Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

terça-feira, 3 de março de 2009

Charge do Dia!!!

Depois que a Ministra do Turismo - Marta Suplicy na criese aérea sugeriu que para resolver a situação bastasse todos relaxarem e goz...., parece que toda a equipe do Governo Lula entrou na "onda", desta vez o próprio Presidente foi clicado jogando preservativos para os brincantes no Carnaval.

Pelo menos o nosso Excelentissimo Presidente se preocupa com a nossa segurança, é para se f.... mas com preservativo....

É cada um que me aparece!!!

Acre lidera analfabetismo entre eleitores no Norte

No Acre existem 67.993 eleitores analfabetos, o que representa 15,34% dos poucos mais de 200 mil eleitores do estado.

A julgar pelos números disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base nas últimas eleições de outubro de 2008, muito ainda precisa ser feito na terra de Chico Mendes para combater um dos grandes males da sociedade brasileira, o analfabetismo.

Segundo levantamento feito pelo jornal acreano A Tribuna, o percentual de eleitores analfabetos no estado é bem superior a média registrada na região Norte, 8,38%.

Nos vizinhos estados do Amazonas e em Rondônia as médias chegam a 7,88% e 6,95%, respectivamente. No Pará, foram registrados 380 mil eleitores analfabetos, o que representa 8,47% do total de votantes.

O campeão em números de eleitores analfabetos no Acre é o município de Jordão, que recentemente foi elevado à categoria de município. No local, 41% dos eleitores são analfabetos.

Para o prefeito do município, Hilário Melo (PT), o primeiro eleito pelo voto popular, Jordão precisa evoluir em vários indicadores sociais, a educação é apenas um deles. O prefeito promete não medir esforços para diminuir esse indicador.

Situação crítica também é encontrada em Tarauacá, onde 34,08% dos eleitores são analfabetos. O município já foi o centro administrativo de Jordão. Feijó é outro com alto índice de eleitores sem escolaridade (33,75%).

A capital Rio Branco registra 15.535 eleitores analfabetos, um índice 7,69% do total de eleitores, ou seja, o menor índice do estado. Epitaciolândia com 12,64% é o segundo com menor índice.

Diante dos números, o TSE já planeja realizar parcerias com os municípios para implementar programas de erradicação do analfabetismo entre os eleitores. No Pará, por exemplo, a justiça eleitoral já busca convênios com os prefeitos.

Fonte: Portal Vermelho

Governo gasta o dinheiro de três mamógrafos na confecção de calendários com autopromoção

Enquanto a deputada Idalina Onofre (PPS) implora a compra de mamógrafos para salvar as mães vítimas de câncer no Juruá, o governo do Acre gasta parte dos seus recursos públicos em confecção de calendários, que servem como mais um reforço das muitas propagandas inúteis daquele que prometeu austeridade em sua administração.

Em janeiro deste ano o gabinete do governador do Acre, Binho Marques, contratou, através da Companhia de Selva, a gráfica Estrela para a confecção de 15 mil calendários. O governo pagou a importância de R$ 280 mil, por um monte de papel que está estocado numa sala da secretaria de comunicação, responsável pela destinação da mídia aos órgãos públicos e amigos do poder.

O que é mais grave: todo o serviço foi feito sem licitação pública, sendo a empresa ganhadora escolhida pelos marqueteiros Gilberto Braga e Davi Sento Sé, que administram a verba de mídia do governo do estado e prefeitura de Rio Branco. Para este ano, segundo publicação do Diário Oficial do Estado, os ex-marqueteiros de Orleir Cameli vão administrar mais de R$ 15 milhões de recursos públicos, entre as contas do Estado e prefeitura de Rio Branco.

O valor desembolsado no pagamento dos calendários é suficiente para a compra de pelo menos três novos aparelhos de mamógrafos. Os mais modernos custam, em media, R$ 85 mil.

Até o presente momento a coordenadoria do patrimônio público do Ministério Público do Acre parece não ter visto o abuso e ainda, também, não se manifestou sobre o assunto. Mas o caso vai voltar ao debate na Aleac, onde o deputado Luiz Calixto pretende apresentar a obra prima de mais uma propaganda ilegal do Governo do Acre.

NO BRASIL, O ESTADO DO ACRE MEDE O "BEM-ESTAR SUSTENTÁVEL"

Em recente publicação na revista Le Monde, o jornalista Laurence Caramel, suscita que fazendo uma simples leitura das estatísticas, não parece ser bom viver no Estado do Acre, no Brasil, pequeno território da Amazônia. Ele mostra resultados fracos em matéria de desenvolvimento humano, levando em consideração o indicador da ONU, calculado desde 1990, e que avalia, além da riqueza material (PIB per capita), o acesso da população aos serviços de saúde e educação.

