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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Infidelidade Adiantada - Palavra Quebrada

Enquanto se discute a fidelidade partidária dos politicos com mandato eletivo, muitos pleiteante aos cargos já não se enquadram na discursão, e para dizer que Xapuri não está fora da realidade temos inclusive políticos Xapuriense que foram pegos de calça curta com a nova legislação. Mas o que fazer quando o candidato é infiel com a sigla ou com a coligação durante o pleito eleitoral? Esperar que ele se eleja e processe-o? Expulsá-lo do partido de vez? Dar um bom gelo nesse período?

As coligações e partidos que se cuidem, pois já tem muito candidato à vereador sendo infiel em Xapuri, estão devidamente integrados em um grupo político pedem voto para si, porém pedem voto para outro candidato à prefeito diferente daquele de sua turma. Presenciei hoje essa situação e segundo informações de amigos que me ladeavam , a situação não era única, já que tinham conhecimentos de que outros candidatos também estavam tendo o mesmo comportamento.

Fiquei preocupado e indaquei-me até onde vai o comprometimento desses indivíduos para com o seu grupo político. E o pior se eles traem os próprios aliados que direta ou indiretamente estão colaborando para a sua intenção de se eleger, que estão cofinanciando seus custos eleitorais, imaginem oque um politico desse faria com a população se caso fosse eleito? é tipico esteriotipo do politico brasileiro.

Ao mesmo tempo refleti sobre os Partidos, já que de um modo geral são intolerantes e insaciáveis; qualquer vitória não lhes basta, e ainda a completa aniquilação dos partidos contrários os deixaria talvez pouco satisfeitos e mal seguro de si. Daí vêm essas intermináveis precauções que estão sempre a tomar, essas três e quatro camadas de suplentes, essas leis pessoais, essas infindáveis opressões e injustiças, a administração pública enfim desviada dos seus fins naturais e legítimos, e convertida em máquina de guerra com que uma parte da sociedade combate incessantemente a outra.

Mas tudo isso o que denota, senão a extrema fraqueza, e o extremo terror? Se os nossos partidos fossem mais fortes, mais cheios de fé, menos divididos e multiplicados, não teriam tamanho medo uns aos outros poderiam andar de ombro a ombro, e em muito amigável companhia, procurando cada um alargar a sua influência, melhorar a sua posição e fazer valer os seus direitos, sem negar os alheios. Nisto é que consiste a vida política; tudo o mais é antes a ausência dela, ou, para melhor dizer, a morte. E se não, vede como esses partidos, por mais que multipliquem as precauções e as injustiças, por mais que triunfem e dominem absolutamente, se acham exaustos e moribundos ao cabo de três ou quatro vitórias sucessivas, e se esvaem ao menor sopro, como essas múmias do Egito, que numa aparente integridade têm triunfado através dos séculos, e se desfazem em vil poeira ao simples toque do viajante curioso que ousa devassar a solidão das pirâmides.

A fraqueza é seu grande mal, e nesta parte as presentes considerações alcançam porventura além dos limites da província. Nenhum deles tem sólido apoio na opinião pública, nem prende as suas raízes nas grandes massas da população. E como poderia isso ser, se a população, já de fatigada e desenganada, se tornou indiferente; e nem sequer existe isso a que se chama opinião pública? Daí vem que quando à sabedoria imperial apraz mudar de política, e a sabedoria ministerial busca operar a mudança, ao seu aceno, e no meio de vãs e importantes algazarras, se esvai o fantasma de partido anteriormente dominante; procurando conforme as suas tendências, confuso e envergonhado, rebuçar sua extrema fraqueza, ou nos mentidos protestos de uma resignação e amor à ordem que não é senão a importância, ou nas convulsões ainda mais importantes, porém mais fatais, da desordem e da anarquia.

Sinceramente não consigo ainda perceber se este posicionamento flexivo do candidato não apoiar integralmente o gupo político pertencente é uma postura cretina ou se por ventura se configura em uma nova visão de possibilidades infinitas de escolha, configuração de um Estado de Direito Democrático como o nosso.

Muito além de entrar no mérito jurídico da questão é válido ressaltar que tenho observado que em regra geral, entre nós, não é a mudança da opinião pública quem determina a mudança da política, antes é esta quem determina a mudança aparente da sombra de opinião que na realidade ou não existe, ou é muito fraca para que entre em linha de conta no exercício das faculdades e veleidades, que dão em resultado as mutações de cenas. É preciso temer as mutações de cenas!!!

Entao sorria e vivamos a liberdade de escolha e calmante nos cartolas políticos!!!

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