Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Charge do Dia

Em tempos de discursão sobre nepostismo, já que isso tá bem vivo até mesmo no nosso querido Xapuri deixo com vocês a Charge do NANI publicada hoje no Jornal O Popular de Goiânia

E uma Boa Quarta a todos!!!

Faltam só 25 dias

Chegando ao final da corrida eleitoral de Xapuri, algumas curiosidades podem ser apreciadas, curiosidades no mínimo recheadas de estranhices... Primeiramente no que tange à prestação de contas dos candidatos, que segundo a publicação no site do Tribunal Superior Eleitoral, está sendo o período eleitoral mais pobre de toda a história, pelo menos é que consta nas prestações de contas apresentadas até o presente momento. É no mínimo estranho para não dizer cômico, que os candidatos principalmente a prefeito apresentem gastos mínimos que não condizem com a realidade. Ora se não estão tendo dinheiro para gastar, como apresentaram em suas prestações, pergunto de onde estão vindo ou como estão pagando as estruturas de campanha?

Sem atribuição de nomes vejamos um cálculo simples de uma possível candidatura à prefeito de Xapuri, nesses dois primeiros meses: aluguel de comitê 600,00 – Material impresso 3.000,00 - combustível para os veículos (08) 9.600,00 – Pessoal de Apoio (4) 2.400,00 – Comícios (4) 2.000,00 – Placas, bandeiras, muros (10) – 1.500,00 – Despesas com locomoção 1.200,00 – Propaganda rádio confecção 800,00 – Aluguel de Veículos(2) 4.000,00 – Alimentação 1.300,00 –Despesas Administrativas 2.500,00. Pois bem só nessa simulação de uma candidatura pobre, sem dinheiro à Prefeito, sem contar com os custos dos candidatos à vereadores por esses dois meses que já rolou custaria em torno de R$ 28.900,00 (vinte e oito mil e novecentos reais), não estou computando aqui, os benefícios ilegais que são utilizados, como transporte indevido de eleitores, favorecimento com remédio, passagem, dinheiro, sacolão, telha, emprego, bebida, churrasco, almoços etc que é na verdade o grosso da história. Então meus caros amigos candidatos não dá para entender esses custos não, e se eu não entendo imaginem o juiz eleitoral, quando encaminhar vossas prestações de contas para a auditoria avaliar. Vai ser babado forte....

Essa situação é preocupante porque vemos que candidatos apenas estão erroneamente enviando suas prestações de contas, ou sem movimentação ou simplesmente como despesas estimáveis, ou seja, doação não preocupando-se que isso incorre como crime eleitoral que pode inclusive impedi-los de assumir caso um a possível vitória. Para o entendimento simples basta dizer que nestas eleições de 2008 está se implantando pioneiramente um sistema de controle público dos recursos eleitorais, significa dizer que a partir do momento que o candidato investe o seu dinheiro particular na campanha ele se torna recurso público passivo de todo o controle público estabelecido neste País. Logo a prestação de contas é uma prestação pública que deve obedecer principalmente condicionantes estabelecidos na Legislação de Contabilidade de recursos públicos.

Mas o gargalo está ai mesmo, como sempre se acostumou pagar tudo em espécie, como o dinheiro de campanha geralmente não se sabe de onde vem ou de como se conseguiu a festa é geral, e nesta metodologia de prestação de contas a história é outra deve haver uma rastreabilidade dos recursos e é ai que o bicho pega...

Mas deixemos a parte técnica para o Cartório eleitoral e o Juiz Anastácio cuidar, que por sinal parabenizo suas ações que estão impar na coordenação deste pleito eleitoral, rigorosamente impedindo os abusos costumeiros conhecidos independentemente da cor partidária. Ponto para a justiça Eleitoral de Xapuri, tenho absoluta certeza de que se houve reclamações da s ações incansáveis da Drª Zenair nas eleições de 2006, com o Dr. Anastácio essas ações serão muito mais intensas pelo que tenho notado, bom para o processo eleitoral, bom para Xapuri.

