é fruto do mapeamento dos corpos celestes da época em que Jesus nasceu. O rastreamento foi possível a partir de um software que permite rever o posicionamento de estrelas e planetas há milhares de anos.

Baseando-se no Evangelho de Mateus, que descreve a aparição de uma "estrela" como sinal do nascimento de Jesus, Reneke identificou a conjunção dos planetas Vênus e Júpiter, que teriam emitido uma forte luz que poderia ter sido confundida com uma estrela.

"Vênus e Júpiter chegaram muito perto no ano 2 a.C., refletindo muita luz. Não podemos dizer com certeza que esta era a estrela de Natal descrita na Bíblia, mas até agora esta é a explicação mais plausível que já vi sobre isso", disse Reneke à BBC Brasil.

"A astronomia é uma ciência tão precisa, que podemos apontar exatamente onde os planetas estavam. E há uma grande probabilidade de que esta conjunção possa ser a estrela descrita por Mateus no Evangelho."

O australiano diz que a pesquisa não é uma tentativa de contestar a religião.

"Quando misturamos ciência e religião há a sempre a chance de chatear as pessoas. Neste caso, esses resultados podem servir para reforçar a fé, porque mostram que realmente havia um grande objeto brilhante no céu no momento certo."