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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sobre a Nova CPMF

Como praticamente a nova CPMF está aprovada com o nome de CSS ai vai a charge do dia:

e depois ainda dizem que n]ão é duro ser brasileiro

20 frases mais faladas antes de morrer

1-Atira se for homem
2-Atravessa correndo que dá
3-Ah, não se preocupe, o que não mata engorda.
4-Fica tranqüilo que este alicate é isolado
5-Sabe a chance de isso acontecer? Uma em um milhão
6-Essa camisa do Palmeiras não é minha não...eu sou corinthiano
7-Adoro essas ruas pois são super tranqüilas
8-Tem certeza que não é perigoso?
9-Pode pular sossegado. Eu mesmo dobrei o seu pára-quedas
10-Aqui é o PT-965 decolando em seu primeiro vôo solo
11-confie em mim!!!
12-Aqui é o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência
13-Capacete? Imagina, ta calor.
14-Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado. Não ia ser hoje que alguma coisa iria acontecer
15-Deixa comigo
16-Desce desse ônibus e me encara de frente, sua bicha.
17-Você é grande mas não é dois
18-Kung-Fu nada. Eu vou acabar com você
19-Vamos lá que não tem erro
20-Seja o que Deus quiser

É pra ser ético ou é pra ser político

Não costumo ouvir conversas alheias, porém infelizemnte há pessoas que nao possuem o hábito educado de moderar o timbre de suas vozes em conversas ao público e resulta que todos os que circunda o ambiente tomam conhecimento do assunto. Hoje no meu tradicional almoço no restaurante da Tia Vicença, tive o prazer de ouvir dos presentes na mesa ao lado uma conversa intrigante acerca de ética e compromisso na politica, interessante que os autores o diálogo pouco sabem sobre ética, porém o assunto me deixou deveras inebriado de curiosidade e resolvi escrever algo a respeito para dividir com meus colegas visitantes. Não serei demagogo, mas gostaria de fazer uma pequena reflexão.

Somos sabedores de que a crise política sem fim e sem precedentes sugere algumas reflexões sobre o problema da ética na política, se por ventura formos ao sentido filosofico da questão,, observaremos que nenhuma profissão é mais nobre do que a política porque quem a exerce assume responsabilidades só compatíveis com grandes qualidades morais e de competência.

A atividade política só se justifica se o político tiver espírito republicano, ou seja, se suas ações, além de buscarem a conquista do poder, forem dirigidas para o bem público, que não é fácil definir, mas que é preciso sempre buscar. Um bem público que variará de acordo com a ideologia ou os valores de cada político, mas o qual se espera que ele busque com prudência e coragem.

E nenhuma profissão é mais importante, porque o político, na sua capacidade de definir instituições e tomar decisões estratégicas na vida das nações, tem uma influência sobre a vida das pessoas maior do que a de qualquer outra profissão.

A ética da política, porém, não é a mesma ética da vida pessoal. É claro que existem princípios gerais, como não matar ou não roubar, mas entre a ética pessoal e a ética política há uma diferença básica: na vida pessoal, deve-se esperar que cada indivíduo aja de acordo com o que Max Weber chamou de ética da convicção, ou seja, a ética dos princípios morais aceitos em cada sociedade já na política prevalece a ética da responsabilidade.

A ética da responsabilidade leva em consideração as conseqüências das decisões que o político adota. Em muitas ocasiões, o político é obrigado a tomar decisões que envolvem meios não muito nobres para alcançar os objetivos públicos. O político, por exemplo, não tem alternativa senão fazer compromissos para alcançar maiorias.

A expressão "ética da responsabilidade" é uma forma mitigada do clássico princípio republicano de Maquiavel de que os fins justificam os meios. Para o grande pensador florentino, fundador do republicanismo moderno, o interesse público era o critério essencial, mas, diferentemente do conceito de ética da responsabilidade, ele justificava praticamente qualquer meio desde que visasse o interesse público.