Mas como só faltam 25 dias para conhecermos o novo Prefeito ou confirmar o atual e os novos vereadores, é bom vermos como está o caminho dos prefeitáveis, já que como dizem os cartolas políticos é chegado a hora da onça beber água ou seja a definição é construída nesses últimos dias que antecedem a eleição, apesar de ter informalmente como acredito que os quatro cantos da cidade sabem que segundo um pseudo-pesquisa entre os quatro candidatos estariam assim classificados na intenção de votos 33%,24%, 18% e 14%, tendo ainda um eleitorado de 11% indeciso, acredito que a definição inicia-se agora. A respeito dos números acima descritos não explicitarei a quem pertence até porque essa não minha função e como me referi a “pseudo-pesquisa” logo não é uma pesquisa registrada no TRE e não quero dores de cabeça posteriores.

Mas como eleitor desta Zona que sou, analiso da seguinte forma a situação atual:
Manoel Morais- apesar de apresentar acredito eu, a maior estrutura financeira e de pessoal, vem sofrendo constantes perdas em decorrência de alguns comentários proferidos por assessores e equipe de campanha sobre determinadas famílias de Xapuri, pessoa inteligente como é já deveria ter notado que essa metodologia não traz bons frutos eleitorais, já que Xapuri é ma comunidade pequena e geralmente as famílias possuem um grau de parentesco próximo com muita gente, ou uma ligação de amizade muito grande, e a ofensa é uma bola de neve. Já temos exemplo da eleição passada. De bom vejo o crescimento do trabalho na zona rural, pois percebo uma pulverização de cabos eleitorais dos partidos que apóiam o Manoel Morais nessa área, vejo também que algumas pessoas que colaboram com o candidatam, na verdade afastam eleitores e não agrega como deveria ser.

Marcinho Miranda- Vejo que está sendo metralhado é a bola da vez de alguns adversários, na minha concepção isso é uma faca de dois gumes, estereotipar o candidato como vítima pode render-lhe bons votos de protesto como ocorrera em 2004, porém de outra forma pode lhe tirar consideráveis somas de votos dos eleitores mais indecisos, alguns comentários que por sinal ligam o Marcinho com determinadas pessoas ou grupos acaba dando a ele palanque para crescimento, porém vejo com preocupação a questão dos apoiadores bastante leigos no quisito eleitoral e isso também é uma moeda inexperiência pode trazer algo inesperado ou destruir oque se está tentando arquitetar, vejo com bons olhos a dedicação dos colaboradores-cabos eleitorais- e pode ser a diferença essa doação ao trabalho.

Vanderley Viana- primeiramente discordo do que se fala politicamente que ele está morto na área, é de se convir que o Vanderley ainda é uma força política, possui um bom contingente eleitoral principalmente nas camadas mais pobres do município e o voto de tradição da pessoas mais antigas da cidade, é importante frisar que ele está com a máquina administrativa municipal nas mãos e isso conta e muito. Por outro lado vejo como amadorismo o ritmo de sua campanha, principalmente no que tange aos comícios, já que além de seus discursos inflamados como sempre serem altamente ofensivos e aí já conhecemos no que isso dá, são muito parecidos com os discursos de 2004 quando era oposição, só que não sei se ele já notou que em 2004 ele era a pedra e a galera a vidraça, agora ele é a vidraça e inúmeras são as pedras. Acredito eu que nesse tom ele perderá consideráveis votos.

Ubiracy –Vejo com bons olhos o profissionalismo e va tecnicidade do profissional Bira, agora que é preocupante ver que uma turma que a comunidade de Xapuri já deu um basta estar a seu lado, convenhamos que é, porém o vejo como um político muito centrado que tem possibilidades de reverter um quadro de bairrismo dessa turma. É inegável que com toda a estrutura do Estado na Zona Rural com a Sepro , See e a Seprof lhe renderá bons votos, agora a minha alfinetada que não me deixa quieto é que infelizmente acredito que a utilização do nome Binho Marques e Jorge Viana em Xapuri como fator de ganhar eleição é ultrapassado já que possuem um alto índice de rejeição pelos xapurienses, já que não abandonaram o atual prefeito mas sim a população e mai já viu né. Gostaria de frisar que este meu comentário é somente sobre Xapuri já que Considero Jorge Viana e Binho como grandes Estadistas e Governadores que ficarão para a história neste Estado . De bom vejo que o Bira tem grandes chances de se eleger, primeiro pelos votos petistas serem votos cativos, fiéis, depois pelo profissionalismo com o que se está vendo na condução de sua campanha e depois pela estrutura de apoio da coligação.

