Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Charge do Dia...

Frase do dia!!!

"NINGUEM DISSE QUE A VIDA É FÁCIL, APENAS SE DISSE QUE VALE A PENA!"
Autoria Desconhecida

Brasil está voando alto demais, diz revista ‘The Economist

A revista britânica The Economist tenta responder a questão do momento sobre a economia brasileira: o País consegue crescer com força sem gerar inflação?

A reposta dada pela publicação talvez irrite os empresários que brigam por taxas de juros menos estratosféricas: “Ainda que [o Brasil] esteja crescendo como a China, o Brasil não é a China”, diz a revista, após informar que a economia do País deve ter crescido 10% nos últimos seis meses em taxa anualizada.

Em texto intitulado “Brasil voa alto demais para se manter seguro”, a economia brasileira está parecendo os carros da Toyota que, uma vez em movimento, não paravam de acelerar. A reportagem cita os incentivos do governo como fator que impulsionou a economia depois da crise. “O problema, dizem os críticos, é que muitos dos gastos extras do governo são permanentes”, afirma o texto.

A Economist lembra que a inflação nos últimos 12 meses foi de 5,3%, acima do centro da meta do governo (4,5%), e diz que as importações devem passar as exportações neste ano, pela primeira vez desde 2000.

A revista conta que os cortes de gastos propostos pelo governo, de R$ 10 bilhões anunciados em maio e R$ 21 bilhões em março, servem para a previsão Orçamentária e, mesmo se implementados na íntegra, vão “simplesmente reduzir o ritmo de aumento dos gastos do governo”.

‘Dor na Europa é a alegria de Meirelles’
Contrapondo ao pessimismo verificado na Economist, a agência Bloomberg publicou nesta quinta-feira uma reportagem mostrando que investidores já estão menos temerosos em relação ao crescimento descontrolado do Brasil.

A agência notou que os aplicadores estão apostando em taxas de juros não tão altas para os títulos públicos brasileiros. O retorno esperado de alguns papéis vem caindo ininterruptamente há cinco dias. É um sinal de que os investidores acham que o BC não precisará elevar o juro básico tanto quanto os especialistas vinham supondo. O motivo apontado pela agência é a crise na Europa, que reduzirá preços de commodities e também o ritmo de crescimento mundial. Como consequência, limitará a expansão brasileira e diminuirá a pressão inflacionária.

Ficha Limpa é aprovado pelo Senado e vai à sanção

O Senado aprovou, por unanimidade, o projeto Ficha Limpa que veta a candidatura de pessoas condenadas pela Justiça. O projeto segue para sanção do presidente Lula.

Apesar de ter sido aprovada antes da realização das convenções partidárias (previstas para junho), ainda não há consenso jurídico se a proposta vale para as eleições de outubro.
A votação do Ficha Limpa de hoje só foi possível após o presidente interino do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), adotar o mesmo sistema de votação da Câmara.
Ou seja, iniciou uma sessão extraordinária para votar o projeto antes das medidas provisórias (MPs) que trancam a pauta. A medida foi adotada pela primeira vez no Senado.

Perillo assumiu o comando do Senado após o senador José Sarney (PMDB-AP) viajar para Nova Iorque na última segunda-feira (17).
Antes da votação do Ficha Lima, governo e oposição chegaram a um acordo para votarem os projetos que criam o marco regulatório do pré-sal.
Pelo acordo, a criação do Fundo - que financiará projetos de desenvolvimento social - será votada no dia 8; a capitalização da Petrobrás no dia 9;. e a criação da Petrosal no dia 16.
De autoria de iniciativa popular, o Ficha Limpa chegou ao Congresso Nacional, em setembro do ano passado, com o apoio de 1,5 milhão de brasileiros.

Confira os principais pontos do projeto:
1)Impede a candidatura de políticos condenados por órgão colegiado (mais de um juiz). Neste caso, a pessoa condenada ainda pode apresentar recurso a uma instância superior para suspender a inelegibilidade.
Por exemplo: se um deputado for condenado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ele pode pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a suspensão da inelegibilidade. Após o julgamento dessa suspensão, o colegiado julgará a conduta que gerou o processo.

2) Fica inelegível aqueles que cometerem crimes como: corrupção e gasto ilícito de campanha; doação ilícita e/ou compra de votos; crimes ambientais graves e contra a saúde pública; abuso de autoridade; racismo;tortura; terrorismo; hediondos entre outros.
3) Fica inelegível o parlamentar que renunciar ao mandato para evitar o julgamento por quebra de decoro.

4) Aumenta de três para oito anos o período de inelegibilidade.