Na última Apresentação do Grupo Arte na Ruina, onde na oportunidade se fizeram presentes Daniel Zein Presidente da Fundação Elias Mansour e equipe da Instituição, a Senhora Queilah Diniz, Secretária de Promoção Cultural do Ministério da Cultura e representantes de diversos segmentos de produção cultural do Municipio de Xapuri, como sempre as apresentações do aludido Grupo causam sentimentos muitos peculiares de perplexidade e leva a uma profunda reflexão do ambiente como um todo, já que o mesmo leva os espectadores a uma viagem instrospectiva não somente da cultura local, mas da história de formação das lutas da sociedade civil dessa cidade que é repleta de situações que no minimo são enaltecedoras na formação da personalidade de cada xapuriense de natureza ou de coração.
No caso em epígrafe, oque se chama atenção é um grupo de jovens que pela sua diversidade na produção artisitca, haja visto que no grupo as expessões artiticas independentes na apresentação do espetáculo, forma um todo que leva ao pensamento crítico não só da tradição cultural xapuriense, mas da capacidade desses jovens de convirem com o diferente, com a diversidades das expressões contidas no próprio espetáculo.
E aproveitando a presença dessas personalidades e sempre lincado principalmente no que realmente as pessoas pensam, tomei a liberdade de conversar com o Presidente da Fundação Elias Mansour a cerca nao somente da apresentação mas do encontro de Planejamento idealizado pelo Instituto Chico Mendes com diversos gurpos Produtores Culturais do Municipio.
Terminada a apresentação do Grupo Arte na Ruina, qual é a sua impressao do espetáculo?
Fiquei surpreso no bom sentido, eu já tinha conhecimento do projeto, sabia que esses jovens já vinha se organizando no sentido de terem um espaço de apresentação e usaram experimentalmente esssa antiga delegacia para apresentrações na area da dança, da musica e de outras expressões artisticas mas buscando uma nova visão de impressionar o publico, mesmo sabendo do projeto tinha uma noção doque se tratava, mas não tinha noção da amplitude de que se tratava, quando me deparei com varias expressoes artisiticas que democraticamente convivem num mesmo ambiente, fiquei deveras impressionado em saber que após um dia de planejamento como o de hoje no encontro com produtores culturais do Município no sentido de elaboração de projetos de ações admnistrativas de como encaminhar as orientações e possiveis soluções apontadas para a cultura local, quais as perpectivas de financiamento, enfim, quando a gente ve o resultado de um trabalho produtivo e fecha o dia com uma apresentação desse tipo com jovens que buscam justamente orientar as discurssões num trabalho prático de produção cultural, temos a nitida impressão que estamos fazendo a coisa certa que é de planejar as ações desses agentes culturais e buscar incentivos viáveis através desssa pessoas que pelas suas expressões artísticas e culturais promovem uma conciencia agrupadora que promove a busca do simbolismo da tradições dos valores da comunidade, até mesmo oque é mais caro para o ser humano que é a cultura e como que a clareza dessa questaão possa alavancar novos potenciais artistcos, novas projeções de posturas culturais .
A Equipe da Fundação Elias Mansour esteve em Xapuri no dia de ontem, hoje e permanecerá até amanhã, realizando um planejamento estratégico para as ações culturais neste municicipio, e para o senhor como presidente da Fem, qual a sua expectativa em relação aos projetos de Xapuri e se por ventura já existe alguma definição para o municipio neste ano de 2008?
A expectativa é que seja bastante grande a apresentação de projetos a serem analizados pela Lei de Incentivo a Cultura, até mesmo pelas discurssoes que já foram realizadas, apesar de terem sido discutidos numa ambrangência reduzida, tendo em vista que teríamos maior efeito numa discurssão mais ampliada, como numa Conferência Municipal ou numa instância similar, que pudesse aferir ao setor público a responsabilidade na utilização dos espaços públicos, proporcionando uma participação efetiva da comunidade, interagindo de fato nas expressões que lhes são peculiares e portanto definindo realmente quais são suas reais necessidades das políticas públicas e que possam definir não somente as dificuldades mas a delimitação de como se pode atingir esses desejos, anseios, e essa oficina esse planejamento do Instituto Chico Mendes com a Fundação Elias Mansour e com o Ministério da Cultura é fundamental pra obtenção dessa realidade e se tornar mais crente para aquilo que o municipio precisa nessa área de cultura, é um planejamento reduzido por estarem um grupo especifico com a participação do Arte na Ruina e outros partícipes, mas já é um grande passo que abre oportunidade para outras situações que envolvam outras instâncias, setores, poder publico e agentes produtores culturais participem desses momentos, haja visto que a intenção da Fem é fazer com que se busque oque é melhor para o municipio na area cultural , principalmente na área das políticas públicas de maneira participativa.
Prof. Joscíres Ângelo
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