Espero que ninguém se sinta ofendido pela minha análise, porém sou eleitor e posso compartilhar o que sinto com os demais amigos. E lembrem-se quem ainda não decidiu em quem votar tem 25 dias apenas para refletir e talvez quatro anos para chorar.

Boa Escolha!!!!! e depois não recolamem!!!!

É possivel criar um ambiente de motivação para os alunos de hoje?

Recebi ontem em reunião de Planejamento com os Educadores do Divina Providência um belo puchão de orelha, acerca do meu blog, cobrando-me alguma postagem sobre o trabalho didático dos professores na sala de aula. E como bom menino que sou, atendo a solicitação, e como a discussao baseou-se na situação triste em que se encontra o rendimento educaciional das escolas no município, sejam elas estaduais ou municipais e levando em cosnideração que o ponto chave é a falta de motivação dos alunos e educadores para com o processo ensino-aprendizagem, resolvi escrever algo sobre a motivação na aprendizagem. Me perdoem os com mais experiencia na área educacional, mas ousarei tecer algumas sugestões que para mim é essencial para a resolução desse problema.

Ousarei, também extrapolar a área educacional e tentarei refletir nesse primeiro texto acerca da essência da motivação, e no texto subsequente (abaixo) relatarei sobre a motivação no ambiente de trabalho extra-escola, espero que possa contribuir para uma discussão maior.

Bem, primeiramente é necessário entendermos oque é ser uma pessoa motivada, pelo senso comum para alguns, isso é chamado de “livre arbítrio”, para outros “arregaçar as mangas e correr contra o tempo”, mas para minha pessoa, não importa que denominação receba a força que move as pessoas. A motivação é algo que se alimenta do interior de cada indivíduo, e cabe a cada um a fazer o seu papel.

O ser humano, por natureza é um ser motivado e vencedor, vindo de uma fusão de equipe, o pai e a mãe, cada um entrando com 23 cromossomos e nessa fusão acontece uma verdadeira explosão de 300 bilhões de gens.

Nasce aí o ser mais motivado do mundo, vencendo uma concorrência em gens equivalente a 50 populações do planeta Terra. O ser humano nasce, cresce e vive num ambiente global e competitivo onde uns tem mais sucesso que outros. É a competição da vida.
Alguns são até mais felizes que outros. Assim, no universo profissional em quaisquer área que seja, penso que o que vai definir o resultado é essa junção das duas situações, ou seja, da parte da instituição, empresa,orgão de criar mecanismos que trabalhem o estímulo das pessoas e da parte dos funcionários entender que eles podem buscar suas diferenças se estiverem motivados para a preparação, buscando conhecimento. É isso que constrói uma carreira de sucesso no mercado de trabalho e na qualidade do serviço oferecido.

Conhecimento destrói incertezas. Conhecimento com motivação constrói certezas, isto é, resultados, logo a pergunta que se faz é: Como trabalhar a motivação nos ambientes de trabalhos, nas salas de aula, em casa etc..., surge aí o papel do líder que deve saber trabalhar com duas situações. Em primeiro lugar, perceber que ele estará diante de pessoas e estas são na sua essência muito diferentes, com reações e perfis diferentes. O que fazer? Saber aceitar as diferenças individuais e ao mesmo tempo trabalhar o potencial de cada um. Em segundo lugar, reconhecer o que a maioria de todas as lideranças no mundo reconhece, isto é, entender que o grande desafio para se atingir metas e objetivos passa por uma equipe motivada.

Não se pode construir um ambiente profissional com 100% em excelência e resultados com um grupo de pessoas com 50% em comprometimento em qualidade ou na aceitação dos desafios.

Agora se projetarmos essas definições para educação, veremosuma situação muito singuilar, já que para um bom educador, com sua motivação, contagia à todos com seu ânimo... porém desmotivado é um criminoso que mata os sonhos dos alunos e enterra a qualidade da educação.

