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terça-feira, 24 de junho de 2008

Só Para Lembrar

Dez dos 20 presos pela Policia Federal na “operação denominada de Houdini” que investiga envolvidos

Dez dos 20 presos pela Policia Federal na “operação denominada de Houdini” que investiga envolvidos no esquema de financiamento fraudulento de veículos no Acre, Paraná e Goiás já passaram pelo no Instituto de Criminalística do Acre onde realizaram exames de corpo delito, antes de serem encaminhados para o presídio estadual Francisco de Oliveira Conde, onde ficarão custodiados a disposição da justiça.

Até o presente momento não figura entre os presos nenhum nome de juiz ou de deputado estadual do Acre como chegou a ser cogitado nos bastidores. “Até porque os mandados de prisão são contra as pessoas que idealizaram e praticaram o golpe e não quem se beneficiou dele”, disse um agente federal que participa da operação, acrescentando que as pessoas que compraram carros através do golpe podem se julgar vitimas.

Entre os nomes está o do advogado Mário Pessoa Sobrinho e de sua esposa Maria Lucinete de Lima Pedro. Mário Pessoa era o cabeça da quadrilha e responsável pelas ações de contestação do pagamento dos financiamentos junto a justiça.

Veja a relação de 10 dos 20 presos:
Mário Pessoa Sobrinho
Maria Lucinete de Lima Pedro
Antonio José de Souza
Máximo Dias Pereira
James da Silva Moura
Sebastião Luiz da Silva
Cícero Dantas de Souza
Ângela Lima Alves
Marcos Dias Pereira
Davi Jinkins de Almeida
O nomes dos outros 10 presos não foram divulgados pela policia

Todos os envolvidos foram indiciados por estelionato, formação de quadrilha ou bando e fraude processual e, enquadrados na Lei de Mercado de Valores Mobiliários. Os mandados de prisão preventivas foram expedidos pelo juiz da 4a. Vara Criminal de Rio Branco.

O GOLPE - O grupo reunia pessoas com financiamentos de veículos e dívidas fiscais e oferecia títulos de crédito em troca da quitação dos débitos e entrega do carro. Conforme a PF, a quadrilha não pagava as prestações do financiamento, mas vendia os veículos com valor até 50% menor que o preço de mercado.

Os títulos de crédito, por sua vez, tinham valor de mercado em torno de R$ 3, mas podiam chegar a R$ 600 após laudos emitidos por peritos autônomos que participavam do esquema e de uma decisão judicial favorável.

Agora a polícia investigará as pessoas que compraram veículos usando o financiamento fraudulento. Se for comprovado que comprador usou de má fé, ele será preso e processado, alem da perda do bem.

DOIS MATUTOS ACREANOS

por:Isaac Melo
Dois matutos acreanos, lá das bandas do Seringal Sumaré, em terras taraucaenses, se encontram. Bastião e Sezarino são vizinhos, um mora na margem direita do rio Tarauacá e o outro à esquerda, no sentido de quem sobe o rio. Bastião com a estopa nas costas, volta da caçada apenas com uma Guariba que derribou do olho de um sapotizeiro somente com um tiro. Sezarino, famoso na região pelo mel de cana que produz, vem voltando do roçado, trazendo à mão apenas um terçado.

- Bum dia, cumpade Bastião! Caçando?

- Bum dia, cumpade. Fui dá umas voltas, mas num tem mais nada de caça nessa região. Nem imbiara... O negóço tá russo!

- É... também ali do nosso lado, num tá diferente não. Tem que proibir essas caçadas com cachorro. É isso que tá espantando os bichos.

- Cumpade Sezarino tem razão! Mas já que estamos aqui, num quer dar uma passada lá em casa agora, pra mode de nós tomar um café!?

Os dois entraram pelo varadouro que levava à casa de Bastião, uma palhoça perdida na vastidão da selva amazônica. Em tom de admiração, Sezarino pergunta a Bastião:

- Rapaz!!! Cumpade num ficou sabendo que vão mudar as nossas horas?

- Foi essa mêma conversa que Jandira chegou dizendo, agora quando ela voltou da cidade. É esse tá de furo... fuso horário aí, que tão querendo mexer - diz Bastião agitando as mãos como se não entendesse.

- Tão querendo mudar não, já mudaram, Bastião!
Os dois pararam subitamente. Bastião que vinha à frente volta-se para Sezarino.

- Deixa disso cumpade, foi mêmo, foi !?

