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quinta-feira, 5 de junho de 2008

A Ironia de um Transloucado

Peço desculpas aos visitantes deste espaço a priori que costumeiros a acessarem conteúdos de alto nível, para me perdoarem já que estarei baixando nesta postagem o linguajar para que seja possível me fazer entender pelos menos abastados de massa cerebral que povoam os corredores do Poder Executivo Municipal. No final da tarde de ontem nas imediações da Rua do Ibama fui vitima do transloucado e energúmeno Vanderley Viana de Lima o Prefeito Canino, onde atribuira a minha pessoa o adjetivo de Vagabundo. Como de costume, não sei se por imbecilidade ou em detrimento às substancias diariamente consumidas que no mínimo já deterioraram não somente seus lábios mas também seus pouquíssimos neurônios, o prefeito fanfarrão esquiva-se de assumir seus erros dizendo como o Presidente Lula que nada sabia e que nada fez, mas vou relembra-lo que por volta das 17:30 h do dia de ontem, nas proximidades das Confecções Deca, fui ultrajado por Vossa Insignificância de Vagabundo em alto e bom tom.

Como já estou cansado de olhar para a cara desse ser desprezível em audiências, vou começar a rebater com o mesmo nível, inclusive utilizar de violência física se for o caso já que essa é a linguagem que ele costuma empregar quando incapaz de manter as discurssões no campo do ponto de vista democrático, parte para a agressividade verbal e muitas vezes chega a agredir seus desafetos. Engraçado que estressado pelo acontecimento juntamos um grupo de amigos e fomos tomar uma cerveja, onde no local constatamos a presença de um jovem que dizia estar bebendo as custa do prefeito já que ele era seu cliente. Estranho nao???

Por falar no dia de ontem é bom ponderarmos de que o ridículo e a falta do senso do ridículo prevaleceu com a estúpida ação de comemorar com faixas e estouros de foguetes a chegada de um caminhão com tubos de PVC, destinados a uma obra até agora considerada irregular diante dos padrões técnicos estabelecidos , que está recheada de sinistros, para não dizer acordos criminosos, desde a concepção do processo licitatório até a sua execução, resta saber quanto agora em reais uma certa autoridade de um município vizinho que costumeiramente visita o prefeito mentecapto e que representa as empresas executoras aportará na campanha. Sabe de quem estou falando Vanderley Pitbull?...

Voltando ao adjetivo direcionado a minha pessoa, para compreenderem a ironia da situação basta pesquisarem em qualquer dicionário da língua portuguesa que lá versará o seguinte significado (que vagabundeia, errante, nômade, vadio, inconstante, leviano, de qualidade inferior, ordinário, reles, individuo vadio, indivíduo que não tem residência habitual conhecida), bem, vindo esta ofensa de outra pessoa até poderia me ofender profundamente já que não considero encaixar em nenhum dos significados, agora ouvir isso de uma pessoa como o Vanderley, que para personifica-lo teria que utilizar termos chulos aí já é demais...

A ironia da história consiste justamente em ver alguém tão desprezível, incapaz sequer de conseguir respeito dos parentes mais próximos, inclusive das pessoas que por necessidade são obrigadas a conviverem profissionalmente com ele se achar no direito de chamar quem quer que seja de vagabundo.

O Vanderley deveria ter a hombridade de compreender para não se passar mais por ridículo como já passou e continua passando, que não tem moral para ofender ninguém, mesmo sendo errada a postura de ofensa. Agora compreendo porque a maior autoridade do município apanhava frequentemente de seus desafetos pelas ruas, e acredito que é isso que está faltando, levar umas boas surras e aprender a viver.

Já havia me declarado anteriormente seu inimigo ideológico, pessoal, profissional e político, mas como cristão que sou procurava resguardar no fundo o respeito pelo ser humano, mas percebo que nem isso é possível a partir desse momento.

