Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Será que é Verdade?????


Como sempre faço... provocarei mais esta versão divulgada na edição de Domingo do Jornal O Rio Branco, para saber se realmente é verdade ou não...

* O governador Jorge Viana pediu e a filha de Chico Mendes, Elenira, não disputará mais a prefeitura de Xapuri.

* Ela e seu partido, o PV, devem apoiar a candidatura do PT, puxada pelo professor Ubiracy.

* A rigor, a candidatura do PT está próxima de ganhar um aliado forte no município de Xapuri, o PMDB.

* Essa semana o deputado Chagas Romão deve ir ao município para finalizar as conversas que se iniciaram há 20 dias.

* Na terra de Chico Mendes a Frente Popular só sairá rachada em decorrência da pré-candidatura de Manoel Moraes, do PSB.

* Em consultas mais recentes e reais, Moraes aparece muito bem.

Secuestro de la esperanza...


Recebi do Amigo Bloqueiro internacional Enrique Chávez Maranto da cidade de Coatzacoalcos no distrito San Jose no Perú, oque me interessou já que como eu e tantos outros colegas procuram por meio de espaços alternativos buscar verdades que sombreiam os fatos das nossas cidades.

Ei-la a Carta:

El agua siempre encuentra su camino al mar. Si el cauce acostumbrado de un río se obstruye, este buscará un camino nuevo inundando tierras que antes permanecían a salvo de sus aguas. Eso es lo que le ocurre justo ahora a mi ciudad Coatzacoalcos, el agua de la delincuencia que antes se veía muy lejana está inundando sus tierras.

Se ha obstruido el canal que llevaba el mundo de las drogas a nuestros vecinos del norte y ahora sus calamidades están inundaron nuestras tierras. Coatzacoalcos que se convirtió en la pesadilla que nunca imaginé; en una ciudad donde la noticia del secuestro del amigo, del conocido de muchos años, de aquel que muestra alguna forma de prosperidad, es cosa casi cotidiana. Primero fue el rumor de los secuestros y extorsiones a personajes de reputación dudosa; después la noticia del secuestro de gente honrada dedicada al trabajo y a su familia que no tendría por que pintar su rostro de miedo al preguntarse ¿seré yo el siguiente de la lista?

Reflexioné entonces sobre lo qué haría si yo estuviera incluido en esa hipotética lista y decidí que lo mejor sería seguir con mi vida, amando a mi familia, trabajando en lo que sé y expresando mis ideas pues llegado el caso simplemente no podría hacer nada para detenerlos y menos aún para pagarles.

Dicen que nada se da por casualidad y que todo tiene un propósito, tal vez el propósito de todo esto sea mostrar a los ciudadanos que también tenemos la culpa cuando no protestamos, cuando permanecemos al margen del dolor ajeno, cuando decidimos vivir encadenados a esa mediocridad permisiva pensando que esas desgracias nunca nos ocurrirán.

También decidí expresar públicamente mi más enérgica condena respecto a lo que ocurre en mi ciudad y mi convicción de que la causa raíz de todo, es el resultado de la acción u omisión de aquellos que detentan el poder quienes, por privilegiar a lo largo de muchos años tan solo sus intereses, han secuestrado al pueblo la esperanza de un futuro promisorio y eso, finalmente, es lo más grave pues el agua siempre encontrará su curso.

Reconocimientos de la semana,

A la gente humilde que se presta para asistir al médico y a los pacientes en el dispensario de San José, que clasifican las medicinas, que atienden el bazar en el que se recaudan los fondos necesarios para el pago de medicinas y/o análisis especiales, en la compra de y reparto de despensas. (Gracias Memo)

A la labor que realizada por la Casa del Inmigrante que lamentablemente cerró sus puertas en días pasados.

Con mis mejores deseos,

Enrique Chávez Maranto

Recentemente tive o prazer de encontrar meu Amigo Fittipaldy, que entre muitos assuntos discutimos sobre a situação política de Xapuri, experiente na area fez uma análise muito interessante sobre a tendência de coligação entre os pré canditados ao pleito vindouro, que assim que tiver definição dos reais candidatos estarei iniciando este debate.

Fiquei deveras lisongeado com a mensagem recebida:

Caro amigo Joscíres,
Saiba que te adimiro muito pela sua capacidade e inteligência, (já te disse isso por várias vezes).
Leio sempre seu blog e posso te dizer sem segredos, vc é o máximo! Adoro suas colocações, principalmente quando fala com convicção e sem puxar pra nenhum lado. Desejo muito sucesso em tua carreira. Vc seria um excelente reporter, um dos melhores desse Estado.
De Seu Amigo de sempre Fittipaldy.