- Foi! E num é coisa de gente piquena não. Ouvi dizer que é coisa de um tá de senador, lá da capital. É bicho grande! Tá tudo envorvido, até deputado...

- Logo vi! Só pode ter a mão desses políticos safados. Esses bichos são igual lacrau, um veneno só. Eu costumo dizer todos os dias lá em casa, que nenhum desses presta. Só inxerga a gente em épuca de eleição. Ai eles desembestam lá da cidade, pra vim prometer aqui pra gente, que vão fazer isso, que vão fazer aquilo. Tudo cunversa fiada. Depois nunca mais aparecem aqui! – termina Bastião retomando a caminhada rumo à barraca.

- Desde que eu me entendo por gente, temos nossas horas certas, dadas pelo nosso Bom Deus e São Francisco das Chagas de Canindé!

- Mas bem que o padre falou quando ele subiu agora pro Jordão, que já tamo chegando ao fim do mundo. – Sezarino se benzeu assim que terminou de falar.

- Num é nada de fim de mundo, Sezarino. Deixa de ser besta, homem! Acontece que nesse mundo uns mandam, outros obedecem. Nós somos aqueles que obedecem! Foi sempre assim, desde que mundo é mundo. – diz Bastião enquanto tira uma palha do meio do caminho.

- Cumpade, sabe?! Num sei, sinceramente, porque eles tão querendo mudá. Mim diga, nós vamus cumer miór por causa disso?

- Claro que não Sezarino. Ustudia tava dando no rádio, se eu num me engano, foi na Verdes Florestas de Cruzeiro do Sul, que isso é pra favorecer umas tá de mídia, como eles chamam, lá das bandas de Sum Paulo. Isso é tudo interesse. Um dia eles beneficiam, outro dia eles são beneficiados. Adispois eles vem com esses palavreados piedosos, que só querem o bem do povo. O bem do povo, Sezarino, é o bolso cheio deles.

- Sê tem razão. É isso mêmo. As coisas só pioram pra quem é pequeno. Se a gente produz farinha, num tem às veiz quem compre, e quando a gente vende num paga nem o trabáio da gente. Como diz meu pai, esses pulíticos só trabaiam na besteira. Algo mêmo pra ajudar a gente, neca!

- É mesmo cumpade!

Os dois se embrenharam pelo rude varadouro adentro, até perderem-se de vista.

Já são sete horas da noite. Em casa, os dois sentados tomam os seus cafés, enquanto o sol, por detrás da mata, se despede dos dois, cumprindo naturalmente seu ritmo de todos os dias...

MANDA QUEM PODE

É impressionante o poder exercido pelos marqueteiros da Cia. de Selva junto ao governo do PT.

Convenceram o senador Tião Viana a propor e a aprovar, sem que o povo sequer tivesse conhecimento, a mudança do nosso fuso horário.

Para justificar a bobagem, inventaram que a modificação seria um ideal da revolução acreana.

O historiador Marcos Vinicius, da Fundação Garibaldi Brasil, em nome da unidade e da subserviência petista, calou-se.

Como a mentira do ideal da revolução não colou, diz agora que “com a mudança, o Estado estará resgatando origens”.

Quais origens, mesmo?

Agora, o marqueteiro Gilberto Braga determinou que os horários das repartições públicas não serão alterados.

Sinceramente, esperava que esse tipo de ordem partisse de algum secretário de estado.

Os funcionários e a população é que terão que se adaptar ao novo horário que lhes foi empurrado goela abaixo.

Como manda quem pode e obedece quem tem juizo, só nos resta aceitar passivamente as ordens emandas pela Cia. de Selva.

No desespero, diz ele:

“Essa mudança de horário não mexerá com a rotina dos ribeirinhos, dos seringueiros, porque o povo que vive na mata, que trabalha na lavoura, no corte da seringa, trabalha de acordo com o as condições do tempo. Eles trabalham, então, de acordo com o nascer do sol e o pôr do sol, e isso muda ao longo do ano com a mudança das estações. Às vezes, se estiver chovendo, o seringueiro não vai sair para o corte, porque sabe que aquele dia pode não render e, para ele, não importa que horas são, podendo ser 5 ou 6 da manhã”, diz Braga.

Se não muda nada para os povos da floresta, então por que mudaram o horário?

E para os povos da cidade, muda o que?

Se falassem a verdade, afirmando que mudaram o horário apenas para atender as grandes emissoras de televisão, além de mais honesto, poderiam convencer melhor.

