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domingo, 17 de janeiro de 2010

Charge do dia!!!


Festa de São sebastião - O Início


Falar da Festa de São Sebastião é reviver um tempo de prosperidade e ao mesmo de agonia em Xapuri, é relembrar das figuras que povoam a memória do Xapurienses, é lembrar da Dona Venilia, do Sr Tufic Salim, (foto) do Sr. Camurim, do Sr. Guilherme Zaire, da Irmã Madre Petronilla, Padre Felipe Galerani que se incubiram de deixar os primeiros relatos sobre a festa, dos saudosos músicos Zeca Torres, Pituba, Oscar, Aurélio, Beijuba entre tantos outros... Não que sejam da minha época, mas de tanto ouvir falar dessas pessoas acabei me familiarizando com todas e corri atrás da vida de cada um e o principal de suas imagens.

A lista é grande e não vou ser injusto e deixar alguns nomes sem citar, mas mesmo que 95% dessa pessoas já tenham adormecido para a eternidade é fácil ainda encontrarmos entres as pessoas acima de 60 anos depoimentos que surgem sem maiores dificuldades e com muita emoção de como era a Festa de São sebastião, agricultores, políticos, ex-seringalistas, seringueiros, professores, estudantes e aposentados do do “Funrural” falam com muito ardor sobre a importância da festa comemorada anualmente em Xapuri. Sem importância e insignificante é o número dos que não querem prestar informações. Aliás, o reacionarismo, o medo de falar e a subserviência, até de pensamentos, são legados coloniais que atravessaram séculos e ainda hoje vivem nas cabeças de certos infelizes.

Assim, de conversa em conversa, bate papo ali e acolá, é possível em Xapuri aprendermos aspectos circunstanciais da primeira vez em que a festa foi realizada. Sempre há uma primeira vez. É claro que não há uma segurança nas informações já que os depoimentos colhidos destas pessoas, são baseados no relato de seus antepassados e na própria experiência, dão conta de que no dia 20 de janeiro de 1902, um grupo de cem pessoas realizou a primeira procissão de São Sebastião na incipiente Xapuri. Ou seja à 106 anos...

A época era de conflito armado entre tropas regulares da Bolívia e seringueiros do Acre. Passados 8 meses da realização daquele ato religioso, Xapuri é invadido por Plácido de Castro e seus homens, a 6 de agosto de 1902. O intendente Juan de Dios Barrientos foi dominado e expurgado juntamente com seus assessores. "E a Vila Mariscal Sucre voltava a ser a Xapuri das tradições brasileiras.

Os depoimentos revelam, então, que o ato religioso surgiu como um conforto espiritual. A escolha do santo deveu-se ao fato de São Sebastião ser considerado "protetor contra as guerras e pestes". Ninguém sabe explicar haver sido a primeira procissão liderada por um sacerdote ou um leigo.

Daí por diante, a festa foi acontecendo ano a ano — não como mera repetição, porque a história não se repete. Ela foi tomando corpo, crescendo e se reproduzindo de tal forma, que já em 1918 era o acontecimento mais importante da cidade. O Vinte, como passou a ser denominado, tornou-se além do mais um dia de oração e romaria, uma data de negócios, tais como chegadas de navios, chatas e lanchões para o desembarque de mercadorias e embarque de borracha, castanha e couros; pagamento de saldos dos seringueiros, aviamentos, além da realização de jogos de azar, de bailes populares e fechados e dos arraiais de vendedores de iguarias.

No período de 1920/30, a religião, a devoção ao santo padroeiro passa a ter um papel secundário, apesar de historicamente serem o móvel da festa. O ponto culminante já não era mais rezar ou pagar promessas. A oração e a fé continuavam num povo profundamente crente, mas a finalidade do vinte era mais do que isso. A Igreja como instituição milenar resistiu e continuou em cena, aparentemente o centro de tudo, prosseguiu fazendo procissões para milhares de romeiros, recebendo dádivas, fazendo casamentos, batizados e confissões de grande massa de fiéis. Eram exploradores e explorados contritos a ajoelhar-se aos pés do sacerdote para obter perdão pelos erros cometidos nas selvas.

