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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Em ritmo de Copa do Mundo...

Frase do dia....

"O horário político é o único momento
em que verdadeiros ladrões ficam em cadeia
nacional."

Uma frase muito atual, mas com 2064 anos.

A Burrinha Faísca

Quem nasceu em Xapuri, viveu ou pelo menos se interessa pela história deste rincão amazônico, não me deixa passar por mentiroso quando digo que aqui é terra de boas historias e de contos pra lá de engraçados. Aproveitando o friozinho da noite de ontem e das boas companhias de amigo que há muito tempo não via, fomos relembrar das figuras emblemáticas que povoam o imaginário popular dos xapurienses, e eis que surgiram lembranças de saudosas figuras carismáticas e pra lá de autênticas, ou quem é que não se lembra do Dico, do Cachorro Doido, Panelada, Custódia, Velha Chichica entre tantos outros que já se foram e que por na sua época terem vivido de forma intensa na “marvada” da cachaça deixaram de ser vistos como cidadãos com histórias bonitas e muitas vezes hilárias.

Xapuri aliás sempre foi palco, não só de personagens estranhos, como de nomes de estabelecimentos festivos muito cômicos, como era o caso do Antigo Piriquitão, Pau no Meio, O pega, Espoca Chato, Pé na Cova, Pinguelo, etc... Lugares estes que se consagraram como as melhores festas xapurienses, onde não somente o povão freqüentava como também uma pequeníssima sociedade esnobe que sempre coexistiu por essas bandas.

Como os integrantes da roda de conversa assim como eu gosta de fatos históricos, alguém dando gargalhadas perguntou sim mas esquecemos da maior figura dos causos da juventude... a adorável Faísca... nos entreolhamos e comecei a dar gargalhadas estupendas por recordar das histórias já ouvidas sobre a dita personagem não oficial da história de Xapuri e para os que nunca ouviram e com certeza jamais terão acesso em quaisquer publicação que seja de quem foi a Faísca vou localizá-los na história e com a personagem em questão.
Segundo relatos a Sanacre somente fora implantada em Xapuri no inicio da Década de 70, antes a esta data o fornecimento de água era realizado ou por poços domésticos ou por fontes comunitárias como é o caso da Fonte do Bosque, localizada na entrada do Bairro da Braga Sobrinho, hoje tombada pelo Patrimônio Municipal. Acontece que muitos Xapurienses, compravam água que na época era comercializada pelo Sr. Ferraz (Avô do meu amigo Ronaldo Ferraz), que usava uma burrica chamada de faísca para o transporte da água, segundo testemunhas, eram colocadas latas tipo 18 litros em uma gangalha (tipo de arreio) e desta forma o fornecimento de água potável estava garantido.
Um grande mistério ocorria todas as noites com a Faísca, eis que ela simplesmente desaparecia e seu proprietário sempre tinha um tremenda dor de cabeça para localizá-la no dia seguinte para iniciar sua labuta. Sendo que o mistério do sumiço da faísca somente veio a ser devidamente explicado anos depois quando alguém sem querer soltou a frase que “a esposa perfeita seria a Faísca”, eis que a descoberta alguns jovens se “aliviavam” na nossa personagem...

É claro que não posso contar em detalhes algumas histórias de cintos esquecidos no pescoço da Faísca, de gente que pagava milho que são de matar as histórias, porém um colega fez a seguinte e brilhante conclusão..” naquela época só tinha três lugares para divertimento em Xapuri, o Bilhar que era somente para quem tinha muito dinheiro e muitos ternos, porque até para tomar um refrigerante... refrigerante não, uma gasosa... precisava usar gravata para adentrar no recinto, o segundo lugar era o Clube de Dança O Pega, onde hoje é o mercadinho do povo, só que lá também o ingresso era muito caro e jovem não entrava, era somente para adultos, autoridades, doutores e gente da grana e em ultimo o Pau no Meio (bordel), que se um jovem fosse visto lá era um Deus nos acuda na família, então a única opção para uma cidade escassa de diversão e de mulheres era a “diversão alternativa” compreendo eu, a Faísca.

