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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Charge do Dia!!!!

Direitos estudantis podem estar comprometidos

Projeto do Senado quer proibir a meia-entrada dos estudantes em fins de semana e feriados
Um projeto em discussão no Senado Federal pode alterar a forma como a carteirinha de estudante é utilizada atualmente para a compra de ingressos pela metade do preço. Entre outras coisas, o texto estabelece que a meia-entrada não valerá nos cinemas em finais de semana e feriados locais ou nacionais. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) é o autor do projeto.

Para todos os outros eventos, como peças teatrais e shows, a meia-entrada não valerá de quinta-feira a sábado, se o projeto for aprovado. A proposta também vale para o benefício concedido às pessoas com mais de 60 anos de idade. Ou seja direitos a menos aos estudantis e idosos, um projeto maléfico a classe estudantil.

O projeto também tenta coibir a emissão de carteiras de estudante falsificadas, criando um documento único, padronizado, de validade nacional: a Carteira de Identificação Estudantil que poderia ser criada sem abater direitos estudantis. Cria ainda um Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da meia-entrada e da identidade estudantil.

A proposta está pronta para ser votada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), mas a data da votação ainda não foi definida. Se passar pelo Senado, ainda será analisada pela Câmara dos Deputados.

Este espaço repudia a atitude do senador Eduardo Azeredo e espera que o projeto não seja aprovado, pois o projeto simboliza uma perca indiscutível para os estudantis de todo o Brasil.

Morte e Vida

Ontem dia 2 de novembro foi o dia de finados, dos que findaram, os mortos. Será, no futuro, o dia de cada um de nós. Mas quem encara este destino inelutável?

Entre crianças de seis anos de idade convidadas a escrever cartas a Deus, uma delas propôs: "Deus, todo dia nasce muita gente e morre muita gente. O Senhor deveria proibir nascimentos e mortes, e permitir a quem já nasceu viver para sempre".

Faz sentido. Evitar-se-iam a superpopulação do planeta e o sofrimento de morrer ou ver desaparecer entes queridos. Mas quem garante que, privados da certeza de finitude, essa raça de sobre-humanos não tornaria a nossa convivência uma experiência infernal? Simone de Beauvoir deu a resposta no romance "Todos os homens são mortais".

É esse ideal de infinitude que fomenta a cultura da imortalidade disseminada pela promissora indústria do elixir da eterna juventude: cosméticos, academias de ginástica, livros de auto-ajuda, cuidados nutricionais, drágeas e produtos naturais que prometem saúde e longevidade. Nada disso é contra-indicado, exceto quando levado à obsessão, que produz anorexia, ou à atitude ridícula de velhos que se envergonham das próprias rugas e se fantasiam de adolescentes.

Outrora, era tabu falar de sexo. Hoje, é falar de morte. A morte era vista como um fenômeno natural, coroamento inevitável da existência. Hoje, é sinônimo de fracasso, quase uma vergonha social.

A morte clandestinizou-se nessa sociedade que incensa a cultura do prolongamento indefinido da vida, da juventude perene, da glamourização da estética corporal. Nem sequer se tem mais o direito de ficar velho. Nós, que já temos acesso ao Estatuto do Idoso, somos tratados por eufemismos que visam a aplacar a "vergonha" da velhice: terceira idade, melhor idade ou, como li na lataria de uma van, "a turma da dign/idade". A usar eufemismos, sugiro o mais realista: turma da eterna idade, já que estamos próximos a ela.

No tempo de meus avós morria-se em casa, cercado de parentes e amigos, no espaço doméstico impregnado de pessoas e objetos que constituíam a razão de ser da existência do enfermo. Hoje, morre-se no hospital, um lugar estranho, cercado por pessoas – médicos, enfermeiras, auxiliares – cujos nomes ignoramos. A agonia é suprimida pelos avanços da ciência - o coma induzido, a medicação que elimina a dor. Não há quase choro nem vela nem fita amarela. O rito de passagem – unção dos enfermos, luto, missa de 7º dia, proclamas – é quase imperceptível.