Não ameaço, mas na máxima da física que diz que para toda ação existe uma reação, pode esperar que estou pronto para fazer quaisquer coisa que estiver ao meu alcance para repudiar qualquer ação contra minha pessoa, se for na tv eu também vou, se for jornal escrito eu também escrevo, se for comentário de rua também revido se for por meios legais serei ferrenho combatente, agora se for para a agressividade e força bruta estou preparado psicologicamente para fazer o que muita gente já tencionou em fazer e não teve coragem..

E vagabundo é você Prefeito Canino....

CPI enquadra Ong’s

A CPI da Subnutrição de Crianças Indígenas tomou decisão importante ao propor o fim de convênios entre a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e as Organizações Não Governamentais (ONGs). A maioria dessas organizações foi criada apenas para efeito de e lavagem de dinheiro. A CPI sugere ações para combater a desnutrição e melhorar a assistência à saúde indígena e ressalta a necessidade da compra de veículos, a construção de unidades de saúde nas aldeias e o fornecimento de cestas básicas.

O relator pede o fim do convênio firmado com a ONG indígena Uniacre, responsável pela execução das ações de saúde oferecidas à população indígena no Juruá. Já está mais do que comprovado que as ONGs que atuam na região apresentam sérios problemas com relação às prestações de contas. A CPI entende que a oitiva realizada, no mês de maio passado, no município de Cruzeiro do Sul foi de fundamental importância para a elaboração do relatório final. A comissão vê a necessidade de ampliação do quadro de funcionários e de equipamentos da Funasa e de Funai no Juruá, assim como a elaboração de um plano de cargos e salários para os seus servidores.

Autor do requerimento para que o colegiado estendesse suas investigações até o Juruá, o deputado Ilderlei Cordeiro (PPS-AC), afirma que na região se concentra o maior número de etnias acreanas. Segundo o parlamentar, o objetivo foi alcançado, uma o relatório aponta para a necessidade de políticas públicas que contenham assistência e financiamento para a melhoria da qualidade de vida dos índios da nossa região.

Cordeiro recomendou à CPI que sejam incluídas no relatório final duas sugestões a implementação de programas permanentes de monitoramento, fiscalização e controle das ações e recursos transferidos pelo governo federal para as prefeituras, visando aprimorar sua execução, otimizar os resultados obtidos e coibir desperdícios e desvios de finalidades; e o estabelecimento de indicadores facilmente mensuráveis, acompanhamento e publicação sistemática dos resultados alcançados.

Comissão de senadores acompanhará caso de sargento gay

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) informou que foi criada nesta quinta-feira (5), no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, uma comissão que acompanhará o caso do sargento Laci Marinho de Araújo, preso pelo Exército crime de deserção.

Nesta quinta-feira (5), o militar foi transferido de um hospital militar em São Paulo para Brasília. Durante o deslocamento, ele foi acompanhado por seu companheiro, o sargento Fernando Alcântara de Figueiredo, com que mantém uma relação estável por mais de dez anos.

A comissão, que será presidida por Suplicy, é composta também pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), e visa assegurar o respeito aos direitos dos militares, garantindo sua integridade. O senador, que deve acompanhar a chegada dos militares a Brasília, quer que o sargento De Araújo seja hospitalizado.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Comando do Exército confirmou a transferência "a fim de que seja dada continuidade aos procedimentos judiciais normais, fruto de seu indiciamento em crime de deserção". De acordo com a nota, o militar permanecerá sob cuidados médicos, mas à disposição da Justiça Militar.

Sobre seu companheiro, o sargento Alcântara, o Exército diz que ele se apresentará ao comando de sua unidade, em Brasília, e deverá responder administrativamente por sua ausência recente.

Suplicy leu na manhã desta quinta-feira um ofício do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) sobre o caso na comissão do Senado. Os senadores designados para acompanhar a situação dos militares assinarão um ofício, a ser encaminhado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, pedindo a garantia dos direitos humanos. “Estou tentando falar com o ministro Jobim e com o comandante do Exército a respeito”, disse o senador.