Meu Comentário
O Professor Emerson Fittipaldy, assim como eu por duas vezes deu sua contribuição para Xapuri, como Diretor de Planejamento da Secretaria Municipal de Educação e como Secretário Municipal de Educação, infelizmente como todos que querem executar um trabalho sério na Admnistração não permaneceu....
mas aqui deixo meus profundos sentimentos de respeito
e um abraço..

Preconceito dos ignorantes (falta de informação) – Homofobia


Nesta sexta-feira fui convidado a participar da Primeira Conferência no Acre GLBT - Gays, Lésbicas, Bisexuais, Travestis e Aliados, fiquei lisongeado pelo reconhecimento de alguns textos citados de minha autoria como contribuição ao movimento, juntamente comigo numa mesa redonda estavam Presentes o Secretário Nacional de Justiça e Direitos Humanos, Advogados representantes do MP AC, como Moisés Alancastro, Nazaré Gadelha, o Dep. Moisés Dinis, o Vice-Prfeeito de Rio Branco entre outras inumeras autoridades estaduais e de diversos municipios, que ali estavam com o unico intuito de buscar alternativas viaveis em politicas públicas contra a homofobia neste estado.

Estranhamente o Auditório da Escola Estadual Armando Nogueira estava repleta de convidados e participantes onde infelizemnte com sua lotação esgotada inumeras pessoas nao puderam se fazer presentes, provando que o p-reconceito contra a comunidade homosexual no Acre está com seus dias contados.

Tive uma surpreendente surpresa quando percebi que naquele ambienta cerca de 60% dos participantes nao eram homosexuais nem do genero masculino, nem do feminino, mas simpatizantes hoje denominados aliados, sem pressões ou curiosidade de nenhum dos presentes em saber quem era homosexual ou quem estava ali como contribuidor do evento, no caso das autoridades e palestrantres.

Estava ali para trabalhar dois temas especificos: Homofobia e Sociedade, Aspectos humanos e históricos da homosexualidade e senti deveras envergonhado quando soube atraves da assessoria da senadora Rondoniense Fatima Cleide, que o maior inimigo dos Projetos que beneficiam a comunidade homosexual em tramite na Camara Federal e no Senado é um PArlamentar Acreano do Partido dos Trabalhadores- PT o Senhor Henrique Afonso - vergonha para nos acreanos. não obstante ao fato do Deputado Henrique Afonso ser Homofóbico, soubera também que o Prefeito de Epitaciolandia o sr. Ronaldo Flores teria em entrevista pela Radio Difusora dado um show contra aquele evento, ações que sugeri e foram aprovadas moções de repúdo a serem encaminhadas aos setors competentes.

Entretanto, gostaria de compartilhar com os leitores desse espaço um pouco da minha contribuição para a I Conferencia GLBT, com a transcrição do meu pronunciamento na abertura oficial do evento.

Senhores Delegados e Delegadas Presentes nesta Conferencia
Senhores e Senhroas Autoridades da Mesa de Autoridades
Confesso que a homofobia sempre me assustou. Seja falando sobre Direitos Humanos, como Profissional da área pública, como professor pesquisador ou como cidadão, este gênero de ódio humano nunca foi muito bem compreendido pelo meu espírito. O que mais me espantou e ainda me perturba é o fato de que inúmeras pessoas que freqüentam igrejas e chamam a si mesmas de servas de Deus, são as primeiras a lançarem as pedras, sem ao menos avaliar se estão em condições de atirar a primeira delas. Mais que um ódio, a homofobia deve ser vista como um crime. E um crime grave, passível de prisão. A partir do momento que se nutre ódio e aversão por um indivíduo, e este ódio configura-se como um ato positivo, já ocorre o crime. Mas, infelizmente, esta configuração de crime, dentro da legislação brasileira, não está amplamente amparada pela total inércia de nossos legisladores diante de um problema crescente e do qual não se pode mais fugir. A homossexualidade convive conosco, no nosso dia-a-dia e ninguém pode fechar os olhos para isso. E fechar os olhos é demonstrar ignorância diante de um fato que permeia a vida social desde os primórdios da humanidade. Indivíduos homossexuais sempre existiram e existirão. Seja no trabalho, na vida social ou mesmo no seio familiar, a homossexualidade precisa ser encarada como algo natural e livre para se expandir. Sim, expandir-se, pois sua expressão natural passou a ser severamente reprimida a partir do advento do Cristianismo. As idéias preconceituosas e errôneas noções religiosas são as principais vilãs neste problema que toma aberta discussão até o século XXI. Infelizmente, muito ainda há que ser discutido, seja social ou juridicamente, mas o importante é que já existe uma pré-disposição da sociedade para discutir este tema tão polêmico para alguns, mas tão natural para outros. Uma pena que a visão positiva da homossexualidade esteja ofuscada pelo medo e ódio infundados e baseado em mero preconceito. A literatura está repleta de pessoas que afirmaram admirar um parente ou amigo até o dia em que descobriram se tratar de um indivíduo homossexual. De repente, todos os valores e qualidades daquele ente querido desapareceram, num passe de mágica, simplesmente porque sua orientação sexual revelada não “condizia com os princípios da sociedade”.

