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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Histórias de Meio Mundo


O amigo Claudio Silva, encaminhou uma reportagem do Diário do grande ABC paulista datada do dia 21 com o sugestivo título Esse cão é meu e seu, ele é comunitário, nada de especial em primeira mão, porém o fato ocorre em rua no município de Diadema por nome de Xapuri, daí o meu interesse:

“Fubú chegou à Rua Xapuri, na Vila Conceição, em Diadema, quando ainda era filhote. No dia de Natal, a vizinhança se reunia nas calçadas para um churrasquinho. O cheiro da carne atraiu o vira-latas, que caiu nas graças dos moradores. Resultado: oito anos depois, Fubú ainda recebe cuidados dos que vivem ali. Ele se tornou um cão comunitário, reconhecido pela Lei Estadual nº 12.916.

Conforme o artigo 2º da lei, cão comunitário é aquele que estabelece com a comunidade em que vive laços de dependência e de manutenção, embora não possua responsável único e definido. A dona de casa Irene Marzola da Silva, 70 anos, é uma das principais donas de Fubú. É ela quem dá banho e, nas noites frias ou nos dias quentes, disponibiliza o quintal para que ele possa se abrigar.

Em troca, o animal de porte médio se tornou o cão de guarda da rua. "É só um estranho passar por aqui que ele começa a latir. Alguns se assustam, mas ele nunca mordeu ninguém", defendeu.

Apesar da fama de valentão, Fubú também sabe ser carinhoso e companheiro. A faturista Helena Ramos, 27, lembra-se bem da época em que ela e o marido, o inspetor de qualidade Fernando Cardoso de Brito, também 27, namoravam. "O Fubú acompanhava o Fernando até onde ele morava", relembrou Helena.

Nesta época, Brito percorria a pé a distância de pelo menos 15 minutos, e o cão trotava atrás dele como se precisasse protegê-lo. "Na primeira vez trouxe ele de volta porque fiquei com medo que se perdesse. Mas depois vi que ele sabia o caminho, então fiquei tranquilo", comentou.

Fubú segue latindo para os caminhantes, comendo pão com mortadela e curtindo sua vida de liberdade, mas com algumas regalias de cão com vários donos para mimá-lo.”

Já pensou se a moda pega por essas bandas, pelo menos não veríamos cenas degradantes de abandonos de animais que nos leva a pensar quem de fato são os animais irracionais, eles ou nós que somos capazes de tamanhas crueldades.

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