É claro que nessas histórias tem muita coisa além do que aconteceu, ou seja quem conta um conto aumenta um ponto já diz o bordão, mas que meu Xapuri tem histórias de arrepiar cabelo ah isso tem, e eu não posso negar.

É por isso que cada dia que vivo aqui, mais me apaixono por esse lugar...

OCÉLIO DE MEDEIROS

"...Mesmo depois de 68 anos de sua publicação, 'A Represa' continua uma obra singular e um excerto imprescindível de nossa história, ao mesmo tempo, rara, e ainda desconhecida do público acreano. O livro longe de ser um ataque à terra, é uma cinematografia das suas convulsões socias, como bem resume seu prefácio. Nunca alcançaremos o progresso tão almejado para nosso Estado, enquanto renegarmos nossa história a obra rara, em estantes particulares e bibliotecas inacessíveis"

O pai do romance acreano
Isaac Melo*
O ano de 1942 foi marcante para a literatura acreana. Nele surgiam duas importantes publicações que pela primeira vez abordavam somente temas acreanos em seus enredos. De um lado, o conto, representado pelo livro 'Sapupema: contos amazônicos' do cearense-acreano José Potyguara e por outro, o romance, representado pelo livro 'A Represa' do acreano xapuriense Océlio de Medeiros. Ambas as obras são inaugurais e alargam os horizontes para a construção de uma literatura de cepa acreana.
O Acre tem criado uma literatura original, embora ainda em vias de formação, com escritores que pouco a pouco vão se impondo no cenário nacional, pela argúcia de seus escritos e por uma inteligência sutil e provocante. É o caso de Océlio de Medeiros (1917-2008) que, talvez, tenha sido uma das principais personalidades acreanas do século XX e uma das biografias mais agitadas de nossa história. O menino de Xapuri em suas andanças pelo mundo iria se tornar, em breves palavras, militante estudantil, professor universitário, jornalista, advogado, porta-voz de governo, deputado federal cassado e perseguido pelo regime miltar, escritor e poeta.

Não tive o privilégio de conhecer Océlio de Medeiros, porém, desde que entrei em contato com sua obra percebi a superioridade de seu pensamento, fato que me fez ser um seu admirador. Por isso, creio que o Acre ainda está a dever um tributo a sua pessoa e a sua obra. Obra, esta, que não é tarefa fácil de ser abordada, por isso, me detenho, aqui, especificamente, no livro 'A Represa', deixando, assim, um texto mais denso para outra ocasião.
'A Represa: romance da Amazônia' é o primeiro romance acreano de um acreano, Océlio de Medeiros, publicado no Rio de Janeiro, em 1942, pelos Irmãos Pongetti Editores. Já na introdução do romance ressalta-se que a técnica empregada no livro, através de um estilo propositadamente descritivo, consistiu muito em buscar personagens de ficção, ou mesmo inspirado em modelos reais para cenas que colheu, numa apreensão caricatural no sofrimento da vida amazônica. Assim, percebe-se que o autor mescla situações reais com personagens fictícias, o que, por sua vez, confere à obra um valor histórico.

Océlio comenta, nas páginas iniciais, que 'A Represa' abrange dois cenários da terra que será a pátria da humanidade amanhã: o da transição da fase de conquista, o caso do Acre, e o da formação da sociedade aluviônica, que diante dos contrastes, tenta se estruturar para assim poder sobreviver. Soma-se a isso, uma selva pintada com tons nostálgicos. Embora a narrativa deixe transparecer o embate da natureza com o homem, o foco não está na selva imponente, mas no homem. Este, como a Fênix das cinzas, é capaz de se refazer da lama, depois de um repiquete a tudo destruir. Nesse sentido, o homem se torna mais forte que a natureza, uma vez que é capaz, frente à destruição, se reerguer novamente.

