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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Charge do Dia!!!


Eletronorte instalará turbina de emergência na Capital e interior fica de fora



Por Alexandre Lima
Segundo foi informado pelo engenheiro responsável pelas centrais Elétricas do Norte no Acre -Eletronorte, José Luiz Neves, a um site da Capital, a empresa irá instalar uma turbina de emergência em caso de pane.

Com capacidade de gerar 18 megawatts, modelo LM 2500, entrará em funcionamento ainda esta semana e suprirá cerca de 40% das necessidades básicas da capital do Estado. A estação geradora de energia da Eletronorte que existia na cidade de Epitaciolândia, já foi desativada há cerca de três anos.

Enquanto isso, nada foi dito sobre os municípios que são abastecidos pelo linhão e que também sofreram com o apagão da semana passada, onde prejudicou às cidades de Senador Guiomard, Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia e Brasiléia.

Populares, comerciantes e parte dos gestores municipais, ficaram indignados com a matéria publicada, já que se consideram descriminados. “Quer dizer que só a capital tem esses privilégios? Aqui temos hospitais, escolas, residências e o mais importantes... eleitores viu?”, disse um morador de Brasiléia.

Grifo meu: pois bem, já que não somos merecedores da atenção dos nossos gestores do Estado em surprir nossas necessidades e deficiências que são muitas por sinal acerca do fornecimento elétrico, então que não venham reclamar depois da emissão dos boletins de urna em outubro desse ano. Sinceramente senhores leitores, isso já se figurou falta de respeito com o interior, todos os dias somos obrigados  a conciver com 3, 4, 5 até 9 apagões diários hoje mesmo até o fechamento dessas postagens já somaram 4. É inadimissivel que estejamos reféns de um sistema de abastecimento que já deu provas de que não funciona adequadamente, e ainda somos obrigados  a ver um bando de "Cara de Amélia" uma 'Patota" dizer que são meramente problemas técnicos que logo-logo serão resolvidos... até quando senhores?...

Que saudades de quando a energia de Xapuri era fornecida pela saudosa Eletroacre com seus geradores barulhentos, ou ainda mais saudades ainda da época que só tinhamos um motorzinho que ficava atrás da Praça Central e era comando pelo saudoso Elias Sarkis, naquela época não existia história de apagão. Época do famoso pisca ( as 21:00 horas dava-se propositalmente uma queda no fornecimento para avisar aos consumidores que as 22:00 horas o fornecimento seria interrompido)... Coisas de Xapuri!!!

Acredito que já passou da hora de tomarmos providências severas em relação ao fato, caso não seja na área jurídica que pelo menos seja na política...

Estudantes de medicina vão poder revalidar diplomas

Edital já foi publicado pelo Ministérios da Sáude e da Educação para abertura de inscrições do Projeto Piloto de Revalidação de Diplomas de Médicos que concluíram o curso no exterior. A documentação deve ser entregue até 12 de fevereiro de 2009

Veja o edital completo clicando no link abaixo:

PV quer comparar biografias de Marina e Lula


A direção do PV pediu ao cineasta Fernando Meirelles que o programa de TV do partido compare em fevereiro a biografia da candidata verde Marina Silva (AC) com a trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informa o "Painel" da Folha, editado interinamente por Silvio Navarro (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo a coluna, a ideia é mostrar a infância pobre, dizer que três dos dez irmãos morreram ainda crianças, a família migrou do seringal para sobreviver, e, assim como Lula, ajudou na construção do PT.

O PV, no entanto, pretende bater na tecla da sensibilidade ecológica de Marina, capacidade de liderança sem concentração de poder e com formação acadêmica.

Filme sobre Lula pode influenciar eleição presidencial, diz The New York times'NYT'


Diário americano relata polêmicas levantadas no Brasil com o lançamento de 'Lula, o Filho do Brasil'.

O filme Lula, o Filho do Brasil, que conta a história da infância e da juventude do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que foi lançado na última semana, poderá ter um impacto sobre a eleição presidencial deste ano, segundo afirma reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário americano The New York Times.

"A história para antes de a carreira política de Lula tomar rumo. Mas isso não impediu políticos e outros críticos de questionarem as intenções dos produtores, que lançaram o filme durante um ano de eleição presidencial", observa o jornal.