Os Saudosos Francisco Fidélis e Raimundo Paes, segundo o também já falecido Josué Fernandes em Seu Livro Festa de São Sebastião, diziam que “a fé no santo padroeiro continua de pé” ,mas que o capital, no decorrer dos anos, foi ocupando velozmente o espaço e tudo passou a girar em torno do lucro e conseqüentemente da exploração. Ambos afirmam que antigamente a exploração era mais branda "e a gente sobrevivia". Vale observar que a época de exploração "branda" a que esses dois testemunhos se referem remonta à data em que as classes sociais do Acre eram formadas por seringalistas e seringueiros. O produtor direto, o seringueiro, estava historicamente ligado aos donos dos meios de produção e, por isso, não havendo outros meios de exploração econômica a não ser o extrativismo e o comércio tradicional de aviamento, Paes e Fidélis chamam-na época de exploração "branda".

Para quem não se lembra do Sr. Raimundo Paes, era uma figura típica do ceará com uma das pernas amputadas, e em conversas para o jornal Rio Branco de 1981 dizia “que há 30 ou 40 anos atrás as festas de São Sebastião tinham início no dia 10 de janeiro, prolongando-se até 23. Quanto aos divertimentos existentes esclareceu que havia carrosel movido a braço, jogos e bailes: "A gente dançava no clube do Púpio, do Riad, no Pega (onde hoje é o mercadinho do povo); havia menos gente, mas as festas eram animadas." Continua dizendo que naqueles tempos "a vida era outra, pouco dinheiro, dava pra tudo. Hoje o sujeito pode estar de cheios e não fazer Nada” (Sábio Homem). No mês de janeiro era comum ver ancorados os navios Benjamin, Zé Florenço, Si, Bittar, O Republicano, O Sobralense, O Almirante e ainda as chatas Diamanti Sorocaba, fora as lanchas que não estão listadas nos anais da história, já que se for procurar pouquíssima coisa se tem desta época." Tempos de Vacas gordas da condição de fartura em que vivia, na época, o município.


Por essa época era comum durante a festa aparecer romeiros, não só do Acre, mas de outros Estados, e países vizinhos como o Peru, Bolívia e Argentina. Porém em alguns relatos se ouve que há muito tempo o "cunho da festa sempre foi mais para a farra que para a religião".

O próximo artigo tratará das Festividades e dos Músicos que animavam as Festas Religiosas e Dançantes de Xapuri

Binho inspeciona obras da Central de Atendimento ao Cidadão de Xapuri

OCA está sendo implantada em prédio que serviu a uma das mais famosas casas aviadoras da região, compondo o centro histórico da cidade

Agência de Noticias do Acre

O governador Binho Marques visitou nesta quarta-feira, 13, as obras de implantação da Organização Central de Atendimento ao Cidadão (OCA) de Xapuri. A unidade integra serviços de Estado no âmbito federal, estadual e municipal e atende o cidadão com vários serviços a partir de um único guichê e um só funcionário: emissão de documentos como carteira de identidade, CPF, carteira de trabalho, título de eleitor, certidões de nascimento, casamento e óbito e outros. Xapuri é o segundo município a receber a unidade, que está sendo implantada no prédio que pertenceu à Casa de Aviação A Limitada, construída na década de 1920, no auge da economia da borracha, na antiga Rua do Comércio, hoje 17 de Novembro.

O prédio de arquitetura com tendência para art décor integra o Centro Histórico de Xapuri e está sendo restaurado para abrigar a OCA. A obra custa R$ 1.098.743,83 na construção de 648,84 metros quadrados. Os recursos são do Tesouro Estadual e o projeto é coordenado pela Secretaria de Estado de Obras Públicas. A obra emprega 45 trabalhadores, sendo que boa parte foi recrutada em Xapuri. "Trata-se de um investimento de extrema importância para Xapuri. Agradecemos o apoio que o governador Binho Marques vem dando para nosso município, trazendo mais qualidade de vida e inclusão social", declarou o prefeito Bira Vasconcelos.


Em centros convencionais, o cidadão tem de percorrer vários guichês se precisar de mais de um serviço ou produto. Mas os benefícios da OAC de Xapuri vão além: "Teremos um Centro de Inclusão Digital com dez computadores", informou Sídia Gomes, coordenadora estadual do programa. A OCA será o núcleo do Floresta Digital, que irá cobrir toda a cidade de Xapuri com uma nuvem de internet gratuita. O sinal será captado a partir da segunda quinzena de março, data prevista para a OCA entrar em operação. A madeira usada para forro e aplicações laterais - cerca de 5,5 metros cúbicos - foi beneficiada no Complexo Industrial de Xapuri, onde se fabricam pisos e decks. Para o forro está sendo usado o cedro e para o piso, jatobá. "O desenho interno é original", explicou Eduardo Vieira, secretário de Estado de Obras Públicas.