O romance tem como pano de fundo a decadência dos seringais e conclui com o início do segundo ciclo da borracha, advindo do começo da Segunda Guerra Mundial. 'A Represa', bem como 'Vidas Marcadas' de Potyguara, é um dos poucos romances em que o seringalista não é estereotipado como seres famigerados, a encarnação do mal na terra, pois como Océlio narra “eles eram, simplesmente, uma atitude imposta pelas contingências do meio, um produto do enriquecimento vertiginoso e obra de uma época de agitações tremendas, cuja energia tinha de se requintar, mesmo em barbaridades, para manter centenas de homens do sertão, com sentimentos excitados de cobiça, na ordem do trabalho que fez a Amazônia de hoje”.
No enredo do romance está Antonico, o jovem filho do Major Isidoro e Dona Candinha, seringalistas falidos pela crise que o enviam para trabalhar no seringal de um amigo, o coronel Belarmino. Este, em plena crise, é um dos únicos que mantêm seu seringal de pé, o Iracema. Lá Antonico encanta-se por Santinha, a filha do coronel. Araripe, o caixeiro do seringal, enciumado, conta a dona Zinha, mãe da moça, as “pretensões” de Antonico, que fala ao coronel, seu esposo. Por fim, numa alternativa conciliadora, por estimar o jovem, o coronel o envia para Belém para continuar os estudos.
A decadência da borracha se agrava cada vez mais. Diante dessa realidade coronel Belarmino resolve inovar: divide suas terras entre os seringueiros e começa a investir na agricultura. Em pouco tempo Iracema se torna um lugar próspero, e homens que dantes eram seringueiros agora são agricultores. Mas, como um dia ressaltou o amazonófilo Leandro Tocantins, na Amazônia o rio comanda a vida. Uma forte alagação inunda a região e Iracema ver desaparecer toda sua plantação. É a segunda decadência.
Expulsos pela alagação, seringalista e seringueiros são obrigados a embarcar para Rio Branco, onde são atendidos pela Comissão de Socorros aos Flagelados das Cheias criada pelo prefeito Ribeiro Santos. Em Rio Branco entram em cena outros personagens como Amadeu Aguiar, jornalista do conceituado “O Acre”; Manoel Brasil, o carteiro bisbilhoteiro; capitão Donato; Filipinho, que tenta iniciar a Academia Acreana de Letras, etc. personagens que refletem uma época e um povo.

Percebe-se, ao longo da narrativa, pitadas do humour e irreverência de Océlio. Falando sobre as peripécias do verídico e folclórico Pe. José, anedotava: “O Padre José, vivendo a emoção de todos esses lances de aventura, contava a estatística dos bichos caçados: duzentos caetitus, trezentas pacas, quatrocentos veados, cinquenta onças, oitocentos mutuns, dois mil jacarés... Anos depois o Padre José foi nomeado Agente Recenseador”. Em relação ao Banco do Acre pilheriava: “Em Rio Branco só há duas casas no gênero: a Agência do Banco do Brasil, funcionando num casarão coberto de zinco, e o Banco do Acre, inventado pelo Dr. Flávio. O Banco do Acre era como essas mulheres vara-paus: não possui fundos”. E sobre a situação política dizia: “A oposição, no Acre, é como Deus – se não existisse era preciso inventá-la”.

O título da obra é uma alusão aos homens que na Amazônia, como as represas, ficam, ali, “presos” sem ter como escapar da imensidão verde que a todos parece tragar: “Isto aqui é uma represa. Já é uma cadeia. Nós estamos como presos... cercados de horizontes, encadeado de distâncias”.

Mesmo depois de 68 anos de sua publicação, 'A Represa' continua uma obra singular e um excerto imprescindível de nossa história, ao mesmo tempo, rara, e ainda desconhecida do público acreano. O livro longe de ser um ataque à terra, é uma cinematografia das suas convulsões socias, como bem resume seu prefácio. Nunca alcançaremos o progresso tão almejado para nosso Estado, enquanto renegarmos nossa história a obra rara, em estantes particulares e bibliotecas inacessíveis. Esse progresso poderia ter como pontapé inicial uma re-edição da obra do pai do romance acreano.

