Caros Leitores, desde a sua criação o Blog Xapuri News, o intuito sempre foi de ser mais um espaço democrático de noticias e variedades, diretamente da Princesinha do Acre - Terras de Chico Mendes - para o mundo, e passará momentaneamente a ser o instrumento de divulgação das Ações da Administração, Xapuri Nossa Terra, Nosso Orgulho, oque jamais implicará em mudança no estilo crítico das postagens.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Da ‘deseducação’ social. E conseqüente baixa no IDCH - Índice de Desenvolvimento do Caráter Humano

EDUCAÇÃO [Do lat. educatione.] Substantivo feminino. 1. Ato ou efeito de educar(-se). 2. Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social:

MORAL [Do lat. morale, ‘relativo aos costumes’.] Substantivo feminino. 1. Filos. Conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada. [Cf. amoral (4 e 5) e ética.] 2. Conclusão moral que se tira de uma obra, de um fato, etc. Substantivo masculino. 3. O conjunto das nossas faculdades morais; brio, vergonha. 4. O que há de moralidade em qualquer coisa.

CÍVICO [Do lat. civicu.] Adjetivo. 1. Relativo aos cidadãos como membros do Estado.

CARÁTER [Do lat. charactere < gr. charaktér.] Substantivo masculino. 4. Qualidade inerente a uma pessoa, animal ou coisa; o que os distingue de outra pessoa, animal ou coisa: 5. O conjunto dos traços particulares, o modo de ser de um indivíduo, ou de um grupo; índole, natureza, temperamento: O seu caráter agressivo dificulta-lhe o relacionamento; O caráter latino difere do caráter germânico. 6. O conjunto das qualidades (boas ou más) de um indivíduo, e que lhe determinam a conduta e a concepção moral:

Da leitura de palavras específicas e suas respectivas significações, do sábio “pai dos burros”, Dicionário de Português, já nos remonta há um pouco de tempo atrás, quando havia, obrigatoriamente, nos cursos primários e ginasiais, as famosas aulas de EDUCAÇÃO, MORAL E CÍVICA (Civismo) – EMC. “O curso chato; que falava um monte de besteiras, etc. e tal... Mas era até legal!”

E era uma maravilhosa oportunidade (acrescendo-se aos ensinamentos de Religião, que também eram obrigatórios), de se ter um pouquinho mais de contato com princípios tão ‘enraizadores’ necessários na formação de uma personalidade; para que se tenha a sorte de conseguir ser, pelo menos uma boa pessoa; melhor ainda se aprendido desde a infância; desde bem pequeno, pois noticiam os médicos que a formação do caráter se dá até os 07 anos de idade.

Quer dizer, se nesta idade se conviveu com a deseducação, com a falta de princípios éticos e moralizadores de conduta; se se conviveu com a balbúrdia, o resultado é mais certo que a somatória de dois mais dois.

E RELIGIÃO, em si, é responsável pela maior fatia de responsabilidade na contenção de “momentos violentos”; e na maior aceitação do ser humano próximo não como um intruso, se ele porventura estiver agindo errado; mas, sim vê-lo como mais __ “Um filho de Deus brincado com a sorte de nascer humano, _ e não um sapo _”.

É um resgate importante e que, lamentavelmente falta aos nossos infantes; independentemente de que doutrina ele siga. O importante é ter e respeitar um referencial, de muitos nomes, mas que chamamos mais popularmente de Deus.

Cada um crê à sua maneira; e há até quem acredita que tudo caminha para uma purificação da terra em uma bola de metal preciosíssimo; e com inteligência, adquirida da evolução da tecnologia e informática, e até possibilidade de sermos futuros “átomos” inteligentes, a compor o mega, hiper, super ciberespaço chamado Universo. Criação magnífica de Deus, Alá, Buda, etc.

Não me assusta a idéia que ainda serei um ‘cluster no “Windows” de Deus’, ou um arquivinho executável (.exe); este sim, que por sua capacidade maior de força de comando, pode ser considerado dos mais importantes. E há aqueles que podem ser considerados só um arquivinho .BAK, ou .TMP; vai lá se saber a capacidade de cada um.

DA EDUCAÇÃO; como núcleo central da equação, é donde advêm os subsídios para se ter um quadro equilibrado, consubstanciado pro EDUCAÇÃO, MORAL E CIVISMO de sua população.