No entanto, os habitantes dessa região florestal não são mais desprivilegiados do que os excluídos das favelas do Rio de Janeiro ou de São Paulo. Pelo contrário. Mas o essencial de suas atividades foge da contabilidade nacional que, da megalópole à aldeia amazonense, utiliza os mesmos critérios para avaliar o bem-estar de uma sociedade. Matéria de Laurence Caramel, do Le Monde.

“Imagine que a floresta constitui o supermercado onde fazemos nossas compras essenciais, mas isso não aparece em nenhum lugar, pois há poucas trocas monetárias. Resumindo, é fácil concluir que nós somos subnutridos”, explica Carlos Duarte, secretário de Estado do Acre na floresta. É tão simplista acreditar que os cidadãos do Acre não têm cuidados médicos, uma vez que o acesso às infraestruturas modernas de saúde é menos fácil que nas grandes cidades; ou que têm situação precária de moradia, raramente dispondo de um “habitat adequado” que, segundo as estatísticas nacionais, deve ser construído em pedra ou em tijolo, comportar dois cômodos e ser cercado de uma calçada pavimentada. Na verdade, os cuidados são muitas vezes garantidos por uma medicina tradicional que extrai seus remédios das plantas, e os caboclos vivem em casas de madeira construídas sobre palafitas, mais bem adaptadas ao clima do que cubos de concreto.

No início do século 20, graças ao boom da borracha, o Acre era uma região rica, a ponto de fornecer quase um terço do PIB brasileiro. A concorrência asiática pôs um fim a essa epopeia há muito tempo. No entanto, as lideranças da região continuam a pensar que sua floresta merece ser preservada e que ela traz mais benefícios quando está “em pé” do que quando entregue à exploração industrial, ou transformada em pasto ou campos de soja.

Essa ideia, hoje defendida pelo governador Binho Marques, do Partido dos Trabalhadores, retoma o velho combate dos seringueiros. Faltava uma demonstração. O Acre se voltou, então, para os economistas, para que eles elaborassem um novo indicador de riqueza: o indicador de “bem-estar sustentável”.

“Nós elaboramos um indicador de desenvolvimento humano, integrando a ele uma dimensão ambiental”, explica o coordenador do projeto André Abreu, da fundação France Libertés. Foram levadas em conta a qualidade dos solos, reservas de água, preservação da biodiversidade, emissões de CO2 etc., ao lado de critérios mais tradicionais: renda, saúde, educação, moradia. Esse trabalho, realizado pelo economista Jean Gadrey e uma equipe de pesquisadores da universidade de Lille, acaba de ser concluído. Resta fazer com que ele seja validado pela população: “Vamos consultar diferentes grupos sociais para ter certeza de que nosso indicador reflete sua concepção de bem-estar”, diz Abreu.

Paralelamente, o governo procurou valorizar mais a produção ligada à floresta para melhorar a renda da população. “Há alguns anos um hectare valia US$20, quando a mesma superfície plantada com soja poderia render US$ 600. A esse preço, era muito difícil lutar contra o desmatamento”, constata Duarte.

“Hoje, graças aos setores comerciais consolidados em torno do látex, das frutas, das plantas e essências para cosméticos ou farmacologia, um hectare pode render ao pequeno produtor, que vive do extrativismo, quase US$ 300 por ano. E essa renda é perene, pois a exploração respeita a renovação dos recursos”, garante o ex-engenheiro florestal.

Em uma Amazônia cada vez mais corroída pelo avanço das grandes explorações agrícolas, a floresta deve sua sobrevivência à população que a habita. “Abrir nossa região ao agronegócio resultaria em graves conflitos sociais”, reconhece Duarte. Os fracassos de outras regiões brasileiras acabaram convencendo que seria preciso persistir nesse caminho. O Estado da Bahia se lançou às plantações de eucaliptos para alimentar a indústria da polpa de celulose. Quinze anos mais tarde, os solos estão arruinados, os lençóis freáticos, esgotados, e a maior parte das empresas se foi. A ilusão da riqueza teve curta duração. As autoridades aprenderam a lição. Agora elas refletem sobre outra medida de riqueza.

MAPEAMENTO DA AMAZÔNIA: INVESTIMENTO CORRETO

Matéria publicada pela A Tribuna (27/02/2009) informa que o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) está repassando R$ 5,9 milhões à Aeronáutica, Exército, Marinha e ao Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para a execução do projeto 'Cartografia da Amazônia'. Segundo a nota, o valor total do projeto é de R$ 350 milhões, dos quais R$ 68,5 milhões já foram liberados.