Como educador que sou, sei que meus colegas estão sempre se perguntando sobre o que devem fazer para que os alunos realmente aprendam, e sempre a receita está na ponta da língua... Basta motivar a turma... mas as vezes chegamos aos extremos de nos perguntarmos, depois de tudo que faço, mas que diabos é essa tal de motivação mesmo? Segundo o dicionário Silveira Bueno, motivação quer dizer exposição de motivos ou causas; animação; entusiasmo. Através dessas definições, pode-se constatar que estar motivado é estar animado, entusiasmado. Para isso, é necessário ter motivos para se chegar a esse estado. Hummmmm

Então posso chegar a seguinte conclusão: que qualquer coisa que se faça na vida, é necessário primeiro a vontade de realizá-la, senão nada acontece. Isso também ocorre na educação. Educação requer Ação e como resultado dessa ação, há o APRENDIZADO. Mas para que se realize a ação e esta resulte no aprendizado é necessário, inicialmente, que haja a VONTADE, nesse caso, a vontade de aprender. O professor deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender, em outras palavras, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender.

E como sou ousado e metido sugiro que iniciem pelas seguintes ações:
• Dar tratamento igual a todos os alunos;
• Aproveitar as vivências que o aluno já tem e traz para a escola no momento de montar o currículo, incluir temas que tenham relação, isto é, estejam ligados à realidade do aluno, a sua história de vida, respeitando a sua vida social, familiar;
• Mostrar-se disponível para o aluno, ou seja, mostrar que ele pode contar sempre com o professor;
• Ser paciente e compreensivo com o aluno;
• Procurar elevar a auto-estima do aluno, respeitando-o e valorizando-o;
• Utilizar métodos e estratégias variadas e propostas de atividades desafiadoras;
• Mostrar-se aberto e afetivo para e com o aluno;
• “Acolher” realmente o aluno;
• Dar carinho e limites na medida certa e no momento adequado;
• Manter sempre um bom relacionamento com o aluno, e consequentemente, um clima de harmonia;
• Fazer de cada aula um momento de real reflexão;
• Ter expectativas positivas acerca do aluno;
• Saber ouvir o aluno;
• Não ridicularizá-lo jamais;
• Amar muito o que faz, a sua profissão de professor;
• Mostrar para o aluno que ele pode fazer a DIFERENÇA, isto é, que ele tem o seu lugar e o seu valor no mundo;
• Perceber que ele, o professor, pode fazer a DIFERENÇA, para o aluno;
• O professor deve ensinar o aluno a ser ético e crítico, mostrando a ele que a crítica é boa , desde que feita de maneira adequada e que a ética é fundamental em qualquer relacionamento humano, em qualquer ambiente: Familiar, Social, Escolar, entre outros.

Ou seja nada de novidade, para um educador que conhece as teorias eduacionais de piaget. Oque na verdade é bem claro é que devemos arregaçar as mangas e ir ao trabalho sem medo da dor nem das recriminações e gostar de fazer oque está fazendo, com certeza encontrará definitivamente o sentido da motivação.

Crescimento Pessoal e Inteligência Emocional

Quem me conhece sabe que tenho personalidade fortissima, que geralemnte entro em atrito quando alquém extrapola os limites, porém o meu maior aprendizado profissional fora trabalhar 03 anos (os ultimos) com um chefe que é 1.000 vezes pior que eu, o que me rendeu certamente um bom controle emocional e como conceituari os bons profissionais da atualidade uma inteligência emocional equilibrada, no nível. Estranhamente que devido essa minha experiência geralemnte algumas pessoas me indagam sobre o tempero emocional no ambiente de trabalho que s erelaciona basicamente com a capacidade de acda um de se motivar e motivar os outros a realizarem seus trabalhos, pois bem, mais um contribuição desde leigo profssional.

Se nos perguntarmos uma questão essencial da vida profssional, vamos até passar horas a fio nos questionando: Quem já não teve momentos complicados no ambiente de trabalho e pensou buscar forças que acreditava não mais existirem? Quem também não enfrentou problemas pessoais que acabaram refletindo no desempenho profissional?
Momentos assim que geraram até problemas de saúde, são vivenciados cotidianamente por quem tem que ganahar a vida honestamente - trabalhando - porém uma lição é aprendida nessa história, de que o corpo soma o que o pensamento alimenta.

Tudo é uma questão de motivação humana, ética e bom senso. Em xapuri mesmo, tenho um exemplo em que um determinado funcionário foi demitido porque não quis participar de uma operação ilegal solicitada pelo seu chefe... Hoje, o seu chefe está enrolado na justiça... por favor não façam nehuma relação...

O fato é que muitas pessoas saíram de situações complicadas porque encontraram o ingrediente certo: acreditaram em si próprias, dando um tempero todo especial de motivação para suas vidas.