A OCA de Xapuri terá condições de atender a demanda de 500 pessoas ao dia e integra a Organização das Centrais de Atendimento ao Cidadão de Rio Branco, cuja sede, de 10 mil metros quadrados, está sendo construída na confluência da rua Quintino Bocaiuva com a Avenida Brasil, no Centro da capital acreana. A Secretaria de Gestão Administrativa, mantenedora do serviço em parceria com várias instituições, prevê para breve o início do funcionamento da unidade definitiva, cujas obras estão orçadas em cerca de R$ 15 milhões. Em Xapuri, foram selecionados 45 funcionários para atender o cidadão. Eles estão sendo treinados e preparados para o serviço.

A Limitada era uma das duas mais movimentadas casas aviadoras de Xapuri e responsável pelo abastecimento de boa parte dos seringais da região. Alguns balcões foram encontrados pelos trabalhadores que fazem a reforma e dezenas de garrafas de perfumes e bebidas importados de outros Estados e países no período áureo da borracha estão sendo coletados nas escavações. Até agora, 123 garrafas grandes de cor escura (600 ml) e 126 pequenas de cor escura (300 ml) já estão catalogadas pela historiadora Caticilene Rodrigues. O trabalho de restauração também localizou peças de embarcações, que serão restauradas e expostas para conhecimento público.

Fotos: Sérgio Vale/Secom

Diretores da Eletronorte serão convocados para prestar depoimento sobre apagão


Por: Francisco Costa -  ac24horas
O promotor de Justiça de Defesa do Consumidor de Rio Branco em exercício, Rogério Voltonlini Muñoz, instaurou autos de investigação preliminar para apurar as responsabilidades envolvendo as empresas que fornecem e distribuem energia para o Acre, e quer analisar o plano energético para o Estado.

A investigação inicial tem como base o "black out" - apagão - ocorrido no dia 8 de janeiro de 2010, por volta das 9h40min, que se estendendeu por praticamente todo o dia. Segundo o promotor o referido apagão gerou prejuízos incontáveis a uma parcela indefinida de consumidores, comerciantes, usuários de serviços bancários, paralisação nos serviços públicos informatizados.

O promotor esclarece que segundo a imprensa escrita, o apagão teria ocorrido em virtude de falta de manutenção preventiva nos geradores a diesel por parte da Eletronorte. Afirma que por força de lei, que descreve a continuidade dos serviços públicos, a empresa geradora e distribuidora de energia elétrica, responsável pelo "Linhão", tem por obrigação fazer a manutenção dos geradores a diesel.

Segundo a promotoria, o artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor (Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de 1990), diz que, "são essenciais não são passíveis de interrupção dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais contínuos".

Na investigação, a promotoria requer que sejam anexadas todas as publicações da imprensa sobre o apagão, que o diretor da Eletronorte seja convocado para prestar esclarecimentos e apresentar medidas para evitar mais transtornos com interrupção no fornecimento de energia no Estado. O promotor pede ainda para notificar a presidência do Sindicato dos Urbanitários, Marcelo Jucá, para prestar depoimento no caso. As diligências ocorrem desde a última terça-feira (12), quando a portaria de investigação foi publicada.

Rodrigo Pinto: “PT e PMDB são como água e óleo”

Por:  Gilberto Lobo - A Tribuna
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) reafirma que não haverá uma aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT) no Acre sob hipótese alguma. O deputado estadual Chagas Romão, presidente da executiva do partido na capital, garantiu a candidatura do vereador Rodrigo Pinto para o governo do Estado.

Segundo o deputado, o PMDB tem um projeto político que não vai mudar. “Não há conversa. Pelo contrário, estamos trabalhando para fortalecer a candidatura de Rodrigo Pinto. E nosso projeto é com a oposição”, disse.

Romão falou também que a decisão de não fazer uma aliança com o PT teve o apoio do diretório Nacional do PMDB. “No Acre sempre ficou bem claro que é impossível essa união. A mesma coisa acontece com o Rio Grande do Sul. Nesses dois estados, esses dois partidos sempre foram adversários e isso não vai mudar: é histórico”, salientou.

O vereador Rodrigo Pinto, pré-candidato ao governo pelo PMDB, explica que as matérias publicadas sobre tal aliança partidária, na imprensa local, é uma estratégia para desestruturar o principal partido de oposição.