O projeto 'Cartografia da Amazônia' permitirá ao país conhecer os 1,8 milhão de quilômetros quadrados da Amazônia que não possuem informações cartográficas terrestre, náutica e geológica. Isso representa cerca de 34%, ou pouco mais de 1/3 da área total da região da região amazônica brasileira, que possui 5,2 milhões de quilômetros quadrados. Finalmente o país está tomando alguma atitude para 'tomar as rédeas' dessa imensa área!

Todos sabem que se alguém não conhecer o que possui, não saberá valorizar o seu bem, muito menos ter idéia razoável e prática sobre o que fazer com ele. A destruição de milhares de hectares de florestas virgens na região, das quais pouco se sabe em termos de potencial alimentício, medicinal e de outros, se dá de forma relativamente fácil pelo desconhecimento que temos do potencial e do valor econômico da floresta em pe.

Na conjuntura atual e futura, a floresta Amazônica só será salva se a sociedade brasileira - por meio de seus pesquisadores - conseguir mostrar aos seus algozes - agricultores, madeireiros, garimpeiros - o valor que a mesma tem. De outra forma, vamos continuar a brincar de gato e rato: alguém derruba a floresta, as autoridades multam, não cobram e fica por isso mesmo. É um ciclo vicioso que parece não ter fim.

O mapeamento desta grande área ainda desconhecida da Amazônia é um trunfo em favor da preservação da floresta. O aumento no investimento em pesquisas para conhecer a região - de parte do governo e da iniciativa privada - é outro passo fundamental.

Sem isso, nunca poderemos ter a autoridade de bater no peito e dizer que a Amazônia "é nossa!"

ATLAS LINGUÍSTICO DO ACRE E O FALAR ACREANO

Pesquisa linguística constata: homens acreanos apresentam maior número de alterações fonológicas em relação às mulheres. Dentre as alterações verificadas durante a pesquisa destacam-se: igarapé-garapé, árvore-árve, unha-zunha, três-trêis, melhorar-amelhorar e degrau-dregau


Evandro Ferreira
Blog Ambiente Acreano


Integrantes do Departamento de Letras da UFAC estão construindo um Atlas Lingüístico do Acre que envolve a transcrição da fala de seringueiros acreanos e a observação, durante a transcrição, de aspectos como a pronúncia, a variação lexical e fonética, a escolha vocabular, os mecanismos articulatórios, assim como algumas alterações fonéticas como os metaplasmos e outros fenômenos fonéticos como a despalatalização, o consonantismo, o rotacismo, a realização das africadas e das palatais, entre outros.

O Atlas acreano é uma contribuição aos estudos dialectológicos e geolingüísticos do Brasil e apresenta a descrição fonética da língua portuguesa falada, particularmente, no Estado do Acre.

Uma amostra da riqueza do falar acreano foi levantada pela estudante Jacqueline Goes da Silva e pela professora Márcia Verônica Ramos de Macedo Sousa, do Departamento de Letras da UFAC, no acervo do Centro de Estudos Dialectológicos do Acre - CEDAC.

Elas usaram inquéritos feitos no Vale do Acre, nas zonas de pesquisa de Rio Branco, Plácido de Castro e Xapuri e o questionário específico transcrito contém 1.235 questões que abordam os campos semânticos natureza, homem e atividade. Os informantes, em número de doze, eram formados por dois homens e duas mulheres em cada localidade, na faixa-etária de 36 a 80 anos.

Entre os fenômenos fonéticos detectados, citam-se: despalatalização, o consonantismo, o rotacismo, a realização das africadas e das palatais, entre outros. Com base nos dados, pôde-se observar, também, que os falantes do sexo masculino apresentam um número maior de alterações fonológicas com 75% dos casos em relação aos informantes do sexo feminino como 50% dos fenômenos.

Detectaram-se ainda alguns fenômenos de Metaplasmos: 1. Supressão com presença de 80%dos casos como: iguarapé > garapé; mosquiteiro > mosquitêro, árvore > árve; trabalhando > trabaiano. 2. Adição com 60% dos fenômenos como em: unha > zunha, três > trêis; gavião >gaivião melhorar > amelhorar. 3. Troca com 30% das ocorrências: turvo > truvu; degrau > dregau; dormir > drumi.

Os responsáveis pelo estudo concluíram que as alterações fonéticas na fala do seringueiro acreano representam não somente a realidade lingüística de um ser isolado nos seringais amazônicos, mas que está presente na fala de muitos brasileiros, sobretudo naqueles que têm um menor grau de escolaridade. A descrição das variações no interior da língua contribuirá para estudos das variantes da fala acreana, bem como com a língua brasileira.