Nessa contradição entre os fins públicos e os meios, existe um problema de grau. É claro que o político deve ser fiel à sua visão do bem público, mas não pode ser radical tanto em relação aos fins como aos meios. Não pode acreditar que detém o monopólio da definição desse bem: o político democrático e republicano tem a sua visão do interesse comum, mas respeita a dos outros. Por outro lado, ainda que o uso de meios discutíveis possa ser justificado em certas circunstâncias, é evidente que não podem ser quaisquer os meios utilizados. É preciso aqui também ser razoável: alguns meios são absolutamente condenáveis e, portanto, injustificáveis. Foi por isso que Weber, em vez de ficar com a ética de Maquiavel, preferiu falar em ética da responsabilidade, para poder enfatizar o fator grau na escolha tanto dos fins como dos meios.

O político deve agir de acordo com a ética da responsabilidade, porque essa é a única ética compatível com o espírito republicano. Um grande número de políticos, porém, não age de acordo com ela. Muitos agem imoralmente, como temos visto nesta crise. Sugiro que, adotando os critérios anteriores, há três tipos de imoralidade na política: imoralidade quanto aos meios, quanto aos fins e quanto aos meios e aos fins.

A imoralidade quanto aos meios é aquela que resulta de os meios utilizados serem definitivamente condenáveis.

A imoralidade quanto aos fins é aquela que se materializa quando falta ao político a noção de bem público: ainda que seu discurso possa afirmar valores, ele realmente busca apenas seu poder ou seu enriquecimento, ou ambos. Nesse caso, configura-se o político moralmente oportunista, que não tem outro critério senão seu próprio interesse.

Há certos casos em que a imoralidade é apenas em relação aos meios, outros, apenas quanto aos fins, mas geralmente são uma imoralidade tanto os meios quanto os fins.

Quando se trata da relação entre ética e política não há respostas fáceis. Há mesmo quem considere que esta é uma falsa questão, em outras palavras, que ética e política são como a água e o vinho: não se misturam. Quem pensa assim, adota uma postura que nega qualquer vínculo da política com a moral: os fins justificam os meios.

O ‘realismo político’, ou seja, a busca de resultados a qualquer preço, subtrai os atos políticos à qualquer avaliação moral, entendendo esta como restrita à vida privada, dissociando o indivíduo do coletivo.

Esta concepção sobre a relação ética e política desconsidera que a moral também é um fator social e como tal não pode se restringir ao santuário da consciência dos indivíduos. Em outras palavras, embora a moral se manifeste pelo comportamento do indivíduo, ela expressa uma exigência da sociedade (um exemplo disso é a adoção dos diversos "códigos de ética"). Ou seja, não leva em conta que a política nega ou afirma certa moral e que, em última instância, a política também é avaliada pelo comportamento e entendimento moral das pessoas. Aliás, se a política almeja legitimidade não pode, entre outros fatores, dispensar o consenso dos cidadãos — o que pressupõe o apelo à moral.

Há também os que, ingenuamente ou não, adotam critérios moralizantes para julgar os atos políticos. Por conseguinte, condicionam a política à pureza abstrata reservada ao ‘sagrado’ espaço da consciência individual. Estes imaginam poder realizar a política apenas pelos meios puros.

O moralismo abstrato concentra a atenção na esfera da vida privada, do indivíduo. Portanto, aprisiona a política à moral intimista e subjetiva deste. Ao centrar a atenção na esfera individual, o moralista julga o governante tão-somente por suas virtudes e vícios, enfatizando suas esperanças na transformação moral dos indivíduos.

Ao agir assim reduz um problema de teor social e coletivo a um problema individual. No limite, chega à conclusão de que as questões sociais podem ser solucionadas se convencermos os indivíduos isoladamente a contribuírem, por exemplo, dividindo sua riqueza como os desafortunados.

O resultado é catastrófico: o moralista angustia-se porque a política não se enquadra nos seus valores morais individuais e termina por renunciar à própria ação política. Dessa forma, contribui objetivamente para que prevaleça outra política.

De um lado o ‘realismo político’; de outro, o moralismo absoluto. Nem tanto mar, nem tanto terra. A política e a moral, embora expressem esferas de ação e de comportamento humano específicas e distintas, são igualmente importantes para a ação humana no sentido da transformação social.