É mentira essa história de que em um ambiente de trabalho os indivíduos são profissionais e em casa são pessoas. Não dá para dizer aos funcionários: No trabalho você só pensa e lá fora você sente. Você pensa, sente e vive dentro do seu ambiente de trabalho. Ora não somos pedra, somos gente de carne e osso. É por isso que a produtividade cai quando o ambiente não é bom.

Algumas empresas privadas com visão de longo prazo sabem disso, criam mecanismos para atrair e reter talentos, desenvolver equipes... Percebemos hoje, porém, que se fala muito em “reter talentos”, mas na prática tem-se vendido a idéia que o bom funcionário é aquele que fica poucos anos numa empresa.

Essa mentira de mercado criou “profissionais relâmpagos”, “entusiasmados sem causa”, “donos da verdade”, com belos currículos, mas fracos na execução do trabalho e no relacionamento com pessoas e por conseqüência fracos na formação de uma equipe comprometida.

Ninguém tem nervos de aço e como seres humanos somos afeto em pessoa, carentes de sentimentos melhores, de espiritualidade, de motivação, de se acreditar crescendo e, sobretudo, de família e quando um dos pilares cai, a possibilidade de erro, de desconcentração, de maus resultados é muito maior.

Há muita pressão nos dias de hoje. Se alguém estiver desempregado, enfrenta pressão em casa, na família... Se estiver em plena carga de trabalho, cobra mais resultados de si mesmo ou recebe esta carga de seus superiores ou ainda do próprio medo dos bons ventos irem embora.

Hoje as empresas mais lucrativas do mundo tem o seu foco centrado num bom ambiente de trabalho onde impera a confiança, o bom humor, a motivação pela vida e o compromisso de todos com as metas, com os resultados. Exemplos? São muitos... Vou citar aqui apenas um: Microsoft.

A empresa que deseja resultados precisa motivar pessoas. E para motivar pessoas é preciso criar uma cultura interna e treinar até a exaustão.

É um equívoco e um mito afirmar que custa caro investir em motivação de pessoas, de equipes... Mais caro é ter uma empresa com pessoal desmotivado. Essa “desculpa” gera pessoas descompromissadas com o negócio. E aí, adeus sucesso!

Receita Federal detêm ônibus de PVH cheio de muamba

Por Alexandre Lima
Cerca de 32 pessoas que viajaram da cidade de Porto Velho, capital do estado de Rondônia até Brasiléia, cerca de 700 quilômetros, para realizar compras na cidade de Cobija, terão que explicar-se no posto da Receita Federal em Brasiléia.

O ônibus que fretaram, foi detido por agentes da Receita por volta das 19h00 repleto de mercadorias ainda não declaradas no órgão. O inspetor chefe, Telmo Figueiredo, efetuou o flagrante na hora que estavam guardando as mercadorias dentro do veículo.

Com o apoio de policiais militares, o ônibus foi levado para o pátio da Polícia Federal na cidade de Epitaciolândia para averiguação na manhã de terça-feira, dia 09 de setembro.

Segundo um dos ocupantes, toda a mercadoria seria levada na manhã seguinte para ser declarada. Segundo o inspetor, as normas é, toda compra feita na Bolívia, antes de entrar no Brasil, tem que ser declarada e pago os impostos caso passem da cota permitida.

Caso seja comprovada a intenção de descaminho dos produtos comprados naquele País, toda a mercadoria será detida e os compradores responderão dentro da lei. A empresa que foi contratada para trazer e levar os compradores, pagará multa e poderá até perder o ônibus.

Trabalhador nascido em outubro já pode sacar abono do PIS

Começa nesta quarta-feira (10) o pagamento do abono salarial do PIS-Pasep para os trabalhadores nascidos em outubro. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o benefício deve ser pago a 537 mil trabalhadores pertencentes a este grupo.

Os saques de R$ 415 do abono salarial podem ser feitos em qualquer agência da Caixa ou nas casas lotéricas, desde que o trabalhador tenha o Cartão Cidadão com senha cadastrada. O calendário de pagamento prossegue até 18 de novembro, conforme o mês de nascimento do trabalhador.

A solicitação do cartão é gratuita e pode ser feita pelo serviço 0800-726-0101 ou em qualquer agência da Caixa.