Ilustração: Agência de Notícias do Acre

O Militarismo Vive!!!!


Recebi na minha caixa postal do Dihitt a carta que abaixo transcrevo, apesar de considerá-la meio subversiva e de cunho politicamente militarizado encontrei algumas verdades na Carta do Major Frederico Ramos,

MAJOR DO EXERCITO BRASILEIRO - ESSE CHUTOU O BALDE!!!

Há tempos que me controlo em me expressar e dizer o que realmente sinto. Basta! Ou escrevo ou tenho um câncer. Estamos vivendo num país onde os ricos são amigos dos poderosos e nunca são lesados ou punidos. os poderosos são ricos e entram na regra anterior.

Fazem e acontecem e nada acontece!!! Por outro lado os pobres e miseráveis, na maioria ignorantes, a verdade seja dita, já estão comprados pelo governo(pt) com suas bolsas, auxílios, esmolas, etc. a classe média só se fode. Banca os impostos dos ricos e as esmolas dos pobres.

Eu sou descontado em folha de r$ 17.000,00 por ano só de imposto de renda, fora iptu, ipva, tac, iof, ipqp..... Alguém paga isto de livre e espontânea vontade ao leão? Leio os jornais e ouço os noticiários e é só desgraça, corrupção, falcatrua e não acontece nada!!!!!]

Será que a coisa tá ruim mesmo ou eu que sou muito pessimista? Os políticos inclui-se aí o presidente, 99% do Senado, 99,9% do Congresso, estão cagando pra hora do Brasil, querem é se dar bem fazer caixa e eternizar a curriola, revelando e apadrinhando mais fdp para estuprar a pátria amada, embarrigá-la e abandonar o filho feio. E a violência? Todos sabem que esta vem, em grande parte, motivada pelo tráfico de drogas. Se abafarem as entradas da droga ela não chega aos grandes centros e a criminalidade é asfixiada. Por quê não fazem isso?

Porque grande parte dos políticos tem seus tentáculos depositados sobre o tráfico ou vice-versa. Aí um tenente, formado pelo melhor estabelecimento universitário do país, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) na qual tive orgulho em me formar em 1989, é colocado numa favela, devido a conchavos políticos, com a participação do Exército Brasileiro (meu Deus!), é submetido a horas de patrulha no morro da providência, tendo que liderar seu pelotão e controlar seus homens. Este tenente deve ter engolido a seco várias e várias provocações de muitos marginais e subprodutos do crime, até que, como todo ser humano, aloprou e fez o que fez.

A forma foi certa? Não, claro que não, mas aqueles garotos (se é que se pode chamar assim) mas cedo ou mais tarde iriam morrer, seguindo as estatísticas das vítimas do tráfico, e não deviam ser boa coisa não para provocar o exército. Eu estive lá na Providência, em março, com o 25º Batalhão de infantaria pára-quedista (25º BIPQDT) e vi a situação a que eram submetidos meus soldados. É muito fácil para qualquer um, de longe, cheiroso e sob um ar condicionado crucificar tal oficial, mas guerra é guerra.

Sou carioca de Bonsucesso mas reconheço que o Rio está numa guerra e estão colocando tropas no olho do furacão. Lembro, o tenente é um acadêmico, outros universitários só vão à favela para participar de ong sem vergonha e fumar maconha.. O tenente estava trabalhando.

Se eu solto meu filho de 10 anos numa loja de louças chinesas e ele quebra um vaso caro a culpa é só dele? Foi deprimente ver na televisão aquela visita do ministro da defesa à família de uma das 'vítimas', mais deprimente foi ver a cara de algumas 'autoridades' que o acompanhavam, cordeirinhos! Enquanto isso cadê o General Heleno que só falou a verdade? Vários medicamentos baseados em substâncias que só encontramos na amazônia são de patentes estrangeiras. O açaí é de patente japonesa!!!!!!!!!!!!!!!!


Gringos compram pedaços daquela terra a preço de banana. Tem é político graúdo roubando feio e levando vantagens, mais uma vez, cagando pra hora do Brasil. Como sou militar, de tropa, sem sangue azul, sem me preocupar em me dar bem com missões 'boca boa', sem ser carreirista, sempre sincero com superiores e leal com subordinados, já sei como agir, nossa profissão é meio de vida e não meio de morte, cada vez mais serei corporativista, aos militares tudo, o resto que se f.....

