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terça-feira, 1 de julho de 2008

É pra Desenvolver ou é pra Preservar????


Como agora virou mania escrever sobre desenvolvimento sustentável, preservação ambiental, mas que pouco se tem a respeito registrado para facilitar um debate coeso e que permita novas idéias e que os leigos como eu possa viabilizar discursões no intuito de buscar novos questionamentos e por consequinte novos conhecimentos. Muito se fala em intituições ecologicamente corrretas, em preocupação social, mas que diabos é isso mesmo? hoje numa breve conversa entre amigos discutimos o elo entre desenvolvimento e preservação, e pude constatar que ao longo do tempo, as organizações (entidade que serve à realização de ações de interesse social, político, administrativo etc.; instituição, órgão, organismo, sociedade) tornaram-se cada vez mais complexas e numerosas, aumentando, conseqüentemente, os impactos no meio ambiente e na vida das pessoas. De fato, quanto maiores e mais numerosas forem às organizações, maiores e mais complexos tornam-se os recursos necessários a sua sobrevivência.

Sempre existiu no decorrer da história da humanidade modos de se administrar organizações, desde os mais simples até os mais complexos. O momento atual é marcado, de forma profunda, pela necessidade de mudanças globais e pela busca de novos caminhos que conduzam à manutenção do crescimento econômico para atender a toda a população mundial com uma disponibilidade de bens compatíveis com a dignidade humana, sem, entretanto, esgotar os recursos naturais. Sendo assim, impulsionada pela necessidade de novos valores, a sociedade se reorganiza e se transforma. Vive-se o limiar de uma nova era, está-se assistindo, ao que tudo indica, ao surgimento do mundo pós-capitalista, da sociedade do conhecimento e das organizações.

O centro de gravidade dessa sociedade é diferente daquele que dominou os últimos 250 anos e definiu as questões ao redor das quais se cristalizaram partidos políticos, grupos, sistemas de valores sociais, compromissos sociais e políticos (DRUCKER, 1999).

O período atual é de transição, momento este propício para ação, pois a sociedade passa por mudanças em seu conjunto simbólico instituído. O futuro está sendo delineado. A sociedade do amanhã depende das respostas que serão dadas aos desafios apresentados pelo pós-capitalismo, entre eles destaca-se a busca pelo "desenvolvimento sustentável".

Constata-se a cada dia o aumento da conscientização pelos diferentes segmentos sociais, quanto à necessidade de mobilização, buscando-se reverter a crise ambiental que hoje se vivência.

Verifica-se em todo o mundo um crescimento do número de organizações, que compreende a interligação entre as questões ambientais e o processo produtivo, assumindo que suas atividades geram poluição e degradação ambiental.

Ao observar o desenrolar da historia da humanidade, podem-se constatar profundas mudanças no sistema produtivo a partir do advento da Revolução Industrial, em que se engendrou o contexto industrial, tecnológico, social, político e econômico de situações, problemas e variáveis, a partir do qual teria se iniciado a mecanização dos processos, bem como a possibilidade de produzir bens em maior quantidade.
Inaugura-se assim uma nova era, em que progressivamente as regras passam a ser ditadas pela tecnologia e pelo conhecimento, gerando novo padrão de desenvolvimento, que engloba sucessivamente a evolução das relações de trabalho, a busca da qualidade de produtos, processos e serviços, tendo como principal conseqüência uma forma dinâmica de se gerenciar os processos produtivos.

Com o decorrer das décadas, constata-se que, a priori, as empresas direcionavam-se para a produção, buscando a racionalização dos processos, em seguida para as vendas, visando novos mercados, concentrando sua energia na modificação da mentalidade do cliente, de modo a adaptá-lo ao produto. Essa abordagem vem se modificando com o desenvolvimento tecnológico e o aumento da competição, levando as empresas a trilhar o caminho que as leva cada dia mais próximas dos anseios de seus clientes.

A preocupação com a qualidade do meio ambiente surgiu de forma mais consistente nos anos 1960. Assiste-se então a uma crescente busca da sociedade por qualidade de vida, questão que envolve a preocupação ambiental. Vale destacar que o desenvolvimento econômico-social, tecnológico e ambiental, a cada patamar evolutivo, sempre esteve intimamente entrelaçado, influenciando-se mutuamente. Entretanto, o modelo de desenvolvimento adotado durante as últimas décadas entendia crescimento e desenvolvimento econômico como sinônimos, não conseguindo produzir riqueza sem gerar pobreza. Tal modelo tem agravado a situação da humanidade, uma vez que se assistiu ao aprofundamento das desigualdades nos mais diversos âmbitos.

Desenvolvimento implica em mudança ou transformação relacionada à estrutura econômica e social. Com o desenvolvimento, têm-se avanços no bem-estar, preservação e melhorias nos direitos e liberdades, auto-estima e respeito próprio. Desse modo, desenvolvimento econômico é um conceito muito mais amplo que crescimento econômico, o qual representa somente o incremento do Produto Interno Bruto (PIE) per capita (PEARCE et al., 1994).

Durante décadas acreditou-se que o crescimento econômico proporcionaria melhores condições de vida para a sociedade. Mas, no entanto, o que se passou a perceber é que o crescimento econômico desenfreado estava causando danos preocupantes aos ecossistemas. Assim, gradativamente surge um novo paradigma, devido à "reviravolta nos modos de pensar e agir" proporcionada pelo "crescimento da consciência ecológica na sociedade, no governo e nas próprias empresas, que passaram a incorporar essa orientação em suas estratégias" (DONAIRE, 1999).

Para Hunt e Auster (1990), este novo enfoque que busca a prevenção da poluição é resultante da legislação ambiental cada vez mais rigorosa, das crescentes despesas com o tratamento, licenciamentos e multas dos órgãos reguladores, dos altos custos com o tratamento de resíduos e da pressão dos cidadãos, especialmente do mercado internacional, que cobra por maior qualidade ambiental.

Vivencia-se então um momento de transição, em que se articula o surgimento de um consenso quanto à necessidade de se incentivar o uso racional da natureza. Os grandes problemas ambientais passam a ser encarado como questão mundial, a partir da constatação que eles produzem efeito global.

A nova visão da relação meio ambiente/sociedade implica na busca da qualidade ambiental como imperativo para as empresas, que gradativamente assumem a responsabilidade de seus processos produtivos. De fato, existe tendência para se reconhecer que, ao utilizar os recursos naturais, os processos produtivos que transformam as matérias-primas em bens de consumo resultam em danos ao meio ambiente e, conseqüentemente, a sociedade também sofre prejuízos.

Pode até ser que eu esteja enganado, mas como é dificil compreender.. não????

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