A reportagem observa que, apesar de Lula não poder disputar a reeleição, "ele espera transferir sua popularidade para sua chefe de Gabinete e sucessora escolhida, Dilma Rousseff".

"Além de qualquer ajuda para Rousseff, que tem lutado com a falta de reconhecimento de seu nome, os analistas políticos veem o filme como parte da renovação do 'mito do Lula', que poderia ajudá-lo a retornar ao poder em 2014", diz o texto do correspondente do New York Times no Brasil.

Popularidade
A reportagem relata que os produtores e o próprio Lula negam que o filme tenha um objetivo político. "Os produtores dizem que não pretendiam fazer um filme político, mas capitalizar sobre a popularidade de Lula, que mantém uma taxa de aprovação acima de 70% em seu último ano na Presidência", diz o jornal.

Mas a reportagem observa que os produtores foram criticados por suas supostas tentativas de "limpar" a história de vida do presidente, omitindo passagens como o abandono da então namorada Miriam Cordeiro, grávida de seis meses, quando ele tinha 29 anos.

Os produtores alegaram que deixaram de lado a passagem após a família de Miriam Cordeiro ter ameaçado processá-los.

Outro ponto criticado é a substituição da cachaça, a bebida alcoólica preferida de Lula, pela cerveja - resultado, segundo os produtores, do patrocínio da fabricante de cerveja AmBev.

Em uma entrevista ao New York Times antes do acidente de carro que o deixou em coma, no dia 19 de dezembro, o diretor do filme, Fabio Barreto, afirmou que o filme não é um documentário, e sim "baseado em fatos reais, mas com uma pitada de ficção".

Financiamento
O jornal observa ainda que os produtores do filme foram questionados sobre o financiamento da produção por grandes companhias como empreiteiras e concessionárias de serviços públicos, que bancaram os quase US$ 7 milhões do custo do filme, o mais caro já produzido no Brasil.

"Alguns críticos afirmaram que os patrocinadores podem estar buscando favores do governo no momento em que este entra em um intenso período de desenvolvimento de infraestrutura até os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio", diz a reportagem.

O jornal diz que o papel que o filme terá sobre a eleição deste ano ainda é incerto, já que, como observam os produtores, "apesar de ter uma população de mais de 190 milhões de pessoas, o Brasil tem apenas 2.300 salas de cinema, e 93% dos municípios não têm salas de cinema".

Apesar disso, como relata a reportagem, os produtores estão fazendo esforços para que o filme seja visto pelo maior número de pessoas, especialmente entre a camada mais baixa da população, com um plano de exibir o filme em cidades pequenas a partir de março usando telas portáteis. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Povo Brasileiro


Por: Arnaldo Jabor
Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca. Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária

Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão. Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira. Brasileiro é vagabundo por excelência. O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo... Esse pseudo (para quem não sabe significa falso) cidadão que vota pensando só no seu umbigo..... nas vantagens que vai receber caso seu candidato vagabundo ganhe, caso tivesse consciência ou vergonha na cara... reconheceria ser também co-responsável pela corrupção que hoje impera no nosso país. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

Brasileiro é um povo honesto. Mentira.. Já foi,  hoje é uma qualidade em baixa. Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. Já foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime. Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

O Brasil é um País democrático. Mentira. Num país democrático a vontade da maioria é Lei. A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. Num país em que maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.

Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro. Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?

Afinal somos penta campeões do mundo né?? Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram... Brasil, o país do futuro !? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar... O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.

Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão. Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

Fofoca


“A ‘fofoca’, ou a transmissão mal-intencionada de informações, é uma das redes mais importantes de preservação e transporte de rancor.Existem três diferentes formas: o ‘repassador de histórias’, a ‘má-língua’ e o caluniador”.

O caluniador é alguém que propaga uma mentira em relação a outra pessoa.

A ‘má-língua’ é a atitude do indivíduo que transmite uma informação verdadeira, porém com a única intenção de difamar.

O ‘repassador de histórias’ repete de forma falsamente involuntária informações comprometedoras, sempre com interesses escusos.

Se pudéssemos graduar estes níveis de manipulação de informação, encontraríamos uma situação inversa à que pareceria óbvia: a mais nociva das fofocas é justamente o ‘repasse de histórias’, seguido da ‘má-língua’ e por último da calúnia.