"Morrer é fechar os olhos para enxergar melhor", disse José Martí por ocasião da morte de Marx. As religiões têm respostas às situações limites da condição humana, em especial a morte. Isso é um consolo e uma esperança para quem tem fé. Fora do âmbito religioso, entretanto, a morte é um acidente, não uma decorrência normal da condição humana.

Morre-se abundantemente em filmes e telenovelas, mas não há velório nem enterro. Os personagens são seres descartáveis como as vítimas inclementes do narcotráfico. Ou as figuras virtuais dos jogos eletrônicos que ensinam crianças a matar sem culpa.

A morte é, como frisou Sartre, a mais solitária experiência humana. É a quebra definitiva do ego. Na ótica da fé, o desdobramento do ego no seu contrário: o amor, o ágape, a comunhão com Deus.

A morte nos reduz ao verdadeiro eu, sem os adornos de condição social, nome de família, títulos, propriedades, importância ou conta bancária. É a ruptura de todos os vínculos que nos prendem ao acidental. Os místicos a encaram com tranqüilidade por exercitarem o desapego frente a todos os valores finitos. Cultivam, na subjetividade, valores infinitos. E fazem da vida dom de si – amor. Por isso Teresa de Ávila suspirava: "Morro por não morrer".

Padre Vieira, cujo quarto centenário de nascimento se comemora este ano, advertia no sermão do 1º domingo do Advento, em 1650: "No nascimento, somos filhos de nossos pais; na ressurreição, seremos filhos de nossas obras".

Suspensão das operações antidrogas na Bolívia preocupa o mundo

Foto:Presidente Evo Morales e Ministro Walker Miguel em revista aos militares da Umopar, em Chapare
A Agência Antidrogas do Estados Unidos (DEA), ainda não foi comunicado oficialmente pelo Governo Boliviano de sua decisão. O presidente Evo Morales suspendeu por tempo indefinido as atividades no País, devido uma suposta ingerência política, trabalhos de espionagem e financiamento de “golpe cívico-prefeitural” no País.

O Departamento de Estado dos E.U.A. advertiu que, com a saída do Organismo do País, aumentará a produção de cocaína consideravelmente. O anúncio foi feito pelo presidente no Sábado, 01 de novembro, perante a população de Chimoré, localizada a 170 km de Cochabamba, durante um ato sobre o cumprimento da erradicação anual da folha de coca.

“É uma decisão pessoal, a partir de do 01 de novembro suspendeu-se de maneira indefinida qualquer atividade do DEA (na Bolívia). Temo a obrigação de defender a dignidade e a soberania do povo boliviano”, disse Evo Morales. Segundo o serviço de inteligência boliviana, foi descoberto pelo menos sete casas de segurança “que realizavam controle político e espionagem”.

Mesmo assim, Morales afirmou que, apesar dos impasses, está disposto a melhorar as relações com o Estados Unidos. Disse que a luta contra as drogas, será regionalizada e será encabeçada pela União de Nações Sulamericanas (Unasur). Também ratificou que a erradicação voluntária da folha da coca e luta contra o narcotráfico continuará, mesmo pelo fato do governo americano tenha reduzido o apoio econômico ao País.


Avião detido com 200 quilos de cocaína
Durante o mês de Outubro passado, várias pessoas ligadas diretamente com o partido do presidente Evo Morales, foram presos em flagrante pela Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico (FELCN) da Bolívia, com centenas de quilos de cocaína, exemplo disso é o caso da foto ao lado de um avião preso com cocainas dos dirigentes dp Mocimneto Socialismo.

As detenções surpreenderam quando as irmãs Elba e Juana Terán e Tomás Veizaga, foram identificadas como familiares da ex-deputada do MAS, Margarita Teran, que é dirigente cocalera e fundadora do Partido. Com elas foram encontrados nada mais que 147 quilos de cocaína na região de Chapare.