É de um quadro assim que um país precisa. É o modelo Japonês ainda prevalecendo; por exemplo, de lá, quando mais velho, ser considerado experiente, e não um lixo a se jogar às custas da Previdência Social.

Um País que convive com um conflito deprimente, de no mercado de trabalho, ter vaga e faltar vaga; resultado pela deseducação; incompetência da autoridade administrativa, de preparar seu povo para ter educação profissional suficiente para agregar-se no mercado de trabalho. Tem vaga e falta candidato qualificado; e aí vem até a oportunidade de mencionar que o País está tão aquém de um índice razoável em padrão de educação, que ocupa a 74ª Posição no Ranking Mundial, sendo superado até por países que nem televisão tem ainda.

E não se perca de vista que dentro dum quadro educacional fortalecido, com incentivo aos trabalhadores na linda missão de educar os nossos filhos, realocação de profissionais para corrigir os índices deficitários de informação; e incentivar o aluno, já desde a sua formação, princípios simples, mas consagradores de cidadãos. Pois, como a alguns anos atrás, cada um de nós, brasileiros, tinha orgulho de ouvir o Hino Nacional na Escola; era obrigatório pelo menos uma vez por semana. Hoje em dia não é mais. Isto associado a muitos outros fatores demonstra uma bola de neve perigosa, e presente na questão educacional brasileira. Aqui não se está ensinando muito bem o civismo, mas sim, como no caso das escolas públicas; __ como se conquista uma escola e alunos para consumir drogas e/ou traficar; No tiro, na bala! _ Tristemente.

Dentro do campo educação, era esclarecido o quanto é necessária a Educação para qualquer comunidade, para qualquer cidadão, e para qualquer um que pretenda viver em comunidade; e olha que até dentre os Índios, tem regras a serem seguidas; balizas de comportamento para se poder estar entre outros pares. Não há na história quem tenha efetivamente conseguido permanecer uma vida toda fora de uma comunidade; e, portanto sem ter experimentando de seus mandamentos, e até ajudando criá-los, se o caso e dada à oportunidade, dentro do binômio: possibilidade versos necessidade. A balança para não “dar mais a césar do que é de césar”.
Há os mais pobres; estes, infelizmente até a alma é pobre; e guinam-se para os seus universos sombrios. __ A eles só resta pedir ajuda a Deus _.

A respeito da agressividade humana, e diga-se agressividade comum, não agressividade “bandida”, criminosa.

Hobbes vê a agressividade do homem como o resultado do desejo incontido de atacar e lutar; Freud diz que a agressividade é uma manifestação consciente do instinto de morte. O Padre Antônio Vieira num de seus mais famosos sermões diz: “O homem é um animal sociável, e nisso nos distinguimos dos brutos, embora nos considere piores feras que as feras, porque somos feras com entendimento e vontade”.

O pesquisador Ashley Montagu ao contrário, questiona esta agressividade inata do homo sapiens, ele afirma que há obviamente uma componente genética, mas esta não é a determinante, o que realmente determina uma maior ou menor disponibilidade para a agressividade é a experiência acumulada ao longo dos anos de existência do indivíduo em interação com seus genes. Montagu elenca algumas formas de agressividade:

1. Agressividade predatória: provocada pela presença de uma presa natural;
2. Agressividade Antipredatória: determinada pela presença de um predador;
3. Agressividade Territorial: que surge da necessidade de defesa do território de um intruso;
4. Agressividade de domínio: Desafio à posição de um animal no grupo ou a seu desejo de possuir um objeto;
5. Agressividade Maternal: provocada pela ameaça à prole;
6. Agressividade de desmame: provocada pela tentativa de independência dos jovens, quando os pais atacam, ainda que suavemente seus bebês;
7. Agressividade disciplinar dos Pais: no sentido de corrigir os erros dos filhos;
8. Agressividade Sexual: provocadas pelas fêmeas com o objetivo de acasalar-se ou estabelecer uma união prolongada;
9. Agressividade Gerada pelo Medo: provocada pelo confinamento, impossibilidade de escapar do perigo;
10. Agressividade de Macho: provocada pela presença de um competidor;
11. Agressividade Irritável: provocada pela presença de algo ou alguém que gere irritação;
12. Agressividade Instrumental: provocada pela mudança no meio ambiente. (...)

