Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Imagem do Dia














A foto acima é de autoria da Linda Izadora Souza, filha do Dr. Eduardo e de Dona Lili, acadêmica do Curso de Farmácia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte que em rápida passagem na semana passada por Xapuri, registrou o encontro deste blogueiro com os amigos citados.

Não à Regionalização da UFAC no Alto Acre


Na semana passada teci severas críticas sobre a regionalização de alguns serviços à população dos municípios de Xapuri, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil, tudo centralizado no município vizinho de Brasiléia como “sede” da regional, para minha surpresa hoje no sitio da agencia de Noticias do Governo do Acre foi publicado a matéria UFAC apresenta projetos de expansão ao governador Tião Viana (http://www.agencia.ac.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=14767&Itemid=26), e segundo a matéria entre os projetos apresentados ao governador pela reitoria está a construção do Campus do Alto Acre, a ser construído em Brasiléia em benefício de uma população de 60 mil habitantes nos municípios de Brasiléia, Epitaciolândia, Assis Brasil, e Xapuri.
Quero com todas as letras dizer que sou contra essa história de regionalização de um centro para a Ufac aqui no Alto Acre. Que se faça investimentos em Brasiléia, mas para atender aquele município e Epitaciolândia que são interligados, mas que pela distância entre aqueles municípios e Assis Brasil que se invista também lá, já para Xapuri a história é bem diferente, temos um prédio da Universidade Federal do Acre, que possui 02 salas grandes, no prédio principal, anexo recém ampliado para instalação de laboratório técnico e de informática, Alojamento masculino e feminino para professores e área ainda livre para futuras ampliações e tudo isso praticamente abandonado, porque a UFAC desde 2004 ano em que encerrou o ultimo curso oferecido no município nunca mais utilizou o prédio, então temos que exigir que se implante cursos no município que se utilize a estrutura já existente e não em município vizinho.

Segundo Informações do Prefeito Ubiraci Vasconcelos em discurso proferido no dia 13/01 por ocasião da formatura dos alunos de ensino médio da Escola Divina Providência, o mesmo juntamente com sua equipe havia cumprido agenda com a Reitora no sentido de cobrar da instituição a instalação de cursos no Campi de Xapuri. Está mais do que certo o Prefeito, ainda mais porque a universidade mantém um campi em Xapuri, com funcionários e equipamentos só para dizer que tem presença no município isso é uma hipocrisia, temos anualmente cerca de 90 alunos que saem do ensino médio, 30 do Eja e mais uns 50 dos programas especiais que ou tem que amargar com custos em Universidades particulares no sistema EAD ou ficar sem estudar devido a Universidade não estar defato presente em Xapuri.
Se caso tiver que realizar investimentos de larga escala que seja em Xapuri, já que no município já está em pleno andamento o Projeto de transformação desde Rincão Amazônico como Capital do Conhecimento. Será bastante engraçado e grotesco Xapuri receber tal título, mas a Universidade Federal do Estado estar à 66 km de distancia no município vizinho

Tenham dó....

Sobre sabores e pessoas

Escrito por Socorro Fonseca
Publicado originalmente no Pagina20 onlineNão é o mesmo, o paladar das pessoas. Por isso algumas preferem umas comidas e bebidas e, outras, preferem outras. Conheço pessoas com o paladar aguçado. Aqui em casa, por exemplo, um de nós, faz questão de decifrar cada um dos temperos usados na elaboração de um determinado prato: “Tem pouco sal; tem gengibre; tem pimenta do reino; deveria ter menos queijo parmesão; tem coentro; não gosto de salsa; pegaria bem manjericão; não estou comendo carne - esses dias”.

Não sou eu. Ao contrário. Esforço-me para identificar a uva dos vinhos que bebo: Cabernert Sauvignon, Malbec, Syrha, Merlot, Pinot Noir, Tannat, Tempranillo, Chardonnay. Ainda me confundo. Já das cervejas, eu só sinto se estão quentes ou geladas. Recentemente provei a Norteña - é muito boa.

Mas os sabores têm seus segredos. Não basta colocar cebola roxa, azeitonas pretas e azeite português, para garantir que, ao final, o bacalhau fique irresistivelmente bom. O segredo do bacalhau é o próprio bacalhau. Tem que ser o filé, sem espinhas, sem pele, bem alto e cuidar do ponto do sal. Cebolas, azeites, azeitonas, batatas, ovos, são apenas os complementos e que podem ser até dispensados, um ou outro.

Interessante é que eu tenho uma amiga que faz um bolo de milho tão gostoso… Mas, tão gostoso, e, no entanto, usa qualquer milho - o milho em conserva, de qualquer marca. Ficava imaginando como “aquilo” poderia ser feito. Deveria ser muito difícil. Taí a receita - disse ela. É só bater tudo no liquidificador. Fiz o bolo. Não ficou igual ao dela.

Sabores são como pessoas?
É o que parece. Alguns são intensos e dispensam complementos. Já outros, vêm da mistura de vários ingredientes e do modo como são preparados. Algumas pessoas se revelam naturalmente, pela pura essência. Já outras desabrocham conforme interagimos com elas.

Meus sabores inesquecíveis, na ordem cronológica:
Infância: farinha láctea, farofa de ovo, aluá , arroz paulista, frango assado desfiado; brigadeiro e cajuína.
Adolescência: Sanduiche misto – de uma pizzaria no centro da cidade.
Entre a juventude e a fase adulta: Gim com guaraná e tartaruga – no aniversário de um tio.
Adulta: cerveja; tijolinhos de pirarucu – feito num bar, do outro lado da ponte; Vinho Chileno; Sarapatel – feito pela minha mãe; Mojito e, o bolo de milho da minha amiga.