Transferência

De acordo com o advogado do Condepe Francisco Lúcio França, o militar, que assumiu publicamente sua homossexualidade em entrevista à revista Época, pode ser encaminhado a uma carceragem em Brasília. O sargento De Araújo era acompanhado no hospital por seu companheiro, o sargento Fernando de Alcântara de Figueiredo.

“Eles me telefonaram desesperados. Foram obrigados a entrar num helicóptero que foi para a Base Aérea Militar de Cumbica. Estão sendo enviados para Brasília”, relatou o advogado por volta das 11h. Neste horário, o Condepe informou que os militares estavam na Base Aérea Militar de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e embarcariam em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para a capital federal. O Comando do Exército não comentou a informação.

De acordo com o parecer do psiquiatra Paulo César Sampaio, do Condepe e do Conselho Regional de Medicina, o sargento De Araújo não teria condições de ser transferido tampouco de permanecer detido em carceragem. Já os médicos do Exército o consideraram apto.

“Ele está com problemas de esclerose múltipla, psicose orgânica e disfunção de labirinto. O seu estado emocional é bastante abalado. Ele chora bastante”, relatou o advogado do Condepe em visita ao militar na tarde de quarta-feira. O sargento afirmou ter apresentado documentos que comprovariam que ele toma remédios.

O Condepe também quer que o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, interceda pelo sargento junto ao ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Discriminação

Laci Marinho de Araújo disse a imprensa na quarta-feira acreditar que sua detenção, determinada pela Justiça Militar, esteja relacionada a discriminação pelo fato de ter assumido publicamente sua homossexualidade. Questionado se acha que a prisão foi um ato discriminatório, ele afirmou: “Tudo culminou em relação a isso mesmo”.

O ministro da Defesa negou que tenha havido discriminação do Exército ao decretar a prisão do sargento. “O problema não é a discriminação. A questão é verificar se o caso concreto se aplica às regras disciplinares do Exército”, disse Jobim.

A assessoria de imprensa do Comando do Exército disse, por meio de nota, que "os militares já respondem a procedimentos judiciais, que estão na esfera da Justiça Militar da União, sendo que um deles estava foragido e indiciado por crime militar de deserção, previsto no Decreto-Lei 1001, de 21 de outubro de 1969".

"A prisão efetuada em 4 de junho é decorrente, tão-somente, do poder-dever da administração militar no cumprimento de suas atribuições de polícia judiciária e dos mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar. Portanto, não guarda qualquer relação com a situação declarada pelos próprios militares, foco das reportagens, tampouco com a presença dos mesmos no programa de televisão", acrescenta a nota.

Pesquisa descobre que desenvolvimento sustentável no Acre não combina com justiça social

Os dados foram apresentados nesta quarta-feira na sede do IBGE em Rio Branco. O Estado tem a maior taxa de fecundidade do Brasil, apesar de ser um dos menos populosos do país. Mesmo assim cada mulher, na área urbana, tem em média 3 filhos, na área rural são 6. Isso é um dos fatores que faz o Acre tem o maior índice de crescimento população: 3,29%.

O IBGE constatou que entre os estados da região Norte o Acre tem a maior taxa de mortalidade infantil. A cada mil crianças, 32% morrem antes do primeiro ano. O estado só perde para a região Nordeste. Por aqui também se adoece mais. Em 2005, data da coleta dos dados, a cada 100 mil moradores, existiam 997 internações. Diante da dura realidade fica a certeza de que o estado do Acre precisa de um rápido investimento na saúde, pois já ultrapassou os números negativos do Piauí, um dos estados brasileiros mais pobres.

O principal motivo para tantas internações é a falta saneamento básico. O técnico do IBGE, José Guilherme, que veio apresentar a pesquisa, apontou que o Estado tem sérias deficiências na rede de esgoto e desigualdades sociais.

Como os dados eram sobre o desenvolvimento sustentável, foram apresentados os gráficos dos crimes ambientais mais freqüentes.