Política e moral são formas de comportamento que não se identificam (a primeira enfatiza o coletivo; a segunda o indivíduo). Nem a política pode absorver a moral, nem esta pode ser reduzida à política. Embora sejam esferas diferentes, há a necessidade de uma relação mútua que não anule as características particulares de cada uma. Portanto, nem a renúncia à política em nome da moral; nem a exclusão absoluta da política.

Mas, ainda fica a pergunta inicial: é possível a ética na política? Para uma resposta mais abrangente é preciso analisar as diferenças entre ética e moral.

Em nosso cotidiano enfrentamos problemas morais e éticos. Por exemplo: devo cumprir a promessa que fiz ao meu amigo, embora venha a perceber que fazê-lo me causará prejuízos? Sempre devo dizer a verdade ou há ocasiões em que a mentira não apenas se faz necessária como será benéfica ao meu interlocutor? Devo persistir numa ação que moralmente é valorada como boa, mas cujas conseqüências práticas são extremamente prejudicais a outrem? Se cumpro ordens posso ser julgado do ponto de vista moral? Se meu amigo colabora com o inimigo devo denunciá-lo?

A questão ética é, portanto, uma questão prática que extrapola a política — no sentido restrito da política institucional. É interessante como se exige ética na política e, muitas vezes, no âmbito da vida privada, procedemos de forma anti-ética. Aliás, determinados casos políticos onde se alardeia a exigência da ética, nada tem a ver com esta: são, em suma, meros casos de polícia.

Esta relação direta com a realidade dos indivíduos contribui para o entendimento comum que assemelha ética à moral e toma uma pela outra. Um bom exemplo desta confusão conceitual está na expressão já consolidada no vocabulário as diversas profissões: os códigos de ética. Na verdade são normas, regras procedimentos, que configuram, digamos, um código de moral. Observemos que mesmos os partidos políticos têm os seus códigos de ética!

Ética tem origem no grego ethos, que significa modo de ser. A palavra moral vem do latim mos ou mores, ou seja, costume ou costumes. A primeira é uma ciência sobre o comportamento moral dos homens em sociedade e está relacionada à Filosofia, isto é, pergunta-se sobre a fundamentação última das questões. Sua função é a mesma de qualquer teoria: explicar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade, elaborando os conceitos correspondentes. A segunda, como define o filósofo VÁZQUEZ (1992), expressa "um conjunto de normas, aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual dos homens".

O campo da ética é diferente da moral: enquanto tal não lhe cabe formular juízo valorativo, mas sim explicar as razões e proporcionar a reflexão. A moral pressupõe regras de ação e imperativos materializados em realidades históricas concretas. A moral antecede à própria ética, é normativa e se manifesta concretamente nas diferentes sociedades enquanto resposta às suas necessidades. Sua função consiste precisamente me regulamentar as relações entre os indivíduos e entre estes e a comunidade, contribuindo para a estabilidade da ordem social.

A moral não é natural. Pelo contrário, resulta da ação do homem enquanto ser social, histórico e prático. Como fato histórico, a moral corresponde aos diversos estágios da evolução da humanidade. A ética acompanha este desenvolvimento sem se reduzir à moral. No entanto, ambas se confundem porque a ética parte de situações concretas, isto é, dos fatos e conseqüentemente da existência da moral.

Explicitado as relações e diferenças entre ética e moral, retomemos o fio da meada: é possível a ética na política? Se seguirmos o itinerário da política, dos gregos à modernidade, verificaremos que não há resposta simples nem única. De um lado, a exigência da ética enquanto componente da política expressa o desejo da sua moralização. Como a moral é essencialmente uma forma de comportamento relacionada com a consciência individual, seus critérios chocam-se com a esfera da política enquanto atividade coletiva. A política pressupõe ainda confrontos e conflitos entre interesses de grupos opostos e antagônicos, o que potencializa ainda mais o choque com os imperativos morais do indivíduo.

Na política não é apenas o interesse individual que está em jogo, mas também os interesses de grupos e coletivos expressados pelas ações dos indivíduos. É verdade que muitas vezes aquilo que aparece como algo pertinente à coletividade, de fato mascara o interesse pessoal e carreirista do político que pede seu voto e que faz o discurso do bem comum.