Tanto na calúnia como na má-língua, há o desejo de se difamar quem ‘merece ser difamado’; alimentam-se da justificativa de que não se pode deixar passar a oportunidade de denunciar aqueles que agem erroneamente. São, portanto, do ponto de vista da conservação do ódio, instrumentos muito parecidos.

À primeira vista, o fato de o caluniador estar mentindo definiria seu crime como sendo de maior gravidade, mas não é assim. É evidente que o caluniador é responsável pelos danos e conseqüências de seus atos, no que se refere a propagar uma mentira, mas a destrutividade de sua malícia é menor que a de uma má-língua.

O caluniador está na categoria de nada. Isto porque, sendo desmascarada sua mentira, a reputação do caluniado é restaurada imediatamente.

A má-língua é um instrumento que agrava uma intriga, sofisticando sua malícia. Em relação ao repassador de histórias, assume a posição de tolo, pois seu desejo de difamar é neutralizável por qualquer um que tenha um mínimo de senso crítico, e consiga questionar quais os interesses que teriam levado alguém a relatar tais fatos a outras pessoas.

O repassador de histórias é o nosso grande vilão. Sua natureza enquadra-se na dimensão do perverso. Com falsa imparcialidade, dissimula seus interesses. Passa adiante fatos que deixa para seus ouvintes julgarem. Porém, a conveniência de repassar a informação num dado momento, e de uma determinada forma, contém elementos muito propícios para a manutenção de ódios e rixas. Desta maneira, o repassador de histórias deixa de ser suspeito de possuir qualquer interesse em relação à informação.

Este elemento subliminar faz com que o ouvinte da fofoca assimile a informação infectada com rancor e acredite, depois de decodificá-la, que é seu o julgamento que, na verdade, já estava embutido na informação.

O repassador de histórias representa a mais nociva e endêmica forma de transporte e preservação de rancor, pois é praticada pela grande maioria das pessoas que, certamente, desconhecem seu poder destrutivo.

Não é por acaso que na Bíblia, onde se descrevem as mais sofisticadas formas de civilidade e sapiência recomenda-se: “Não andarás repassando histórias entre teu povo” (Lev. 19:16). Este é o trecho onde as recomendações mais sutis para se alcançar uma vida de qualidade são listadas.

A fofoca também depende daquele que se presta a ouvi-la. “Saiba que aquele que escuta uma afirmação maldosa é tão perverso quanto aquele que a transmite. O simples fato de se dar atenção permite àqueles que estão próximos pensar: ‘fulano ouviu o que lhe dizem e concordou, portanto, o que dizem deve ser verdadeiro’. “

A propagação da fofoca depende da disponibilidade dos ouvintes para perpetuar os processos de rancor e ódio. Todos, uns mais, outros menos, fazemos parte desta rede informal, cujos custos à paz mundial são incalculáveis.

Romper com esta rede requer sabedoria e disciplina. Deve-se perceber que sua eficácia está nas artimanhas com que desvia energia de nosso discurso e comportamento, logrando-nos constantemente. Somos então feitos receptáculos do rancor.

O embuste da intriga não está na essência do que é dito, mas na forma como é transmitida. Por isso, tanto a lisonja como o elogio podem conter tanto veneno quanto a blasfêmia.

A adulação é uma incitação à inveja. Tanto aqueles que o ouvem, quanto o que o expressa, sentem-se seduzidos pelo desejo de diminuir aquele a quem se destina a lisonja. Através do louvor, pode-se abrir caminho à malícia.

Como podemos então criticar ou censurar alguém?
O rabino Israel Meir (século XIX), conhecido como o “Ávido pela Vida”, dedicou-se a escrever sobre a fala e a formular critérios para desvelar seus embustes. Seu apelido deriva do versículo dos Salmos que afirma: “Quem é o homem que é ávido pela vida… aquele que guarda a sua língua”.

O Rabi Israel Meir esboçou um manual de normas para filtrar rancores e malícias da fala. Foi a seguinte a fórmula para termos certeza de que nossas intenções são construtivas:

1) As evidências da desonestidade ou da falta cometidas devem ser obtidas pela própria pessoa que critica, e não através de rumores que tenha ouvido.

2) A pessoa que critica deve ser cautelosa e refletir intensamente, para certificar-se de que realmente houve uma atitude incorreta.

3) Deve então censurar a pessoa que cometeu o erro reservadamente, sem alarde e de forma a não ameaçá-la, demonstrando expectativa de que modifique sua conduta. Se isso não ocorrer, então sim, poderá tornar o caso público.