Nas grandes cidades, o problema é com gás carbônico jogado pelos veículos.

Aumentou o uso de fertilizantes e agrotóxicos no Brasil, são mais áreas com contaminação no solo que atinge diretamente o lençol freático.

Os números das queimadas e incêndios florestais subiram no ano passado assim como o desflorestamento. Mostrando que a política adotada pela então Ministra Marina Silva falhou, e talvez seja uma das causas de seu pedido de demissão.

ESTRESS EM CRIANÇAS

Pesquisa feita no Rio Grande do Sul alerta para o estresse na infância e indica que amizades e os vínculos sociais podem ajudar a manter as crianças livres do estresse

Pesquisa publicada no periódico Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz avaliou cerca de 900 alunos do ensino fundamental das escolas de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Os resultados do estudo mostram que 18,2% das crianças apresentavam estresse. No entanto, este percentual não pode ser considerado alto, uma vez que pesquisas realizadas com meninos e meninas no Estado de São Paulo encontraram prevalências entre 30% e 60%. Os dados do artigo demonstram, portanto, que o estresse não atinge apenas adultos, de modo que as famílias e as escolas devem estar atentas aos fatores que podem estar associados ao problema desde a infância.

De acordo com a pesquisa, desenvolvida pelas psicólogas Cláudia Rosi Sbaraini e Lígia Braun Schermann, da Universidade Luterana do Brasil, em Canoas (RS), ser do sexo feminino, estudar em escola pública, ter pais com baixa escolaridade e que não moram juntos e vivenciar relações familiares ruins e vínculos sociais frágeis são fatores associados ao estresse na infância. No artigo, as autoras – que aplicaram questionários aos pais e aos próprios alunos – relatam que crianças com estresse costumam apresentar cansaço e dores de estômago e de cabeça.

As duas psicólogas salientam ainda que, se o estresse não for eliminado nem adequadamente tratado, ele tende a persistir também durante a vida adulta, o que pode conduzir a problemas como depressão, hipertensão e doenças de pele. “Alguns pesquisadores classificaram o Brasil como o segundo país mais estressado do mundo”, destacam Cláudia e Lígia no artigo.

Os resultados do estudo apontam para uma significativa diferença entre meninos e meninas em relação ao estresse. Enquanto 15,4% deles foram diagnosticados com o problema, o percentual ultrapassou os 20% entre elas. “As garotas neste estudo podem ter apresentado uma tendência maior a desenvolver os sintomas do estresse por várias razões. Como a média de idade dos alunos foi de cerca de 10 anos, muitas das meninas podem estar no início da puberdade, que ocorre, em geral, dois anos antes para elas. Durante essa fase, muitas mudanças psicológicas e emocionais começam a acontecer e isso pode gerar estresse”, dizem as autoras no artigo. “Além disso, outras demandas podem causar estresse para as garotas, visto que elas, em geral, têm que ajudar no trabalho doméstico e nos cuidados com os irmãos”.

As pesquisadoras avaliaram alunos de 8 a 14 anos e foi no grupo com idade superior a 10 anos que o estresse se mostrou mais freqüente, possivelmente porque estes alunos mais velhos já tinham sido reprovados pelo menos uma vez na escola. A repetência – bem como o sentimento de fracasso e as conseqüentes cobranças da família e da escola – pode ser uma causa de estresse. Por outro lado, conforme lembram as autoras no artigo, o estresse também pode levar à repetência, uma vez que ele prejudica a aprendizagem das crianças.

Por fim, Cláudia e Lígia chamam a atenção para a importância dos vínculos sociais. “Crianças com contatos sociais fracos ou ruins são mais propensas ao estresse. Estas crianças são aquelas que têm poucos amigos fora do universo doméstico, não freqüentam a casa dos colegas e não fazem amizades na escola”, explicam no artigo. “Isso sugere que melhorar o contato social pode resultar em menos estresse”, concluem.