Mas, mesmo este político está preso aos interesses dos grupos que financiam sua eleição e, de certa forma, precisa mediatizar seu interesse egoísta com aquele do grupo social do qual faz parte ou do qual depende financeiramente para dar vôos políticos mais altos. Além do mais, nem que se resuma à mera retórica, ele necessita aparentar ser o que não é: um defensor dos anseios coletivos, do bem-estar social da coletividade.

Por outro lado, a moralização da política recoloca uma antiga problemática: a relação entre o público e o privado. Foram os gregos na antigüidade que inventaram o espaço da política enquanto expressão da vontade coletiva, isto é, enquanto esfera da ação humana que submete a vontade arbitrária e privada do poder pessoal do governante às instituições públicas. Dessa forma, cunharam a distinção entre a autoridade pública — expressão do coletivo — e autoridade privada — identificada com o déspota, o chefe de família. A condição da política é justamente a ausência do despotismo.

Eita.. viajei... mas tomara que reflitam!!!!

Morre Ruth Cardoso

Aos 77 anos, a mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso morreu em casa, no bairro Higienópolis, na cidade de São Paulo. Nota assinada pelos médicos Arthur Ribeiro, Walter Lima e Edson Stefanini, informou que a ex-primeira-dama "faleceu subitamente ontem às 20h40 em sua residência".

De acordo com a nota, dona Ruth foi submetida na segunda (23) a um cateterismo cardíaco que "revelou doença coronariana de extensão similar à doença já revelada em dois cateterismos anteriores, feitos em 2004 e 2006".

Na nota, os médicos atribuíram a morte a uma "arritmia grave decorrente da doença coronariana".

O professor Leôncio Martins Rodrigues, amigo da família, disse que Ruth Cardoso morreu na companhia de um dos filhos. Segundo ele, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não estava em casa no momento em que a mulher sofreu o infarto. Rodrigues foi ao apartamento da família na noite desta terça e desceu para dar as informações aos jornalistas que se encontravam na portaria.

Além de Rodrigues, estiveram no apartamento da família na noite de terça e madrugada de quarta o governador José Serra (PSDB), a primeira-dama de São Paulo, Mônica Serra, o coordenador das subprefeituras da Prefeitura de São Paulo, Andrea Matarazzo (PSDB), e os ministros do governo FHC Celso Lafer (Relações Exteriores) e José Gregori (Justiça).

Os governadores tucanos de São Paulo, José Serra, Minas Gerais, Aécio Neves, e da Paraíba, Cássio Cunha Lima, decretaram luto oficial de três dias nos estados, segundo informaram as assessorias dos governos.

“Nós estamos muito atingidos por isso. Dona Ruth é uma espécie de consenso entre nós pela forma honrada como foi primeira-dama e da forma competente como exerceu funções públicas”, afirmou o senador Sérgio Guerra. “Ela era uma pessoa que tinha muito prestígio no partido, muito respeito de todos. Uma pessoa honrada, discreta, uma dessas pessoas que marcam a vida de qualquer país”, disse.

De acordo com a blogueira do G1 Cristiana Lôbo, Ruth Cardoso exerceu forte influência sobre o governo do marido. Ela atuava nos bastidores e raramente se pronunciava em público sobre questões de governo.


Internações
Dona Ruth realizou exames médicos no Hospital Sírio Libanês na semana passada, onde ficou internada até a manhã desta segunda-feira (23).

Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da ex-primeira-dama na segunda-feira, os exames tiveram início na semana passada a pedido do médico cardiologista que a atende.

Ainda segundo a assessoria, Ruth Cardoso havia feito também um cateterismo no Hospital do Rim e Hipertensão da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que descartou a necessidade de intervenção cirúrgica.

Por orientação da família, não havia sido divulgado nenhum dado sobre os motivos da internação ou o quadro clínico da mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Para acompanhar o tratamento da mulher, o ex-presidente não compareceu no domingo (22) à convenção do PSDB em que o partido definiu apoio à candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin nas eleições municipais desse ano para a Prefeitura de São Paulo.

Intelectual
A ex-primeira-dama Ruth Cardoso nasceu em Araraquara (SP) em 19 de setembro de 1930, Antropóloga de formação, foi professora da Universidade de São Paulo (USP). Como professora, lecionou na Universidade do Chile, Berkeley e Columbia, ambas nos Estados Unidos.