Pouco dias depois, um ex-diretor de Dicarbi (órgão que controla veículos presos) da cidade de San Matias, também dirigente do MAS, foi detido com 30 quilos de cocaína em sua casa. Um Juiz favoreceu liberdade, mas reponde processo.

Envolvidos com tráfico de droga
- No dia 03 de outubro passado, o mesmo órgão antidroga conseguiu obter êxito em deter na cidade de Cochabamba, com um carregamento com 100 quilos de cocaína que teria o Chile como destino final. Para não estragar as investigações, os nomes foram mantidos em segredo.

Já no dia 12, um avião monomotor, prefixo boliviano CP-1854 com sete pessoas, foi detido na região de Guarayos com um carregamento de 200 quilos. Na aeronave, haviam sete pessoas que trocaram tiros com os policiais. Um traficante foi ferido e os outros foram presos, entre eles, um paraguaio.

Três dias depois, após investigações, descobriram que um dos envolvidos, Jesús David Fernández Cuéllar, era diretor regional há cerca de um ano da Aasana (empresa que controla aeroportos) de Santa Ana de Yacuma e sub-chefe do MAS na localidade. Tal informação foi negada por Roiver Melgar Herrera, da Comissão do política do partido, onde declarou que o acusado havia se afastado já alguns meses.

Somente neste ano, quase nove mil operações foram realizadas pela FELCN no País. Até o mês de Outubro, 23 toneladas de cocaína foram detidas – cinco toneladas há mais que 2007 - prontas para serem distribuídas e consumidas pelo Mundo. No mercado americano e europeu, renderia mais de 100 milhões de dólares americanos.

Padarias são usadas como fachada para refino de cocaína na cidade de Cochabamba
e Santa Cruz

Cerca de 83 laboratórios para fabricação da droga foram destruídos e dois importantes narcotraficantes foram presos. O Governo boliviano queixa-se dizendo que esses resultados tenham tido qualquer ajuda do Estados Unidos na luta contra o tráfico.

Nos últimos anos, os Estado Unidos tem investidos milhares de dólares para que a Bolívia diminua a produção da folha da coca e combata a produção da cocaína no País. Com a retirada da ajuda, o mercado têxtil passou por momentos de preocupação, deixando de empregar milhares de pessoas e somente respirou quando o presidente da Venezuela, ditador Hugo Chaves, anunciou a compra da produção semana passada.

Segundo o diretor nacional da FELCN, René Sanabria, “Há proliferação de fábricas de cocaína, porque existe bastante coca, encontra-se fábricas de droga até em instalações onde paralelamente funcionava uma padaria”, disse ilustrando a ousadia dos narcotraficantes.

Segundo os registros da instituição, mais de 40 mil pessoas já foram presas desde 1988, envolvidas diretamente na produção, comercialização e tráfico de droga no País. Como conseqüência ao aumento da atividade do narcotráfico, os Estado Unidos “descertificou” a luta antidroga levada pela administração do Presidente Evo Morales.

Comercialização nas ruas: hábito comum

BOCA CHEIA: Um plantador — e mascador — de coca no coração da Bolívia

NA LIDA: Crianças enchem pacotes de 25 quilos de folha de coca

Laboratório de refino de cocaína e doláres apreendidos

Sacagem da folha da coca no interior da Bolívia

Evo Morales, líder dos cocaleros com um ramo de coca

Secagem da filha da coca, rito tradicional na Bolívia

Avião tenta pouso de emergência em Rio Branco e cai antes de atingir o solo

Do AC24 Horas
O avião monomotor, prefixo PT NLC, procedente de Envira, no Amazonas, tentou um pouso de emergência no aeroporto de Rio Branco, mas bateu numa árvore e caiu antes de atingir o solo. O avião trazia a bordo, além do piloto e do co-piloto, dois passageiros. O acidente aéreo aconteceu por volta das 16:3h deste sábado em um ramal no município de Bujari, distante 25 km de Rio Branco.