É neste sentido que surge uma segunda questão: o que é condizente com os princípios sociais? Matar e roubar não são condizentes. Mas nosso Código Penal ampara aquele que mata para se proteger e dá como atenuante o fato de alguém roubar para sobreviver, como o roubo de alimentos, por exemplo. Então, proibir o indivíduo de matar e roubar não pode ser visto como algo perfeito, acabado e não mais discutível. Pelo contrário, surge a discussão em torno da ética humana, avaliando até que ponto algo pode ou não ser aceitável. A dúvida que prevalece é por que matar ou roubar é aceitável, até determinado ponto, na esfera social, mas não a homossexualidade? Por que um indivíduo que manifesta uma orientação sexual distinta da orientação dita como “natural” deve ser visto como um indivíduo à margem da sociedade? Que crime cometeu um homossexual por ter se desenvolvido como tal? Quantos excelentes médicos, advogados, artistas, estudiosos não brindaram o mundo com seu talento, mesmo sendo homossexuais, e nem por isso deixaram de ser menos humanos? Até que ponto a hipocrisia de alguns vai ditar as regras da vida em sociedade? Difícil responder nestes dias turbulentos em que a falta de informação e a ignorância ainda prevalecem no meio em que vivemos, não apenas no Brasil, mas no mundo todo.

Hoje, a liberação sexual toma corpo e ganha terreno numa busca frenética para alcançar uma ordem social. Na verdade, não são os valores que estão perdidos, como pregam alguns, mas o senso de direção dos homens encontra-se alterado. Sente-se, neste fim de milênio, uma necessidade do homem se encontrar. E não é reprimindo ou liberando sua sexualidade que isso se dará, mas dar a ele a liberdade de ser o que é, realmente.

O brasileiro não se sente à vontade com relação à homossexualidade, muito menos a polícia ou as autoridades investidas de poder para manter a ordem. Muitos dos que se vêem no dever de prevenir, evitar e punir a violência também temem a homossexualidade como uma espécie de ameaça. Esquecem-se de que estão agindo com seres humanos, cidadãos que pagam seus impostos, muitos deles, inclusive, uma grande força produtiva para o país. As razões para o preconceito estão na nossa herança cultural européia tipicamente secular, somadas às convicções religiosas e um curioso machismo latino, não muito saliente. É ilógico ver as mesmas pessoas que aplaudem homossexuais desfilando durante o Carnaval, por exemplo, jogando pedras contra a homossexualidade nos outros meses do ano. O brasileiro, pelo simples motivo de não deter uma personalidade cultural própria, sendo uma mistura de tantas etnias, descobre-se amigo, outras vezes hostil, aberto e outras vezes fechado para aquilo que não consegue entender em sua plenitude.

Como os homossexuais vêm sendo cada vez mais marginalizados no Brasil, em grande parte por causa da AIDS, estes indivíduos também se tornaram alvo das investidas dos policiais, posto que no Brasil existe um esforço conjunto para “eliminar” marginais da sociedade, como mendigos, menores de rua, negros que praticam assaltos e, evidentemente, os homossexuais, caracterizados por alguns como “disseminadores de doenças”. Em outros casos, a polícia apenas fecha os olhos para situações de violência vitimando homossexual, um comportamento já bastante conhecido, principalmente pelos negros e pessoas menos abastadas. Existe uma idéia pré-concebida de que quando alguém mata um homossexual, praticou apenas um “serviço de limpeza” na sociedade, como se matar fosse a solução para os problemas do mundo e, pior do que isso, como se homossexuais fossem um mal passível de eliminação. O que deve ser eliminada é esta visão cruel, desumana e animalizada de algumas pessoas que vêem em seu próximo a extensão de um tipo de ódio ou revolta particular que não são capazes de resolver.