Narciso afirma que Petecão roubava o dinheiro de seus funcionários

O empresário Narciso Mendes acusou no programa Bom Dia Rio Branco desta manhã o ex-presidente da Assembléia Legislativa do Acre, Sérgio Petecão, de roubar o dinheiro dos funcionários que fazia parte do seu gabinete.

“Eu provo que o Petecão pegava os cartões magnéticos de seus funcionário e pessoalmente ia ao banco sacar o dinheiro que lhes pertenciam”, denunciou o empresário ao desafiar o pré-candidato a prefeito de Rio Branco pela coligação 100% Popular a processa-lo.

Na mesma entrevista Narciso disse que a legislação eleitoral brasileira é “avacalhada” e impede a ação eficaz dos juizes eleitorais. Ele referia-se a uma ação que impetrou contra Sérgio Petecão sobre denúncia de compra de votos e que foi arquivada por falta de provas pelo TRE.

A assessoria do deputado Sérgio Petecão disse que o parlamentar só vai se pronunciar sobre o assunto apos assissitir a fita do programa.

Assembléia aprova abertura de 100 vagas no TCE do Acre

Os deputados estaduais aprovaram, nesta terça, 24, na Assembléia Legislativa, uma ampliação no quadro de analistas de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado - TCE. Com a aprovação da matéria, 100 novos postos de trabalho serão criados. Além disso, houve uma revisão nas tabelas salariais dos servidores da Instituição.

De acordo com o presidente da Assembléia, deputado Edvaldo Magalhães, as medidas são reivindicações antigas, tanto dos funcionários como da direção do órgão. "A aprovação desse projeto vai permitir ao TCE a criação de um corpo técnico que possa orientar melhor as Câmaras Municipais e cumprir sua função constitucional com maior eficácia".

A opinião do presidente foi compartilhada por todos os parlamentares estaduais, que aprovaram o projeto por unanimidade. Para Luiz Calixto (PDT) melhorar as condições de trabalho e aumentar o quadro funcional deve ser garantia de otimização dos serviços prestados pelo Tribunal. "O TCE é um órgão que precisa ter estrutura para poder fiscalizar o Poder Público e ao viabilizar os meios para que ele cumpra essa função esperamos abolir o argumento de que as vistorias não são feitas por falta de condições".

Lula diz que Europa tem 'preconceito' contra imigrante

O Medo do imigrante na Europa é provocado por falta de emprego, disse Lula em discurso sobre direitos humanos para empresários em São Paulo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (24) que os países europeus têm "preconceito" contra imigrantes por conta do "medo" da falta de emprego. Lula esteve em São Paulo para abertura de seminário de empresários sobre responsabilidade social.

Na semana passada, o Parlamento Europeu aprovou nova lei sobre o retorno de imigrantes ilegais.

"O mundo que nós chamamos de desenvolvido é talvez a parte do mundo hoje mais preconceituosa do que o Brasil e outros países. O grande problema é o preconceito contra a imigração, é o medo de perder o status quo, é o medo de perder o emprego, é o medo de ter alguém ocupando seu espaço. Isso é um problema extremamente sério em toda a Europa", afirmou o presidente.

Lula disse que "só há uma solução para isso": o desenvolvimento dos países pobres. "Não é proibindo pobre de ir para a Europa, é ajudando a desenvolver os países pobres. Por isso que falamos tanto na construção de parcerias. Para que a gente possa produzir o etanol e o biodiesel em alguns países pobres que precisam de produção. Ainda não nos entenderam, mas vão nos entender", discursou.


Etanol
O presidente também defendeu o etanol brasileiro feito a partir de cana-de-açúcar e considerou como "falsas acusações" as críticas do uso de trabalho escravo para o corte da cana no país.

No fim do mês passado, a Anistia Internacional (AI) divulgou relatório em que demonstrou preocupações com abusos de direitos humanos no setor de cana. "Trabalho forçado e condições de trabalho exploradoras foram registrados em muitos estados, inclusive no setor de cana-de-açúcar, que cresce rapidamente", afirmou o relatório anual de 2008, com dados referentes a 2007.

"Na medida em que Brasil começa a ganhar mercado, ocupar espaço que antes eram de outros países, vamos enfrentar embates, como os que uma empresa enfrenta com outra. Temos de criar estratégia para vencer o debate. Para que a gente possa dizer claramente que as condições de trabalho [no corte de cana] não são como sonhamos, mas que não aceitamos que falsas acusações coloquem obstáculos a coisas que o Brasil faz lá fora", afirmou o presidente em discurso a empresários.