Como subcomandante exijo que o batalhão cumpra horários, mas o libero na hora certa. Estamos acostumados a cumprir a missão a qualquer custo sem meios, sem dinheiro, etc... Desde que entrei no exército ouço que somos pobres, até quando? Faltam pouco mais de seis anos para que eu vá para a reserva e nada mudou. Vai mudar? Não creio. Num país onde bilhões são desviados para bolsos de safados e ilhas fiscais, temos que engolir que não há dinheiro para as forças armadas. E tem gente que engole ou finge que engole para não se
queimar.

Meu compromisso é com minha família e com meus amigos, que me respeitam, com eles não posso me queimar, com o resto? Não estou preocupado. Me dói ver safados chamar o período de 1964 a 1985 de ditadura, vê-los receber indenizações como vítimas dele, vê-los nos achincalhar, pisar, submeter e humilhar, vê-los no poder nos olhando com soberba. Me enfarta
vê-los serem agraciados com medalhas do pacificador. Eu, que tenho quase 20 anos só na tropa, destes, 10 anos na brigada pára-quedista, nunca fui punido, sempre fui leal ao exército, não tenho. O José Genoíno, neste universo, é melhor do que eu.

Sabem o que me dói também é ver oficiais da nossa força, que vestem a pele de amantes da instituição, mas na verdade estão preocupados apenas com seu umbigos, em não se queimar. A razão de ser do exército é a tropa, na hora do pau é esta que vai dar a cara para bater, mas tem oficial que diz que medalha de corpo de tropa é para sargento, que quem é de tropa é burro e fica aí piruando ser instrutor da AMAN, ESAO e ECEME para ganhar pontinhos e pegar 'bocadas', chegam a coronel e general sem ter nem 10 anos de tropa, brincadeira! Depois vão pra Brasília e viram 'ideúdos'.

Estou começando a achar que sou otário. Vou ficando por aqui, agradeço a atenção. Não vou mais engolir sapo, homens têm que ter coragem. Homem não tem medo de homem. Boca é pra falar. Tenho um filho e não quero que ele veja em mim um covarde. Nunca me vendi e nunca me venderei por conveniência, sigo meus princípios. Olho nos olhos das pessoas com que falo.. Minha única fortuna é o meu caráter. Minha vida é minha família. Desta vida só levamos a família e os amigos. De toda a vida, apenas aqueles que estiverem ao redor de seu túmulo no dia do seu funeral é que valeram a pena, o resto foi o resto!

BRASIL, ACIMA DE TUDO!!!
MAJOR FREDERICO RAMOS PEREIRA
PQDT NR 56.288



'Comece fazendo o que é necessário,
Depois o que é possível,
E de repente você estará fazendo o impossível'
"São Francisco de Assis"

UMA SOLUÇÃO BARATA PARA O MUNDO SAIR DA CRISE

Dá para desconfiar, numa rápida observação da atualidade, que ninguém aplica direito os ensinamentos de certa legião de mestres e instrutores de autoajuda que pululam por este mundo de Deus.

Bilhões de exemplares de milhares de títulos de livros da filosofia do “você pode!” foram vendidos no planeta; milhões de pessoas fizeram e fa-zem treinamentos em incontáveis cursos dessa mesma matéria. Desde que o pioneiro Napoleon Hill publicou seu legendário livro “A Lei do Triunfo”, na década de 1930 e atrás dele veio Dalle Carnegie com seu “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, a coisa não parou mais.

Nas capas e orelhas desses livros, nos folhetos de propaganda dos cursos de autoajuda, neurolinguística, pensamento positivo, poder da mente e quejandos, lê-se que milhares de executivos e funcionários dos maiores nomes do mundo dos negócios compraram as publicações ou gastaram tempo e dinheiro nos treinamentos, com resultados animadores.

Curioso é que o país que inventou as leis do triunfo e espalhou-a para todos os pontos da Terra, foi que desencadeou a atual e muito feia crise fi-nanceira. Várias das empresas citadas como clientes modelos que adotam essa milagrosa filosofia comportamental vivem hoje de chapéu na mão a pedir bilhões de dólares em dinheiro público para socorrê-las. Sairia muito mais barato comprar esses livros e distribui-los novamente para cada um dos principais dirigentes das empresas em dificuldades para que desta vez lessem, de fato, entendessem o que está escrito e botasse tudo em prática.

Vale também contratar o batalhão de instrutores da matéria e exigir deles que ensinem direito como é que se consegue o automilagre, inclusive o pulo do gato, a sagacidade da raposa, a malícia da cobra e o desempenho de toda a fauna de bichos exemplares. Afinal, eles ganham pra isso.

Questão de honra; é o nome deles que está em jogo! Se não podem pensar que essa crise é uma balela e a autoajuda não passa de uma panacéia que ajuda coisa nenhuma.