Segundo informações preliminares, os passageiros Jean William Gurgel, 33 anos e José Ronivon Gurgel, 43 anos, saíram andando do local do acidente, mas mesmo assim estão recebendo cuidados médicos. O caso mais grave é do piloto José Fernandes Ortiz, 57 anos, que está com traumatismo no tórax. Já o co-piloto, Kleberson Pinheiro Gomes, de apenas 19 anos, teve fratura na mandíbula.

Todos foram conduzidos ao Pronto Socorro de Rio Branco, onde recebem tratamento médico. Informações preliminares dão conta de que tão logo percebeu que o avião começou a apresentar problema e corria risco de cair, o piloto deu início ao pouso de emergência, que só não foi bem sucedido porque uma das asas bateu numa árvore.

A Infraero ainda não se pronunciou sobre o caso.

Pesquisadores descobrem 'perereca de fogo' em floresta da Bahia

Animal de 5,5 cm vive na fronteira entre Mata Atlântica e caatinga.
Além da cor, hábito de carregar ovos nas costas distingue espécie.

Quem der de cara com o anfíbio pode até pensar, por alguns instantes, que viu um dragão em miniatura. A cor vermelho-brasa é tão marcante que rendeu à perereca o apelido de "chama" -- ou, em latim, Gastrotheca flamma, para ser mais exato. O bichinho, natural de uma área da Bahia onde a Mata Atlântica se encontra com a caatinga, acaba de ser descrito oficialmente por dois pesquisadores brasileiros.

Os detalhes da descoberta estão em artigo na revista científica "Zootaxa", especializada em biodiversidade. A "perereca de fogo" foi encontrada na serra da Jibóia (município de Santa Terezinha) por Flora Acuña Juncá, da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA), e teve sua anatomia estudada em detalhes pelo doutorando em zoologia Ivan Nunes, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

As razões para o "disfarce de dragão" do bichinho de 5,5 cm ainda não estão claros, contou Nunes ao G1. "A gente tem apenas um exemplar [uma fêmea], o bicho é raro em coleções", diz ele. "Todo anfíbio tem algum tipo de toxina na pele, e os de cor mais forte normalmente são mais venenosos. Mas também há bichos muito coloridos que apenas simulam o veneno, sem tê-lo de verdade. Ainda não dá para dizer qual é o caso desse bicho."

Segundo o especialista, outra dificuldade de estudar o bicho é o fato de ele viver no dossel, o "andar de cima" das florestas. Só é possível capturar indivíduos para estudo nas raras vezes em que eles descem e se tornam mais visíveis para os pesquisadores. No caso da "perereca de fogo", esse habitat é uma caatinga bem mais arborizada que a média, ainda com forte influência da Mata Atlântica, ecossistema onde se encontram as outras seis espécies do gênero Gastrotheca no Brasil.

Peculiaridades
Duas coisas um tanto misteriosas cercam as pererecas Gastrotheca. O primeiro é justamente o fato de existirem sete espécies "perdidas" na Mata Atlântica, quando há dezenas de outras... nos Andes, a quase 1.500 km de distância. "O que se imagina é que havia uma ligação entre a Amazônia e a Mata Atlântica, permitindo que as espécies chegassem até aqui", explica Nunes.

O outro detalhe esquisito é a presença de uma bolsa, que lembra a dos cangurus, nas costas das fêmeas. Os ovos são carregados ali dentro até completar seu desenvolvimento, um cuidado com a prole incomum entre anfíbios. Aliás, o nome Gastrotheca (bolsa no estômago, em grego latinizado) é um erro, já que o marsúpio fica nas costas. "A gente brinca que ela deveria se chamar Dorsotheca", diz Nunes.