Isto, o crescimento destas formas de agressividade, é conseqüência da DESEDUCAÇÃO. Falta de educação. Um dos fatores conseqüenciais, dentre inúmeros outros existentes.

E muitas das vezes, no capitulo onde se discute a falta de educação e escolas dando lugar aos Centros de Detenção, acabam por ir parar em presídios, submundos de crendices e até sonhos de futuro; que muitas vezes até não chega. Mas pelo menos sonharam!

O crime urbano e suas características: [ ]

“O ato criminoso ou delituoso, assim tipificado nos diplomas legais, é uma convenção do consciente comum adquirido pelo conjunto social dos grupos humanos ligados por desejos e interesses comuns, onde a vontade do coletivo deve prevalecer sobre o individual desde que o objetivo final seja o de promover a justiça. Assim, apenas para exemplificar nosso conceito de crime, está escrito no Art. 1º do CPB, “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”, e no Art. 157, “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência”, temos a aceitação comum de que apoderar-se de algo que não lhe pertence é um crime, é ato errado descrito na norma positiva e punível na forma da lei específica.

Esse sentimento de justiça ou injustiça, na nossa opinião e ressalvados casos específicos, é o que tem levado, em muitos casos ao uso premeditado da violência, pois, o bicho homem busca incessantemente se sentir em equilíbrio social e economicamente com os seus semelhantes, mesmo que para atingir tal percepção da condição venha a adotar comportamentos e posturas condenáveis.

Quando observamos hoje as desigualdades sociais, os ambientes diversos de desenvolvimento físico e mental de indivíduos de mesma espécie, homens e mulheres que são iguais de nascimento, pois todos nascemos nus, mas que essa igualdade para neste ponto, podemos refletir que estaria ai uma das causas da proliferação da violência e do crime nas áreas urbanas, o desejo insatisfeito de ter aquilo que não se tem e que durante o crescimento é negado pelas oportunidades, ou falta delas”.

São aqueles que, criticados; no ser humano é comum do ser racional é corrigir o erro; mas preferem estufar o peito e tentar arrebentar ventos e mares adiante; e sempre tem conseqüência, o tão tradicionalmente famoso: “quebrar a cara”; __ Eu bem que avisei!... _

É a escola de Deus chamada vida; é o trilhar do destino, pelo seu caminho reto, e que quando insistimos dele sair, tomamos bordoadas como quem insiste em sair de uma locomotiva em movimento; rebordosas conseqüenciais.

MORAL. As conseqüências da ganância pessoal, e falta de outros aculturamentos, como o religioso e até o patriótico, estão fazendo-nos vítima de deformação no quesito MORAL; falta de respeito às regras de conduta mais basilares do mundo, para o convívio harmônico em um grupo de pessoas.

Acima de tudo, moral é regra, assim como tem a regra de três na matemática, e mais as da química; física; etc., e, mais e principalmente, as regras do “padrão social do homem”, regras de modelação de determinados comportamentos; e regra para refutar outros em absoluto. Como o fato mais comum, hábito mais comum, de se contar uma mentirinha; inventar uma historinha...

Ladrão não começa pós-graduado. Ele começa de baixo, dos pequenos furtos, etc. E muitas vezes fomentado pela necessidade. ISTO É OUTRO FATO MARCANTE PARA A DEFORMAÇÃO DO CARÁTER E DA MORAL DE UM CIDADÃO.

O abastado, se pego roubando, deveria pagar em dobro, pela não presença do fator preponderante, que seria “in casu”, a necessidade.

O necessitado, pagar uma pena justa, e sair com moral suficiente, pelo menos para arrumar um emprego.

As empresas não contratam 'novatos' porque não têm experiência; e mais experiente não quer, por ser velho; com ficha de antecedente criminal suja, então, é que acabou a carreira do homem. Nunca mais arrumará emprego.

Chega às raias de risível, a eficiência para emporcalharem nomes de pessoas, lançando-as nos Cadastros de Registros Criminais... E mais ainda como ineficientes para retirar tais cadastros; ainda que assim o mande a Lei.

São calabouços operacionais burocráticos onde a ineficiência e inoperância prevalecem, de sorte que um carimbo pode demorar meses para ser localizado e aposto num determinado papel, se este não já tiver se perdido, no caminho entre uma mesa de alguém que manda cumprir, e o andar pelo boy que leva para repassar o serviço para quem tem que carimbar, para outro assinar, para outro levar, para outro publicar, para outro descadastrar, para outro certificar, etc.

