Prefeitura de Brasiléia é invadida por colunos com exigência de benfeitorias em ramais

Escrito por Alexandre Lima                                 Vários moradores do ramal localizado no km 38 da BR 317, Estrada do Pacífico, tomaram a recepção da Prefeitura de Brasiléia na manhã desta segunda-feira, dia 05.

A reclamação por parte dos colonos, seria o não cumprimento do acordo firmado desde o final de 2009, mas, foi apurado que a demora dos trabalhos por parte da Prefeitura, dar-se-á a um trâmite Judicial.

A questão explicada pelo Secretário de Finanças, diz que o ramal em questão, passa por terras particulares e que foi embargada pelo proprietário impedindo qualquer benfeitoria do mesmo.

Com documentos e projeto do ramal, os moradores reclamam do valor da obra que chega a quase R$ 80 mil reais (somente o ramal), mais um açude soma pouco mais de R$ 96 mil por menos de 06 km.

Segundo foi apurado, a prefeita Leila Galvão se encontrava no km 26 participando de uma atividade. Os colonos disseram que só irão sair da Prefeitura depois de uma conversa satisfatória com a gestora do Município.

Dizem ainda que no ramal existe uma escola e devido as condições, as aulas foram suspensas prejudicando o ano letivo dos alunos, já que os professores não tem como chegar no local.

Depois de um dia tumultuado e sem acordo prévio, a prefeita de Brasiléia, Leila Galvão, manteve a proposta de enviar somente na quarta-feira, dia 07, uma máquina para realizar benfeitorias no ramal situado no km 38 da BR 317, Estrada do Pacífico.

A reivindicação seria o envio imediato de uma máquina ao ramal, caso não, iriam acampar na Prefeitura até que fosse solucionado o problema. Somente por volta das 11h30, Leila Galvão chegou em seu gabinete para tentar negociar com os colonos.

A gestora do Município propôs enviar na quarta-feira, dia 07, uma máquina para que um paliativo fosse feito, o que não foi aceito. Daí, gerou um desconforto para ambos os lados e até “bate-boca” e empurrões entre funcionários e o ex-vereador Wilde Amorim aconteceu.

Uma segunda rodada de negociação aconteceu pela tarde, e, novamente não foi aceita pelos colonos. Os moradores então resolveram que só sairão de frente da Prefeitura quando a máquina fosse levada ao ramal.

Foi apurado que, caso as máquinas fossem liberadas até a tarde desta terça-feira, dia 06, já irá para o ramal e começará os trabalhos na quarta-feira, dia 07. A Polícia Militar enviou soldados para que a integridade do prédio e até dos colonos fossem mantidos.