Estive ausente porque minha grande heroína e exemplo de minha vida (MINHA MÃE) pregou em mim e nos demais familiares um imenso susto. No último de 10, por volta das 10:00 horas da manhã, teve um ataque cardiáco sequido de paracada cardio-respiratória. Encaminhada ao Pronto Socorro do município, ouvi da boca do médico plantonista, de nada podia fazer, nas condições em que ela estava e devida a estrutura do hospital local, que sequer podia medicá-la, sem antes realizar um ecocardiograma e um eletrocardiograma... fiz uma viagem repentina de micro-segundos ao céu e ao inferno... solicitei a transferência imediata dela para a capital Rio Branquense, pela segunda vez ouvi o que jamais poderia ter ouvido: de que a remoção da mesma somente seria possível a noite,já que não havia SAMU disponível naquele momento... Outra viagem cosmodélica... Não sei se por irresponsabilidade minha ou por ação imediata, assumi os riscos e realizei a remoção da minha mãe em carro particular até Rio Branco, onde pude de fato ser atendido de forma digna.
Adentrei ao Pronto Socorro, às 14:50horas, e por incrível que pareça antes mesmo das 15:20horas já havia realizado todos os diagnósticos necessários ao atendimento eficaz da minha mãe. o que com a Graça de Deus, trancorreu tudo de forma feliz...
Bem, depois de transferida para o Santa Juliana, passei a semana cuidando do meu dengo, que como eu sempre digo, jamais fui capaz de cortar o meu cordão umbilical, fato explicável por ser o caçulinha deuma tradicional familia mineira de 9 irmãos, e ainda com o atenuante de a mamãe foi o meu Pai e minha mãe, já que o meu genitor falecera quando eu tinha apenas 1 ano de idade.
Graças a Deus hoje, o susto é apenas algo que já posso classificar como passado, como podem ver na fotinha a minha fofucha, já está "bótima", na verdade se recuperando, logo-logo assume o seu posto de matriarca das famílias Oliveiras-Cândidos-Ângelos, já que há mais de 30 anos a última palavra sempre é a dela, e é por isso que eu a respeito tanto, por que somente o fato de uma mulher de origem rural do Município de Mantena- Minas Gerais, ter ficado viúva aos 43 anos e assumir o destino não somente da sua família, mas de toda a prole, dos sobrenomes agregados e manter esse respeito vívido ainda hoje, na realidade atual é praticamente um milagre... mas também é minha mãe neh...
Mamãe Beijões no seu coração e que Deus ilumine a sua caminhada terrena ainda por muito tempo!!!
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