O absurdo da mácula pichada por sobre a FICHA SOCIAL do Cidadão eternamente, ainda que ele tenha sido condenado injustamente, dentro de algumas ‘condenações bestiais’ que se observa País afora.

Não é à-toa que estimativas dão conta de que mais de 60% dos presos deveriam estar na rua, permitidos pelo Código Penal, Código de Processo Penal e Lei das Execuções Penais (que os próprios Promotores e Juízes das Execuções não seguem). E que bestialmente não os soltam, por não saberem o que fazer com o “lixo social”, nem terem competência para corrigir o erro, e reintegrar o ente mal formado de, para a sua sociedade.

É o que visa a Pena; Finalidade do instituto cumprimento de pena. Da Lei.

Outro dado mais alarmante ainda é que mais de 40% dos presos são inocentes. E se assim o são, suas prisões demonstram despreparo dos operadores do direito, desumanidade, e acima de tudo, desrespeito até para com a Lei, não a cumprindo, e condenando sem provas suficientes. O famoso “in dúbio pro societá”, ao invés do consagrado brocado: “IN DUBIO PRO REO”.

... Restará a qualquer infeliz que padecer de tal constrangimento, o relento e possibilidade de tentar se instalar camelô na rua; mas certo que a Prefeitura pega pesado;... E do contrário, terá que fazer negócio com as máfias; e estas são impiedosas. Até com vidas...

Falta Moral ao Brasileiro, na forma hipotética, de se fazer o cara cheio de coragem e com disposição para estufar o peito e dizer eu sei; eu faço. E fazer. E falta moral como quesito indispensável num cidadão, como o dom de respeitar ao próximo, de pensar que conforme teoria budista, “para toda ação tem uma reação”. E de que fazendo o mal, ainda que não da mesma pessoa, por circunstância da Vida, da Natureza, se pagará. E casos mais tristes há; como o de doenças graves, bem no momento final da vida; que o esqueleto já está cansado!

CIVISMO. Ato de amar despretensiosamente. Como amar o seu País; amar o seu Povo; as suas Terras; os seus Mares; Rios; seus Animais...

Ato de parar defronte a bandeira hasteada;... De respeitar o comando do quartel quando vem passando pela nossa frente. E respeito necessário, tanto em homenagem aos futuros combatentes, defensores da nossa segurança, quanto a nós mesmos, por necessitarmos amar o País que moramos. Dentre muitas outras causas tão prementes quanto, mas que desnecessário mencionar.

O homem que não ama e não respeita seu País, não tem condição de conviver em uma sociedade harmônica; pelo menos não harmônica de sua parte. E como conseqüência, não respeitando as diretrizes de sua pátria, não respeitará Pessoas, Animais, quiçá as Terras, Plantas, etc.

São regras simples, mas que devem ser ensinadas, como o faço para com o meu filho Pedro Henrique Thomaz de Espinosa Xavier, nascido em junho de 2001, que muito experto, já aos 06 anos, veio me explicar que ele já sabia que: “Nada na vida é de graça. Que por tudo nós pagamos, até mesmo tendo que ficar bonzinho, quando se é criança”.

E dentro da educação dele, insiro fortemente estes respeitos sociais, que estreitam com o envelhecer, e que se não bem aculturados, pode se travestir em desrespeito até aos Cidadãos. “A falta de sentimento para com o próximo”.

É tão bom ver o próximo feliz! Como o dissera o sambista: “Se malandro soubesse como é bom ser honesto; ele seria honesto só de malandragem”.

E se tudo isto for apimentado de uma boa religiosidade, não dogmática / doentia, mas um sentimento confortável de “Estar nos Braços de Deus”, com certeza os amanheceres serão muito mais claros; sorridentes e alegres. E Põe alegria nisto!...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caro usuário, você é muito importante para este espaço, suas idéias e opiniões são valiosíssimas, será sempre muito bem vindo a deixar impregnado sua opinião.

Caso queira contribuir, com uma crítica construtiva prossiga, você será respeitado, tal qual o teu respeito para o Xapuri News, porém caso deseja deixar um comentário que fira os preceitos éticos deste instrumento de informação, infelizmente não poderemos publicar o teu comentário...

Cordiais Abraços...
Joscíres Ângelo
Adm. Xapuri News