Demonstrações de violência não faltam, um verdadeiro prato cheio para a mídia nacional e internacional. Recentemente, o adestrador de cães Edson Neris da Silva, de 35 anos, morreu depois de ter sido espancado por uma gangue de skinheads– conhecidos como “cabeças raspadas – na Praça da República, em São Paulo. Por volta das zero horas do dia 06 de fevereiro de 2000, um grupo de 30 jovens carecas vestidos com roupas pretas se aproximou de Edson e de um amigo, Dario Pereira Netto, que estava com ele. Ao perceberem que seriam abordados pela gangue, Edson e o amigo, saíram correndo em direções opostas. Netto foi agredido, mas conseguiu escapar. Silva foi alcançado pelos skinheads. De acordo com testemunhas, a agressão contra Silva durou cerca de 20 minutos. Edson foi espancado até a morte e seu corpo foi abandonado em plena praça. A polícia conseguiu prender 18 jovens que estavam reunidos num bar, sendo 16 homens e duas mulheres, os quais foram indiciados por formação de quadrilha e como suspeitos do homicídio. Para vergonha nossa, este caso vem sendo acompanhado de perto pela comunidade internacional interessada na fiscalização da aplicação dos direitos humanos.

Outro caso que vem chamando a atenção internacional é a violência sofrida por Rosana Lage Ligero e Marli José da Silva Barbosa, em Pernambuco. Em junho de 1996, depois de uma investigação aparentemente parcial, a polícia local de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, prendeu as duas mulheres que mantinham, abertamente, uma vida em comum. As duas foram acusadas de “autoras intelectuais” do assassinato da senhora Sra. Joseth Pessoa de Siqueira, acusação baseada num único testemunho – o de uma mulher que vive no mesmo prédio de Marli e Rosana – que contou à polícia que Marli e Rosana haviam pago dois homens para matarem a senhora Siqueira. A polícia solicitou uma ordem judicial para prender as mulheres, mas tal ordem foi emitida apenas dois dias depois das mulheres já estarem sob custódia policial. Nesse meio tempo, as duas foram açoitadas com um chicote de borracha e foram ameaçadas de estupro. Também foram agredidas verbalmente. De acordo com uma das vítimas, dois oficiais da polícia que participavam do interrogatório forçaram-nas a praticar sexo oral com eles a fim de “perceberem o que estavam perdendo por não praticarem sexo com homens”. A polícia nominou-as como sendo “lésbicas homicidas” perante a imprensa local, e continuaram a bater nelas quando se recusaram a ser fotografadas por repórteres de jornal.

Ao recusarem a assinar uma confissão escrita e pagar um suborno exigido pela polícia, as duas foram transferidas para vários centros de detenção até que foram transferidas para uma prisão onde permaneceram encarceradas durante onze meses. Embora temessem uma nova vingança por parte da polícia, as mulheres concordaram em ser examinadas pelo Instituto Médico Legal do Estado de Pernambuco, o qual confirmou os danos físicos sofridos por elas como resultado da violência policial. Após uma audiência pública, em 1997, um juiz ordenou a transferência delas para uma prisão temporária. Durante a audiência, tanto o tribunal, quanto as autoridades policiais se referiram à Marli e Rosana como “as homossexuais”.
Apesar destas duas mulheres nunca terem conhecido, encontrado ou falado com os outros dois acusados, senhores Paulo Fernando e José Augusto, e muito menos terem pagado a eles qualquer quantia em dinheiro, as mesmas foram indiciadas como co-autoras do crime, conforme determinação da Justiça.

Apesar da evidência de má conduta policial, Marli e Rosana continuam esperando uma revisão de seu caso pelo Supremo Tribunal. Em 25 de agosto de 1999, Marli e Rosana participaram de uma audiência, na Comissão Nacional de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, sendo recebidas por deputados federais que ouviram suas denúncias de tortura, discriminação, preconceito e racismo da polícia e da justiça.

O caso de Marli e Rosana demonstra o grau de violência anti-homossexual praticado pela nossa polícia. Justamente aqueles que são pagos para, a princípio, salvaguardar a população, são os principais agentes na violação dos direitos humanos.

Aqui no Acre quem não se lembra so nosso Amigo Dantinhas, inclusive irmão de um grande amigo de Xapuri, que violentamente fora morto e deve seu corpo vilipendiado e deixado para aprodrecer em local a esmo...

No que se refere à legislação nacional tutelando os interesses dos homossexuais, não existe nada de concreto. Salvo para militares, não existem leis proibindo a prática da homossexualidade em nosso país. O que ocorrem são leis regionais, principalmente de âmbito municipal, que protegem alguns interesses, como ocorrem em cidades no Distrito Federal, Bahia, Sergipe, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro, proíbe-se qualquer forma de discriminação baseada na orientação sexual do indivíduo.