4) Não deve, no entanto, fazer parecer a ofensa maior do que é.

5) Deve tentar entender seus próprios motivos, e certificar-se de que não está censurando o outro por razões pessoais, mas que o faz de boa fé e com o objetivo de ser construtivo.6) Se existir outra forma de evitar a difamação do outro, deve recorrer a tal método primeiro.

Além disto, uma pessoa que publicamente difama alguém deve ela mesma ser honesta e não culpada do mesmo tipo de faltas que censura no outro. Deve também certificar-se de que as pessoas para quem denuncia as faltas não sejam elas mesmas culpadas de práticas similares à que é criticada.”

Do livro A Cabala: da Comida, do Dinheiro e da Inveja, do rabino Nilton Bonder

Boa Noite Mercadante


Boa noite Sr. Mercadante.

Eu tento abstrair sua figura do meu cotidiano, mas, infelizmente para mim, é impossível! Infelizmente sou paulista e, há oito anos atrás, como já lhe disse em e-mail anteriores, eu acreditei e lhe confiei meu voto.

Eu me emocionei com sua emoção quando esteve em entrevista no Jô, com sua felicidade, que era a minha também, com as vitórias do PT e a chegada de Lula à presidência... Passados esses sete anos, quanta decepção! O seu presidente, pois já não o reelegi, com seu incondicional apoio e do PT conseguiram trazer a lama qualquer sonho ou esperança de termos um país melhor, mais justo e ÉTICO!

Quando penso que chegamos ao fundo do poço, do inimaginável, vocês conseguem cavar mais um pouquinho!!! Sua atuação ontem no depoimento da ex-Secretária da Receita Federal e hoje na pizza do Sarney me dão asco! Se bem que, não é de hoje, não é mesmo? É só lembrarmos do mensalão, do caso do churrasqueiro, da cueca, da sua defesa em prol do Renan, apenas para citar, não poderia esperar coisa melhor mesmo!

Hoje, com sua colaboração ativa, não temos mais representantes no Congresso, senão uns poucos heróis resistentes, como o Senador Jarbas Vasconcelos, ou o Senador Pedro Simon, ou mesmo a Senadora Marina Silva, muito poucos, gostaria de citá-los todos, mas são poucos... o resto... Um restolho de homens e mulheres indignos, que colaboram ativamente para transformar nosso Congresso em uma casa de quadrilheiros!

Não assistimos mais a debates, embates por idéias por mudanças e melhorias, apenas um triste “toma lá dá cá” com nosso dinheiro, é sim, é nosso dinheiro, acordos escusos para blindar A ou B, para dividir isso ou aquilo... um bando desprezível!

O que vcs do PT, com seu presidente inclassificável fizeram ao nosso país, tenho certeza, levará mais de uma geração para recuperarmos. Nada há ver com obras ou política econômica, mas sim com a ÉTICA, com a HONRADEZ, com a MORAL, predicados que vocês enterraram nesses quase oito anos!

Que bobagem a minha, não é mesmo Sr. Mercadante? Fico aqui escrevendo sobre essa indignação toda que aflige meu fígado, mas, pra que? Palavras ao vento em se tratando da sua postura. Mas não tem nada não, me sinto mais a cada dia mais confiante, mais entusiasmado e sabe por que? Porque sou PAULISTA Sr. Mercadante e aqui não é Alagoas, terra do seu amigo Renan, não é o Maranhão, do seu amigo Sarney; aqui a coisa é séria, as pessoas são esclarecidas, aqui as pessoas contam com imprensa livre e se valem de razoável educação e, principalmente porque a eleição para Senador da República é majoritária!!!

Não dá para se esconder atrás de “fatores e índices” que distorcem a intenção do eleitor!!! Outubro de 2010 teremos um encontro, eu, nós, milhões de paulistas como eu e o Senhor, que irá se apresentar, com certeza, na intenção de nos representar como Senador da República! Por certo irá, pois, se em oito anos fez tudo o que fez, demonstrou com toda clareza que orbita a esfera do “vale tudo o que tem de pior”, não teria senso crítico ou vergonha de não se apresentar para voltar a nos representar!

De minha parte, esteja certo, com todas as letras, vou trabalhar, trabalhar, trabalhar para que, nunca mais tenha a possibilidade de passar perto de um cargo eletivo!