“Trabalhamos o partido no Estado inteiro. Fomos a todos os municípios, procuramos apoio de várias entidades não-governamentais, sindicatos e do povo. O PT está é preocupado em colocar o paletó no armário. E essa não é uma candidatura por vaidade, precisamos resgatar setores esquecidos como o setor agrícola”, acrescentou Pinto.

Sem conversa
Rodrigo ainda foi enfático ao afirmar que não houve sequer uma conversa entre os dois partidos sobre uma possível coligação. “Não há possibilidade (de aliança), não sou candidato a mais nada, senão ao governo. Não serei vice de nenhum Tião”, ironizou o parlamentar.

Outra proposta do PMDB é valorizar o povo do Acre. “Vamos acabar com esse cabide de empregos para petistas de outros estados. Vamos trabalhar com o pessoal daqui, vamos usar mão-de-obra acreana”, salientou o pré-candidato.

E como frisou Rodrigo Pinto, o partido de oposição já trabalha um projeto para o Acre. E todos os programas que tiveram excelente resultado no governo da Frente Popular serão mantidos e os que tiveram desempenho regular serão discutidos e melhorados. “Não queremos começar do zero e perder tempo”, disse.
Segundo Turno
Rodrigo disse ainda que nem no segundo turno haverá uma coligação entre PMDB e PT. “Tem um compromisso com o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para que haja um apoio no segundo turno, será um apoio automático e sem rancor”, explicou.

Escolha de Rodrigo
O deputado Chagas Romão esclareceu que a escolha de Rodrigo Pinto para pré-candidato do PMDB é baseada no carisma e na história. Ele é filho do ex-governador Edmundo Pinto, assassinado em São Paulo, em 1992. “Não podemos trair essa história, por isso, vamos respeitar nossos eleitores e vamos sair com candidatura própria. E é isso que queremos deixar bem claro”, finalizou o presidente da executiva do PMDB.

O CUSTO DA VIOLÊNCIA PARA O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO

Custos da violência para o sistema de saúde brasileiro pode ser quatro vezes maior do que se imaginava, de acordo com nova metodologia proposta por pesquisadores do Ipea e IBGE
Impacto subestimado

 - Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – Ao propor uma nova metodologia para estimar os impactos econômicos da violência para o sistema público de saúde, um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que os custos para tratamento de agressões e acidentes de transporte podem ser quatro vezes maior do que se imaginava.
Diferentemente da análise tradicional, que considera apenas os custos com internações, a pesquisa, publicada na revista Cadernos de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), levou em conta as estimativas sobre a demanda por atendimento ambulatorial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Utilizando informações do Sistema Único de Saúde (SUS), dos orçamentos estaduais e municipais e estimativas do Pnad, os pesquisadores calcularam que o tratamento de vítimas por acidentes de transportes teria custado ao setor público R$ 453 milhões em 2004, de acordo com dados do ano. O custo do tratamento de agressões somaria R$ 119 milhões.

De acordo com uma das autoras, a economista Rute Imanishi, pesquisadora do Ipea, esses valores são cerca de quatro vezes maiores do que aqueles encontrados em trabalhos que computaram apenas os custos com internações.
Ela explica que ainda é um grande desafio para qualquer pesquisador avaliar os custos da violência para o SUS, devido à carência de informações abrangentes e sistemáticas sobre o tema. Os únicos dados disponíveis sobre os custos do sistema público de saúde têm base nas autorizações para internação hospitalar (AIH).

“O problema é que esses dados consideram apenas um componente do custo, pois uma parcela dos atendimentos não se dá com internação, mas sim nos postos de saúde e nas emergências dos hospitais”, disse à Agência FAPESP.

Além de Rute, participaram do estudo Daniel Ricardo de Castro Cerqueira e Alexandre Xavier Ywata de Carvalho, pesquisadores do Ipea, e Waldir Jesus de Araújo Lobão, do IBGE. Para o conjunto de atendimentos em postos de saúde e setores de emergência, não existem dados que remetam ao tipo de causa, segundo a pesquisadora. “Além disso, uma parcela dos gastos com a saúde vem dos orçamentos estaduais e municipais, que complementam os recursos repassados pelo Ministério da Saúde. Por isso, o custo é subestimado”, afirmou.
O trabalho de pesquisa teve o objetivo de propor um método para estimar os custos do atendimento curativo às vítimas de acidentes e violências – excluindo os gastos com prevenção – que utilizasse as bases de dados disponíveis sobre os gastos públicos com a saúde.