No Congresso Nacional, um projeto de lei visando garantir alguns direitos à parceria civil entre pessoas do mesmo sexo ainda não foi votada, apesar das pressões de alguns grupos organizados interessados em sua aprovação. Se isso ocorrer, o Brasil, a exemplo de muitas nações desenvolvidas, como Holanda, Dinamarca e, recentemente, a França, se tornará um dos poucos países do mundo a institucionalizar a parceria civil entre indivíduos do mesmo sexo.

Vamos torcer para que a boa vontade de nossos legisladores, não somente no que se refere à parceria civil, mas na salvaguarda de outros direitos dos homossexuais, como o direito à sua liberdade de expressão, por exemplo, ou o direito de salvaguardar seu emprego de toda forma de preconceito, sejam observados e assistidos. Assim como no caso dos negros, crianças e índios, o que ocorre é falta de interesse político, o grande mal deste país.

Aqui no nosso estado algumas viórias juridicas também merecem destaque como é caso do Promotor de Justiça Almir Fernandes Branco, do Ministério Público do estado do Acre, que deu parecer favorável à ação que envolve a adoção de uma criança por um casal homoafetivo em união estável.

A criança em questão já tinha sido adotada por uma das mulheres que formam o casal, mas sua companheira também demonstrou o desejo de ter responsabilidades sobre a cricança. Se a juíza acatar o parecer do Ministério Público Estadual, o filho receberá nova certidão de nascimento, com novo sobrenome e passará a ter duas mães.

Segundo o promotor Almir Branco, é incontestável que os relacionamentos homoafetivos sejam um fato social que se perpetuou através dos séculos, não devendo o Poder Judiciário deixar de prestar a tutela jurisdicional a uniões que, "enlaçadas pelo amor, assumem a feição de família".

Senhores respeitar o imcompreensivel, o diferente é respeitar a si mesmo, considerem-me como colega nesta defesa, como Aliado que pouco pode colaborar, porém com muito esforço...

Obrigado a todos...

Safadeza sem limite

Essa aliança que petistas e tucanos querem fazer em Minas Gerais para a disputa da Prefeitura de Belo Horizonte é algo repugnante. Quem enxerga um palmo adiante do nariz sabe que o governador Aécio Neves é o tucano mais petista que existe na face da terra. Tal pilantragem vem desde os tempos em que Aécio sonhava em conquistar o governo mineiro e os petistas faziam planos para chegar à prefeitura da capital mineira, embora as negociatas fossem feitas às escondidas, na calada da noite. Mas agora resolveram escancarar tudo, explicitar a pouca vergonha. Para completar a canalhice, o prefeito Fernando Pimentel é um petista que faz o que os tucanos decidem. O candidato dos dois partidos é o secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda, que não é do PT e tampouco do PSDB, mas sim filiado ao PSB. E essa simbiose tem apoio do presidente Lula.

No momento mais crítico do governo Lula, quando todo dia aparecia pelo menos um ou dois petistas metidos em escândalo de toda ordem, o governador Aécio Neves, tentando amenizar a situação convidou vários petistas, entre eles o então governador do Acre, Jorge Viana e os homenageou. Mas as recaídas dos tucanos pelos petistas começaram ainda no governo Fernando Henrique. O Ex-presidente era apaixonado por vários petistas. Assim como Aécio, FHC também queria tirar proveito pessoal em sua demonstração de carinho aos que estampa a estrelinha no peito. Quando a então líder da oposição no Senado, Marina Silva apertava o cerco contra os tucanos, FHC usava algumas lideranças do PT, entre estes, Jorge Viana para desmoralizar os petistas no Congresso Nacional. Evidente que o governador era recompensado pelo prestimoso trabalho que prestava.

Mas voltando à safadeza do PT e do PSDB de Minas, Aécio está fazendo tudo isso de olho na disputa presidencial de 2010. Apesar de seu flagrante desvio de conduto e absoluta falta de compromisso com o programa partidário, ele acha que tem chances de vencer a disputa seja pelo PSDB ou por outro partido. Para tanto, conta com apoio do presidente Lula da Silva. Aécio foi reeleito com absoluta facilidade, mas Geraldo Alckmin, seu colega de partido, que disputava a presidência da República. Aparentemente, Aécio apoiou Alckmin, mas no fundo seu apoio foi dado a Lula. A mesma tramóia, o governador fez contra o tucano que disputou a Prefeitura de Belo Horizonte. Tudo tem limite, até safadeza. Essa manobra lá em Minas sem limite por ser algo envolvendo o partido que está no comando central da política brasileira e o maior partido da oposição.