PROGRAMA DE PAGAMENTO DO ABONO SALARIAL E DOS RENDIMENTOS DO PIS
Nascidos em Recebem a partir de Recebem até
JULHO 08/08/2008 30/06/2009
AGOSTO 14/08/2008 30/06/2009
SETEMBRO 20/08/2008 30/06/2009
OUTUBRO 10/09/2008 30/06/2009
NOVEMBRO 16/09/2008 30/06/2009
DEZEMBRO 23/09/2008 30/06/2009
JANEIRO 09/10/2008 30/06/2009
FEVEREIRO 16/10/2008 30/06/2009
MARÇO 23/10/2008 30/06/2009
ABRIL 11/11/2008 30/06/2009
MAIO 13/11/2008 30/06/2009
JUNHO 18/11/2008 30/06/2009

Quem tem direito
Para receber o abono salarial, que é o pagamento de um salário-mínimo anual a partir da data do primeiro pagamento (veja calendário acima), o trabalhador ou servidor deve estar cadastrado no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos (desde 2003), ter trabalhado com carteira assinada durante pelo menos 30 dias (consecutivos ou não) no ano-base (2007) e ter recebido em média até dois salários-mínimos mensais no período.

O dinheiro não sacado pelos trabalhadores retorna ao FAT. Os beneficiários são identificados pela Relação Anual de Informações Sociais (Rais), declarada todos os anos pelas empresas ao Ministério do Trabalho; por isso, é fundamental que o trabalhador tenha tido seus dados corretamente informados por sua empresa na Rais para receber o abono.

Mais beneficiários
De acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o número de trabalhadores beneficiados é quase 10% maior do que no ano-base anterior. Os recursos para pagamento do abono são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que deve injetar R$ 6,4 bilhões na economia brasileira.

Para os trabalhadores com carteira assinada (PIS), os pagamentos acontecem na Caixa Econômica Federal. Os servidores públicos (Pasep) recebem pelo Banco do Brasil.

Manobras tentam restringir ação dos professores do ensino superior público

Escrito por Roberto Leher
Como se fosse um ato burocrático e corriqueiro, um pequeno (mas capitalizado) grupo de professores, desconhecidos da imensa maioria de docentes que compõe as universidades federais, publicou em alguns jornais um edital convocando uma Assembléia de transformação da ONG que assessora o MEC em um "sindicato". Se vivêssemos em um contexto jurídico de pluralismo sindical, infelizmente inexistente em virtude de dispositivo constitucional, a iniciativa estaria circunscrita ao debate político na base e, dado a forma de convocatória, passaria despercebido. Mas a convocação para que a referida assembléia ocorresse na sede nacional da CUT em São Paulo, um dos estados com menor número de universidades federais (a única da capital reafirma que o Andes-SN – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior - é sua entidade legítima), atesta que o objetivo é de outra magnitude e que, a despeito das aparências, os seus verdadeiros proponentes são outros: a CUT, a ONG que assessora o MEC no campo sindical e o próprio governo federal que atribui a uma chapa derrotada na eleição para o Andes-SN o status de entidade sindical.

O histórico dessa ONG que assessora o MEC permite confirmar que esse "sindicato" está sendo criado para oferecer ao MEC uma casamata nas universidades em defesa dos projetos governamentais. Para a CUT, interessa a sua criação, pois, além de contribuir para o propósito da Central de enquadrar os sindicatos na condição de correias de transmissão do governo, abre caminho no serviço público para o recolhimento compulsório do imposto sindical atualmente não efetivado pelas entidades sindicais democráticas que recusam o sindicalismo atrelado ao Estado. Tanto para o governo, como para a CUT, pelos mesmos motivos, importa modificar a natureza da intervenção dos professores das grandes causas da educação brasileira para uma ação sindical estritamente econômico-corporativa. Não casualmente, três horas após a citada assembléia, a Agência Brasil de Comunicação, subordinada à Secretaria de Comunicação do Governo Federal, noticiava a criação do sindicato em tom ufanista, acusando o Andes-SN de partidarismo (1).