“Como não há informações das emergências e dos pontos de saúde por tipo de causa, que são os atendimentos em nível ‘ambulatorial do sistema’, é preciso utilizar algum tipo de estimativa dos atendimentos desse tipo. Em nosso estudo utilizamos os dados da Pnad sobre a demanda por atendimento ambulatorial”, disse.

Registro ambulatorial
Rute ressalta que a pesquisa se diferencia de outros métodos já utilizados, sobretudo por ter buscado aferir qual seria o montante de recursos, além dos despendidos diretamente com as internações hospitalares e o atendimento ambulatorial, necessário para “fechar” as contas públicas, ou seja, os gastos contabilizados pelos governos federal, estadual e municipal com a saúde.

“Uma parcela importante do atendimento se dá nos postos de saúde e nas emergências dos hospitais. Por outro lado, nosso estudo confirma os resultados de pesquisas anteriores, que o fato de a violência ser um problema de saúde pública é o que tem maior peso na mortalidade do que na morbidade”, destacou.

Devido à gravidade da violência, a maioria das pessoas não chega a ser atendida nos hospitais e, quando chega com vida, é atendida sobretudo nos pronto-socorros e nas emergências. “Então, o ponto mais sensível do sistema público no que diz respeito à violência se concentra mesmo nas emergências e pronto-socorros”, disse Rute.

A economista sugere que, para se contabilizar em números o impacto da violência no SUS, poderia haver um registro do atendimento ambulatorial, sobretudo nos pronto-socorros e emergências. “Isso serviria para avaliar os locais com ‘congestionamentos’ e também os que necessitam de maiores recursos para aprimorar o atendimento”, afirmou...

Por cima da Lei: Deracre instala quebra-molas na 364 e ignora proibição federal


Por: Jairo Barbosa - Ac 24horas
No dia 21 de novembro do ano passado, um acidente na altura do km 21 da Br 364, vitimou o adestrador de cavalos da Polícia Militar do Acre. Rodrigo Vieira de Sousa, 53 anos. A tragédia aconteceu no trecho da rodovia que passa na frente da comunidade Albert Sampaio, saída de Rio Branco para Porto Velho. Dois dias depois, os moradores fecharam a estrada em protesto contra a falta de sinalização no local, e exigiram a imediata instalação de equipamentos que garantissem a redução da velocidade dos veículos que passam pelo trecho.
A responsabilidade para solucionar o problema seria do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), mas aqui no Acre, o órgão federal é tão somente um figurante quando o assunto é rodovia federal. Um convênio de delegação assinado com o Deracre (Departamento de Estradas e Rodagens do Acre), dá ao órgão estadual, total autoridade sobre a malha viária federal no estado.

Para atender a reivindicação da comunidade, o Deracre instalou dois quebra-molas em um raio de 200 metros na Rodovia. Mas na ância de acertar, o Departamento acabou infringindo uma Resolução Federal. Assinada em 21 de maio de 1998, a resolução Nº 39/98, trata em seu artigo 5º, inciso I, sobre a proibição da instalação de ondulações transversal( quebra-molas): diz o texto: : Somente poderão ser instaladas quando houver necessidade de serem desenvolvidas velocidades até um máximo de 20 km/h, em vias locais, onde não circulem linhas regulares de transporte coletivo;

Não é o caso do trecho em questão.Por lá, há circulação de linha regular de transporte coletivo. A empresa Floresta explora a linha que vai até o bairro Dom Moacir, 4km á frente, ou seja, de acordo com a resolução, a implantação dos quebra-molas é ilegal.  A ilegalidade foi reforçada pelo diretor interino do DNIT no Acre, engº Antônio de Lima Furtado, que confirmou a proibição da instalação das lombadas no trecho.

"Até onde eu sei, o Código de Transito Brasileiro não permite a colocação de quebra-molas nas Brs. Usa-se redutores de velocidade, radares e semáforos, mas não sei porque colocaram as lombadas naquele local", esclareceu.  O diretor do Deracre, Marcos Alexandre, descartou qualquer ação em desacordo com a lei. Ele citou a própria resolução 39/98 para justiçar a obras, mas parece que esqueceu de ler o conteúdo completo do documento.

"A sinalização foi instalada para atender um pedido da comunidade. A gente poderia usar radares e outros mecanismos, mas o custo seria muito alto e levaria muito tempo. Usamos os quebra-molas porque a instalação é mais rápida, e além dos mais estamos amparados na resolução 39/98", justificou.