Ex-prefeitos tentam voltar à cena política nas eleições deste ano


Feliz foi o sujeito que inventou a frase “o poder é afrodisíaco”. No Acre, a máxima está sendo levada a cabo por ex-prefeitos que, nas eleições municipais de 2008, tentam retomar os mandatos. Isso sem falar nos prefeitos que, no cargo, tentam conseguir um segundo mandato.

Para retornar à cena política, os ex-prefeitos contam com o prestígio que deixaram. Sem a máquina administrativa nas mãos, resta aos pré-candidatos utilizar como marketing as realizações e obras de suas administrações. Em pelo menos seis das 22 prefeituras, ex-prefeitos disputarão o cargo.

Entre os ex-prefeitos estão João Edvaldo Teles, o Padeiro. Ele administrou o município de Bujari por dois mandatos (1997/2004) e apenas não disputou a reeleição por conta da lei eleitoral. No PMDB, ele foi, tecnicamente, o segundo prefeito da cidade, que na próxima semana completa 16 anos de emancipação política.

Mas não é único. Em Porto Acre, um dos primeiros núcleos urbanos de nosso Estado, o ex-prefeito Pedro Abílio, do PMDB, também tenta voltar ao poder. Ele esteve no comando político entre 2001 e 2004, quando perdeu as eleições Rui Coelho (PR), que irá tentar a reeleição.

No histórico e importante município de Brasiléia, o ex-prefeito Aldemir Lopes, também do PMDB, quer voltar a administrar a cidade. Ele está fora do cenário político desde que perdeu as eleições municipais de 2000, quando perdeu a eleição para o petista Alvanir Tavares.

A partir desse momento, Brasiléia tem sido administrada pela frente popular, que agora tentará a reeleição da prefeita Leila Galvão (PT). Aldemir administrou a cidade entre 1997 e 2000.

Atravessando a ponte sobre o rio Acre, retornando para Rio Branco, o ex-prefeito Tião Flores, do PP, tenta fazer o mesmo caminho que Aldemir. Ele administrou a cidade por dois mandatos, entre 1997/2004, quando deixou a cena política local. Ele também quer ser lembrado pelos moradores pelas obras que fez.

Saindo da região do Alto Acre e chegando à capital do Vale do Purus, Sena Madureira, a ex-prefeita Toinha Vieira, do PSDB, que esteve a frente da administração entre os anos de 1997 e 2004, quer voltar a administrar a cidade. Para o feito, ela não conta mais com a estrutura parlamentar do marido, o ex-deputado José Vieira.

Enquanto isso, no distante e isolado município de Jordão, o ex-prefeito Esperidião Menezes Júnior, do PMDB, que governou a cidade entre 1997 e 2000, pretende entrar na disputa, concorrendo inclusive com o atual prefeito Hilário Melo (PT), que assim como a maioria dos prefeitos, disputa a reeleição.

Se vão conseguir o intento, apenas o resultado das urnas irá dizer, mas será um bom teste para que os ex-prefeitos possam avaliar se fizeram uma administração que agradou a população e que, pelo bom trabalho, ainda são lembrados por ela. De qualquer modo, esperança é a palavra-chave que deverá ser usada por todos eles.

Frente Popular não quer César Messias na chapa do Senado

Uma corrente forte dentro da Frente Popular do Acre defende a tese de que a segunda vaga do senado nas eleições de 2010 não seja ocupada pelo vice-governador César Messias. A idéia é fazer uma chapa puramente petista, por isso defendem que Binho Marques deva ocupar a vaga, deixando o seu vice terminar os últimos 8 meses no comando do estado.

A princípio parece ser um bom negócio para o Partido Progressista, mas no fundo o que este grupo quer é ter o poder concentrado nas mãos dos petistas mais confiáveis. Seria a troca de 8 meses por 8 anos de poder.

Para reforçar os argumentos para que César aceite a proposta a Frente Popular oferecem aquilo que ela já tem: César seria candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul em 2012 com as bênçãos da Frente Popular. Com esta iniciativa a FPA evitaria ter que brigar com os “Camelis” e ainda teria um território de agradecimento por ter dado a César o que é de César.

Diante deste novo acontecimento a Frente Popular apresentaria a seguinte chapa para os eleitores em 2010:
Governador – Tiao Viana (PT)
Vice – Edvaldo Magalhães (PCdoB)
Senador 1 – Jorge Viana (PT)
Senador 2 – Binho Marques (PT)

E olha que as eleiões estao longe...

Do mandiocal para os EUA

O resgate da cultura da mandioca no Acre ganha força. O deputado Fernando Melo (PT-AC) expôs no final de semana ao governador Arnóbio Marques (PT), Binho, a perspectiva de o estado liderar o mercado dessa planta na região norte. “O governador sensibilizou-se. Acredito que ele deve manifestar apoio à nossa iniciativa dentro de duas semanas”, diz Melo. O deputado viajou domingo para Atlanta e Washington (EUA).

