Essa aliança que petistas e tucanos querem fazer em Minas Gerais para a disputa da Prefeitura de Belo Horizonte é algo repugnante. Quem enxerga um palmo adiante do nariz sabe que o governador Aécio Neves é o tucano mais petista que existe na face da terra. Tal pilantragem vem desde os tempos em que Aécio sonhava em conquistar o governo mineiro e os petistas faziam planos para chegar à prefeitura da capital mineira, embora as negociatas fossem feitas às escondidas, na calada da noite. Mas agora resolveram escancarar tudo, explicitar a pouca vergonha. Para completar a canalhice, o prefeito Fernando Pimentel é um petista que faz o que os tucanos decidem. O candidato dos dois partidos é o secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda, que não é do PT e tampouco do PSDB, mas sim filiado ao PSB. E essa simbiose tem apoio do presidente Lula.
No momento mais crítico do governo Lula, quando todo dia aparecia pelo menos um ou dois petistas metidos em escândalo de toda ordem, o governador Aécio Neves, tentando amenizar a situação convidou vários petistas, entre eles o então governador do Acre, Jorge Viana e os homenageou. Mas as recaídas dos tucanos pelos petistas começaram ainda no governo Fernando Henrique. O Ex-presidente era apaixonado por vários petistas. Assim como Aécio, FHC também queria tirar proveito pessoal em sua demonstração de carinho aos que estampa a estrelinha no peito. Quando a então líder da oposição no Senado, Marina Silva apertava o cerco contra os tucanos, FHC usava algumas lideranças do PT, entre estes, Jorge Viana para desmoralizar os petistas no Congresso Nacional. Evidente que o governador era recompensado pelo prestimoso trabalho que prestava.
Mas voltando à safadeza do PT e do PSDB de Minas, Aécio está fazendo tudo isso de olho na disputa presidencial de 2010. Apesar de seu flagrante desvio de conduto e absoluta falta de compromisso com o programa partidário, ele acha que tem chances de vencer a disputa seja pelo PSDB ou por outro partido. Para tanto, conta com apoio do presidente Lula da Silva. Aécio foi reeleito com absoluta facilidade, mas Geraldo Alckmin, seu colega de partido, que disputava a presidência da República. Aparentemente, Aécio apoiou Alckmin, mas no fundo seu apoio foi dado a Lula. A mesma tramóia, o governador fez contra o tucano que disputou a Prefeitura de Belo Horizonte. Tudo tem limite, até safadeza. Essa manobra lá em Minas sem limite por ser algo envolvendo o partido que está no comando central da política brasileira e o maior partido da oposição.
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