Ela estava casada havia 55 anos com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com quem teve três filhos. Ruth Cardoso publicou vários livros. Em 1995, durante o mandato do ex-presidente, fundou o programa Comunidade Solidária, de combate à pobreza e à exclusão social.

Professor da Ufac recebe honraria nos Estados Unidos

O Professor Marcos Silveira, do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Recursos Naturais e do Grupo de Pesquisas em Biodiversidade da Universidade Federal do Acre, foi agraciado no início deste mês de junho com a indicação do seu nome como Pesquisador Associado Honorário do New York Botanic Garden - Institute of Systematic Botany.

Histórico da participação de Marcos Silveira no convênio com o NYBG

1992 - É contratado como efetivo na Ufac, no antigo DCN e assume a curadoria do Herbário da Ufac;

1993 - A Ufac renova o convênio com o NYBG cria o projeto Florística e Botânica Econômica do Acre, base da cooperação, e ele assume a coordenação de ambos, sendo que do convênio, até o momento;

1993 - 1997 - Aplicados R$ 500.000,00 (do NYBG) em
materiais, equipamentos, estrutura do herbário, treinamentos, bolsas, expedições de campo, etc;

1998 - 2000 - Aplicados R$ 150.000,00 em materiais,
equipamentos, estrutura do herbário, treinamentos, bolsas, expedições de campo, etc;

2001 - 2005 - Execução do projeto Mobilizando Especialista Taxônomos para o Acre - Fase I - Aplicados R$ 250.000,00 em materiais, equipamentos, estrutura do herbário, treinamentos, bolsas, expedições de campo, etc;

2007 - Renovação do convênio e aprovação pelo CNPq da
segunda fase do projeto Mobilizando Especialista Taxonômicos para o Acre Fase II (2007-2012); recursos previstos de R$ 250.000,00 para as atividades de treinamento, intercâmbio, bolsas, materiais e equipamentos, etc;

2008 - Publicação do livro bilingue, Primeiro Catálogo da
Flora do Acre, Brasil / First Catalogue of the Flora of Acre, Brazil - entre julho-agosto, uma obra inédita para um estado amazônico;

Ganhos do convênio

Em conjunto com pesquisadores do NYBG e de outras instituições o professor Marcos produziu dois livros, três capítulos de livros, dezenas de resumos apresentados em eventos nacionais e internacionais, articulou uma rede com cerca de 160 especialistas (40 dos quais já vieram ou ainda virão ao Acre para identificar as amostras do herbário, ministrar cursos e treinamentos e participar de expedições botânicas), além de ter atuado na captação de uma grande soma de recursos para aplicação em pesquisa.

O que significa Pesquisador Associado Honorário

A indicação para a posição de Pesquisador Associado Honorário é resultante de um processo de análise curricular e de uma avaliação da contribuição do pesquisador parceiro de programas e projetos do NYBG. A parte do NYBG, normalmente um pesquisador sênior, faz a indicação, que é submetida a uma análise por uma comissão. Das diversas indicações submetidas a cada ano apenas alguns são selecionados para um número limitado de vagas.

Um Pesquisador Associado Honorário é considerado um membro de alto nível do NYBG e possui direitos na instituição tal e qual os membros do próprio staff. Por exemplo, o pesquisador pode submeter propostas diretamente ao NYBG como titular, possui acesso ilimitado à biblioteca, acervos científicos e laboratórios, facilidades institucionais, além de ser pessoa muito respeitada na instituição e pela comunidade científica.

A indicação de pesquisadores brasileiros e de outras nações latinas é rara, de modo que a mesma não é obtida com facilidade. A indicação também demonstra a evolução do convênio, o qual passa a se relacionar com a Ufac em um nível mais elevado.

Saúde de “… Alice no país das maravilhas”

* Flávio Bonner

Diariamente tem alguém em algum lugar passando ensinamentos, colaborando com o desenvolvimento mundial, porém, ocorre algo muito interessante: a pessoa que ensinou não aprendeu a lição.