Melo também se reuniu quinta-feira com o chefe da Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Acre, Judson Valentim, para discutir apoio técnico à expansão da mandiocultura em Sena Madureira. Na audiência que terá no próximo dia sete com o presidente da Embrapa, Sílvio Crestana, o deputado reivindicará um posto do órgão naquele município.

Sexta e sábado, Melo visitou Sena Madureira, onde foi recebido pelo prefeito Nilson Areal (PL). Em seguida, percorreu a zona rural. Conheceu uma casa de farinha e ouviu explicações do agricultor Josué a respeito da cultivar Paxiubão, uma mandioca tão competitiva em qualidade quanto a Araçá, da qual ele enviou ramas para experimentos nas terras da Halotek Fadel, a maior indústria de amido industrial do Estado de São Paulo, no município de Palmital.

O agricultor informou ter plantado a Paxiubão sem nenhuma tecnologia, “na base da enxada”. Resultado: obteve 150 quilos de mandioca boa, com rendimento de 150 quilos de goma. “Podemos estar diante de uma cultivar com teor de amido acima de 40%”, estima o deputado.

“Para mim, esses mandiocais de Sena são a prova da inestimável diversidade ainda inexplorada da Amazônia”, ele afirmou aos extensionistas Joaquim Moisés e Eno Marcos Valle, da Secretaria Municipal de Agricultura e Produção de Sena.

A pedido de Melo, o prefeito Areal se comprometeu a organizar uma expedição liderada por Moisés, para visitar aldeias indígenas na região do Alto Purus e do Chandless, na busca de novas cultivares. “Certamente teremos surpresas”, prevê.

Resgate na Amazônia - Pouco antes de ingressar como membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Melo tomou a iniciativa de resgatar a cultura da mandioca no Acre e na Amazônia. Conversou com o secretário de Produção do Estado do Amazonas, Eron Bezerra e programou para maio ou junho uma visita à planta industrial para a produção de fécula de mandioca no Distrito do Careiro, a 100 quilômetros de Manaus.

No início de abril, conheceu a indústria de polvilho Ourominas e a Usina de Álcool Coraci, ambas em São Pedro do Turvo, naquele estado. Anteriormente, buscou informações científicas com o agrônomo Diones Salla e o técnico agrícola Douglas Alexandre, no Centro de Raízes e Amidos Tropicais, na Fazenda Lajeado, da Faculdade de Agronomia da Universidade Estadual Paulista.


Deputado participa de seminário internacional

Fernando Melo embarcou domingo para Atlanta e Washington, nos Estados Unidos. A convite da Federação Pela Paz Universal (FPU), ele participará de um seminário internacional e conhecerá a sede do Congresso Americano. Retornará ao Brasil no próximo dia três de maio.
A Federação é dirigida por um filho do reverendo Sun Myung Moon.
Na quinta, o deputado recebeu no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, o título de Cavaleiro da Paz. Federação para a Paz Universal (FPU) é uma aliança global de indivíduos e organizações dedicadas a construir um mundo de paz, um mundo no qual cada um possa viver em liberdade, harmonia, cooperação e co-prosperidade para todos.
A FPU é guiada por uma visão da humanidade. Define-se como “uma família global de Deus vivendo segundo os valores universais”. Promove iniciativas de paz no Oriente Médio, Nordeste e Sul da Ásia, aplicando a sua metodologia de reconciliação e serviço.

Realiza uma larga extensão de programas para promover uma efetiva liderança e governos com base principalística dentro da família, negócios, governos, religiões, instituições educacionais e ONGs.

É do Reverendo Moon também a iniciativa para um Conselho Inter-religioso nas Nações Unidas. Desde 1999, a FPU bem postulando esse conselho, na condição de órgão dentro do sistema das Nações Unidas, como uma forma de fortalecê-la e fazê-la mais efetiva na condução da sua missão.

A FPU patrocina programas que estabelece e fortalece o casamento e a família como o fundamento da paz, confirmando aqueles casamentos entre raças, religiões e barreiras nacionais (casamento intercultural). Entre outros patrocínios na área cultural, a instituição promove e patrocina eventos esportivos e competições que contribuam para a paz. Isto inclui o Festival de Esportes Inter-religiosos pela Paz, Jogar Futebol Traz a Paz e o Torneio Copa da Paz Sun Moon.