Basta ler o inciso I do artigo 5º da resolução, para ver que o Deracre não tem mais amparo legal para manter a sinalização no trecho.

Comunicação é tudo!


Por: Marizete Furbino
Assim como na vida pessoal, na vida profissional a comunicação é fundamental. É através da comunicação que alcançamos sinergia dentro de uma organização, uma vez que a comunicação nos permite unir forças, promover a integração e o inter-relacionamento entre pessoas e departamentos, permitindo que, todos além de conhecer, atuem de maneira a cooperar e a colaborar, somando forças e caminhando de forma interagida em prol dos objetivos organizacionais, procurando alcançar sempre a obtenção da maximização dos resultados, por meio de um trabalho em equipe.

A organização deve aprender a valorizar cada mensagem recebida, para atuar em prol da melhoria contínua.

Vivemos em um mundo globalizado, na era da incerteza, mundo recheado de mudanças constantes, onde a comunicação tem o seu valor, portanto, só poderão fazer o diferencial no mercado, as empresas que aprenderem a se comunicar, a trabalhar de forma interligada e inter-relacionada, somando forças, gerando assim, cada vez mais know-how, e por sua vez, agregação de valor, o que é essencial no processo de crescimento e expansão dos negócios, uma vez que, contribui e muito para que a empresa otimize seus resultados e se transforme em um diferencial competitivo, neste mercado onde a competitividade é demasiadamente acirrada.

Além da valorização das pessoas envolvidas no processo organizacional, as empresas deverão apostar na comunicação de seus objetivos, onde, o ideal é haver sempre feedback da comunicação realizada, a fim de construir e manter relacionamentos harmoniosos , fortificando então, a relação não só dos clientes internos, mas de todos os stakeholders envolvidos no processo organizacional, permitindo surgir e manter um elo de ligação entre todos, além de promover e colaborar para perpetuar um ambiente harmonioso e o compartilhamento de idéias e valores, onde a idéia de parceria estará presente em tudo que se faça e em todos.
Na era do conhecimento, a era em que vivemos, é preciso que para o empreendimento sobreviva no mercado, tenhamos pessoas talentosas, grandes líderes, uma ótima estrutura organizacional e que apresentem não só produtos e serviços de qualidade, mas também valores éticos. É também preciso, não só minimizar custos e maximizar lucros de seus acionistas, mas, ir além, se faz necessário enxergar todos os stakeholders como sendo parceiros, contribuindo assim para o desenvolvimento do empreendimento e compartilhamento de seus resultados.

A organização não se pode jamais esquecer que, para se obter êxito nas ações, eficiência e eficácia quanto à comunicação, deverá ficar “antenada” quanto ao meio e também quanto a todos os ruídos que por ventura aparecerem durante todo o processo.
Fazer com que a comunicação flua de maneira satisfatória dentro de uma organização é de suma importância, uma vez que esta poderá determinar o sucesso ou o fracasso das organizações e negócios, influenciando no comportamento dos consumidores e nas relações de trabalho gerando impacto positivo ou negativo na vida organizacional, quanto aos valores, à política e a cultura organizacional existente.

Diante desse cenário, as empresas inteligentes já começam a entender, o grandioso papel da comunicação dentro de uma organização e já iniciam transformações como a reformulação de seus conceitos, filosofias e práticas. Já são conscientes de que devem ficar atentas quanto aos valores e a cultura organizacional, uma vez que, os empreendimentos, assim como as pessoas, carregam sua história consigo e serão reconhecidos, analisados, valorizados e avaliados por esta, portanto, ficar atento quanto ao nosso comportamento e atitudes também é de suma importância.

Incorporar valores à marca, aos produtos e aos serviços, constitui o grande desafio da comunicação empresarial. Portanto, pensar em responsabilidade social, meio ambiente e cidadania corporativa, é imprescindível nos dias atuais e o importante não é só a contemplação destas idéias, mas a implementação das mesmas.

É de suma importância que, além de uma empresa trabalhar em prol de um ambiente transparente, respeitoso e acolhedor, que também tenha uma comunicação rápida, clara e eficiente, zelando sempre pela sua imagem, imagem esta que deve ser de fato de um empreendimento sério e confiável.

Criar e implementar uma política de comunicação não constitui uma simples tarefa, pois, é preciso que haja mudanças no que tange a cultura organizacional e isto não é fácil.