Em termos de administração pública no setor da saúde no país, é público e notório que vai muito mal de pernas, a bem da verdade (...) quase que parando, caminha tão capenga que arranjaram até mais uma forca para o brasileiro colocar a cabeça e ser cortada. A base de apoio do governo federal, na câmara e no senado, com a anuência presidencial, quer ressuscitar mais uma CPMF, a diferença é que mudou de apelido CSS - Contribuição Social da Saúde. Será que é justo passar nossas vidas pagando impostos? Alegam que é para melhorar o sistema de saúde do Brasil, mas, quem nos garante que o montante arrecadado vai realmente ser injetado naquilo o qual foi proposto? Que mecanismo terá o contribuinte para verificar se o imposto arrecadado foi realmente enviado para o endereço certo? Todos estão escaldados, como diz o ditado popular “gato escaldado tem medo de água fria”.

Do jeito que as coisas estão indo nesses dias se alguém passar com uma garrafa e no interior não for encontrado um produto líquido ou sólido vão cobrar o imposto por conter na mesma o oxigênio e quem sabe no futuro irão nos cobrar o “IPCO” imposto por consumo de oxigênio, só é o que está faltando! O certo é que tem gente menosprezando a inteligência da sociedade brasileira.

Caros leitores e leitoras estamos pisando sobre solo manchado de sangue por todos os lados, fruto das guerras em geral bem como estamos sobre as riquezas escondidas no subsolo, o nosso país é tão rico, embora espoliado desde 1500 sobrevive “muito bem obrigado!". Com a máxima vênia Excelentíssimo Senhor Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recordo-me que quando postulante ao cargo máximo dessa nação, cargo esse que hoje ocupa Vossa Excelência levantou-se contrário à criação do defunto de nome CPMF, e porque cargas d’água está permitindo que a sociedade que o elegeu seja lançado no purgatório? Sinceramente quem tem um amigo assim com certeza não precisa de inimigo, talvez “Freud explique”.

Quando eu falo que o Brasil é o lugar do contraditório, tem gente que não acredita. Em um passado não muito distante políticos e caras pitadas foram às ruas empunhando a bandeira do “fora Collor”, motivo: tudo começou com um carro da marca Elba, bem menos do que estamos assistindo deixando-nos atônitos no mar de incerteza, face aos sucessivos escândalos nas hostes da atual administração no âmbito federal. A sociedade brasileira é tão pacifica que suporta tudo calada, ou será que... é por medo? Parece-nos que não estamos em um país de memória e sim de uma vaga lembrança, principalmente, no que diz respeito à trajetória política.



Temos problemas sérios a resolver em todos os recantos da nação? Temos sim. A começar pela Carta Magna (Constituição) onde temos mais de dois mil itens considerando os artigos, parágrafos, incisos e etc., fala-se em morosidade da justiça, mas não observam que parte é freada pela Constituição, onde deveríamos ter mais leis de ordem infraconstitucional, concedendo autonomia aos estados.

No tocante às mazelas sociais brasileiras, hoje, levantei-me com o propósito de refletir sobre a saúde, mas, antes pus-me a pensar e em meu avião abstrato voei até à “Grécia dos Mitos”. Lá eu encontrei vários deuses e deusas cada um com uma função, dentre todos encontrei “Higia” deusa da saúde, limpeza e sanitariedade, filha de Esculápio.

Se ela tivesse tido a oportunidade de conhecer o território de “Alice no país das maravilhas”, menearia a cabeça em sinal de reprovação tal o descaso com a coisa pública no tocante ao quesito saneamento básico. Diariamente os postos de saúde, as emergências, os prontos socorros estão superlotados a espera de um atendimento, significa dizer que o poder público em todos os níveis está sendo relapso, se assim não o fosse teríamos ao contrário, todo o sistema descongestionado e funcionando a contento. Passa-nos a impressão de que estamos sendo dirigidos por inúmeros incompetentes ou no pior das hipóteses meros “adjuvantes aproveitadores”, pessoas as quais não preenchem requisitos básicos.

A nação brasileira embora inúmeros séculos a separem do descobrimento está a milhares de anos luz atrasada, “é o coelho atrasado para o número da cartola”.
Será que temos de fazer o que disse aquela senhora? “Relaxa e goza!”.

* Flávio Bonner – escritor, político e cidadão (flavio_bonner@yahoo.com.br)