UMA ESTRANHA ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA


Autoria desconhecida
Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.

O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais. A lixa acatou, mas exigiu que o prumo também renunciasse, dizendo que ele sempre buscava a retidão sem permitir desvios dos demais. O prumo ponderou e deu sua anuência, com a condição de que se expulsasse também a trena, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora a única perfeita.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o prumo, o nível, a trena e o parafuso.

Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo- nos em nossos pontos fortes.

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, o prumo para oferecer um guia de direção, o nível para manter a retidão e a trena era precisa e exata. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa.

Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades e enxergar atributos, isto é para os sábios.

Coisa que só acontece no Brasil...

Embaixatriz Lúcia Flexa de Lima quer herança de ACM
A justiça baiana acaba de negar pedido de exumação dos restos mortais do senador baiano Antônio Carlos Magalhães, em busca de dados de seu DNA. Seria um dos lances do processo que corre em sigilo na justiça baiana, movido pela embaixatriz mineira Lúcia Flexa de Lima, mulher do embaixador Paulo Tarso Flexa de Lima, também de uma das mais tradicionais famílias mineiras, reclamando a paternidade de ACM para seu filho caçula.

O processo foi aberto contra a vontade do marido-embaixador, anti-ACM declarado, e a justiça baiana optou pelo respeito ao ex-senador baiano, negando o pedido de exumação.

Para quem não sabe, está em jogo um patrimônio estimado em R$ 2 bilhões deixado por ACM, do qual Lúcia Flecha de Lima quer um naco.

Detalhe: o filho caçula da embaixatriz é um clone do falecido deputado Luiz Eduardo Magalhães, filho de ACM, como mostra a foto do post. Lúcia Flexa de Lima é aquela senhora séria, que era amiga e conselheira da Princesa Diana e, por essa razão, muito badalada na mídia brasileira. Porém, na hora de abocanhar parte da fortuna de ACM, não hesitou em deixar de lado a seriedade e expor ao ridículo o marido embaixador, que participa do processo na condição de "Corno". e o filho: " FDP" . e a neta?

O meu Brasil!!!!!

Que duvida!!!

Com a recomendação do Ministro da Saúde que indica fazer sexo 5 vezes por semana para se manter saudável, fiquei com algumas dúvidas. Alguém pode me esclarecer ?

- Os Planos de Saúde irão cobrir esse tipo de tratamento?
- Posso abater gastos com motel, bordel e sex shop do meu imposto de renda?
- Posso justificar faltas no trabalho com recibo de motel alegando que estava me tratando?
- Será preciso receita médica para comprar filme pornô?
- Monogamia não coloca a saúde em risco?
- Masturbação é automedicação?
- Suruba é saúde coletiva?
- Swing não é mudança de tratamento?
- Voyeurismo não é tratamento assistido?
- Travesti é medicamento genérico?
- Obsessão sexual não é hipocondria?
- Posso considerar poligamia como um tipo de tratamento médico?
- Doença venérea é um tipo de efeito colateral?
- Fazer uma ?DP? ou ?ménage à trois? significa aumentar a dose da medicação recomendada?
- Boneca inflável é placebo?
- Vibrador elétrico é um equipamento usado para tratamento de choque?
- Posso ser processado por prática ilegal da medicina se eu convidar uma mulher para um programa?
- Stripers podem ser consideradas profissionais da saúde?
- SUS significa Saúde Urge Sexo?
- A expressão?Gozar de boa saúde? significa isso que estou pensando?
- Os hospitais públicos e postos de saúde serão obrigados a contratar profissionais do séquiço?
- Bordéis precisam ter um médico de plantão?
- O que meu dentista quis dizer quando recomendou manter em dia minha saúde oral ?
- Me disseram que segundo a nova ortografia ânus passou a ser orgão sexual e que ligua passou a ser "orgão sexual que os antigos usavam para falar."
- Políticos não deveriam ter saúde de ferro por viverem fu... o povo?