O mundo mudou e nas organizações também é preciso que haja mudanças. Assegurar que a liderança da empresa acredite que os pilares do sucesso organizacional, passam por transparência e comunicação constitui um avanço.

Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.

HAITI – SÉRIO DEMAIS PARA JOBIM BRINCAR DE GENERAL


Por: Laerte Braga
O jornalista Gilberto Scofield, do jornal THE GLOBE – no Brasil O GLOBO – em contato telefônico com o noticiário EM CIMA DA HORA, edição das 20 horas de quinta-feira, dia 14 de janeiro, disse, entre outras coisas, que não viu as forças “humanitárias” das Nações Unidas coordenando qualquer operação de resgate de vítimas, socorro a desabrigados, feridos, distribuição de alimentos, água, remédios, que o caos é absoluto.

E um detalhe. Segundo o jornalista as forças “humanitárias” estavam guardando propriedades privadas. Não de trabalhadores haitianos, mas de banqueiros, empresários, figuras do governo e latifundiários.

O ministro da Defesa – presidente B do Brasil – Nelson Jobim, desceu de um avião da FAB vestindo um uniforme de campanha. A única campanha que o ministro conhece é a eleitoral. A chegada de Jobim, uma figura repugnante, foi documentada pela TV BRASIL como se fosse a descida de um messias a um país atingido por mais uma tragédia e com centenas de milhares de pessoas entre mortos, feridos e milhões de desabrigados.

Jobim quer ser vice de alguém, ou quer ser, se chance tiver, um eventual candidato a presidente da República. Foi lá para se exibir, ser filmado e não fazer coisa alguma.

O Haiti tem cerca de nove milhões de habitantes, é dominado por potências estrangeiras desde sua descoberta, em 1492 por Cristóvão Colombo e já foi a mais próspera colônia francesa na América. Marcado por lutas pela independência, que nunca aconteceu na prática, é tratado como quintal pelos norte-americanos. Desde a posse de Lula o Brasil participa com o mais numeroso contingente de soldados que formam as chamadas “forças humanitárias da ONU”. E tem o comando dessas forças. Os motivos para essa atual força de ocupação foram os de sempre. “garantir a paz mundial” e assegurar a construção de uma “democracia”.

A rigor não existem empresas haitianas, mas laranjas de companhias norte-americanas numa economia primária, onde os principais produtos de exportação são o açúcar, a manga, a banana, a batata doce e alguns poucos mais. O projeto real de “reconstrução” do Haiti formulado no governo do presidente Bush implicava num centro têxtil com mão de obra barata – escrava – para concorrer com os produtos da indústria têxtil da China. O Brasil é parte desse projeto.

Na segunda metade da década de 50 do século passado o médico François Duvalier foi eleito presidente e instalou no país uma feroz ditadura, com apoio dos EUA (manteve intocados os privilégios de empresas daquele país) e governou até a sua morte em 1971, sendo substituído por seu filho Baby Doc. O pai ficou conhecido como Papa Doc.

Jean Claude Duvalier, o filho, ficou no poder de 1971 a 1986, quando foi deposto em conseqüência de revolta popular e interesses contrariados de militares haitianos. No regime de Papa e Baby Doc ficaram conhecidos os Tonton Macoutes (bichos papões), guarda pessoal dos dois ditadores e ligados ao culto Vudu. É o país mais pobre das três Américas, um dos mais pobres do mundo e agora é hora dos show internacional humanitário.

O terremoto, evidente, ninguém pode evitar, escapa ao controle do homem, pelo menos por enquanto, mas a pobreza, a fome, as doenças, os altos índices de analfabetismo, toda a miséria poderia ter sido extirpada se as tais intervenções norte-americanas (agora de brasileiros também) tivessem de fato realizado aquilo a que se propunham e que era apenas o pano de fundo de um saque sistemático a um povo dilacerado em todos os sentidos, preservação de poderes e privilégios de elites econômicas estrangeiras.

Uma única guerra dessas que os EUA fazem a cada mês para “libertar” o mundo do “eixo do mal” daria, falo de recursos, para modificar a realidade haitiana.

Evo Morales e Hugo Chávez acabaram com o analfabetismo em seus países em menos de dois anos de programas sérios e vontade política.  Mas não é esse o propósito nem dos EUA e nem dos militares brasileiros. As tropas do Brasil apenas garantem a “ordem”, a propriedade privada, enquanto fazem de sua presença naquele país uma espécie de laboratório para novos métodos de repressão e brutalidade.