Como ainda, apesar de você e dos seus comparsas, ainda vivemos em um país democrático, farei minha parte, que é a de trabalhar para não permitir mais engodos assim a nos representar, a ensinar aos mais jovens a diferença entre um homem de princípios honrados em relação a outros “flexíveis”; fiquemos nesse predicado.

Até lá, sendo responsável e colaborador em tê-lo eleito, estarei por aqui, registrando minha profunda decepção.

Boa noite nesse dia, o dia do seu amigo Sarney, que é amigo do seu amigo Renan, que é amigo do seu aliado Fernando (ele mesmo), que é amigo... enfim, só falta a sanfona pra dançarem a quadrilha!

Só nos resta dizer.............. Boa noite Senhor Mercadante.

Marcos André Petroni de Senzi
SENZI CONSULTORIA CONTÁBIL E INFORMÁTICA

A uma Excelência


Por Olavo de Carvalho
Refiro-me à excelência do seu cargo, pois na sua pessoa não vejo excelência nenhuma. Desafio Vossa Excelência (refiro-me à excelência do seu cargo, pois na sua pessoa não vejo excelência nenhuma) a provar que estou mentindo:

A tortura é crime hediondo, com o atenuante de, no Brasil, ter sido praticada seletivamente contra terroristas assassinos. O terrorismo também é crime hediondo, com o agravante de ter sido praticado contra populares inocentes. Os crimes de tortura, reais e supostos, já renderam às suas vítimas alguns bilhões de reais em indenizações, enquanto as vítimas do terrorismo não receberam nem mesmo um pedido de desculpas. São tratadas como uma escória desprezível, culpadas de terem se atravessado, por bobeira, no caminho do carro da História, então carregadinho de trastes como Vossa (humpf!) Excelência.

O governo representado por Vossa (repito a ressalva) Excelência tem dado apoio ao regime cubano, que, numa população muito menor que a brasileira, torturou e matou e continua torturando e matando aproximadamente cinqüenta vezes mais pessoas do que a ditadura brasileira. Vossa (argh!) Excelência é portanto pelo menos tão culpado de cumplicidade moral com a tortura quanto aqueles a quem acusa.

O governo que Vossa (com o perdão da palavra) Excelência representa dá apoio ao regime da Coréia do Norte, que neste mesmo momento tem duzentos mil prisioneiros políticos encarcerados - nenhum terrorista entre eles, só civis desarmados -, submetidos não só a torturas e maus tratos infinitamente piores do que aqueles infligidos aos terroristas brasileiros, mas também a trabalhos forçados, dos quais os bandidos amados de Vossa (?) Excelência foram totalmente poupados pela ditadura. Não venha me dizer que apoio a regimes torturadores não é cumplicidade com a tortura.

Diretamente e/ou através dessa central do crime que é o Foro de São Paulo, o governo que Vossa (como direi?) Excelência representa dá integral apoio político às Farc, que neste preciso momento mantêm em cativeiro, sob condições desumanas e - é claro - sem acusação formal ou julgamento, aproximadamente sete mil seqüestrados. Tudo o que o seu governo quer para as Farc é premiá-las não só com a anistia geral e irrestrita, mas com a elevação delas à condição de partido político legal, a prova mais patente de que o crime compensa.


Apoiando as Farc, seu governo é ainda cúmplice da morte de dezenas de milhares de brasileiros sacrificados anualmente pelo narcotráfico colombiano, diretamente ou através de seus agentes locais, os celerados do PCC. O governo representado por Vossa (porca miséria!) Excelência não é cúmplice só de tortura, mas de homicídio em massa. Comparado a vocês, o famigerado delegado Fleury era um amador, um principiante. O Champinha, então, nem se fala.

Vossa (ora, bolas!) Excelência carrega a culpa moral de mil vezes mais crimes do que aqueles a quem acusa e quer punir. Vossa (isto cansa!) Excelência não tem a mais mínima autoridade moral para acusar torturadores, assassinos, narcotraficantes ou quem quer que seja. Vossa (pela última vez) Excelência tem mais é de ir para casa e esconder a vergonha sem fim da sua vida inútil, destrutiva, toda feita de fingimento, hipocrisia e engodo.

Fonte: Site Parlata
Revista Jus Vigilantibus, publicado em 13 de setembro de 2009