Não é possível explicar o suporte econômico a esse grupo e o seu acesso aos gabinetes e meios de comunicação governamentais sem considerar os vasos comunicantes entre o governo e a CUT. A simbiose da Central com o governo e com o Estado foi nutrida pelas verbas do Fundo de Amparo ao Trabalhador ao longo da última década. Com a eleição de Lula da Silva, a interdependência é tão estreita que um presidente da CUT "dormiu" dirigente sindical e "acordou" ministro do trabalho para fazer uma reforma trabalhista que "flexibilizaria" o trabalho e que, até alguns anos atrás, a CUT rejeitava peremptoriamente. Abandonado o princípio axial da autonomia que levou os sindicatos combativos e classistas a lutarem pela criação da Central, os seus dirigentes já não têm constrangimento em defender a unicidade e o imposto sindical nos velhos moldes do sindicalismo-de-Estado estudado por Evaristo de Moraes Filho (2).

A congruência de objetivos e formas de agir do Proifes-CUT não poderia ser diferente, pois a Central vem assessorando o grupo de professores que está à frente desse processo desde a única eleição para o Andes-SN em que foram vitoriosos em 1998 e, notadamente, nas sucessivas eleições em que foram derrotados após o campo autônomo e democrático derrotá-lo em 2000, ao final do único mandato em que estiveram à frente do Andes-SN. Provavelmente foi a CUT quem indicou que, não podendo vencer o pleito direto e democrático para a direção do Sindicato Nacional, a alternativa seria promover o desmembramento do Andes-SN, criando um sindicato que apartaria os docentes das IFES das demais universidades.

Os piores temores sobre como seria realizada a Assembléia foram confirmados. O esquema de segurança diante da sede da CUT e o aparato para "legitimar" a fraude constituída poderiam ser o cenário de "Hoffa - Um Homem, Uma Lenda", de 1992, dirigido por Danny De Vito e protagonizado por Jack Nicholson. Não pela impetuosidade de Jimmy Hoffa, que fez do sindicato dos caminhoneiros uma organização poderosa ao reunir no Teamsters quase todos os caminhoneiros do país, mas pelo uso da violência, de golpes e trapaças contra os seus adversários.

O edital de convocação da Assembléia estabelecia o início das atividades para as 15 horas. Desde meio-dia, professores contrários ao desmembramento do Andes-SN constataram que os portões estavam fechados e, quando um grande número de docentes chegou à sede da CUT, após 14 horas, o aparato de segurança estava montado. Três linhas de segurança impediam o livre acesso dos mais de 200 docentes de 36 universidades que desejavam se manifestar contra o desmembramento do Andes-SN.

A trapaça para fraudar a democracia e impedir o acesso dos docentes foi feita de modo aberto. Os seguranças somente deixavam entrar um professor por vez. Após passar pela primeira barreira dos seguranças, o professor era conduzido à única mesa de credenciamento para preencher um cadastro (tendo que comprovar seu vínculo com uma universidade federal) e, a seguir, encaminhado à outra mesa para assinar o livro de presença e ser submetido à minuciosa revista corporal. Máquinas fotográficas, filmadoras, celulares e gravadores foram apreendidos: não poderia haver provas do que se passaria na AG. Somente após essas coerções é que o professor poderia se dirigir a um auditório com pouco mais que 100 lugares (embora a base das IFES ultrapasse 50 mil docentes). Entre a entrada e a liberação da revista, 10 minutos se passavam. Somente após este périplo o segurança deixava o próximo professor entrar na sede da CUT. Para que todos pudessem entrar, no ritmo imposto pela organização, seriam necessários 3h e 30 min. Enquanto os docentes contrários teriam que entrar a conta-gotas, o aparato já havia sido acionado e o complexo processo de deliberação de criação do sindicato, do estatuto e da nova diretoria foi feito em exóticos 15 minutos. Às 15 horas e 15 minutos tudo estava deliberado.

Os professores que puderam acompanhar o que se passou na AG relatam outras situações fraudulentas. Embora não previsto em Edital (e o fato de ser uma situação inusitada, pois obviamente permeável a fraudes), surgiram votos por procuração que somaram um total de 485. Segundo a mesa que presidia os trabalhos, os docentes efetivamente presentes totalizaram 115 professores, situação que não podia ser comprovada, pois havia diversos representantes da diretoria da CUT, entre os quais o secretário João Felício e Julio Turra, bem como da CONTEE, entre outros, e, como já salientado, o auditório da sede da CUT não comporta mais de 100 pessoas. Detalhe: nenhum documento foi apresentado pelos que informavam os votos dos quais eram portadores. Eis o porquê da apreensão de câmaras, filmadoras e celulares.