É sintomático, não é por acaso isso não existe, a presença de uma figura repulsiva como o ministro Nelson Jobim vestido de “general” e brincando de socorrer milhões de pessoas que sempre foram tratadas como escravas, gado, ao sabor das conveniências de colonizadores, norte-americanos e agora brasileiros.

O sorriso do ministro ao ser filmado em seu desembarque, imaginando-se um general Patton chegando a Berlim, é um escárnio diante de tanta dor e sofrimento imposto a um povo inteiro em toda a sua história por figuras como Jobim.

Causa asco imaginar que integra o governo Lula. Um Gilmar Mendes com um pouco mais de erudição (Gilmar não tem nenhuma).

A perda de Zilda Arns é dolorosa e traz um grande prejuízo ao Brasil e ao mundo. Irmã do cardeal Paulo Evaristo Arns (resistente contra a ditadura militar) foi responsável pela Pastoral da Criança, surgida nos tempos da teologia da libertação. Quando do governo FHC todos os recursos carreados pelo poder público federal ao grupo – Pastoral da Criança –, responsável entre outras coisas por acentuada queda nos índices de mortalidade infantil no Brasil, o eram via a mulher do ex-presidente, Rute Cardoso. FHC chegou a dizer publicamente que “A Zilda é uma chata com esse negócio de querer dinheiro para a Pastoral”.

O Haiti é sério demais para que um político desqualificado e sem caráter como Nelson Jobim fique brincando de general. Em seguida às informações do jornalista Gilberto Scofield para o noticiário EM CIMA DA HORA, inclusive de “venda” de sacos de água a cidadãos famintos e sedentos pelas ruas da capital Porto Príncipe, logo após o sorriso de Nelson Jobim, a notícia que sete mil corpos haviam sido enterrados em valas comuns.

E com destaque, o show de Obama, numa das salas da Cervejaria Casa Branca, ao lado de seu vice-presidente e “principais” assessores e secretários. O dinheiro gasto numa guerra para controlar o petróleo do Iraque teria transformado o Haiti num país menos miserável e dado condições ao povo haitiano de construir seu futuro em cima de estruturas políticas, econômicas e sociais dignas.

As tropas estão, no entanto, garantindo a propriedade privada. Jobim é o “general da banda”.

Pior que isso só o pastor Pat Robertson, republicano que disputou e perdeu as prévias – primárias – do seu partido. Disse na terça-feira, 12 de janeiro, que o Haiti é um “país amaldiçoado”, pois “fez um pacto com o diabo para se ver livre dos colonizadores franceses e o diabo aceitou”. Falou numa “propriedade privada”, sua rede de tevê. Nem William Bonner chegou a tanto, ficou só nas ranhuras das pistas do aeroporto de Congonhas.

Só falta o vereador Tico-Tico para "me ajuuuuudeeeem para que eu possa ajudaaaaar."

Piada do dia!!!!


Um pastor de ovelhas estava cuidando de seu rebanho, quando surgiu pelo inóspito caminho uma Pajero 4x4 toda equipada. Parou na frente do velhinho e desceu um cara de não mais que 30 anos, terno preto, camisa branca Hugo Boss, gravata italiana, sapatos moderníssimos bicolores, que disse:
- Senhor, se eu adivinhar quantas ovelhas o senhor tem, o senhor me dá uma?
- Sim, respondeu o velhinho meio desconfiado.
Então o cara volta pra Pajero, pega um notebook, se conecta, via celular, à internet, baixa uma base de dados, entra no site da NASA, identifica a área do rebanho por satélite, calcula a média histórica do tamanho de uma ovelha daquela raça, baixa uma tabela do Excel com execução de macros personalizadas, e depois de três horas, diz ao velho:
- O senhor tem 1.324 ovelhas, e quatro podem estar grávidas.
O velhinho admitiu que sim, estava certo, e como havia prometido, poderia levar a ovelha. O cara pegou o bicho e carregou na sua Pajero. Quando estava saindo, o velho perguntou:
- Desculpe, mas se eu adivinhar sua profissão, o senhor me devolve a ovelha?
Duvidando que acertasse, o cara concorda.
- O senhor é advogado ?!?! diz o velhinho...
- Incrível! Como adivinhou?
- Quatro razões:
- Primeiro, pela frescura;
- Segundo, veio sem que eu o chamasse;
- Terceiro, me cobrou para dizer algo que já sei.
- E quarto, nota-se que não entende merda nenhuma do que esta falando: devolve já o meu cachorro!!!!