Montezuma Cruza
AGÊNCIA AMAZÔNIA

Catadora de lixo encontra fetos em aterro sanitário de MT

Eles estavam acondicionados em recipientes de plástico e de vidro, etiquetados.
Prefeitura diz que já identificou uma suspeita de ter descartado material.

Pelo menos 11 fetos foram encontrados em um aterro sanitário de Várzea Grande (MT) no domingo (27). Eles estavam acondicionados em garrafas do tipo pet e outros recipientes de plástico e de vidro, etiquetados. No mesmo local, a polícia também achou farto material hospitalar como seringas, material cirúrgico, ampolas, luvas e receituário médico.

A prefeitura informa que está apurando o caso. Uma sindicância já identificou uma pessoa suspeita de ter jogado o material. A polícia também está investigando o caso. Segundo a administração municipal, uma catadora de lixo achou os fetos humanos.

Servidores responsáveis pelas rotas de coleta de lixo foram ouvidos e a prefeitura acredita que os fetos foram colocados propositalmente em um local com o lixo domiciliar, pois eles não estavam em sacos brancos identificados como de material hospitalar. A prefeitura diz que uma funcionária de um hospital admitiu que jogou os fetos. Ela teria alegado que foi um "erro".

Três Policiais Federais Brasileiros são detidos no Paraguai

Agentes teriam furado bloqueio policial após fazer compras em Assunção.
Eles devem ser liberados na manhã desta terça-feira (29).

Três policiais federais de Mato Grosso do Sul foram detidos no Paraguai , no domingo (27), acusados de furar uma barreira policial na região de Chiriguelo. Eles estavam de folga e teriam viajado a Assunção para fazer compras

O delegado Caio Rodrigo Pellim, chefe da delegacia da Polícia Federal em Ponta Porã (MS), afirmou em entrevista no Globo News que os policiais admitiram ter passado por um posto policial no Paraguai, mas não receberam nenhum aviso de parada. Segundo Pellim, os brasileiros pararam em uma barreira policial perto de Pedro Juan Caballero, ainda no Paraguai, e foram detidos.

“Eles estão sob custódia enquanto aguardam autorização para voltar ao Brasil. Eles foram detidos por prática de crime de resistência, já que os policiais paraguaios alegam que eles furaram o bloqueio e desobedeceram as autoridades”, diz Pellim.

De acordo com o delegado, os brasileiros não trocaram tiros com a polícia paraguaia. “Eles estavam de folga, fora do horário de serviço e não portavam armas. Fizeram poucas compras e não tiveram nenhum material apreendido”, afirma Pellim.

Os brasileiros, que trabalham em Ponta Porã, devem ser liberados na manhã desta terça-feira (29).

Lula vai discutir preço da gasolina

O presidente Lula vai participar diretamente de reunião de governo para discutir se deve ou não haver aumento do preço da gasolina. A agenda do presidente prevê para esta terça-feira audiência com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Mas, desse encontro, devem participar outras autoridades do governo que têm ligação com o assunto, como o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, que já foi ministra de Minas e Energia e ainda tem forte comando e conhecimento do setor.

Na última sexta-feira, o presidente Lula deixou claro que o assunto está na pauta do governo. Ele recordou que há grande defasagem no preço da gasolina, pois não há reajuste há 30 meses e quando foi fixado, em 2005, o preço do barril de petróleo estava a pouco mais de 30 dólares. Agora, o barril se aproxima de 120 dólares.

- Uma hora dessas vai ter de subir – disse um ministro com gabinete no Palácio do Planalto, confirmando que o assunto está em discussão.

Pelos cálculos do governo, o reajuste deve ser pequeno para o consumidor. Segundo as contas feitas no Planalto, deve ficar em torno de 2%. Isso porque o preço na bomba sobe a metade do que é autorizado nas refinarias. A discussão neste momento é se a gasolina irá subir entre 3% e 5% - para o consumidor entre 1,5% e 2,5%.

Há um duelo no governo sobre o aumento ou não do preço da gasolina – semelhante ao que ocorre quando há reunião do COPOM para decidir sobre taxa de juros. A área econômica é contra o aumento e argumenta que, se houver reajuste, há o risco de isso impulsionar a inflação e, para corrigir, o Banco Central reajustar os juros. Já outros setores do governo avaliam que não haveria forte impacto na inflação porque o aumento, se autorizado, será pequeno. E a Petrobras, sendo empresa de capital aberto, seria obrigada a reajustar preços e não arcar com o custo dessa defasagem no preço do combustível.

A área política é sempre contrária a aumentos no preço do combustível porque esta é uma área muito sensível para a população. Neste caso, porém, o fato de o reajuste em discussão ser baixo, a reação não tem sido não intensa.