Um dia, comi jabuti com farofa de carne de veado, lá num seringal. Sentir as pessoas… Tenho tentado. Ainda me confundo.

Mas sei cozinhar.

Depressão pós-férias

Mais de cinco milhões de brasileiros sofrem desse mal, que pode ser sinal de profunda insatisfação com o trabalho Por: João Loes
Revista ISTOÉ Independente

ALERTA: Se a tristeza da volta à rotina
            durar mais de 14 dias,é hora de 
           procurar ajuda profissional

Não é fácil voltar de férias. Encarar o trânsito, os horários e as obrigações fica mais difícil quando a lembrança de dias tranquilos, prazerosos e sem compromissos ainda está fresca na memória. Com raríssimas exceções, todos nós sentimos o peso do retorno à dura realidade. Mas há alguns que sofrem mais do que outros. Um trabalho conduzido pelo braço nacional da International Stress Management Association (Isma), organização internacional especializada no estudo do estresse, mostrou que 23% dos brasileiros têm a chamada depressão pós-férias, também conhecida como síndrome pós-férias. Diferentemente da tristeza, que acomete quase todos os que voltam de alguns dias ou semanas de folga – e que logo passa –, esse mal perdura por pelo menos 14 dias e pode ter consequências perigosas. “Muitas vezes é a manifestação de problemas que se acumulavam no plano profissional, mas que estavam latentes”, explica a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association Brasil.

















Nesse sentido, as férias servem de gatilho para o início de um processo depressivo amplo e que tem como grande causa, segundo o estudo, uma profunda insatisfação profissional, presente em 93% dos que sofrem da síndrome pós-férias. Insatisfação essa que nasce de situações estressantes no ambiente de trabalho, como a falta de perspectivas de ascensão profissional ou conflitos frequentes com colegas. “Para essas pessoas, as férias são o paraíso e o trabalho, o inferno”, explica Anderson Cavalcante, administrador e consultor de empresas. “A perspectiva de voltar ao trabalho é uma tortura”, diz ele.
Foi assim com a paulistana Cleuza Regina dos Santos, 44 anos. Mãe solteira de dois adolescentes, ela trabalhou na administração de uma empresa de transportes por seis anos. Lá, diz que sempre se sentiu perseguida, fosse pelas roupas que usava, pelo que dizia ou como agia. Enquanto estava na correria do dia a dia, ela conseguia relevar as dificuldades. Mas, quando saía de férias, o desejo de abandonar a empresa aumentava significativamente. “De folga você conversa com outras pessoas, vê que a vida pode ser diferente e melhor”, conta Cleuza, que se debulhava em lágrimas não só nos dias que antecediam o retorno ao trabalho, mas em silêncio, no banheiro da firma. Eram meses de sofrimento até engrossar a carcaça de novo para aguentar os desconfortos do ambiente profissional. Sua história na empresa terminou três meses depois das férias de janeiro de 2009. Abalada, ela procura por um novo emprego desde então.
Colocar o índice de 23% de trabalhadores que hoje sofrem de depressão pós-férias em números absolutos ajuda a entender a abrangência desse mal. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil fechou 2010 com 22,5 milhões de pessoas empregadas formalmente. Isso cria um exército de funcionários que sofrem de depressão pós-férias com mais de 5 milhões de pessoas. Então, o que fazer para administrar o problema? Para Ana Maria Rossi existem dois caminhos que podem ser seguidos por quem sofre desse tipo de depressão. O primeiro é resignar-se, dentro dos limites que cada uma estabelece para si, e se adaptar às dificuldades no ambiente de trabalho compensando a frustração com alguma outra atividade, como trabalho voluntário ou hobby. Já o segundo, mais radical, é buscar um novo emprego. Também dá para minimizar o impacto da depressão retomando uma rotina semelhante à do trabalho três dias antes do fim das férias. Voltar de viagem no mínimo dois dias antes do retorno ao serviço também é válido, asseguram os especialistas.

INSATISFAÇÃO
É comum recorrer às férias quando a vida profissional não caminha bem. Foi isso que Murilo Ferreira, paulista de Ribeirão Preto, 24 anos, fez ao perceber que estava insatisfeito com os rumos de sua carreira. Mal sabia ele que, com o descanso, sua percepção dos problemas se acentuaria. Aos 22 anos, ele pediu demissão da empresa na qual trilhava uma bela carreira como administrador. “Era coisa demais para mim naquele momento”, reconhece. Hoje ele trabalha com o mesmo chefe daquela época, mas em outro lugar onde o ritmo, segundo ele, é mais adequado. “Já estava em situação crítica antes das férias”, diz. “Com o final do descanso, ao ver que teria que voltar para o ambiente que me desgostava tanto, percebi que tinha que sair.”

Especialistas são unânimes: é importante dar atenção à tristeza pós férias, pois essa é uma grande oportunidade para se conhecer. “Existe um jogo de empurra entre empregador e profissional quando o assunto é depressão pós-férias”, diz Ana Maria. “Um tenta empurrar a culpa para o outro, mas a responsabilidade deveria ser compartilhada.” Trabalhadas as causas do problema, tanto a empresa quanto o funcionário podem sair ganhando. Mas não é sempre que isso acontece. Mais depressão...