Em contraste com essas práticas antidemocráticas, o ANDES-SN construiu sua legitimidade em um intenso e longo processo histórico. Nascido a partir da criação das associações de docentes em meados dos anos 1970, fazendo frente ao AI-5 e ao decreto 477, as associações foram um meio de luta em defesa da autonomia da universidade e de sua democratização. Ainda no contexto da ditadura empresarial-militar, as associações docentes se reuniram em uma Associação Nacional de Docentes em 1981, quando surgiu a Andes. Atuando com outras entidades, como a OAB e de outras categorias do serviço público, a Andes se empenhou na luta em defesa do direito à sindicalização dos servidores públicos, afinal conquistada na Carta de 1988. A transformação da ANDES em Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior demandou debates públicos, eleição de delegados em todas as instituições que faziam parte da ANDES, em número proporcional ao tamanho da base em cada instituição, em um processo que demorou pouco mais de dois anos. Em contraposição, o pretenso sindicato foi convocado por um edital firmado por um grupo de docentes reunidos em uma ONG sem qualquer debate de base.

Não é preciso ser um estudioso do Direito para saber que os procedimentos adotados pela CUT para o desmembramento do ANDES-SN são ilegais e ilegítimos. Certamente, haverá pronunciamento da justiça nesse sentido, mas não é possível ignorar que os interesses governamentais em torno desse processo se farão sentir, tanto pela referida simbiose CUT- governo, como pelo interesse de silenciar o ANDES-SN. Aqui reside a gravidade dos acontecimentos. Se não fosse pelos nexos com o aparato governamental, estaríamos diante de um ato de violência, fraude e trapaças sindicais. Mas é muito mais do que isso.

A seqüência dos acontecimentos é impressionante. A partir de questionamentos sem outras motivações que não o recolhimento do imposto sindical, alguns SINPROS objetaram a representação do ANDES-SN nas instituições privadas. Essas contendas existiam desde o final dos anos 1990, mas somente no governo Lula da Silva motivaram a suspensão do registro sindical do Andes-SN. A seguir, o Ministério do Trabalho edita portaria exigindo o recadastramento das entidades representativas dos trabalhadores do serviço público para fins da manutenção do processo de recolhimento das contribuições voluntárias de seus sindicalizados por meio da folha de pagamento, como acontece desde os anos 1980. Mas condicionam o recolhimento das contribuições ao registro sindical. Coincidência? A seguir, o mesmo ministério edita nova Portaria (186), "flexibilizando" o desmembramento de sindicatos e atribuindo ao governo o poder de escolher quem tem a representatividade.

Os nexos são evidentes. É a maior intervenção governamental nos sindicatos desde a ditadura empresarial-militar. Mas diferente de então, agora isso é operado em conluio com as maiores centrais sindicais do país. Nesse caso, a constituição do feixe sindicato-governo-trabalhadores-patrões que caracterizara o fascismo não é somente uma analogia vazia: é o ovo da serpente que ameaça a democracia no país.

A reação do Andes-SN está referenciada em uma estratégia que tem como esteio a legitimidade de sua história. Existem batalhas jurídicas, de ordem tática, importantíssimas. A ilegalidade de tudo o que aconteceu até o momento é tão evidente que prevalecerá um posicionamento positivo ao Andes-SN. Mas uma ofensiva de tal envergadura somente pode ser respondida à altura pelas ações políticas. O diálogo verdadeiro com o conjunto dos docentes das IFES, esclarecendo o que está em curso, tem de fazer parte do núcleo sólido de todo esse processo. A energia criadora do movimento estudantil autônomo, o apoio da intelectualidade crítica, das entidades democráticas, das instituições universitárias, por meio de seus colegiados, tudo isso tem de ser feito com tal força e verdade que incendiará a indignação ativa dos docentes que saberão, nas palavras e nos gestos, defender a sua entidade construída ao longo de quase três décadas, lado a lado com as entidades democráticas que reconhecem o Andes-SN como um dos pilares da causa da educação pública no país.

(1) http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/09/06/materia.2008-09-06.9064581521/view

(2) Moraes Filho, E. (1978), O problema do sindicato único no Brasil: seus fundamentos sociológicos. 2 ed., São Paulo, Alfa-Omega.

Roberto Leher foi presidente do ANDES-SN e é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ - e do Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.